Movimento de empresários quer viabilizar a vacinação de todos os brasileiros até setembro

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A empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, anunciou nesta terça-feira (9) a criação de uma iniciativa que pretende viabilizar a vacinação de toda a população brasileira contra a Covid-19 até setembro. O projeto, intitulado Unidos pela Vacina, surgiu a partir de uma articulação do grupo Mulheres do Brasil, presidido por Trajano e composto de 75 mil voluntárias de vários setores da sociedade civil, com entidades como o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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A ideia do Unidos pela Vacina não é comprar imunizantes, mas explorar a influência e a capacidade de mobilização dos empresários engajados para solucionar problemas produtivos e operacionais relacionados à campanha nacional de vacinação. “O movimento pretende contribuir em diversas frentes de trabalho que farão interfaces com o Governo Federal, com os Estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação. O objetivo é que não haja entraves para que a vacina chegue o mais rápido possível a todos os cantos do Brasil”, afirma em nota o projeto, que se diz apartidário e contar com os esforços de cerca de 380 pessoas.

Entre os empresários envolvidos estão o presidente da Suzano, Walter Schalka, que será responsável pela garantia e recepção dos insumos para a fabricação das vacinas; o presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, encarregado do transporte e armazenamento das doses; e o presidente do IDV, Marcelo Silva, que fará a interlocução do movimento com o governo federal.

Cristina Riscala, do Mulheres do Brasil, irá liderar a supervisão da aplicação dos imunizantes na população, e o movimento também prepara uma campanha publicitária para incentivar a vacinação.

“Graças aos nossos cientistas, ao SUS, nós temos as vacinas. E agora, nós vamos trabalhar para que nenhum entrave, de qualquer natureza, impeça que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, seja nos grandes centros, seja no interior mais remoto, nas comunidades ou populações ribeirinhas. Vamos, juntos, cumprir essa meta de ter vacinas para todos os brasileiros até setembro deste ano”, destaca Luiza Trajano, no comunicado do Unidos pela Vacina.

Fonte: Administradores

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Conferência de líderes do mercado farmacêutico é adiada para 14 e 15 de abril

Evento promovido pela Febrafar em parceria com a Abradilan é exclusivo aos líderes do mercado farmacêutico. Temas importantes como cenário político, panorama econômico e desempenho do setor estarão em pauta

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Fevereiro de 2021 – A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) se unem mais uma vez para realizar a quinta edição da Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico. O evento, que aconteceria em março, foi postergado para os dias 14 e 15 de abril de 2021.

O encontro é direcionado aos diretores das duas entidades e convidados especiais. A proposta é possibilitar aos participantes a oportunidade de debater ideias e trocar experiências em relação ao setor farmacêutico, analisando o desenvolvimento do segmento, procurando ampliar a visão e os cenários. Isso além de elencar os principais pontos de atenção tanto na política quanto na economia, estabelecer os principais desafios e as novas oportunidades de negócios em um ano que promete ser ainda muito desafiador.

O momento pede união de esforços, trabalho colaborativo, troca de informações e experiências, para que o melhor continue a ser feito pela população durante um período tão complexo.

A programação da Conferência terá temas relacionados ao cenário político e econômico, planejamento estratégico, gestão de pessoas, além de dados atualizados sobre o desempenho do setor.

Fonte: 2A+ Farma

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Lei dos Genéricos é divisor de águas para a saúde no Brasil, avaliam senadores

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Importante marco para a saúde pública brasileira, a Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei 9.787, de 1999) completa 22 anos nesta quarta-feira (10). A norma viabilizou a empresas farmacêuticas a produção e comercialização de medicamentos com patentes expiradas.

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Para o senador José Serra (PSDB-SP), ministro da Saúde na época da aprovação da proposta pelo Congresso, é impossível negar o impacto dessa lei na sociedade brasileira. Em entrevista à Agência Senado, Serra afirmou que os genéricos ampliaram fortemente a oferta e a diversidade de medicamentos, levando a significativa redução de preços.

– Do ponto de vista econômico, além de gerar milhares de empregos, os genéricos foram um divisor de águas para a indústria farmacêutica brasileira. O rigor regulatório que garante a qualidade desses medicamentos demandou investimentos superiores a R$ 1,5 bilhão nos últimos 10 anos, em ampliação e construção de unidades fabris.

Um remédio genérico tem mesma substância ativa, forma, dosagem e indicação farmacológica que o medicamento de marca no qual foi baseado. E é consideravelmente mais barato, porque os fabricantes não precisaram investir em pesquisas e refazer estudos clínicos já feitos pela empresa original.

O senador Humberto Costa (PT-PE), que é médico, ressaltou a segurança dos genéricos.

– Não há dúvida de que foi uma grande conquista em termos de segurança dos medicamentos que estão sendo consumidos. As exigências que são feitas para a consideração de um medicamento genérico fazem com que ele seja exatamente uma cópia fiel daquele medicamento que foi patenteado anteriormente.

Serra destacou que os genéricos ocupam posição de destaque no mercado farmacêutico. Segundo o senador, o Brasil tem cerca de 90 fabricantes, que são responsáveis por mais de 3,7 mil registros de medicamentos.

