Mundo “está à beira de fracasso moral catastrófico”, alerta diretor-geral da OMS

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o mundo “está à beira de um fracasso moral catastrófico” se os países ricos não partilharem vacinas contra a covid-19 com os mais pobres.

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Portugal Digital com Lusa

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje que o mundo “está à beira de um fracasso moral catastrófico” se os países ricos não partilharem vacinas contra a covid-19 com os mais pobres.

Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na abertura da 148.ª sessão do Conselho Executivo da OMS.

“Tenho de ser franco: o mundo está à beira de um fracasso moral catastrófico, e o preço deste fracasso será pago com vidas e o sustento nos países mais pobres”, disse, realçando que apenas 25 doses de vacina contra a covid-19 foram administradas num país pobre.

Em contrapartida, mais de 39 milhões de doses foram dadas em pelo menos 49 países ricos.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, que fez uma longa intervenção, “a promessa” dos países ricos do “acesso equitativo” às vacinas “está em sério risco”, com “alguns países e farmacêuticas a priorizarem acordos bilaterais”, torneando a rede de distribuição universal Covax, “elevando os preços e tentando saltar para a fila da frente”.

“Isto está errado”, vincou, sustentando que, “em última análise”, este tipo de ações vai “prolongar a pandemia”.

De acordo com o dirigente da OMS, “a situação é agravada pelo facto de a maioria dos fabricantes ter priorizado a aprovação regulatória nos países ricos, onde os lucros são mais altos, em vez de submeter dossiês completos à OMS”, o que “pode atrasar as entregas da Covax”.

A Organização Mundial da Saúde, promotora da rede Covax, espera iniciar em fevereiro a entrega de vacinas contra a covid-19 aos países mais pobres. Foram reservados dois mil milhões de doses de cinco farmacêuticas, com a opção de mais mil milhões de doses.

Além de um “imperativo moral”, a igualdade no acesso à vacina é um “imperativo estratégico e económico”, defendeu Tedros Adhanom Ghebreyesus, renovando o apelo a “todos os países” para “trabalharem juntos, em solidariedade”.

O diretor-geral da OMS pediu aos países com contratos bilaterais – “e controlo de fornecimento” – que “sejam transparentes nos contratos com a Covax, incluindo volumes, preços e datas de entrega”, e que “partilhem as suas doses com a Covax, especialmente depois de terem vacinado os seus profissionais de saúde e os idosos, para que outros países possam fazer o mesmo”.

“Não é correto que adultos mais jovens e saudáveis em países ricos sejam vacinados antes de profissionais de saúde e idosos em países mais pobres”, acentuou, lembrando os mais vulneráveis à infeção da covid-19.

Às farmacêuticas, Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu para que forneçam “dados completos” à OMS, para que possa “acelerar as aprovações” necessárias, e priorizem a rede Covax em vez de novos acordos bilaterais.

O dirigente da OMS quer que a vacinação contra a covid-19 seja uma realidade em todos os países do mundo em 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, uma forma de assinalar simbolicamente a “esperança de superar a pandemia e as desigualdades que estão na raiz de tantos desafios globais de saúde”. Este ano, a efeméride tem como tema a “desigualdade na saúde”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus evocou, ainda, “a oportunidade” de se “escrever uma história diferente” e “evitar os erros” das pandemias da sida e da gripe H1N1, em que medicamentos e vacinas, respetivamente, chegaram tarde aos mais pobres.

A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Fonte: Portugal Digital

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Coronavírus e ‘mentes autoritárias’ são pragas que afligem o Brasil, diz Fachin

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O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, disse nesta segunda-feira, 18, ao Estadão que duas pragas afligem atualmente o Brasil: de um lado, a pandemia do novo coronavírus e suas mutações; de outro, as mentes autoritárias e “suas variações antidemocráticas”. Após a aposentadoria de Celso de Mello, em outubro do ano passado, Fachin se tornou o principal contraponto ao governo do presidente Jair Bolsonaro no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde também atua.

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Ao longo das últimas semanas, enquanto Bolsonaro ataca a credibilidade da Justiça Eleitoral e tenta responsabilizar o Supremo pela sua gestão desastrosa para conter a proliferação da covid-19, Fachin tem sido um dos poucos integrantes da Corte a vir a público, fazendo declarações contundentes em defesa do Judiciário, das urnas eletrônicas, dos direitos humanos e da democracia.

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Nesta segunda-feira, 18, com a imagem desgastada pela demora em iniciar a vacinação contra covid-19, Bolsonaro recorreu a um discurso ideológico e disse que são as Forças Armadas que decidem se o povo vive em uma “democracia ou ditadura”.

“Quem decide se o povo vai viver em uma democracia ou ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não a apoiam”, afirmou ele a apoiadores no Palácio da Alvorada. “No Brasil, temos liberdade ainda. Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o (Fernando) Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?”, questionou Bolsonaro, em referência a possível eleição candidato do PT, seu adversário no segundo turno nas eleições de 2018.

Na avaliação de Fachin, quanto à tragédia da pandemia, com a aprovação da “bem-vinda vacina”, dela devem se ocupar cientistas, pesquisadores e profissionais da área da saúde que “estão dando exemplo de seriedade, dedicação e de respeito à ciência”.

