Neo Química assume patrocínio máster do Corinthians

neo quimicaestadio

A Neo Química acaba de se tornar patrocinadora máster do Corinthians, com um contrato de cinco anos até dezembro de 2025. O anúncio representa um novo avanço da indústria farmacêutica no mercado esportivo e no clube com a segunda maior torcida do país. Em setembro, a companhia adquiriu os naming rigths da arena do clube em Itaquera, por R$ 300 milhões.

Com a parceria, a nova linha Neo Química Vitaminas – um dos principais lançamentos da marca neste ano – estreará como principal destaque no peito da camisa da equipe masculina do time paulista.

A possibilidade do anúncio de um novo patrocinador gerou grande expectativa na torcida durante nos últimos dias, além de muitas especulações nas redes sociais, e a parceria foi confirmada com a apresentação da nova camisa pelos jogadores Cassio e Fagner antes da partida contra o Red Bull Bragantino nesta segunda-feira, dia 25, válida pelo Campeonato Brasileiro.

É a segunda vez que a Neo Química se torna patrocinadora do clube. Nos anos de 2010 e 2011, a marca estampou a camisa do clube.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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União Química inicia produção de IFA para vacina da Covid-19

Rogerio Rosso
Antonio Cruz/Agência Brasil

A União Química deu início à produção-piloto do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – da vacina Sputnik V, contra a Covid-19 no Brasil, em acordo firmado com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF).

A Sputnik foi desenvolvida pelo instituto Gamaleya, do governo russo. Com a produção centrada na Bthek, unidade de Biotecnologia da União Química no Distrito Federal, a parceria entre a farmacêutica e o RDIF prevê acordo de transferência de tecnologia e fabricação da vacina para toda a América Latina.

“No seu devido tempo e com as devidas autorizações da Anvisa, iniciaremos a produção em escala industrial e comercial. A produção do IFA, em escala piloto, faz parte da rotina da indústria farmacêutica em todo o mundo”, explica Rogério Rosso, diretor de Negócios Internacionais do Grupo União Química, que já foi deputado e governador pelo Distrito Federal.

A farmacêutica mantém conversações com a agência para obter a aprovação de uso emergencial da Sputnik V no Brasil. A expectativa é fornecer 150 milhões de doses da vacina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Febrafar movimenta R$ 5,1 bi com programa de fidelidade

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Reajuste de medicamentos

As redes associativistas que integram a Febrafar movimentaram R$ 5,1 bilhões no varejo farmacêutico por meio do Programa de Estratégias Competitivas (PEC).

O programa de fidelidade gerou também vendas líquidas de R$ 3,6 bilhões no ano passado. “O PEC completa uma década de existência em 2021, se mostrando com uma estrutura robusta que une tecnologia com inteligência de mercado, proporcionando aos clientes ótimas ofertas de compras e às farmácias grandes resultados em crescimento de vendas e visibilidade”, explica o diretor operacional da Febrafar, Ney Santos.

O PEC está disponível para adesão de todas as redes de farmácias afiliadas à Febrafar, tendo por objetivo oferecer uma política de preços competitiva por meio da concessão individualizada dos descontos, levando em consideração as características específicas de cada medicamento.

“Esse projeto supre uma demanda dos clientes que fazer negócio com estabelecimentos que ofereçam serviços agregados, estabelecendo um relacionamento de longo prazo com o varejo. Trata-se de um robusto sistema de CRM com milhões de clientes cadastrados em todo Brasil, o que permite a execução de inúmeras ações de relacionamento e gestão da fidelidade”, complementa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticas defendem a prescrição médica

O Estadão entrou em contato com farmacêuticas que trabalham com essas medicações e solicitou posicionamento sobre o uso das substâncias. Vitamedic e EMS não se posicionaram sobre a ivermectina, assim como a Eurofarma, que preferiu não comentar sobre o uso da azitromicina. Em nota, o laboratório Aché, que tem azitromicina em seu portfólio, informou que “valoriza e respeita a prescrição médica, recomendando que nenhum medicamento seja administrado pelo paciente sem a orientação do médico”.

Veja também: Nutriex adquire PharmaScience e reforça portfólio de vitaminas

Sobre a nitazoxanida, a FQM Farmoquímica, detentora do registro do medicamento Annita, também recomenda que o medicamento seja tomado só com indicação médica. Em relação aos estudos, disse ter apoiado iniciativas que seguem formalidades científicas e que em uma 1ª fase, “dados bastante positivos comprovaram a ação antiviral da nitazoxanida contra o vírus SARS-Cov2 (amostras do vírus circulante no Brasil) em estudos in vitro”.