– O faturamento do setor, em 2019, foi de cerca de R$ 10 bilhões. Entre as dez maiores farmacêuticas instaladas no país, nove possuem linha de fabricação de medicamentos genéricos, ou seja, muitas empresas que desenvolveram e respondem pela comercialização de produtos de marca conhecidas internacionalmente atualmente também se dedicam à fabricação de genéricos – disse.

Ganho para todos

Na avaliação do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que também é médico, a chegada dos genéricos incentivou a inovação, com concorrência entre fabricantes e mais uso da tecnologia em favor da medicina.

– Todos ganharam com a Lei dos Genéricos: a população, os fabricantes e os profissionais da saúde, com os resultados dos tratamentos de seus pacientes. A população obteve a possibilidade de dar continuidade aos tratamentos sem impactar tanto no orçamento familiar – afirmou Nelsinho.

Serra ressaltou ainda que, antes dos genéricos, não havia alternativa quando os preços subiam, já que as pessoas se viam obrigadas a pagar o valor determinado pelo único fabricante do medicamento. Para ele, a lei ampliou o acesso, aumentou as possibilidades e representou um alívio no orçamento doméstico, especialmente dos portadores de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

Outro benefício citado por Serra foi para a indústria farmacêutica de capital nacional, que se beneficiou do ambiente regulado e uniforme, ampliou seu mercado e hoje ostenta padrões de qualidade semelhantes aos dos melhores mercados.

– De acordo com a Associação PróGenéricos, a economia no bolso dos brasileiros gerada por essa classe de fármacos chega a R$ 173 bilhões desde 2000. E isso considerando apenas o desconto previsto em lei. Com o aumento da competição, o desconto pode ter sido muito maior. Tudo isso sem comprometer a qualidade, que é reconhecida pela população. Atualmente, 79% dos brasileiros compram ou já compraram medicamentos genéricos.

Farmácia Popular

O senador também ressaltou que os preços altos tinham um peso maior no orçamento do Ministério da Saúde, já que o órgão oferece medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular. De acordo com Serra, os genéricos representam, atualmente, 85% do programa.

Outra parlamentar médica, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), também destacou o avanço para a população de baixa renda e, em especial, para pessoas que precisam de medicação diária.

– O impacto na economia doméstica foi um divisor de águas nas políticas de acesso a medicamentos e controle de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e asma – disse.

Fonte: Jornal do Senado

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Farmácia na Vila Domingues é autuada por funcionamento irregular

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Farmácia – Uma farmácia, localizada na Vila Domingues, em Votorantim, foi autuada pela Vigilância Sanitária por funcionamento irregular, no último dia 05. O boletim de ocorrência foi realizado somente na terça-feira (09).

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Segundo o relato, a Vigilância Sanitária recebeu três denúncias de que a drogaria estaria funcionando de forma irregular. Os vigilantes constataram que além do estabelecimento não possuir licença sanitária, também estava vendendo medicamentos controlados e testes de Covid-19 sem autorização médica.

O boletim de ocorrência sugeriu que havia uma farmacêutica responsável, que não estava presente no momento da inspeção, mas que foi convocada para prestar esclarecimentos. Esta alegou não frequentar o local, como também, não realizar ou liberar procedimentos de testes de Covid e o comércio de medicamentos controlados. Esta informação evidenciou a prática de exercício ilegal de atividade farmacêutica.

Fonte: Gazeta de Votorantim

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MP recomenda contratação de profissionais e correção de irregularidades na Central de Atendimento à Covid em Vilhena

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O Ministério Público de Rondônia expediu recomendação ao Município de Vilhena para que sejam adotadas providências visando à contratação de profissionais, cumprimento de normas e correção de irregularidades na Central de Atendimento à Covid, naquela cidade.

No documento, assinado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernando Lermen, o MP pede que o Município encaminhe relatório pormenorizado, informando sobre o atendimento de medidas apontadas por órgãos de fiscalização em inspeções à Central, localizada no prédio da UTI Neonatal, anexo ao Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira.

As falhas foram identificadas em relatórios elaborados pelo Conselho Regional de Medicina (Cremero); Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa); Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 18ª Região (Crefito); Conselho Regional de Farmácia de Rondônia (CRF/RO) e Conselho Municipal de Saúde de Vilhena.

O Ministério Público também solicita que seja realizada a contratação imediata de um assistente social, psicólogo e de médico infectologista para atenderem os pacientes da Central. Em relação ao infectologista, o MP destaca o cenário de pandemia e a imprescindibilidade de que haja, no local, um especialista, tendo em vista tratar-se de doença que pode causar problemas respiratórios graves.

No documento, também é recomendada a oferta de vacinação a todos os trabalhadores que atuam na unidade, conforme dispõe o Artigo 43 da RDC 63/2001, sejam eles empregados, terceirizados ou pertencentes a outras modalidades de vínculos, seguindo as diretrizes contidas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

Outra medida apontada diz respeito ao estoque de suprimento adequado de oxigênio na Central de Atendimento à Covid. A esse respeito, o Promotor de Justiça solicita que que o Município se certifique de que há suprimento para atender os pacientes internados em isolamento no local, responsabilizando-se de que o fluxo do insumo não seja interrompido, garantindo que não haja óbitos por consequência da escassez do produto.