“Informação e conhecimento científico são os remédios contra a alucinada e perversa desinformação estimulada e patrocinada por mentes autoritárias, não raro visível em autoridades de elevadas esferas, portadoras de mau exemplo de cuidados de si e dos outros pelo comportamento incompatível com as altas funções que exercem”, afirmou Fachin, em manifestação enviada por escrito à reportagem, sem citar nomes.

E acrescentou: “não se impute ao STF a inapetência de gestão comprometida com o interesse público e com o bem comum”.

Em meio à corrida pela vacinação dos brasileiros, Bolsonaro tem travado uma disputa política com o governador de São Paulo, João Doria, que iniciou no último domingo a imunização no Estado. Além de permitir que governadores e prefeitos tomem medidas de isolamento social para combater a pandemia, o STF também já deu aval para que os gestores estaduais e municipais imponham restrições a quem recusar a ser vacinado – e impediu que a União requisitasse agulhas e seringas já adquiridas pelo Palácio dos Bandeirantes.

Sobre a segunda enfermidade, a do autoritarismo, Fachin destacou que o remédio está prescrito desde 1988. “Cumpre principalmente ao Supremo Tribunal Federal, nos termos da lei, defender a Constituição. A guarda da Constituição é o dever que impulsiona o Tribunal a responder às demandas que lhe são endereçadas. Não se trata de atuação maximizada”, disse.

“Nesse sentido faz a defesa da Constituição e de seus princípios fundamentais, sendo sua obrigação julgar alegações de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, infrações penais comuns do Presidente da República, infrações penais comuns e crimes de responsabilidade de Ministros de Estado, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, e ainda reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões, dentre outros afazeres. Não há crise entre os poderes nem conflito institucional no país. Esfarrapada é a tentativa de criar conflitos e vilipendiar a Constituição”, afirmou o ministro.

Oposição aciona STF e impõe derrotas a Bolsonaro

As declarações de Fachin foram enviadas ao Estadão após levantamento do jornal apontar que partidos de oposição, alguns com pouca representatividade no Congresso, têm conseguido impor os maiores reveses sofridos pelo Palácio do Planalto no Supremo. Levantamento feito pelo Estadão nas principais ações que contestam decretos, medidas, nomeações e outros atos do governo federal aponta que, nos últimos dois anos, Jair Bolsonaro sofreu 33 derrotas no STF, a maioria delas na análise de casos movidos por adversários políticos.

Uma delas foi imposta pelo Supremo no mês passado, por decisão do próprio Fachin, que suspendeu resolução do governo Bolsonaro que previa imposto zero sobre revólveres e pistolas importados a partir deste ano. Até o dia 5 de fevereiro, a Corte vai decidir no plenário virtual se mantém ou não a decisão do ministro, que atendeu a pedido do PSB.

Ao contrariar Bolsonaro naquela decisão, Fachin frisou que não há um “direito irrestrito ao acesso às armas”, e que cabe ao Estado garantir a segurança da população, e não o cidadão individual. “Incumbe ao Estado diminuir a necessidade de se ter armas de fogo por meio de políticas de segurança pública que sejam promovidas por policiais comprometidos e treinados para proteger a vida e o Estado de Direito”, afirmou o ministro no mês passado, rebatendo uma das principais bandeiras políticas de Bolsonaro.

Agora, na mensagem enviada ao Estadão, Fachin frisou que o dever da Suprema Corte é “defender a Constituição, inclusive direitos, deveres e garantias da ordem tributária”.

“A Constituição brasileira vigente, lei para todos, é a antítese do estado autoritário e de exceção que impôs censura, promoveu tortura e semeou ainda mais a corrupção nas instituições públicas e privadas”, afirmou Fachin. “Democracia acima de tudo, Constituição acima de todos”, finalizou o ministro, em alusão ao slogan de campanha de Bolsonaro em 2018 (“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”).

Fonte: Terra 

Cremeb admite pressão para punir prescrição de cloroquina contra Covid-19: ‘Foi politizada’

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O Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) vem sofrendo pressão e cobranças para punir médicos que receitem medicamentos e tratamentos para a Covid-19 sem eficácia cientificamente comprovadas. Mas a entidade não pretende ceder.

A entidade atribui as reclamações e denúncias nesse sentido à politização das questões que envolvem a pandemia e os medicamentos. “Essa tendência e viés de querer denunciar é porque a coisa foi politizada. Vemos claramente que é um grupo político querendo denunciar o outro. E a gente do Conselho não quer e não vai se envolver”, disse Júlio Braga, cardiologista, intensivista e vice-presidente do Cremeb.

Desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil o tratamento para a infecção se tornou assunto tratado além dos laboratórios, hospitais e consultórios médicos. O tema seguiu a tendência de polarização nacional e também ficou no centro do debate político.

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A crise sanitária da Covid-19 no fim deste mês de janeiro completará um ano que recebeu a classificação de pandemia. Até o momento nenhum medicamento teve eficácia comprovada cientificamente no tratamento da infecção. No início de dezembro de 2020 os primeiros países do mundo iniciaram a vacinação de suas populações a partir de autorizações emergenciais de agência reguladoras. Mas para quem está doente, e principalmente para os casos mais graves, diversas drogas e protocolos seguem sendo testados.

