Empresas privadas não têm incentivo para desenvolver vacinas

0

Nem mesmo montar a estrutura para a produção de vacinas – ou seja, apenas produzir, sem desenvolvê-las aqui – vale a pena para as empresas privadas. Segundo Marco Antonio Stephano, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), o custo médio para que uma fábrica seja instalada é de algo entre R$ 350 milhões e R$ 500 milhões. “Todos os equipamentos e insumos que a indústria farmacêutica privada compra pagam imposto, enquanto as instituições públicas não pagam nenhum tributo. Com isso, o preço final do produto é bem diferente – uma diferença de 50% a 60%”, relata. Outro aspecto, que torna o mercado de produção de vacinas no Brasil pouco atrativo a empresas privadas, é o fato de que o governo compra 100% da produção dos laboratórios públicos, a um custo menor. As clínicas privadas representam, apenas, 20% das vacinações. “Não interessa, para a indústria privada, ter um investimento tão alto para atender a 20% do mercado. Não há interesse. Enquanto não houver uma proposta governamental que favoreça a competitividade das empresas privadas, elas não vão investir em vacina no Brasil”, conclui Stephano.

Fonte: Gazeta do Povo

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/10/15/covid-19-vacinas-inovadoras-sao-menos-seguras-que-tradicionais/

Sputnik V: o que se sabe sobre a vacina da Rússia que pode vir a ser usada no Brasil

0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou na sexta-feira (22/1) esclarecimentos pedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Sputnik V, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia.

O ministro Ricardo Lewandowski quer saber se a agência recebeu um pedido de uso emergencial do imunizante e, caso isso tenha acontecido, como está a análise e se há pendências.

Lewandowski é relator de uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo governo da Bahia, que quer aplicar a Sputnik V na população, mas não pode fazer isso por enquanto porque a lei não permite.

‘Brasil passado para trás’: as questões práticas e políticas que travam envio de vacinas e insumos de China e Índia

Epidemiologista que alertava contra covid-19 perde pai que ‘preferia acreditar no WhatsApp’

Uma medida provisória (MP) editada pelo governo federal no início de janeiro regula a compra e uso de insumos e serviços relacionados à imunização contra a covid-19 e prevê que só podem ser aplicadas vacinas registradas pela Anvisa ou que tenham sido autorizadas para uso emergencial.

A agência só pode conceder permissão emergencial para imunizantes registrados pelas agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China ou do Reino Unido. Esse não é o caso da Sputnik V.

O governo da Bahia questiona a constitucionalidade destas regras e diz que elas atentam contra a dignidade humana e o direito à saúde dos cidadãos e impedem o Estado de cumprir seu dever de tomar medidas para reduzir o risco representado por uma doença.

Também argumenta que o objetivo da MP de garantir a eficácia e segurança das vacinas pode ser alcançado com o uso de um imunizante registrado por outras autoridades sanitárias de referência que não estão previstas na lei.

E quer uma liminar para poder importar e usar vacinas registradas por uma agência certificada pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), o braço da Organização Mundial de Saúde (OMS) nas Américas.

Continue lendo

O uso emergencial da Sputnik V já foi aprovado em alguns países-membros da Opas, como Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai, mas não obteve um registro definitivo até agora em nenhum deles.

A farmacêutica União Química pediu a autorização emergencial no Brasil em 15 de janeiro, mas a Anvisa não chegou a analisar o assunto porque a empresa não apresentou os requisitos mínimos para uma solicitação desse tipo.

Em meio ao impasse existe a grande expectativa em torno das vacinas contra a covid-19, no momento em que o novo coronavírus já infectou 96,5 milhões de pessoas no mundo e fez mais de 2 milhões de vítimas fatais.

A situação é especialmente crítica no Brasil, não só porque o país é o terceiro em número de casos e o segundo em óbitos, mas também porque só há no Brasil até agora duas vacinas autorizadas para uso emergencial pela Anvisa, a CoronaVac (Butantan) e a de Oxford/AtraZeneca (Fiocruz), e a escassez de insumos para a produção de ambas gera dúvidas se haverá doses suficientes no curto e médio prazo.

Isso tem levado os Estados e a iniciativa privada a tentar comprar outras vacinas por conta própria, entre elas a Sputnik V. Entenda a seguir o que se sabe até agora sobre ela.

Como funciona a Sputnik V?

Essa vacina usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante, que já é pesquisada há décadas pela indústria farmacêutica e é a mesma da vacina de Oxford.

Esse tipo de vacina usa outros vírus inofensivos para simular no organismo a presença de uma ameaça mais perigosa e que se deseja combater para gerar uma resposta imune.

No caso da vacina russa, ela é feita com adenovírus que causam resfriados em humanos. Eles foram modificados para não serem capazes de se replicar depois que entram nas células humanas.

Os cientistas inseriram neles as instruções genéticas para a produção de uma proteína característica do novo coronavírus, a espícula.

Uma vez injetados no organismo, eles entram nas células e fazem com que elas passem a produzir e exibir essa proteína em sua superfície.