Pede também que seja atestado o efetivo funcionamento da usina de oxigênio do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, que fornece parte do insumo demandado pela Central.

Na recomendação, o MP aborda, ainda, questões relacionadas à oferta de testes rápidos para covid, plano de gerenciamento de resíduos, serviço de controle para infecção hospitalar, adoção e implementação de instrumentos de gestão para o enfrentamento da pandemia.

O Ministério Público concedeu às autoridades destinatárias da recomendação o prazo de 30 dias para informarem o acatamento das providências.

Fonte: Conesul Acontece

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/08/14/ministerio-publico-investiga-validade-de-testes-rapidos-feitos-em-farmacia/

Cosméticos e dermocosméticos: qual é a diferença entre eles?

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Talvez você não conheça a palavra dermocosméticos, mas com certeza tem algum no seu kit de skincare. Diferente dos cosméticos, ele trata a pele profundamente, do rosto e do corpo todo.

Facilmente encontrados em farmácias e lojas especializadas, os dermocosméticos são produtos fundamentais para quem busca uma pele saudavelmente bonita. Além disso, têm eficácia comprovada.

O que são dermocosméticos

Os dermocosméticos vão além da superfície da pele. Seus ativos penetram profundamente com o objetivo de sanar algum problema dermatológico ou atuar como um agente preventivo.

Geralmente, são indicados para o tratamento e a prevenção de rugas, celulites, olheiras, flacidez, oleosidade no rosto etc. Mas também existem os produtos que limpam a pele profundamente e a enriquecem com nutrientes. Além disso, costumam ser hipoalergênicos.

Todos os produtos classificados como dermocosméticos são compostos por ativos farmacológicos, ou seja, possuem funções terapêuticas. Por isso, passam por um longo processo de pesquisas científicas e testes; afim de comprovarem os resultados prometidos.

Se sua eficácia for atestada, recebe um registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Portanto, é importante estar atento se o produto que você for adquirir possui esse registro e são seguros para o uso.

Principais benefícios dos dermocosméticos

A principal vantagem em aderir ao hábito de utilizar dermocosméticos é a de colher bons resultados a longo prazo. Como são produtos que agem de dentro para fora, quem o utiliza, tanto para cuidar quanto para prevenir, comprova as melhorias.

Entretanto, é preciso saber que para alcançar o resultado esperado é preciso ter disciplina. Portanto, cumprir seu ritual de beleza regularmente é fundamental.

Outro ponto positivo é a possibilidade de utilizá-lo junto com cosméticos. Aliás, os dermocosméticos podem, inclusive, favorecer essa união, deixando a pele mais uniforme e preparada para receber outros produtos.

O que são cosméticos

Perfeitos para esconder imperfeições ou ressaltar a beleza, os cosméticos têm ação superficial e imediata. Produtos de maquiagem, portanto, são excelentes cosméticos com essa função.

Mesmo que um cosmético disfarce uma imperfeição, ele não a estará tratando. Sendo assim, ao tirá-lo, olheiras e poros dilatados, por exemplo, continuarão lá.

Ainda existem os cosméticos que hidratam, perfumam e limpam a pele. Mas como não têm ação profunda, apenas cumprem sua função sem causar modificações ou melhorias no corpo ou no rosto. Eles podem, entretanto, ser usados após os dermocosméticos.

Vale dizer, porém, que os dermocosméticos mais indicados para a sua pele serão indicados por um dermatologista. Alguns mais específicos e para tratamentos mais intensivos, inclusive, podem necessitar de receita. Então, consulte um profissional para resultados mais satisfatórios.

Fonte: 2A+ Cosmética

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2018/08/22/os-cosmeticos-com-nanotecnologia-chegaram-ao-brasil-trazendo-resultados-inovadores/

Seu CPF vale ‘ouro’ no mercado, mas você não lucra nada com isso

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“Me informa o número do CPF, por favor?” Seja na farmácia, no supermercado ou em compras on-line, tornou-se comum esse dado ser solicitado. É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido essa frase ao comprar algo e depois se perguntou porque precisa informar o número do documento.

No varejo, a informação é pedida geralmente para garantir algum benefício ao cliente. Mas o uso dele vai muito além dos descontos prometidos pelas empresas à quem o informa ou que aceita fazer cadastro numa loja. O comércio é só um dos interessados nesse item valioso.

Para muitos, os dados pessoais são o novo petróleo: valem ouro num mercado lucrativo e bilionário de troca e venda que ocorre, na maioria das vezes, sem o consumidor saber que esse movimento existe.

Não é só o varejo, porém, que está de olho nessas preciosidades, as redes sociais, os aplicativos, as fintechs, os bancos e mesmo as bigtechs (gigantes da tecnologia, como Google, Facebook e Amazon) têm certo interesse de saber todos os seus movimentos de consumo. Ao realizar qualquer cadastro você minimamente vai informar seu nome completo, CEP, e-mail, data de nascimento e o seu CPF.

Além destes, há ainda hackers e golpistas de olho em truques para conseguir capturar essas informações pessoais para ganhar dinheiro. E com o Pix, além dos CPFs, dados com o número do celular e o endereço de e-mail também passaram a ser grandes atrativos para organizações e criminosos.