Ainda assim, seguem em discussão o uso da cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, e outras drogas.

O vice-presidente do Cremeb destaca que “medicação sem comprovação científica existem várias”. Ele cita como exemplo chás, remédios usados na área da cardiologia, e até o autoexame de mama, que no Brasil é pautado e sugerido em campanhas à exaustão, amplamente divulgado, mas que, nos Estados Unidos, o FDA, agência reguladora de medicamentos, não recomenda. “Por falta de evidências e possibilidade de causar malefícios. E tem vários, diversos tipos de tratamento na mesma situação”, analisou o médico.

Braga argumenta que na prática médica tomar condutas com base em “evidências não muito fortes” é comum. E que no caso na Covid-19, o Conselho defende a autonomia do médico e a discussão de tratamento entre o profissional e o paciente.

Segundo ele, a intervenção do Cremeb acontece apenas nos casos em que o profissional recomenda medicamentos visando lucro e enriquecimento pessoal, quando há interesse político, e quando prejudique a população. Os critérios são os mesmos para os remédios já registrados.

“Enquanto não prejudicar, quando a pessoa não fizer claramente propaganda com interesse financeiro, mercantilista, quando não tiver fazendo prescrição em massa, não haverá restrição”, explicou Júlio.

Fonte: Bahia Notícias 

Documento contradiz Pazuello, que nega ter recomendado cloroquina

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Documento do Ministério da Saúde contradiz afirmação do ministro Eduardo Pazuello desta segunda-feira (18) de que a pasta não tem protocolo sobre uso de medicamentos como a hidroxicloquina contra a Covid-19. Ao contrário do que afirmou Pazuello, o ministério tem um guia oficial orientando a administração da hidroxicloroquina e de outras substâncias que não têm eficácia comprovada contra o vírus. “Nós defendemos, incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente o posto de saúde, procure o médico. E o médico faça o diagnóstico clínico do paciente. Este é o atendimento precoce. Que remédios o médico vai prescrever, isso foro íntimo do médico com seu paciente. O ministério [da Saúde] não tem protocolos sobre isso, nem poderia ter. Não é missão do ministério definir protocolo para o tratamento. Tratamento é uma coisa, atendimento é outra”, declarou Pazuello, em coletiva de imprensa ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Apesar da fala do ministro, a Saúde tem em seu site um guia com orientação para “manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”. Na semana passada, o próprio Pazuello lançou em Manaus um aplicativo, restrito a profissionais de saúde, que estimula a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus. O TrateCOV sugere a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina, a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente após o diagnóstico de Covid. Também na semana passada, em meio à falta de leitos e de oxigênio para pacientes com Covid-19 em Manaus, a Saúde montou e financiou força-tarefa de médicos defensores do “tratamento precoce” para visitarem Unidades Básicas de Saúde na capital amazônica, conforme revelou o Painel. Segundo alguns dos envolvidos, eles não receberam pela participação, mas tiveram diárias de hotel e alimentação pagas pelo governo federal. Um ofício do Ministério da Saúde, revelado pelo Painel, classificava como “inadmissível” a não-utilização de medicações como o antimalárico cloroquina e o antiparasitário ivermectina para controlar a pandemia em Manaus. O guia do ministério é tratado internamente como um protocolo, embora tecnicamente ele precisaria passar por uma comissão interna para ser considerado um documento do tipo. Divulgá-lo como uma orientação foi uma saída técnica da pasta para evitar críticas. O documento, disponível no site da pasta e atualizado em agosto, traz as recomendações do governo para sintomas leves, moderados e graves causados pelo coronavírus. A Saúde orienta que nos casos leves seja administrado difosfato de cloroquina. Também traz recomendações com quantidades para azitromicina e sulfato de hidroxicloroquina. Em dezembro, a pasta respondeu a requerimento de informação da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e reafirmou o que consta nas recomendações de agosto. “O referido documento orienta a utilização de quatro medicamentos no tratamento da Covid-19, sendo a Azitromicina 500 mg associada à Cloroquina 150 mg ou à Hidroxicloroquina 400 mg e Oseltamivir”, afirma o ofício. Uma das primeiras missões de Pazuello quando assumiu a Saúde interinamente foi ampliar o uso da cloroquina para o tratamento contra a Covid, o que havia levado à saída de seu antecessor, Nelson Teich. A pasta também já divulgou um gráfico em que associava, de forma errônea, a redução de mortes por Covid a uma primeira versão do documento (de maio do ano passado), citando como “tratamento precoce”. Além do mais, o presidente Bolsonaro é um defensor do uso de cloroquina, ivermectina e azitromicina para o tratamento contra a Covid, mas esses medicamentos não têm eficácia contra o vírus. No sábado (16), o Twitter marcou como enganosa e potencialmente prejudicial uma publicação do Ministério da Saúde que colocava o “tratamento precoce” como estratégia de combate ao coronavírus. Na manhã desta segunda, mesmo após diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terem dito no domingo (17) que não há alternativa terapêutica contra a doença, Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce. “Não desistam do tratamento precoce. Não desistam, tá? A vacina é para quem não pegou ainda. E esta vacina que está aí [Coronavac] é 50% de eficácia. Ou seja, se jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia. Então, está liberada a aplicação no Brasil”, disse Bolsonaro a apoiadores. Na coletiva de imprensa desta segunda, Pazuello se irritou com a pergunta de uma jornalista que lhe questionou sobre o tratamento precoce defendido pela pasta. “Eu não falei isso, senhora. Eu não falei isso, senhora. Eu não usei esse termo nenhuma vez, a senhora não ouviu falar nada disso. A senhora não ouviu falar em nenhum remédio. Então por que está dizendo que eu falei?”, reagiu Pazuello, em tom irritado. “Senhora, a senhora nunca me viu, nunca me viu receitar ou dizer, colocar para as pessoas tomarem esse ou aquele remédio. Nunca. Não aceito a sua posição.” Questionado sobre se o governo continuaria distribuindo cloroquina para os demais entes federados, o ministro respondeu: “Quando solicitado pelos estados e municípios”.