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farmacêutica disse que “os ensaios clínicos ainda não foram disponibilizados para conhecimento público por formalidades éticas”. Também informou que apoiou um estudo de fase 2 que foi concluído recentemente e que foi submetido para publicação em uma revista científica internacional, mas que os dados ainda estão em sigilo e serão divulgados quando a revista permitir.

“A FQM nesse momento está concentrando todos os seus esforços para a aprovação, execução e conclusão da fase 3, que permitirá às autoridades regulatórias e comunidade médica, as evidências científicas necessárias para disponibilizar o medicamento para tratamento da população com covid-19”. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde e o da Ciência, Tecnologia e Inovações também solicitando um posicionamento, mas as pastas não responderam. (AE)

Fonte: Tribuna do Norte

Em uma semana, Brasil já vacinou mais de 700 mil pessoas contra a Covid-19

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Os dados, atualizados neste domingo (24) até às 14h, tem como base informações das prefeituras e governos estaduais que divulgaram o balanço preliminar da vacinação.

O estado da Bahia lidera a lista de imunização, com mais de 171 mil vacinados. Em seguida, aparece São Paulo, com mais de 128 mil, e o Rio de Janeiro, onde pouco mais de 89 mil pessoas já receberam a primeira dose da vacina.

O país começou o seu processo de imunização contra o novo coronavírus no último domingo (17), após a aprovação do uso emergencial da Coronavac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada Brasil. Ela recebeu o imunizante no Hospital das Clínicas de São Paulo

É importante ressaltar, no entanto, que nem todos os estados e municípios divulgaram informações sobre a campanha de imunização até o momento – o que significa que o número de vacinados pode ser maior.

Até o momento, os estados que não divulgaram os dados (nem por meio do governo estadual, nem por meio da prefeitura da capital) são: Acre, Amapá, Minas Gerais, Pará, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Vacina de Oxford

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou, em um ato simbólico no sábado (23), a vacinação com o imunizante de Oxford no Brasil. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz (INI/Fiocruz), Estevão Portela, foi o primeiro a receber a vacina. O avião com 2 milhões de doses da vacina de Oxford importadas da Índia chegou no país na última sexta-feira (22).

Fonte: Minuto Sertão

Justiça nega a deputado bolsonarista cancelamento de contrato da Coronavac. Ele vai recorrer

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Juiz afirmou que “proibir o uso da vacina causaria enorme prejuízo à saúde dos brasileiros”

O deputado estadual Douglas Garcia (PTB) não desiste. Mesmo após ter negada sua ação que solicitava a suspensão do contrato entre o governo de João Doria (PSDB) sobre a produção da vacina Coronavac, ele afirmou, em sua conta do Twitter, neste sábado (24), que vai recorrer.

“Irei recorrer da decisão do TJ e, se necessário, irei até a última instância do Poder Judiciário”, disse o deputado.

Eu não desisti da ação pedindo a suspensão do contrato com a Sinovac pela falta de transparência do Governo Dória sobre a produção da vachina. Irei recorrer da decisão do TJ e, se necessário, irei até a última instância do Poder Judiciário.

Ao negar o pedido, o juiz Otavio Tiotti Tokuda, da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital, do Tribunal de Justiça de São Paulo, escreveu que é fato “público e notório” que a vacina já teve o seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que ela obteve reconhecimento científico quanto à sua eficácia. “Proibir o uso da vacina (…) causaria enorme prejuízo à saúde dos brasileiros”, ponderou.

O pedido do deputado solicitava a suspensão do contrato celebrado entre o governo de São Paulo, o Instituto Butantan e a Sinovac para a produção da Coronavac. Garcia argumenta no processo que faltou transparência por parte do governo na divulgação dos termos do acordo para o desenvolvimento do imunizante.

Com informações do Estadão

Fonte: Revista Fórum

Empresa estuda se colocará Neo Química ou outra marca na camisa do Corinthians

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O Corinthians deverá anunciar em breve o novo patrocínio máster do clube. Conforme adiantado pela Gazeta Esportiva, o Timão tem contrato fechado com a Hypera Pharma, acordo que renderá aos cofres alvinegros um valor fixo de aproximadamente R$ 20 milhões por temporada. A empresa farmacêutica, no entanto, ainda estuda qual qual marca será exposta na área frontal da camisa corintiana.

Em um primeiro momento, a intenção do grupo era estampar o logo da Neo Química no manto alvinegro. A marca, no entanto, já adquiriu os naming rights da Arena de Itaquera (veja os detalhes aqui). Com isso, a Hypera Pharma poderá colocar outra entidade jurídica como patrocinadora máster.