Essas informações são usadas pelas empresas para monitorar seus passos. A partir delas, é possível saber o seu padrão e histórico de compras, preferências e sugerir produtos e serviços sob medida para o seu perfil e que satisfaçam melhor suas necessidades.

Um exemplo disso é o que acontece com o seu endereço de e-mail. Ele pode ajudar a identificar que você usou outro aplicativo, no qual inseriu o mesmo endereço eletrônico, ou se já é cliente de uma determinada loja ou fornecedor de serviços. A partir dos seus dados pessoais é possíveis rastrear a sua vida digital.

A professora doutora do Departamento de Direito da Ufes Margareth Vetis Zaganelli, comenta que alguns estabelecimentos comerciais justificam a necessidade do cadastro. Já outros não explicitam a finalidade e mesmo assim insistem para que o consumidor o faça como prerrogativa para realização da venda.

“Ocorre que o fornecimento de dados pessoais do consumidor não pode ser uma condição para realizar a compra, e além disso, o cliente deve ter a garantia de que os dados só serão usados para esta finalidade (compra). No caso de compras realizadas a prazo ou de produtos adquiridos pela internet, se for necessário realizar um cadastro na loja, o uso dos dados deverá ser autorizado pelo consumidor”

Ela aponta ainda que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina que o consumidor não é obrigado a fornecer informações e dados pessoais em compras realizadas nos estabelecimentos comerciais. Além disso, caso forneça, ele precisa saber de que maneira aqueles dados serão tratados.

O uso de dados pessoais para oferecer produtos e serviços existe há muito tempo. Bureaus de crédito, bancos e financeiras já consultavam esse tipo de informação para saber se uma pessoa tinha ou não condições de pegar um empréstimo. Com base no perfil de compras do cliente, eles conseguiam saber, por exemplo, se a pessoa era uma boa pagadora e também estipular qual a taxa de juros ideal para ela.

Nos últimos anos, ficou mais nítida a importância da coleta de informações para as empresas. Isso porque as redes sociais, por exemplo, se utilizam dos padrões de um usuário para oferecer produtos que ele possa se interessar. Por isso, não é incomum que depois que você pesquise por um tênis de uma marca ou entre no site de uma loja por algumas vezes, anúncios com aquelas informações apareçam no seu feed.

Ao mesmo tempo em que o uso de informações pelas empresas se tornou comum, as pessoas passaram a ter mais medo de como os seus dados serão utilizados. Algumas empresas armazenam as informações e, em alguns casos, não dão a eles devida proteção contra roubos.

Um dos problemas que essa falta de segurança pode causar é que esses dados parem nas mãos de criminosos e sejam utilizados para aplicar golpes, deixando prejuízo para o consumidor.

A aposentada moradora de Cariacica Laudecir Coelho da Silva, 63 anos, foi vítima de um golpe envolvendo o nome dela. Criminosos usaram suas informações pessoais para fazer um empréstimo consignado em um banco. Desde abril do ano passado, parcelas são descontadas da sua aposentadoria.

“Eu tenho dois empréstimos e descobri em outubro do ano passado que tinha um terceiro em meu nome. Esse que fizeram é de R$ 1.763,62 e dividiram em 84 vezes. Já fiz um boletim de ocorrência para tentar resolver o caso, mas não consegui. Agora vou acionar o Procon”, comenta.

Laudecir não entende como alguém pode ter usado as suas informações para conseguir fazer uma dívida. “O medo é que façam isso de novo e eu adquira outra dívida”, explica.

UM MERCADO LUCRATIVO

Informação é sinônimo de dinheiro no mercado de dados. As empresas se valem das suas informações pessoais para explorar o que elas tem de melhor: o perfil do consumidor. De posse disto, as companhias podem lucrar vendendo os dados para outro negócio ou oferecendo um produto ou serviço baseado neles.

A coleta pode ser realizada tanto off-line, quando um vendedor pede o número de CPF ou uma foto sua é feita a partir de uma câmera de segurança, por exemplo, como on-line, quando os cookies armazenam todas as suas pegadas digitais ao navegar por sites da internet. Com base nelas, eles traçam um perfil de comportamento que indica, por exemplo, onde você clicou, quanto tempo ficou na página, o que pesquisou e o que colocou no carrinho de compras do site.

No caso da venda de informações, se as empresas brasileiras seguirem à risca o que diz a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o país poderá explorar um mercado bilionário e que envolve o fluxo massivo de dados entre diversos países. Essa estratégia beneficiaria companhias multinacionais e gigantes da internet. Além delas, empresas locais que estão incorporando inovações tecnológicas com o objetivo de ganhar eficiência e acessar o mercado global também se dariam bem.

Porém, para que esses dados sejam coletados e o comércio de dados seja realizado é indispensável o consentimento do titular do dado. Essa autorização precisa ainda descrever para que ele será usado. O consumidor que se sentir lesado pode entrar com uma ação tanto na Justiça Comum, como no Juizado Especial Cível de pequenas causas.

Outras empresas vendem essas informações que foram obtidas para outras empresas. Algumas ainda usam internamente, para oferecer serviços e produtos que o consumidor tenha interesse.