Isso alerta o sistema imunológico, que aciona células de defesa e, desta forma, aprende a combater o Sars-CoV-2, o que protegerá uma pessoa se ela for infectada pelo vírus.

O que apontaram os testes feitos na Rússia?

As duas primeiras fases dos estudos clínicos começaram na Rússia no final de junho, quando foi investigado se a vacina, que é aplicada em duas doses, é segura e leva à produção de anticorpos. Cada fase teve 38 participantes.

Publicados no periódico The Lancet, os resultados apontaram que só foram registrados eventos adversos leves e nenhum grave, e que todos os participantes desenvolveram uma resposta imunológica capaz de combater o coronavírus e impedir a infecção por ele.

A Sputnik V foi aprovada nesses testes e partiu para a terceira e última etapa do estudo, para verificar se ela realmente conseguiria proteger contra a covid-19.

Essa fase 3 teve 22,7 mil voluntários. Os cientistas concluíram que a vacina tem uma eficácia de 91,4%, de acordo com um anúncio feito em dezembro.

A avaliação foi feita após serem confirmados 78 casos de covid-19 entre os participantes dos testes, dos quais 62 ocorreram no grupo que recebeu placebo e 16 entre os que tomaram a vacina.

Os resultados ainda não foram publicados em um periódico científico para que possam ser validados por outros cientistas.

Onde a vacina já foi aprovada?

Rússia: a vacina foi registrada em 11 de agosto, antes mesmo da conclusão dos testes de eficácia. Foi a primeira no mundo a ser aprovada por uma autoridade sanitária. Mais de 800 mil pessoas na Rússia já foram imunizadas.

Belarus: foi a segunda nação do mundo a conceder um registro para a vacina russa, em 21 de dezembro. A Sputnik V é aplicada na população desde o final de dezembro. Há um acordo para viabilizar sua produção local.

Argentina: em 23 de dezembro, tornou-se o primeiro país da América Latina a adotar a vacina russa, que recebeu uma permissão de uso emergencial. Tem um acordo para o fornecimento de 10 milhões de doses.

Emirados Árabes: o uso emergencial foi aprovado em 21 de janeiro, em meio à realização de testes de fase 3 no país. Os resultados não foram divulgados, segundo a agência Reuters.

Hungria: o país deu uma autorização de uso emergencial à vacina em 21 de janeiro. Foi o primeiro membro da União Europeia a fazer isso.

Turcomenistão: o uso emergencial foi autorizado em 18 de janeiro, segundo autoridades russas.

Paraguai: é o país mais recente da América Latina a dar uma autorização emergencial para a Sputnik V, no último dia 15.

Argélia: autoridades russas anunciaram em 10 de janeiro que o país foi o primeiro do continente africano a permitir o uso emergencial do imunizante.

Bolívia: o país aprovou o uso emergencial da Sputnik V em 6 de janeiro e tem um acordo para o fornecimento de 5,6 milhões de doses.

Venezuela: o uso emergencial da vacina foi autorizado no último dia 13. A expectativa é imunizar 10 milhões de pessoas com a Sputnik V, dizem autoridades locais.

Palestina: o governo local conferiu o uso emergencial em 11 de janeiro e espera receber o primeiro lote de doses em fevereiro.

Sérvia: o país autorizou o uso emergencial da vacina russa, que já está sendo aplicada desde o início de janeiro.

E no Brasil?

O primeiro interesse na Sputnik V veio do Paraná, que assinou em agosto uma acordo para o desenvolvimento da vacina, mas isso até hoje não saiu do papel.

Um relatório da Assembleia Legislativa paranaense apontou em dezembro que o Fundo Direto de Investimento Russo, que é administrado pelo governo da Rússia e responsável pelo desenvolvimento da vacina, reviu os planos de realizar estudos da vacina no Paraná após fechar uma parceria com a União Química.

A empresa fez um pedido de uso emergencial da vacina à Anvisa há uma semana, mas a agência disse que os requisitos mínimos para que a solicitação fosse submetida e analisada não tinham sido alcançados, entre eles já estarem sendo feito testes de fase 3 no Brasil para verificar a eficácia do imunizante.

A União Química pediu autorização para fazer estes testes em 29 de dezembro, segundo a Anvisa. Mas não foram enviados documentos e informações suficientes.

A agência ainda aguarda que essas pendências sejam resolvidas para se manifestar sobre os estudos clínicos.

Na quinta-feira (21/1), a empresa e a Anvisa tiveram uma reunião, na qual os representantes da União Química apresentaram informações e reafirmaram o interesse fazer os estudos e pedir a autorização de uso emergencial.

“Novos documentos serão apresentados após uma nova reunião técnica, que deve ser realizada em breve para avançar o processo da vacina”, disse a Anvisa em nota.

A União Química tem um acordo para o fornecimento de 10 milhões de doses, fabricadas no Brasil, e que estariam disponíveis até o final do primeiro trimestre deste ano. A produção já começou, segundo o fundo russo.