Ao todo, a Hypera Pharma possui mais de 100 marcas, que vão do ramo alimentício até o de medicamentos. O acordo inicial de patrocínio valerá por dois anos, mas terá um gatilho para que a renovação por mais três anos seja executada após o primeiro período, se assim as duas partes quiserem.

O anúncio do remanejamento da logomarca do Banco BMG, que saiu justamente do “espaço nobre” da camisa para ocupar a região dos ombros (veja os detalhes aqui), abriu a possibilidade da nova parceria ser anunciada até segunda-feira, quando os jogadores de Vagner Mancini vão enfrentar o Red Bull Bragantino, justamente na Neo Química Arena, já com a novidade na camisa.

Apesar de atacar em duas frentes com o mesmo clube, os acordos assinados pela Hypera Pharma não têm relação ou qualquer tipo de dependência. Isso quer dizer, por exemplo, que a a nova marca, em um eventual momento, poderá deixar de patrocinar o time do Corinthians sem alterar os compromissos pertinentes ao estádio.

Fonte: Terra

Vice-presidente argentina recebe vacina Sputnik V contra a covid-19

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A vice-presidente argentina Cristina Kirchner recebeu a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 neste domingo (24), três dias depois que o presidente Alberto Fernández aplicou a primeira dose, ela mesma anunciou em seu Twitter.

“No Hospital Presidente Perón de Avellaneda (arredores de Buenos Aires), nos vacinando com a Sputnik V. Com isso, não estou apenas cuidando de mim, mas também dos outros. Obrigado ao pessoal de saúde pelo enorme esforço que estão tendo nesta pandemia”, escreveu Kirchner, de 67 anos, na rede social.

A vice-presidente também postou fotos do momento em que foi vacinada e do certificado que recebeu.

Fernández e Kirchner estão entre os primeiros líderes mundiais a aplicar a vacina Sputnik V, da qual a Argentina recebeu 600 mil doses desde dezembro e espera obter mais 19,4 milhões de doses.

Fora da Rússia, a Argentina é o maior país que iniciou a vacinação com a Sputnik, que esta semana foi aprovada pelo órgão regulador local para sua aplicação em pessoas com mais de 60 anos.

Numa primeira fase, a vacina laboratorial Gamaleya foi aplicada em profissionais de saúde com menos de 60 anos.

Com 44 milhões de habitantes, a Argentina acumula mais de 1,8 milhão de casos e ultrapassa as 46.000 mortes pela covid-19.

O país sul-americano tem acordos para fornecimento da vacina embora ainda não tenha recebido, e com o mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também negocia a chegada do imunizante fabricado pela

A Sputnik V foi aprovada na Rússia em agosto passado, gerando críticas internacionais sobre um anúncio considerado antecipado, antes dos testes de Fase 3 e da publicação dos resultados científicos.

De acordo com o fundo soberano russo que patrocina a vacina, a Sputnik V já está autorizada em Belarus, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, territórios palestinos, Venezuela, Paraguai e Turcomenistão.

Sua aprovação também foi solicitada perante a Agência Europeia de Medicamentos, que deve dar uma resposta em fevereiro.

Fonte: Estado de Minas

Às vésperas do Dia da Luta contra a Hanseníase, Brasil enfrenta falta de remédios

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A uma semana do dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase, o Brasil não tem motivos para comemorar.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o remédio para o tratamento da doença já está em falta em Mato Grosso, Pernambuco, Ceará e Amazonas.

Leia: Sem comprovação, governo distribuiu 6 milhões de comprimidos de cloroquina contra Covid

A situação é preocupante, já que em média 30 mil novos casos da doença são diagnosticados por ano.

O problema começou no ano passado, quando a Coordenadoria Geral de Doenças em Eliminação (CGDE) do Ministério da Saúde alertou em uma reunião pública que haveria redução dos estoques dos medicamentos.

Entre os argumentos descritos estavam dificuldades de logística de transporte das drogas, que são fabricadas apenas num laboratório na Índia, e falta de insumos básicos para sua produção em nível global.

Leia: Enquanto Brasil patina na vacinação, bolsonaristas fazem tuitaço em defesa da ivermectina

Apesar dessas justificativas, grupos que reúnem especialistas e pesquisadores internacionais sobre a hanseníase não identificam situações semelhantes na maioria dos países.

Após o diagnóstico da hanseníase, o acesso a estas drogas, que são fornecidas gratuitamente pelo SUS, é fundamental para o êxito do tratamento.

A falta dos medicamentos (clofazimina, dapsona e rifampicina) pode comprometer a recuperação dos casos diagnosticados, que já recebem os remédios periodicamente.

“Há milhares de pacientes que aguardam a entrega dessas cartelas para darem seguimento aos seus tratamentos. Sem uma solução imediata, essa doença que há muito deveria ter sido erradicada continuará a trazer sofrimento para os brasileiros”, disse o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Heitor de Sá Gonçalves.