Fonte: Yahoo Finanças

Presidente da Câmara prevê CPI para investigar omissão do governo federal no combate à COVID

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A duas semanas de deixar a presidência da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que será inevitável que o Congresso crie uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as mortes e a falta de planejamento do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. Outro tema que, segundo ele, deverá surgir no plenário é o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A declaração do parlamentar foi feita depois de reunião da Mesa Diretora, que confirmou a eleição para o comando do Congresso na noite de 1º de fevereiro.

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Maia também criticou o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, escolhido para o cargo por ser especialista em logística, por não ter conseguido se antecipar ao colapso do sistema de saúde de Manaus. A Advocacia Geral da União informou ao Supremo Tribunal Federal que notificou Pazuello sobre o risco de colapso na capital amazonense em 3 e 4 de janeiro, e novamente seis dias depois.

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“Não tem planejamento no governo federal. O presidente mesmo coloca dessa forma, uma narrativa de que o Supremo tirou o poder do governo federal de agir nos estados, e não foi nada disso. O Supremo deixou claro que a coordenação do SUS é do governo federal”, disse Maia. “Eu sei de laboratório que mandou e-mail durante várias semanas no ano passado para vender vacina, e não foi nem respondido. E essa vacina está imunizando os EUA, a Grã-Bretanha. Não há planejamento e não se acreditava na importância da vacina”, continuou.

O parlamentar afirmou ainda: “O que me estranha é que quando o ministro Pazuello foi escolhido, acho que ele é um bom militar, o motivo que o levou ao ministério era ser bom de logística, o que se provou um fracasso. Pelo menos até o momento. Se ele fosse bom de logística, teria organizado e planejado, acompanhando os indicadores de crescimento do problema em Manaus e outras regiões, de forma a não faltar insumos para o trabalho dos profissionais de saúde”, criticou Maia.

De acordo com Maia, essa postura do governo “vai virar uma grande investigação”. “É inevitável que a gente tenha, pelo menos, uma grande CPI, que seja da Câmara ou do Congresso, a partir de um pouco mais na frente, e certamente essa investigação vai chegar aos responsáveis pelo não atendimento ao e-mail de uma indústria farmacêutica querendo vender vacina para o Brasil, e que agora já não tem mais essas vacinas para vender. Toda essa desorganização, toda essa falta de capacidade de logística e de entrega de equipamentos e insumos aos estados e municípios, isso tudo vai ficar claro mais na frente”, criticou.

IMPEACHMENT

Questionado, especificamente, sobre um processo de impeachment, Maia destacou que é preciso ter cuidado para não retirar o foco do enfrentamento à pandemia. “Nesse momento, acho que, com tantas vidas perdidas pelo Brasil, e com o caso dramático de Manaus, acho que esse tem que ser o nosso foco. Não que o tema do impeachment não deva entrar na pauta, ou uma CPI para investigar tudo que aconteceu na área de saúde na pandemia. Mas, se neste momento a gente tira o foco do enfrentamento à COVID, a gente transfere para o Parlamento uma crise política, e deixa de focar no principal, que é tentar salvar vidas”, argumentou.

Maia parabenizou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o Instituto Butantan pela vacina. Destacou que o governador paulista chegou a sofrer ataques nas redes, por planejar e garantir a compra e a vacinação da população do estado, enquanto Jair Bolsonaro afirmava que não compraria a vacina e trabalhava contra a distribuição do imunizante no país. Para o parlamentar, Doria foi desrespeitado por causa da parceria com o laboratório chinês que produziu a CoronaVac.

ELEIÇÃO

Rodrigo Maia confirmou que a eleição para o comando da Casa será realizada de forma totalmente presencial em 1º de fevereiro. A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa, com o voto contrário de Maia. A Casa estudava a possibilidade de voto virtual ao menos para os deputados do grupo de risco da COVID, mas o bloco do candidato Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, era contra. O Progressistas já havia questionado oficialmente a Câmara, inclusive, levantando suspeitas sobre ataques hackers.