Ao mesmo tempo, corre no STF a ação movida pelo governo da Bahia, que tem um acordo para o fornecimento de mais 50 milhões de doses.

Fonte: Yahoo Brasil

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/25/vice-presidente-argentina-recebe-vacina-sputnik-v-contra-a-covid-19/

Como fica a vacinação contra Covid para alérgicos e doentes em tratamento?

0

Com o início da vacinação contra a Covid-19 em todas as regiões brasileiras, inclusive no Espírito Santo, muitas dúvidas surgem em relação à imunização, principalmente em relação a alguns grupo como alérgicos, crianças, gestantes e doentes em tratamento de doenças com uso de corticóides.

Para sanar esses questionamentos, A Gazeta conversou com médicos, consultou documentos da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a bula da Coronavac disponibilizada pelo Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina em parceria com o laboratório Sinovac.

O imunologista, pesquisador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Daniel de Oliveira Gomes explicou que até o momento a vacina tem sido administrada a todos os grupos de pessoas, sem recomendação de suspensão por uso de medicamentos. Entretanto, pessoas com histórico de reações alérgicas fortes precisam de maior atenção e vigilância.

“Nos estudos da Covid-19, não houve nenhuma resposta adversa que fosse importante a ponto de suspender a vacinação. Nesse caso, os indivíduos que têm histórico de resposta alérgica a qualquer tipo de vacina precisam ser analisados. A princípio, não estão excluídos, mas há indicativo de que eles sejam melhor assistidos antes e após o processo de vacinação”, sugeriu.

Outro questionamento recorrente está relacionado à aplicação da Coronavac em quem faz uso de corticóides, medicamentos de ação anti-inflamatória e imunossupressora, usados para suprimir os mecanismos de defesa do corpo.

O médico infectologista e doutor em Medicina Tropical, Ricardo Tristão, explicou que não há uma contraindicação da vacina em pacientes que fazem uso de corticóide. A orientação é procurar atendimento médico para que cada caso seja analisado individualmente.

“É importante que pacientes que estiverem tratando doenças autoimunes com corticóide estejam com a enfermidade controlada”

ORIENTAÇÕES SOBRE A VACINAÇÃO:

ALÉRGICOS: segundo a bula da Coronavac, a vacina não é indicada para pessoas que têm ou já tiveram alergia a algum componente da fórmula da vacina (hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio para ajuste de pH, além do antígeno do vírus inativado SARSCoV-2).

GESTANTES: ainda não está prevista a disponibilização da vacina às gestantes, porque não foram realizados testes suficientes que deem segurança a aplicação nesse público-alvo.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES: também não serão disponibilizadas doses a menos de 18 anos, porque não foram realizados testes suficientes que deem segurança a aplicação nesse público-alvo.

TRATAMENTO COM CORTICÓIDES: pacientes com doenças autoimunes e que passam por terapias imunossupressoras (que reduzem a eficiência do sistema imunológico) devem consultar o médico para saber se devem tomar a vacina. Os casos devem ser avaliados individualmente.

DOENÇAS NÃO CONTROLADAS: quem estiver com alguma doença aguda ou febre ou início agudo de doenças crônicas não controladas no momento da vacinação não deve se vacinar segundo a bula da Coronavac.

COVID-19: pessoas que estão contaminadas com Covid-19 no momento da vacinação não devem ser vacinadas. A orientação é que elas esperem passar os primeiros sintomas da doença para que não haja uma confusão entre a dose da vacina e a resposta imunológica provocada pela própria doença e para que os efeitos da vacina não fiquem mascarados ou sejam mal interpretados.

VACINAÇÃO NO ES

A vacinação vai ter quantas fases no Estado?

No Estado, a aplicação da vacina será feita em três fases, seguindo as orientações de prioridade do Ministério da Saúde e as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao todo, devem ser imunizados cerca de 1,1 milhão de capixabas durante a campanha. Mesmo aqueles que já foram infectados pelo novo coronavírus serão vacinados.

Qual a ordem de prioridade para a vacinação?

Na primeira etapa, que foi subdividida, vão ser vacinados trabalhadores da saúde da linha de frente no combate à Covid-19; pessoas idosas que moram em casas de repouso; pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência que vivem em instituições; população indígena vivendo em terras indígenas. Na sequência serão imunizados demais profissionais da saúde que não estão na linha de frente da Covid-19; idosos com 75 anos ou mais; professores; e profissionais da área de Segurança Pública. A segunda fase contempla as pessoas que tenham entre 60 anos e 74 anos de idade. Já a terceira etapa vai ter como público-alvo pessoas com comorbidades.

Onde me vacinar? Devo ir até uma unidade de saúde?

As pessoas idosas que moram em asilos ou abrigos e pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência residentes em instituições receberão as vacinas no local em que vivem, não precisam se deslocar. As demais seguirão as orientações de cada prefeitura. Contudo, não adianta correr agora às unidades de saúde, porque a vacinação nesses locais ainda não começou e somente vai ser feita quando o Estado receber mais doses.