FARMÁCIAS: COMEÇOU COM O CPF, AGORA É O PLANO DE SAÚDE

Se tornou comum, por exemplo, ir a uma farmácia e ter que informar o CPF e o número de celular para conseguir ter algum desconto em medicamentos. O seu histórico de compras em uma drogaria pode dar muitos indícios sobre o seu comportamento. Ele pode, por exemplo, fazer com que seu contrato do plano de saúde seja mais caro ou até mesmo que um empréstimo financeiro seja recusado.

De posse do perfil de consumo de medicamentos, os planos de saúde poderiam, por exemplo, entender que uma pessoa que compra remédios todos os dias tenha muitos problemas de saúde. Com essas informações em mãos, os planos poderiam ficar mais caros para essas pessoas, já que, caso contratem serviço, precisariam de mais exames e médicos, o que aumentaria o custo com aquele cliente.

Algo semelhante pode acontecer na hora de pegar o empréstimo. Neste caso, o banco poderia recusar o crédito sem dar justificativa ou subir muito a taxa de juros tendo em vista que aquele consumidor não terá como cumprir suas obrigações e quitar o saldo por conta do seu estado de saúde.

Em São Paulo, por exemplo, o governo estadual sancionou uma lei no ano passado que proíbe farmácias e drogarias de exigirem o CPF do cliente na hora da compra sem informar de forma adequada e clara sobre a abertura de cadastro ou registro de dados pessoais e de consumo, que condiciona o consumidor à concessão de promoções.

Para além do uso interno de informações pessoais dos clientes, especialistas apontam ainda para os riscos quanto ao tratamento e armazenamento dos dados. O problema cresce com o fato desses registros feitos de qualquer maneira serem repassados ou vendidos a outras empresas sem autorização do consumidor.

CELULAR E E-MAIL SE JUNTAM AO CPF COMO DADOS SENSÍVEIS NO MERCADO FINANCEIRO

A implantação do Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, iniciou uma verdadeira corrida em busca do número do CPF, celular e endereço de e-mail das pessoas. Embora seja opcional, o consumidor pode cadastrar chaves com esses dados.

A chave Pix funciona como uma espécie de endereço ou um apedido para sua conta bancária. Dessa forma, ao informar o seu e-mail, por exemplo, a outra pessoa vai estar transferindo o dinheiro para você sem a necessidade de informar número da conta, agência e CPF, como ocorre com TED e DOC.

Acontece que CPF, e-mail e número de telefone só podem ser usados como chave de uma conta bancária. Ou seja, antes de cadastrar, você precisa decidir em qual banco e conta cada informação será vinculada. É aí que esses dados se tornaram tão importantes para o sistema financeiro. Bancos e fintechs chegaram a fazer sorteios e dar prêmios para quem cadastrasse essas informações com eles.

Vamos a um exemplo: você ativou o seu e-mail como uma chave Pix. Ao informar ele para receber um pagamento, esse valor será enviado diretamente para a conta associada ao endereço eletrônico. Como sistema é muito diferente do que ocorre com TED e DOC, que permitem que a conta de destino seja indicada a cada transação realizada, o Pix acaba limitando o consumidor a usar apenas aquela conta indicada.

OPEN BANKING FACILITARÁ MERCADO DE DADOS

O open banking, que teve a primeira fase iniciada neste mês pelo Banco Central, deve facilitar ainda mais o mercado de dados. Trata-se de um sistema bancário aberto que tem como principal objetivo abrir o leque de opções disponíveis para o consumidor e também permitir que o usuário tenha mais liberdade para levar seus dados financeiros para onde quiser.

Na prática, o sistema permite que, se você autorizar, todas as instituições financeiras tenham acesso ao seu histórico financeiro. Tradicionalmente, por se tratar de dados sensíveis – como contas pagas em dia, salários depositados, prestações, empréstimos e perfil de gastos – eles são restritos ao banco em que as operações foram realizadas.

A justificativa do setor financeiro é que compartilhar o seu histórico bancário fará com que o consumidor obtenha empréstimos com juros menores e consiga melhores condições de negociação. Além de gerar mais competição entre os bancos.

Para que isso aconteça, será definido um padrão de API (application programming interface), o que permitirá que empresas do setor financeiro acessem o banco de dados diferentes e integrem seus respectivos sistemas, compartilhem dados e realizem transações de forma automatizada e segura.

Existe a preocupação com relação à possibilidade de vazamento dos dados financeiros dos consumidores. Isso porque eles poderão ser facilmente compartilhados entre as instituições, além de serem informações extremamente sensíveis, já que se tratam da capacidade financeira de cada indivíduo. Nas mãos erradas, elas podem trazer diversos perigos.

Ao longo dos últimos meses, o vazamento de milhões de dados de brasileiros vem aumentando ainda mais o alerta dos consumidores. Vários birôs de crédito, entre eles a Serasa, são suspeitos de serem a fonte de diversos vazamentos de dados. Apesar de terem suspeitas sobre algumas empresas e especialistas que afirmem quais seriam as possíveis fontes, até o momento não se sabe com certeza de onde surgiu o banco de dados.