Para resolver o imbróglio, a Mesa Diretora da Câmara foi convocada para reunião ontem para deliberar e definir o formato da eleição. “Decidiu-se por maioria, contra meu voto, não haver flexibilidade na votação presencial”, disse Maia. Ele era a favor da flexibilização para os idosos e para parlamentares com comorbidades. De acordo com Maia, em razão dessa decisão, 513 deputados e um total de ao menos 3 mil pessoas terão que comparecer à Câmara no dia da votação.

Ele lembrou a posse do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Fux, em que vários convidados, incluindo Maia, se contaminaram com a covid-19. “Vamos trazer parlamentares de 27 estados em um momento de crescimento da pandemia”, disse, destacando que a nova variante do vírus é mais contagiosa e letal. A Mesa Diretora adiou a terceira decisão que deveria ter tomado sobre a validade das assinaturas de deputados suspensos do PSL, o que pode tirar o partido do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) e colocar a sigla no de Lira. A legenda é a segunda maior bancada da Casa.

Fonte: Alagoas Alerta

Molécula de canabidiol é capaz de induzir importante atividade antioxidante na pele

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Segundo estudo publicado no final de outubro no periódico Biologia Redox, a molécula natural derivada da cannabis medicinal (mas que não é um composto psicoativo), quando aplicada na pele induz a liberação de antioxidantes naturais

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Hoje em dia, o canabidiol, uma molécula natural derivada da cannabis medicinal, é um componente que vem sendo muito comentado, não só no mundo da cosmética, mas também na indústria farmacêutica e nutricional devido às suas propriedades antioxidantes e ao seu potencial terapêutico. Apesar de ser derivada da cannabis, o canabidiol não é um composto psicoativo, ou seja, não tem efeito sobre o sistema nervoso. Mas um estudo recente das Universidades de Córdoba e de Dundee conseguiu demonstrar o mecanismo de ação para a atividade antioxidante dessa molécula. “O canabidiol atua sobre as diferentes células da pele para liberar seus antioxidantes. Foi descoberto que ele induz a expressão de heme oxigenase 1, uma enzima com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, nas principais células da camada superior da pele, chamados queratinócitos”, afirma o farmacêutico Maurizio Pupo, Pesquisador, Consultor em Cosmetologia e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy.

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De acordo com o estudo, a liberação dessa enzima é conseguida graças à redução da proteína BACH1, que suprime a expressão da enzima. Os pesquisadores ainda conseguiram modificar a molécula para que elas tivesse mais uma ação antioxidante, dessa vez ativando a proteína NRF2. “Essa proteína controla a maneira como certos genes são expressos. Esses genes específicos ajudam a proteger as células contra o ‘estresse oxidativo’, nome que se dá ao estado em que o nosso corpo fica quando não consegue combater os efeitos nocivos dos radicais livres, podendo levar a problemas como mutações no DNA celular, que podem favorecer o aparecimento de câncer de pele”, diz Maurizio.

Com essa nova molécula, os pesquisadores conseguiram uma dupla atividade antioxidante: por um lado, suprimem a BACH1 e com ela induzem a expressão natural de antioxidantes e, por outro, ativam o NRF2, que também induz a expressão de vários genes antioxidantes. “Isso, segundo o estudo, oferece uma resposta antioxidante e inflamatória muito potente, em um mecanismo de ação muito interessante para o tratamento de doenças de pele, como dermatite atópica, além de um grande potencial de uso em cosméticos devido às propriedades antioxidantes”, diz o farmacêutico.

Com base nesses estudos, a equipe de pesquisa continuará modificando as moléculas para melhorar suas propriedades e, mais adiante, realizará estudos em modelos animais para entender seu potencial terapêutico para dermatoses e outras doenças inflamatórias.

Moléculas antioxidantes – Segundo Maurizio, apesar dos avanços na molécula de canabidiol, existem muitas moléculas que, quando aplicadas topicamente, conferem o máximo efeito antioxidante, evitando danos de radicais livres ao DNA celular e induzindo respostas antioxidantes naturais. “As principais são a Vitamina C, a Niacinamida, o Resveratrol e a molécula Difendiox”, afirma Maurizio.

De acordo com o farmacêutico, um estudo publicado pelo British Journal of Dermatology destacou a Vitamina C como um importante antioxidante para proteger a pele dos danos causados pela radiação UVB e UVA, incluindo danos ao DNA celular e a própria vermelhidão pós-sol. “No caso da Niacinamida, um estudo publicado no Journal of Photodermatology Photoimmunology and Photomedicine revisou dados da ação quimiopreventiva desse ativo. A Niacinamida, ou vitamina B3, aumenta o reparo do DNA, modula a reação inflamatória induzida pela radiação ultravioleta e reduz a imunossupressão induzida por esta radiação. Como a Niacinamida reduz a incidência de queratose actínica e de câncer de pele não melanoma em indivíduos de alto risco por reparar o DNA danificado de melanócitos, podemos dizer que a Niacinamida é um promissor agente quimiopreventivo também do melanoma em paciente de alto risco”, afirma Maurizio.