Tenho que fazer cadastro para me vacinar?

As prefeituras da Grande Vitória devem disponibilizar um agendamento on-line assim que receberem mais doses para imunizar pessoas que pertencem ao segundo grupo da primeira fase, que inclui os idosos, profissionais de segurança e educação. Contudo, ainda não há uma data para que isso aconteça e nem cadastro a ser preenchido. A população vai ser comunicada por meio de avisos nos portais de cada prefeitura.

Todos os capixabas vão ser vacinados?

As pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades ficaram de fora do planejamento de vacinação elaborado pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, não há previsão para quando elas serão imunizadas. De acordo com o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, não há um calendário claro, uma agenda de imunização e logística capaz de garantir imunização para toda a população neste ano.

Quem teve Covid-19 deve tomar a vacina?

Sim. A indicação é para que quem já teve a doença se vacine. Estudos comprovam que a imunidade conferida pela Covid-19 pode ser de curta duração, além de haver o risco de reinfecção por variante diferente.

E se eu estiver contaminado com Covid-19 no período de vacinação?

Pessoas que estão contaminadas no momento da vacinação não devem ser vacinadas. A orientação é que elas esperem passar os primeiros sintomas da doença para que não haja uma confusão entre a dose da vacina e a resposta imunológica provocada pela própria doença e para que os efeitos da vacina não fiquem mascarados ou sejam mal interpretados.

Crianças e grávidas podem tomar a vacina?

Os especialistas alertam que grávidas e crianças não foram incluídas na maioria dos estudos clínicos dos laboratórios responsáveis pelas vacinas. Como não há informações que atestam a segurança e eficácia dos compostos nestes dois grupos, eles ainda não foram incluídos em nenhum plano de vacinação iniciado no mundo. Há expectativa de que essas pessoas sejam contempladas à medida que os dados sejam analisados e publicados pelos cientistas. Os médicos destacam que, com a vacinação dos outros grupos, o vírus perde força de circulação, diminuindo, assim, o risco de contágio dos grupos não beneficiados com a vacina.

Quais reações a vacina pode provocar?

A vacina cria um processo infeccioso natural. De maneira artificial, induz à imunidade, mexendo nos processos imunológicos do indivíduo, que pode apresentar sintomas mais brandos do que se tivesse sido infectado pelo coronavírus (Sars-CoV-2). Essa reação é esperada principalmente nas vacinas que estão sendo produzidas com vetores virais – outro tipo de vírus que carrega o material genético do Sars-CoV-2 – e sintomas semelhantes como dor de cabeça e febre controlável com antitérmico podem se manifestar. Pode haver também dor no local, inchaço, vermelhidão.

Pessoas com alergia devem ser vacinadas?

Pessoas alérgicas podem tomar qualquer vacina, inclusive as que estão sendo aprovadas agora. Apenas em casos específicos alérgicos não devem se vacinar. As únicas pessoas que não têm indicação de tomar a vacina são as que já tiveram reações alérgicas graves a outras vacinas anteriores ou quem é alérgico a um componente da vacina que será aplicada no Brasil , que vai contar com uma bula indicando a sua composição. Sintomas alérgicos graves são aqueles que ocorrem imediatamente após a vacinação. Entre eles se incluem urticária generalizada, falta de ar e crises convulsivas.

Pessoas em tratamento de câncer ou outras doenças imunossupressoras podem se vacinar contra a Covid-19?

Depende da doença autoimune e do tratamento que está sendo realizado. Nesses casos, o ideal é consultar o médico para avaliar caso a caso. Segundo os médicos, em geral, pessoas em tratamento de radioterapia ou quimioterapia para qualquer tipo de câncer não costumam tomar qualquer tipo de vacina porque a doença ativa e o tratamento debilitam o sistema imunológico. Pessoas transplantadas também não têm indicação de vacinação, porque, após o procedimento tomam imunossupressores, isto é, medicamentos que alteram o sistema de defesa do corpo humano. No entanto, pessoas HIV positivas em tratamento com coquetel de medicamentos podem tomar a vacina contra o coronavírus porque a terapia retroviral faz com que a pessoa tenha o sistema imunológico perfeitamente normal. Já a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) considera que a decisão pela vacinação de pessoas com enfermidades reumáticas deverá ser tomada individualmente, analisando cada caso. Segundo a SBR, pacientes com doenças reumatóides autoimunes não estão entre os grupos de risco da Covid-19, sendo assim, a maior parte deles tem indicação para se vacinar.

Pessoas com deficiências físicas ou mentais podem se vacinar com segurança?

Sim, pessoas com deficiências que não afetam o sistema imunológico podem se vacinar normalmente. Os médicos informam que não há indícios de que uma deficiência afete a resposta imune, e isso diz respeito a qualquer vacina.

Quem toma corticóide pode receber a vacina?

Não há uma contraindicação da vacina em pacientes que fazem uso de corticóide, no entanto, é importante que as doenças autoimunes, em tratamento com corticóide, estejam controladas. De maneira geral, o paciente com doença autoimune deverá consultar seu médico e a indicação da vacina deverá ser avaliada individualmente.