Dessa forma, ele poderia ter surgido do agrupamento de dados hackeados anteriormente. Ou, ter uma fonte única, esse seria o caso do sistema de uma grande companhia.

O RISCO DE ESTAR EM VÁRIOS BANCOS DE DADOS NA INTERNET

Se por onde passa o consumidor fornecer seus dados pessoais, principalmente o CPF, ele passa a fazer parte de diversos bancos de dados, muitas vezes sem saber disso. O grande problema é que se torna cada vez mais perigoso para essa pessoa ter seus dados nas mãos erradas, uma vez que há criminosos digitais que fazem de tudo para encontrar vulnerabilidades dos sistemas e assim alcançar suas informações.

É claro que o mundo digital facilita o nosso dia a dia de diversas formas, mas ele também esconde muitos perigos. Entre eles estão o vazamento, o roubo e a venda de informações pessoais. É na Deep e na Dark Web, as partes mais profundas da internet, que esse comércio ilegal de dados roubados ou vazadas ocorre, e alguns deles chegam a custar até R$ 4,2 mil.

Segundo a PSafe, empresa especializada em cibersegurança, registros de 102,8 milhões de contas de celular foram vazados na Dark Web. Esses dados contém informações sensíveis de milhares de brasileiros, inclusive a do presidente do país, Jair Bolsonaro. Entre elas, estão tempo de duração das ligações, número de celular, dados pessoais e muito mais.

No dia 19 de janeiro, mais de 220 milhões de dados pessoais de brasileiros podem ter sido vazados de acordo com o dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe. A companhia afirma que o banco de dados vazado teria exposto o número de CPF, data de nascimento e nome completo de diversos brasileiros – incluindo grandes autoridades do país.

Além desses dados, ainda foram roubados CNPJs e informações de veículos, contendo número do chassi, placa do automóvel, município, cor, marca, modelo, ano de fabricação, cilindradas e o tipo de combustível utilizado.

Esse foi o maior vazamento de dados do país. Ao todo, 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos caíram na internet. De acordo com a empresa de segurança Syhunt, que analisou alguns dos arquivos disponibilizados pelo hacker em fóruns online, as informações de 39.645 brasileiros (incluindo dados de falecidos) e 22.983 empresas nacionais já circulam livremente e gratuitamente na internet.

Ao jornal Estadão, a empresa informou que, no total, estima que o hacker tenha em mãos quase 1 TB de informação, sendo 650 GB de pessoas físicas, 200 GB de pessoas jurídicas e outros 23 GB relacionados as informações de veículos. Um dos dados mais preocupantes dentre todos os vazados é o pacote com fotos com o rosto de pessoas. Ele tem cerca de 16 GB, para a Syhunt, isso equivale a imagens de 1,1 milhão de pessoas. A origem desse vazamento ainda é desconhecida.

Já no ano final do passado foi iniciado um processo contra a Serasa. De acordo com os autos, ela vendia dados dos consumidores sem autorização, o que levantou novamente o debate sobre os direitos de privacidade. Essa subtração de informações de forma indevida ou sem comunicar ao consumidor sobre o que está sendo feito com elas, como no caso da Serasa, acende um alerta.

Todas essas informações acabam indo parar nas profundezas da internet, na Deep e na Dark Web, fortalecendo o comércio ilegal de dados. De acordo com uma investigação feita pela Kaspersky, empresa mundial especializada em cibersegurança, é possível comprar dados privados a partir de US$ 0,50 em dez fóruns e mercados internacionais clandestinos.

O levantamento mostrou ainda que com apenas US$ 0,50 um criminoso pode adquirir carteiras de identidade ou credenciais de acesso a plataformas de streaming de pessoas que foram vítimas de um cibercrime ou vazamento de dados.

As informações mais valiosas são os acesso não autorizado a e-mails ou contas de redes sociais, que variam de US$ 400 a US$ 800 (R$ 2.139,80 a R$ 4.279,60). O aumento da segurança das redes sociais e dos serviços de e-mail, como a dupla autenticação, dificultou essa tipo de roubo de dado, o que valorizou ainda mais as informações.

O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Breno Andrade, lembra que tanto a comercialização, quanto o uso dessas informações obtidas de maneira ilegal é crime. Ele lembra que depois que um banco de dados é vazado, retirar as informações do comércio ilegal é quase impossível.

“As pessoas devem evitar fazer o compartilhamento de dados de forma aleatória e irrestrita. Não tem como garantir um ambiente 100% seguro, mas podemos minimizar o risco. Por exemplo, nunca preencher formulário ou cadastro em sites desconhecidos ou que você nunca tenha feito uma compra. Essa é uma forma de evitar o furto dos seus dados”

O presidente da Associação Nacional dos Profissionais de Proteção de Dados (ANPPD), Davis Alves, explica que, de 80% a 90% das invasões não acontecem quando um hacker entra em uma conta on-line ou no computador da vítima, ou em um ataque de hackers.

“O ato da pessoa entrar pelo celular dela em uma página clonada ou clicar em um link que chegou pelo celular ou pelo e-mail pode instalar um vírus no celular dela e assim os criminosos terão acesso aos dados da vítima”

Davis aponta ainda que pacotes que englobam diversas informações de uma pessoa têm ainda tem mais valor no mercado ilegal. De acordo com o presidente da ANPPD, quando os dados vendidos têm um relacionamento entre si o perigo aumenta para o usuário.