No caso do Resveratrol, ele é altamente utilizado por conta do seu elevado poder antioxidante natural, sendo capaz de prevenir e até tratar inúmeras doenças devido ao seu poder antioxidante, anti-inflamatório, estimulante da expressão de sirtuínas e protetor dos telômeros. Por fim, o especialista destaca que a molécula patenteada Difendiox, estudada na Universidade de Pisa, é um blend concentrado de 14 polifenóis da Oliva. “Esses polifenóis presentes na matéria-prima exclusiva Difendiox (defesa antioxidante) modulam a imunidade, oferecendo uma proteção biológica para a pele contra o sol. Se a imunidade da pele estiver reduzida, porque o sol é capaz de atacá-la fortemente, a homeostasia (equilíbrio) será mantida. Por mais que você tome sol, esteja estressado emocionalmente, ou tenha alguma doença, os polifenóis manterão em equilíbrio a imunidade da sua pele, evitando também que ela suba exageradamente”, finaliza Maurizio Pupo.

FONTE:

*MAURIZIO PUPO: Farmacêutico, Pesquisador, Consultor em Cosmetologia, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy. Professor e Palestrante, Maurizio é Especialista em formulações cosméticas avançadas e autor de vários livros na área cosmética.

Fonte: Brasil Fashion News

Ibovespa fecha em alta com otimismo de vacinas

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O Ibovespa fechou em alta o pregão de hoje (18), subindo 0,74% aos 121.241 pontos, com Weg capitaneando os ganhos e renovando máximas históricas. O otimismo do mercado foi impulsionado pela vacinação contra o coronavírus no Brasil, iniciada ontem após a aprovação pela Anvisa da Coronavac e da AstraZeneca. O volume financeiro da sessão somou R$ 49,8 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações, units e cotas de ETF. Com o fechamento de hoje, o índice brasileiro reverte parte do recuo de 3,7% acumulado na última semana.

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Sem pregão em Wall Street em função do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos, o mercado direcionou a atenção para o ambiente doméstico, com vacinas e o acirramento das tensões políticas no radar dos investidores. Hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não é o momento de discutir um impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Na sexta-feira, o termo impeachment entrou nas discussões dos analistas após faltar oxigênio nos hospitais em Manaus, o que acabou pressionando ainda mais os mercados locais.

Pesquisa XP/Ipespe mostrou que a avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro, assim como a percepção de sua atuação no combate à crise do coronavírus, pioraram em janeiro. A escalada da pandemia no país e a queda da popularidade do presidente alimentam no mercado temores de pressão adicional por mais gastos, o que poderia deteriorar ainda mais a já frágil perspectiva para as contas públicas.

“Esperamos que o governo e o Congresso em breve aprovem outra rodada de medidas fiscais para mitigar o impacto social, econômico e de saúde pública de uma preocupante e muito intensa segunda onda de Covid-19”, disse o Goldman Sachs em nota.

O dólar encerrou o dia próximo da estabilidade, em queda de 0,07% e negociado a R$ 5,30 na venda, tomando fôlego ao longo da tarde depois de cair mais de 1% no período da manhã. A vacinação tem sido citada por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação do Brasil, impactando, consequentemente, os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana.

“A velocidade de vacinação ditará o quão rápido a atividade econômica retornará ao nível pré-pandemia, mas não altera os desafios estruturais que o país enfrenta”, disse a Guide em nota.

A política monetária também esteve no radar, com o Banco Central anunciando na quarta-feira sua decisão de juros. Pesquisa Reuters mostrou que o Copom deve manter a Selic na mínima histórica de 2% ao ano, mas provavelmente enfatizar a necessidade de uma normalização da Selic em resposta às pressões inflacionárias.

As projeções para o crescimento econômico e inflação no Brasil foram revistas para cima. De acordo com o Boletim Focus desta segunda-feira, a inflação em 2021 deve chegar a 3,43%, ante perspectiva de 3,34% divulgada na última semana. Para 2022, o mercado acredita que o IPCA fique em 3,50%.

Também nos indicadores, o IBC-Br, sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,59% em novembro na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo Banco Central nesta manhã (Reuters, 18/1/21)

Fonte: Brasil Agro

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Muito marketing, pouca vacina

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A Anvisa aprovou ontem os pedidos de uso emergencial das vacinas CoronaVac, do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, da dupla Universidade de Oxford/ Fiocruz. As duas são as primeiras aprovadas no país para o combate à covid-19. O que virá pela frente nem Madame Norma Suely, vidente que atende boa penca de políticos nativos, arriscaria um palpite tal a maneira pela qual o tema foi politizado por duas figuras lamentáveis.

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Enfim, há pouca vacina. Apenas a Coronavac de São Paulo requisitada na mão grande por Pazuello e Bolsonaro. Pouco, muito pouco, para um país de 212 milhões de habitantes. Mas suficiente para o carnaval que governadores e prefeitos fizeram na mídia para comemorar o inicio da vacinação. Haja estômago.