Há idade mínima para ser vacinado?

Cada fabricante de vacina definiu uma idade mínima para imunização. Os especialistas em saúde informam que a maioria dos estudos relacionam jovens, acima de 18 anos.

A vacina contra a Covid-19 é segura?

Antes de uma vacina ser disponibilizada para aplicação em massa na população, é necessário passar por uma série de testes, com protocolos primeiro em animais até a realização de estudos em humanos. Com as pessoas, três fases têm de ser cumpridas para a indústria farmacêutica receber a autorização de comercialização do produto. Na primeira etapa, é avaliada a segurança da vacina, se o produto não causará toxicidade ao organismo do indivíduo. Na segunda fase, é verificada a eficácia do imunizante, ou seja, a capacidade de prevenir a doença para o qual está sendo desenvolvido. Nesses dois momentos, o grupo pesquisado é pequeno para maior controle dos efeitos. Na terceira etapa o estudo é ampliado, abrangendo maior número de pessoas para testar a imunidade em massa, e assim levar à validação de uma produção em larga escala para vacinar a população. Antes de serem incorporados no plano de imunização do país, os imunizantes dependem de aprovação da Anvisa – órgão regulador do governo federal na área de medicamentos.

Fonte: Gazeta Online ES

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/04/06/uma-vacina-contra-a-covid-19-esta-chegando-e-ela-vai-funcionar/

AstraZeneca refuta informações que lançam dúvidas sobre a eficácia de sua vacina idosos

laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca defendeu nesta segunda-feira (25) a eficácia de sua vacina em pessoas com mais de 65 anos, refutando reportagens da imprensa alemã que questionam o desempenho do produto nessa faixa etária.

“Relatórios de que a vacina AstraZeneca / Oxford seria apenas 8% eficaz em adultos com mais de 65 anos são completamente falsos”, disse um porta-voz da AstraZeneca em um comunicado enviado à AFP.

Os jornais Bild e Handelsblatt (econômico) garantiram na noite desta segunda-feira que o governo alemão duvida da eficácia da vacina contra covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, em pessoas com mais de 65 anos.

Segundo o Handelsblatt, que cita fontes do governo, Berlim fala de uma eficiência de 8% para essa faixa etária. O Bild Zeitung, que também cita fontes do governo, escreve que a coalizão de Angela Merkel espera que a vacina AstraZeneca / Oxford, que deve receber luz verde da UE nesta sexta-feira, não seja aprovada para maiores de 65 anos, o que teria um impacto importante sobre a estratégia de vacinação em muitos países.

O laboratório britânico, cuja vacina foi licenciada e já foi amplamente administrada no Reino Unido, explica em seu comunicado que publicou dados científicos em novembro na revista The Lancet, “o que prova que os idosos têm mostrado fortes respostas imunológicas e 100% deles geraram anticorpos específicos após a segunda dose”.

A AstraZeneca foi repreendida pela Comissão Europeia nesta segunda-feira após anunciar na semana passada que iria entregar menos doses do que o esperado no primeiro trimestre devido a uma “queda no desempenho” em uma fábrica europeia.

Bruxelas considera este atraso no fornecimento “inaceitável” e apela à “transparência” nas exportações para fora da UE das doses lá produzidas.

Fonte: Gaúcha ZH

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/06/15/astrazeneca-realiza-doacoes-para-ajudar-no-combate-da-covid-19/

Pandemia cresce em 2021 e quarentena fica mais restritiva

0

Mesmo faltando quase uma semana para o fim do mês, os números da pandemia em janeiro no estado de São Paulo já ultrapassaram o registrado durante dezembro inteiro.

Entre os dias 1º e 25 de janeiro, foram 239.997 novos casos de covid-19, o que dá 19.353 a mais que o total de dezembro, que fechou com 220.644 confirmações.

Também já são 4.839 mortes registradas só neste mês, contra os 4.622 óbitos contabilizados no período anterior.

É para tentar frear este avanço do novo coronavírus que o estado deu início ontem a um novo e mais restritivo modelo de quarentena.

As dez regiões que estão hoje na fase 2-laranja, incluindo a capital e a Grande São Paulo, vão passar para fase 1-vermelha durante todos os dias úteis, entre 20h e 6h, e integralmente nos fins de semana e feriados.

Nestes períodos, apenas os serviços considerados essenciais poderão funcionar, como supermercados, padarias, farmácias e postos de combustíveis.

Já os bares e restaurantes só podem funcionar para retirada ou delivery, assim como o comércio de rua, enquanto que as academias e espaços culturais devem fechar.

O atendimento presencial em bares, aliás, está proibido também na fase 2-laranja, que está em vigor desde ontem na capital.

Nesta etapa, as atividades comerciais podem funcionar por até oito horas por dia, desde que encerrem às 20h, e não devem receber mais do que 40% da sua capacidade de público.

Outras dez regiões do estado já estão classificadas na fase 1-vermelha e deverão permanecer durante o dia todo dentro das restrições mais duras da quarentena.