“Se tiver uma lista e telefone não é muita informação, mas se nela estiver escrito ‘listas dos 100 maiares empresários do país’ e se cair em mãos erradas vai ser um grande problema”, comenta.

EMPRESAS QUE VAZAM DADOS PODEM SER RESPONSABILIZADAS

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) criou regras para a realização da coleta, armazenamento, tratamento, bem como para o compartilhamento de dados pessoais, desta forma, as organizações devem obedecer a um padrão elevado de segurança elevado.

As organizações que não respeitarem as normas prevista nela poderão sofrer sanções no âmbito administrativo, civil e penal.

A professora doutora do Departamento de Direito da Ufes Margareth Vetis Zaganelli, explica que além de ressarcir as pessoas prejudicadas pelo vazamento de dados, a LGPD também implica em responsabilidades administrativas para o operador e o controlador de dados. Quem determina a punição é a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Segundo ela, a lei se aplica para todos e órgãos públicos também poderão ser punidos ao cometerem infrações.

“A LGPD tem por escopo regulamentar as atividades relacionadas ao tratamento de dados das pessoas, com assegurar o cumprimento dos direitos fundamentais de proteção da liberdade, intimidade e privacidade das pessoas. Assim, as empresas deverão obter o consentimento dos clientes para a coleta de dados pessoais e ainda deverão observar os princípios da finalidade, adequação, necessidade e da transparência”, explica.

“As empresas públicas e privadas deverão coletar e armazenar somente os dados que serão aproveitados na interação com o consumidor. Sendo assim, determina-se que a coleta de dados se restrinja a sua finalidade”, complementa Margareth.

COMO SE PROTEGER DO FURTO DE DADOS

A coordenadora dos cursos de Tecnologia da Informação da UVV, Susileia Abreu dos Santos Lima, explica que é possível se proteger ou ao menos minimizar os problemas caso outra pessoa tenha seus dados. Ela dá o exemplo do Pix:

“Tem algumas regras básicas das seguranças dos dados. Cabe ao usuário não usar o aplicativo do banco em redes de internet públicas. Se tiver uma rede com VPN, optar por usar ela, porque será mais seguro. Quando manusear os dados garantir que o aplicativo esteja rodando no celular. E validar o seu número de celular no banco”

Outra dica, de acordo com ela, é ter duas linhas de celular. Uma será usada para validar os dados de aplicativos e transações. Já a outra para comunicação em geral. Isso reduz a chance de os bandidos consigam se aproveitar do seu número que está disponível a todos para cloná-lo e usá-lo para roubar suas senhas.

De acordo com ela, no site Havebeenpwned é possível checar se o seu e-mail já foi vazado. “Depois de digitar o endereço e você confirmar, vai aparecer se os dados foram ou não vazados. Se aparecer em verde não foram, mas se for vermelho vai mostrar todos os lugares em que sua senha foi vazada, os lugares que você se cadastrou com o e-mail e sites que foram invadidos”, explica.

VEJA 15 DICAS DE COMO SE PROTEGER ON-LINE

Assuma o controle das informações nas redes sociais. Vá em configurações – segurança – leia e modifique as autorizações de privacidade e compartilhamento de dados;

Não disponibilize muitas informações pessoais a muitas pessoas, como em cadastros físicos ou on-line;

Nas redes sociais, configure o perfil para que as publicações só sejam vistas por quem você realmente conhece. Quanto menos dados e preferências ficarem disponíveis, mais protegidos estarão os dados da pessoa;

Faça a mudança de senha frequentemente em todas as suas contas on-line;

Escolha diferentes senhas para e-mail, aplicativos e contas;

Escolha senhas difíceis, aleatórias e não obvias como número do telefone, nome completo ou data de aniversário;

Tenha mais de um e-mail, para caso precise recuperar a senha do outro se ele for perdido ou roubado;

Escolha pela autenticação em dois fatores. Com ela fica mais difícil, caso você perca o celular ou tenha seus dados roubados, do invasor ter acesso as suas contas. Hoje bancos e redes sociais já tem esse tipo de proteção extra;

Não use qualquer computador para entrar nas suas redes sociais, muito menos em bancos e e-mails. Eles podem conter programas instalados para capturar informações;

Não use redes de internet abertas para se conectar as suas redes sociais, muito menos em bancos e e-mails. Elas também podem conter programas instalados para capturar informações;

Não clique em links desconhecidos que cheguem por e-mail, mensagem de texto ou WhatsApp. Eles podem conter vírus para infectar o seu dispositivo para capturar informações;

Esteja ciente dos sites e e-mails de phishing e utilize soluções de segurança com função anti-phishing;

Ative os avisos de segurança nas contas bancárias, e-mail e redes sociais. Dessa forma, caso alguém faça um acesso não autorizado você saberá na hora;

Não forneça suas senhas para ninguém. Bancos, por exemplo, nunca pedem a senha do usuário, se ligarem pedindo é um golpe;

Não esqueça de ter o antivírus sempre atualizado. Isso vale para qualquer dispositivo, tanto celulares, quanto computadores.