O incompetente general da banda Pazuello, que alguns já chamam de Pazzo, que significa louco em italiano, ao assistir à cena de uma enfermeira, ao lado de João Doria, governador paulista, ser a primeira pessoa do país a ser vacinada, no Hospital das Clínicas, correu para montar um circo com uma coletiva para criticar a “jogada de marketing” do governador. Que tenha sido, Doria é especialista no assunto, diferentemente do general, cuja especialidade é o fracasso em qualquer área em que se intrometa. Ainda corre o risco de ser demitido, usava máscara, o que sempre irrita seu chefe, o Bolsonaro.

BOLSONARO EM QUEDA

Uma pesquisa da XP revela que Bolsonaro perdeu 6 pontos de ótimo ou bom. Ele tinha 38%, agora caiu para 32%. Os que o consideravam ruim ou péssimo subiram de 35% para 40%. um eventual segundo turno, em 2022, o ex-ministro Sérgio Moro derrotaria o presidente Jair Bolsonaro por 36% a 33%. De acordo com a sondagem, contra os outros candidatos, o presidente Bolsonaro venceria, mas com uma vantagem mínima: 38% a 34% contra Luciano Huck, 42% a 37% contra Fernando Haddad e 40% a 37% contra Ciro Gomes.

CARREATA FORA BOLSONARO

Seguindo um movimento nacional, Curitiba também terá uma carreata Fora Bolsonaro no próximo sábado (23) pedindo o impeachment do presidente da República. O ponto de encontro será na Praça Nossa Senhora Salete no Centro Cívico, às 16 horas.

MAIS UM PEDIDO DE IMPEACHMENT

Partidos de oposição apresentam um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa do colapso da saúde em Manaus (AM), que sofre com falta de oxigênio em hospitais em meio à alta de internações por coronavírus. Em nota, informaram que fizeram o pedido “considerando a prática de crimes de responsabilidade em série, que resultaram na dor asfixiante do Amazonas e de milhares de famílias brasileiras”. O texto é assinado por Rede, PSB, PT, PC do B e PDT.

INFLAÇÃO SOBE

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 3,34% para 3,43%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. As previsões para 2023 e 2024 são de 3,25% e 3,22%, respectivamente.

EM CURITIBA

O prefeito Rafael Greca anunciou que a vacinação em Curitiba começa amanhã, dia 20 de janeiro. Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais que atuam a linha de frente contra a Covid-19 em Curitiba. O primeiro lote destinado ao Paraná tem cerca de 242 mil doses da vacina, sendo que caberá a Curitiba aproximadamente 48 mil doses. Como a vacina é aplicada em duas doses, esse volume será suficiente para atender apenas 24 mil pessoas.

COTA DO PARANÁ

O deputado Michele Caputo (PSDB) informou que o Paraná receberá 242.880 doses da CoronaVac nesta primeira entrega do Ministério da Saúde. Atenderá aos grupos prioritários da primeira fase (trabalhadores da saúde, idosos e pessoas com deficiência institucionalizada). Além disso, há uma reserva de 22.720 doses para imunizar indígenas.

MORREU ARISTIDES ATHAYDE

Morreu, vítima de complicações da covid-19, o médico Aristides de Athayde Neto, aos 78 anos. Especializado em oftalmologia, ele foi presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia e vice-presidente da associação brasileira, além de professor. Aristides de Athayde Neto estava internado desde o final do ano passado no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba. Com esta morte, chega 33 o número de médicos vítimas da covid-19 no Paraná desde o início da pandemia.

BENS BLOQUEADOS

Aldinei Siqueira, eleito vereador na última eleição, teve R$ 9 milhões bloqueados por decisão da juíza Elisa Matiotti Piolli, da 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade. Ele foi acusado de improbidade administrativa após o Ministério Público (MP) constatar indícios de irregularidades no pregão presencial 24/2016 que contratou empresa para alugar ao Município equipamentos, máquinas e caminhões.

FRACASSO DO ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve abstenção de mais de 50%, um recorde histórico. Em coletiva de imprensa neste domingo, 17, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, culpou “o medo a respeito da contaminação” e a “mídia”, que, segundo ele, fez um trabalho contrário ao Enem. Faltaram ao primeiro dia de provas 2,8 milhões de candidatos.

AEROPORTOS EM LEILÃO

Foi publicado o edital da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do leilão de concessão Dos aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais; Bacacheri, em Curitiba; e os de Londrina e Foz do Iguaçu. O lance mínimo para o leilão do bloco, marcado para o dia 7 de abril, será de R$ 130.203.558,76. As propostas deverão ser entregues até o dia 1º de abril. Além dos quatro terminais paranaenses, fazem parte do pacote os aeroportos de Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e os de Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul.

PASTELÃO

Parece comédia de pastelão. Ou show dos trapalhões. Onde faltam medicina, vacina e bom senso, sobra incompetência. Olha a última: o Ministério da Saúde mudou horários dos voos de entregas de vacina contra Covid-19 para os estados e com as mudanças, alguns receberam só à noite ou durante a madrugada. Em alguns casos, autoridades estaduais já estavam aguardando nos aeroportos, quando foram surpreendidas pelas mudanças. Ao menos seis locais que receberiam antes das 16h, só receberam na parte da noite, inclusive o Paraná.