Imunização

O estado começou ontem a distribuir aos municípios as 501 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca fornecidas pelo Ministério da Saúde. São Paulo já imunizou 149,9 mil pessoas.

Ex-presidentes unidos pela vacina

Os ex-presidentes da República José Sarney (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) manifestaram ontem de forma conjunta apoio à campanha de vacinação contra a covid-19 durante ato do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Sarney, que participou de forma virtual, disse que “é hora de juntar os esforços para dizer a população brasileira que colabore com as autoridades sanitárias”. Temer, também online, afirmou que é preciso insistir na importância da vacina, pois “a economia pode ter dificuldades, mas a vida é algo que não volta”.

Já FHC, que participou presencialmente, direto do Palácio dos Bandeirantes, disse que o vírus “não perdoa, ele mata” e que a “defesa que temos é uma só: a vacina”. Os ex-presidentes Fernando Collor (PROS), Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT) também foram convidados, mas recusaram.

No sentido horário: Temer, Sarney Fernando Henrique e Doria / Marcelo D. Sants/FramePhoto/Folhapress

Fonte: Jornal Metro News 

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/03/31/por-que-o-h1n1-nao-parou-economias-como-a-pandemia-de-coronavirus/

Covid-19: Israel fecha espaço aéreo por uma semana para afastar mutações

0

Israel fechou o maior a aeroporto internacional do país por uma semana para evitar a chegada de variantes mais contagiosas do coronavírus. O fechamento do Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, entrou em vigor à meia-noite. A partir desta terça-feira (26) nenhum voo comercial internacional poderá desembarcar em Israel ou embarcar para o exterior.

Israel fechou o maior a aeroporto internacional do país por uma semana para evitar a chegada de variantes mais contagiosas do coronavírus. O fechamento do Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, entrou em vigor à meia-noite. A partir desta terça-feira (26) nenhum voo comercial internacional poderá desembarcar em Israel ou embarcar para o exterior.

Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a medida significa um “fechamento hermético” dos céus, mesmo que estejam previstas exceções como casos urgentes ou humanitários e voos que já estavam no ar quando o fechamento ocorreu. Por motivos jurídicos, também será permitida a movimentação de aviões particulares.

Israel tem um outro aeroporto internacional no sul do país, perto do balneário de Eilat, mas ele está praticamente às moscas por causa da ausência quase total de turistas estrangeiros.

Na semana passada, Israel já havia proibido voos do Brasil e da África do Sul por causa das novas variantes do coronavírus detectadas nesses países. Israel também já havia decretado quarentena de 14 dias para todo e qualquer visitante, com exceção de quem mostrasse testes negativos de detecção do vírus de no máximo 72 horas antes do embarque.

Mas agora, a ideia é fechar o máximo possível as fronteiras até o fim de janeiro, prazo esse que pode até ser estendido. A chefe dos serviços de Saúde do governo, Sharon Alroy-Preis, disse que o melhor seria fechar as fronteiras por algumas semanas para evitar que as variantes mais contagiosas do coronavírus entrem no país.

O temor é que essas variantes atrapalhem a campanha de vacinação, que é uma das mais avançadas do mundo. Ainda não se sabe se essas mutações do Sars-Cov-2, o vírus que causa a Covid-19, são resistentes à atual vacina da Pfizer, a que está sendo ministrada nos israelenses.

A vacina parece ser eficaz contra a variante britânica, que já é responsável por 40% das infecções por coronavírus em Israel. Mas parece ser menos eficaz contra a variante da África do Sul, que chegou ao país através de turistas israelenses que foram a Dubai depois do recém-firmado acordo de paz com os Emirados Árabes Unidos.

O objetivo, então, é tentar vacinar a maior parte dos moradores do país para tentar evitar que essas variantes coloquem a vacinação em risco.

Terceiro lockdown

Paralelamente à vacinação, que começou em 20 de dezembro, Israel entrou em seu terceiro lockdown no final de 2020, mas esse fechamento se tornou mais severo há duas semanas, em meio a um aumento no número de infectados e de mortes.

Muita gente se infectou depois de receber a primeira dose da vacina, na ilusão de que já estava imunizado. Mas a vacinação leva tempo para funcionar. Só depois de receber duas doses, com três semanas de diferença entre uma e outra, é que os vacinados se tornam quase que totalmente imunes.

Mesmo assim, a campanha de vacinação já começa a mostrar resultados. Segundo um dos maiores serviços de saúde do país, dos 128 mil pacientes que já receberam a segunda dose da vacina em suas clínicas, só 20 adoeceram com Covid-19 e nenhum precisou de assistência médica.

A média diária de infectados, que havia chegado a 10 mil em todo o país, já caiu para cerca de 8.000. O número de mortos diários, no entanto, continua alto: nesta segunda-feira (25), foram 67.

No total, mais de 2,6 milhões israelenses receberam a primeira dose da vacina, o que representa mais de 30% da população de 9,3 milhões de pessoas. Dos vacinados, 1,2 milhão já receberam a segunda dose, em geral pessoas com mais de 60 anos ou equipes médicas.