Fonte: Época Online

Maconha medicinal pode diminuir sintomas da quimioterapia

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O uso de elementos naturais para o tratamento de doenças é uma prática que teve início há milhares de anos, mas que segue atual mesmo com o avanço da indústria farmacêutica.

A cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, é uma das opções naturais encontradas por cientistas para tratar uma série de complicações. Apesar de existirem registros históricos datados antes de cristo que demonstram o seu uso medicinal, o preconceito em volta desta planta faz com que o tratamento com a cannabis ainda seja um tabu.

Recentemente, um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina revelou que a ingestão de óleo de cannabis ajuda a reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida de pessoas que vivem com fibromialgia, condição que causa um tipo de dor crônica. A cannabis pode servir também como auxílio no cuidado de outras doenças, como é o caso do câncer.

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Uso de cannabis na quimioterapia

A quimioterapia consiste na aplicação de drogas anticancerígenas que interferem no ciclo das células tumorais, sendo utilizada para o tratamento de diferentes tipos de câncer. Uma das maiores consequências da administração de quimioterápicos é a quantidade de efeitos colaterais que esse tratamento pode causar, como:

Fraqueza

Queda de cabelo

Perda de peso

Feridas na boca

Diarreia

Constipação

Tontura

Formigamento nas mãos e nos pés

Perda de sensibilidade nas mãos e pés

Diminuição da imunidade

Náuseas

Vômitos

Feridas nas mãos e nos pés

Espinhas

O uso da cannabis durante esse processo serve para, principalmente, aliviar os sintomas. “Além de controlar as náuseas e vômitos secundários à quimioterapia, a cannabis medicinal melhora o sono, a ansiedade e a depressão. Além disso, ela ajuda no controle da dor, permitindo uso de doses menores de opioides com diminuição dos efeitos colaterais”, explica Maria Teresa Jacob, médica que desenvolve a medicina canabinóide com foco na dor crônica.

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De acordo com a especialista, a idade da pessoa ou o estágio do tumor não interferem na indicação da cannabis medicinal como tratamento. Porém, alguns estudos contraindicam a utilização da planta em pacientes submetidos à imunoterapia, apesar de ainda não haver um consenso sobre isso.

Os componentes encontrados na maconha passam por um processo de dosagem específica, conforme a necessidade, os antecedentes e o perfil de cada paciente. Dessa forma, os efeitos psicoativos pelos quais a planta é conhecida se tornam nulos.

O THC, uma das substâncias presentes na maconha, é um dos elementos responsáveis por auxiliar no controle dos efeitos colaterais da quimioterapia. Quando administrado na dose correta, ele pode promover sensações analgésicas, antieméticas (prevenindo náusea e vômito) e oxígenas (aumentando o apetite).

Como é feito o uso

Em dezembro de 2020, a Comissão para Narcóticos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a retirada da maconha para uso medicinal da lista de drogas mais perigosas do mundo. Já a aprovação para a fabricação, importação e comercialização de medicamentos derivados da cannabis no Brasil é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para iniciar o tratamento com a cannabis, é necessário que haja indicação médica. Após uma consulta em uma clínica especializada, a pessoa passará por uma avaliação que indicará se a maconha medicinal pode ser utilizada. Caso seja feita a prescrição da cannabis, ela deve acessar o site da Anvisa e solicitar a importação de produtos à base da planta.

“Esses medicamentos têm aprovação no país de origem com todo estudo cromatográfico e análise do produto para que o médico possa saber aquilo que ele realmente está prescrevendo, quais as substâncias da cannabis presentes e em quais concentrações. Desta forma, temos uma prescrição bem mais segura”, explica Maria Teresa.

As opções liberadas no Brasil para o uso medicinal da planta são por via oral, em cápsula ou óleo em tintura, mas também já se encontra sob a forma tópica. De acordo com a médica, na maioria das vezes, a cannabis é administrada de 2 a 3 vezes ao dia.

Para pacientes em quimioterapia, não existem protocolos que incluam a cannabis no tratamento oncológico. A especialista explica que, ao buscar o auxílio de uma clínica, a cannabis medicinal pode ser utilizada como coadjuvante do tratamento do câncer sempre que necessário, com a avaliação de todos os médicos envolvidos nesse processo.

“De certa forma, não existe nenhuma contraindicação formal ao uso da cannabis, principalmente do CBD com outros medicamentos. Ela é uma substância extremamente segura e não existe nenhum relato de óbito pelo uso de cannabis medicinal. Também não existem relatos de casos de vício com o uso do medicamento”, finaliza Maria Teresa.

Fonte: Minhavida