FARRA NOS CÉUS

O presidente Bolsonaro denunciou o uso abusivo de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ao acusar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de usar jatinhos na campanha em favor do seu candidato à sucessão, Baleia Rossi. Presidentes de Poder podem requisitar jatinhos da FAB, mas Maia usa a mordomia sem dó: 882 vezes desde que assumiu, segundo dados do Comando da Aeronáutica aos quais esta coluna teve acesso. Desde dezembro, mês que iniciou o recesso, foram 25 voos.

CHECK-IN DÁ NOS NERVOS

Aliados de Maia atribuem seu nervosismo à iminente perda da mordomia. Deixando de ser presidente, ele terá de voltar às filas nos aeroportos. O deputado viajou a São Paulo oito vezes, dede dezembro. Foram três viagens para Rio; uma no Natal. Ele realizou 140 voos com jatinhos da FAB em plena pandemia de 2020. Em 2019 foram 250; em 2018, 198. Em 2017, 211. E em 2016, 79.

PARA POUCOS

Além dos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo, ministros e comandantes militares têm direito de requerer jatos da FAB.

SERÁ UMA SURPRESA

Um senador aliado de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) está preocupado. “Ele não faz ideia dos compromissos que Davi Alcolumbre assumiu em nome dele”, disse, referindo-se à campanha para presidente do Senado.

TRÊS PALAVRAS, UM DESTINO

Há uma preocupação em Brasília com a deterioração das expectativas de retomada da economia em 2021 em razão da pandemia. “Se pudesse dar um conselho ao presidente Bolsonaro”, diz o cientista político Paulo Kramer, “eu diria só três palavras: vacinar, reformar e privatizar”.

NÃO FALTA DINHEIRO

Prefeitos e governadores só precisam fundamentar o pedido e o dinheiro é liberado sem demora pelo Ministério da Saúde. É assim há anos. Não falta dinheiro. O governo do Amazonas foi incapaz de fazer seu trabalho.

SUS FUNCIONA BEM

O Ministério da Saúde paga em segundos até consultas médicas do SUS, nas unidades estaduais e municipais de saúde. É só receber o informe por internet, do Estado ou da prefeitura. Tudo automatizado.

Fonte: Indústria & Comércio

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/

Preço do aluguel tem alta de 2,48% em 2020, diz FipeZap

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O preço médio dos novos alugueis residenciais teve alta de 2,48% em 2020, segundo o Índice FipeZap. O indicador foi divulgado nesta terça-feira (19), e fecha o último mês do ano, de dezembro, com valorização de 0,43%.

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No resultado anterior, o valor de locação subiu 0,03%, interrompendo uma sequência de 5 meses de queda. Mesmo acelerando em dezembro, a alta novamente foi menor que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, e que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da FGV.

No ano, a alta nos de preços de aluguel só venceram o IPCA em 5 das 11 capitais monitoradas. Goiânia lidera o índice, com valorização acumulada de 8,87% em 2020. As outras quatro são Belo Horizonte (6,24%), Recife (5%), Salvador (4,96%) e Brasília (4,91%).

A menor valorização anual foi em Fortaleza (0,26%). Em seguida, estão Rio de Janeiro (0,7%), Florianópolis (0,82%), São Paulo (1,14%) e Porto Alegre (1,27%).

Curitiba foi a única cidade que teve desvalorização de preços de aluguel no ano: -0,37%.

Preço médio

Em relação ao mês anterior, o preço médio do aluguel residencial em dezembro subiu, ficando em R$ 30,46/m².

Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo permaneceu com o maior valor (R$ 40,06/m²), seguida de Brasília (R$ 32,16/m²), Recife (R$ 31,50/m²) e Rio de Janeiro (R$ 30,74/m²). O menor preço médio ficou em Fortaleza, R$ 17,34/m²).

Rentabilidade

Para quem investe em imóveis, o melhor negócio está em Recife. A rentabilidade foi de 0,50% ao mês. Em seguida, vêm Salvador (0,44% a.m.), São Paulo (0,43% a.m.) e Porto Alegre (0,41% a.m.).

A pior rentabilidade está em Fortaleza, com 0,29% ao mês. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 0,32% a.m.

A média do FipeZap foi de 0,39% ao mês entre as capitais.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/

CVS lança tecnologia para monitorar idosos a distância

cvs symphony 1

Em mais um movimento do varejo farmacêutico para reforçar sua oferta de serviços de saúde, a CVS Health introduziu o sistema de alerta médico da Symphony para auxiliar no monitoramento de pacientes idosos a distância.

A ferramenta consiste em um sistema ativado por voz, que permite chamadas 24 horas para cuidadores ou serviços de emergência sem a necessidade de uso das mãos. Os pacientes também podem contar com um aplicativo gratuito, que fornece alertas para quedas ou outras  emergências, além de monitorar movimentos, índices de temperatura e qualidade do ar dentro da residência.

O custo para aquisição do programa varia de US$ 149,99 a US$ 249,99, de acordo com o plano de opções escolhido. Isso porque a rede também disponibiliza dispositivos complementares, incluindo sensores de movimento para estender a cobertura em residências maiores e sensores de entrada para uso em armários, portas ou janelas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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