Confrontos com ultraortodoxos

Quase 4,5 mil morreram desde o começo da pandemia, em março do ano passado, mas, apesar de todo o perigo de contaminação pelo vírus, ainda tem gente que não respeita as instruções de distanciamento social.

Por essas regras, escolas e a grande maioria dos estabelecimentos comerciais – com exceção de supermercados e farmácias – deveriam estar fechados. As pessoas deveriam usar máscara em todo e qualquer local público, manter 2 metros de distância e não se afastar por mais de 1 quilômetro de suas casas.

Mas há bairros ou cidades inteiras onde isso quase não existe. É o caso de algumas cidades da minoria árabe de Israel (21% da população) e principalmente da minoria judaica extremamente religiosa do país, os ultraortodoxos (12%).

Entre os ultraortodoxos, a situação saiu do controle e descambou para a violência, nos últimos dias. Líderes religiosos insistem em manter escolas e seminários rabínicos abertos, além de realizar eventos com centenas de convidados. E, quando a polícia aparece para fechar e multar, há confrontos.

A polícia tem usado gás lacrimogêneo para tentar retirar multidões das ruas, enquanto jovens religiosos ateiam fogo em pneus e latas de lixo e atacam os policiais com pedras e outros objetos. No domingo, um grupo ultraortodoxos chegou a colocar fogo em ônibus na cidade de Bnei Brak em protesto. O relato do motorista, que ainda estava dentro do veículo e está traumatizado com o que chamou de tentativa de linchamento, chocou o país.

Fonte: UOL

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/28/covid-19-vacinas-que-chegaram-sao-para-testes-e-nao-para-imunizacao/

Vigilância sanitária faz blitz no primeiro dia de regras mais duras em São Paulo

0

Com blitz do centro de vigilância sanitária, os bares fecharam as portas às 20h, no primeiro dia de regras mais restritas em São Paulo. A partir desta segunda-feira, 20, todos os municípios do Estado de São Paulo estão na fase vermelha do Plano São Paulo, entre as 20 horas e as 6 horas, e em tempo integral nos fins de semana. A medida é válida pelo menos até 8 de fevereiro.

O Estadão encontrou três Kombis da vigilância sanitária acompanhadas de três viaturas da Guarda Civil Metropolitana no início da noite no bairro da Vila Madalena. Os fiscais caminhavam pelas calçadas e orientavam os proprietário dos bares para o fechamento. O policiamento acompanhava para evitar confusão. Na primeira hora de trabalho não houve ocorrências.

Nos bairros de Moema e na Vila Olímpia os estabelecimentos, de uma maneira geral, também respeitaram a nova regulamentação do plano São Paulo. A forte chuva que caiu na cidade no período colaborou para evitar aglomeração na porta dos bares.

Na fase vermelha, é permitida a abertura de estabelecimentos considerados essenciais, como mercados e supermercados, farmácias, clínicas e hospitais, postos de gasolina, oficinas mecânicas, padarias (sem consumo no local), bancos e pet shops, dentre outros.

Entre os estabelecimentos com funcionamento vetado na fase vermelha, estão shoppings, galerias, comércio e prestadores de serviços em geral, salões de beleza, barbearias, academias de ginástica, espaços de eventos e convenções, museus, cinemas, teatros e espaços culturais.

No caso de lojas de conveniência, a venda de bebida alcoólica fica restrita entre as 6 horas e as 20 horas. Além disso, restaurantes, lanchonetes, bares e outros espaços de gastronomia podem funcionar apenas para delivery e venda para levar (take away).

Fora do horário de restrição, a capital e as demais cidades da região metropolitana estão sujeitas às regras da fase laranja, a segunda mais restrita depois da vermelha. Entre os regramentos dessa classificação, está o funcionamento de shoppings, comércio, de estabelecimentos de serviços, salões de beleza, barbearias, academias, espaços culturais e de eventos e restaurantes por até 8 horas diárias e com 40% da capacidade. Bares não podem ter atendimento presencial.

Além da Grande São Paulo, estão na fase laranja as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto. As demais estão na fase vermelha em tempo integral.

Fonte: MSN

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/04/apos-tres-dias-em-fase-vermelha-estado-de-sp-volta-a-amarela/

Em SP, estabelecimentos tentam driblar fase vermelha da quarentena

0

Estabelecimentos e clientes tentaram driblar as novas regras da fase vermelha do Plano São Paulo na primeira noite em vigor, nesta segunda-feira (25). Conforme decreto do governo do estado, apenas serviços essenciais passam a ser permitidos a partir das 20h nos dias de semana e durante todo o fim de semana.

Na região da Vila Madalena (zona oeste da cidade), a fiscalização da prefeitura estava atenta aos bares que não respeitassem o horário.

Por volta das 19h30, os estabelecimentos estavam a todo vapor com diversos clientes e música ao vivo. Porém, com a chegada da fiscalização da prefeitura e apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana), bares começaram a fechar as portas.

Depois das 20h, no entanto, alguns locais permaneciam em funcionamento enquanto clientes se negavam a deixar o estabelecimento.

De acordo com fiscais da prefeitura, os lugares que mantivessem os clientes após esse horário seriam multados. Enquanto realizavam a ronda, foram hostilizados e ameaçados verbalmente por clientes insatisfeitos com a determinação.

A mudança no plano foi anunciada pelo governo João Doria na última sexta-feira (22) após uma piora nos indicadores de Covid-19 no estado. Dessa forma, durante a fase vermelha, podem funcionar apenas serviços essenciais, como supermercados, padarias e farmácias.

Os atendimentos feitos presencialmente como em shoppings, restaurantes, bares e lanchonetes ficam proibidos. Serviços de delivery continuam funcionando normalmente.

Fonte: Mix Vale

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/05/11/enquanto-paises-relaxam-quarentena-pairam-incertezas-sobre-o-coronavirus-no-ambito-cientifico/

2,2 milhões de famílias passam a ter conta digital para o Bolsa Família

0

2,2 milhões de famílias passam a ter conta digital para o Bolsa Família. Desde dezembro de 2020 está ocorrendo, de forma gradativa, o cadastramento de mais de 9 milhões de beneficiários do no sistema bancário. Antes, nenhum deles tinha conta em instituições do sistema financeiro. Até março deste ano, todos os que recebem o benefício terão uma conta social digital da Caixa Econômica Federal. “A Poupança Social Digital é uma iniciativa importante do Ministério da Cidadania, que promoverá a maior inclusão bancária da história do ”, afirmou a secretária Nacional de Renda de Cidadania, do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos.

Na primeira etapa do cadastramento, em dezembro de 2020, foram abertas 1,5 milhão de contas sociais, para quem possuía NIS com término 9 e 0, seguindo a data de crédito regular do programa. Em janeiro de 2021, mais 2,2 milhões de famílias receberão os recursos com os serviços da Conta Poupança Social Digital.

A abertura das contas digitais ocorre de forma automática pela Caixa, sem que o beneficiário precise levar documentos às agências. Segundo Fabiana Rodopoulos, a iniciativa permitirá que as pessoas tenham mais opções para utilizarem o valor do . “Com a conta aberta, você não precisa sacar totalmente o dinheiro. Pode sacar de forma escalonada, utilizar o cartão para contas de débito e para pagamentos. É mais um benefício colocado para as famílias do programa.”

Além de movimentar o benefício pelo aplicativo de celular, os beneficiários poderão continuar sacando os recursos também por meio do . Neste mês de janeiro, 14,23 milhões de famílias foram beneficiadas com o Bolsa Família, um orçamento de R$ 2,7 bilhões do Governo Federal.

Como movimentar a conta no

A Conta Poupança Social Digital é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil. Para utilizá-la, não é preciso gerar nova senha. O beneficiário poderá usar a mesma senha do cartão social.

Assim, após o crédito dos valores, é possível fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code, por meio de mais de 9 milhões de maquininhas de cartão espalhadas por todo o Brasil. O beneficiário também pode pagar contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo aplicativo ou nas casas lotéricas por meio da opção “Pagar na Lotérica” do Caixa Tem, além de fazer saques da conta com o cartão do programa Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

A poupança social digital foi criada, inicialmente, para pagamento do Auxílio Emergencial e, em outubro, o Presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que transformou a conta em permanente, com o objetivo de permitir que as famílias de baixa renda tenham acesso ao sistema bancário de forma simplificada e sem custos.

Fonte: Mix Vale

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/01/13/reformulacao-do-bolsa-familia-inclui-aumento-de-beneficio-e-bonus-a-familias/

Em Santo Antônio de Pádua, comerciante é preso por vender medicamento abortivo

0

Santo Antônio de Pádua – Um comerciante de 41 anos, foi preso em flagrante depois de vender um medicamento comumente utilizado ilegalmente para a indução do aborto, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. Policiais do 36º BPM já haviam sido alertados através de denúncia anônima e interceptaram o veículo GM Celta de aplicativo, no bairro Cidade Nova, onde viajava um mulher, moradora de Cataguases (MG), que transportava quatro comprimidos de um abortivo. Ela alegou ter acabado de adquirir em uma drogaria que fica naquele mesmo bairro e pelo qual, teria comprado através de transferência bancária, realizada pelo companheiro, que determinou a interrupção da gestação.

Veja também: Você conhece a cranberry?

A equipe seguiu até o estabelecimento, onde questionado, o proprietário, teria admitido os fatos, sendo conduzido até a 136ª Delegacia Legal, onde acabou autuado em flagrante, não havendo confirmação se coube ou não o pagamento de fiança.

Siga nosso Instagram

O Cytotec (misoprostol) não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a venda dele é proibida no Brasil desde 2005. A comercialização é considerada infração sanitária gravíssima e crime hediondo, sob pena de 10 a 15 anos de prisão.

Fonte: O Dia