Fonte: A Gazeta Online ES

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/08/lei-que-proibe-pedir-cpf-em-farmacia-ainda-gera-duvidas/

Farmácia Indiana terá novo centro de distribuição na Bahia

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Alexandre Mattar Diretor Executivo e Paulo Cesar Mattar Diretor Executivo Financeiro

A Farmácia Indiana, sob o comando de Paulo Cesar e Alexandre Mattar, deve ganhar em breve seu terceiro centro regional de distribuição de medicamentos. A rede escolheu o Distrito Industrial da cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, como sede do novo complexo.

O CD deve ocupar uma área de aproximadamente 10 mil m² e gerar 200 empregos diretos. Segundo o portal Bahia 40 Graus, a informação ainda é preliminar. Mas o vereador Arthur Dapé (DEM) antecipou a notícia após acompanhar os dirigentes da Indiana à região do Distrito.

A Indiana ainda planeja construir mais duas farmácias em bairros da zona norte da cidade, em continuidade ao seu processo de expansão regional.

A rede mantém em torno de 100 lojas nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. De acordo com o ranking da Abrafarma, está entre as dez maiores empresas do grande varejo farmacêutico nacional em faturamento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Walgreens e Uber unem forças para ampliar acesso à vacina

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A rede de farmácia norte-americana Walgreens e a Uber anunciaram nesta terça-feira (9) um acordo para ajudar a impulsionar acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19 entre comunidades carentes dos Estados Unidos. As empresas combinarão suas experiências para abordar barreiras comuns à igualdade na saúde, incluindo educação, acesso e tecnologia.

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) apontam muitos fatores inter-relacionados que dificultam o acesso à vacina para as comunidades afro-descendentes, incluindo hesitação à vacina e falta de acesso a transporte. A Walgreens e a Uber estão abordando essas barreiras por meio do desenvolvimento de programas educacionais com líderes e organizações comunitárias, soluções de tecnologia que tornam mais fácil conectar as pessoas com as consultas e transporte gratuito para as clínicas de vacinas da Walgreens entre as comunidades socialmente vulneráveis.

“Ao combinar a profunda experiência da Walgreens no atendimento à comunidade com a tecnologia de transporte e conhecimento de logística da Uber, tomaremos medidas ousadas para lidar com o acesso à vacina e a hesitação entre os mais afetados pela pandemia”, disse John Standley, presidente da Walgreens.

“O transporte nunca deve ser uma barreira para os cuidados de saúde. Estamos ansiosos para construir esta nova parceria empolgante com a Walgreens, aproveitando o poder da plataforma Uber para ajudar a conectar mais pessoas com vacinas, pois todos trabalhamos juntos para ajudar a acabar com esta pandemia”, disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber.

A Walgreens e a Uber irão lançar várias iniciativas nos próximos meses, conforme as vacinas se tornem disponíveis para distribuição em massa, incluindo o transporte gratuito para as lojas Walgreens e clínicas de vacinas externas como parte de um compromisso maior do Uber de fornecer até 10 milhões de viagens gratuitas ou com desconto para vacinações. Além disso, também proverá o acesso com um clique para pré-agendar viagens no Uber quando for marcada uma consulta de vacinação na Walgreens.

Embora quase 80% da população dos EUA viva a menos de cinco quilômetros de uma farmácia Walgreens, a empresa recentemente expandiu diferentes modelos de atendimento para garantir a entrega de vacinas em áreas carentes e rurais, como clínicas móveis e remotas. Além disso, mais de 70% dos locais de teste da Covid-19 da Walgreens estão em áreas socialmente vulneráveis.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/11/proprietaria-do-freeco-aposta-no-canal-farma-para-triplicar-faturamento/

Sanofi investirá € 13 milhões em pesquisa no Brasil

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Felix Scott

A Sanofi investirá € 13 milhões em pesquisa e desenvolvimento no Brasil nos próximos três anos. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com o diretor geral no país, Felix Scott, esses recursos já foram aportados no último ciclo de investimentos da indústria farmacêutica francesa, com foco em pesquisas clínica e inovação incremental.

A multinacional projeta que, em cinco anos, 50% da receita seja originária dos produtos desenvolvidos no centro de pesquisa da Medley, divisão de genéricos da Sanofi, em Campinas (SP).

O Brasil entre as 10 maiores operações da farmacêutica no mundo e o segundo mercado emergente mais importante para a companhia, somente atrás da China.

Vacina e medicamentos especiais

Um dos alvos da companhia são os medicamentos especiais da divisão de oncologia. A Sanofi Genzyme, unidade dedicada à terapia especializada em alta complexidade, conduz mais de 70 estudos clínicos atualmente, dos quais 28 relacionam-se a tratamentos contra o câncer.

A farmacêutica espera ainda viabilizar a chegada ao Brasil de uma vacina contra a Covid-19, que vem desenvolvendo em parceria com a GSK. O imunizante entrará em um estudo de fase 2 b com início previsto para fevereiro. Além dessa vacina, a Sanofi está desenvolvendo uma vacina de mRNA (RNA mensageiro) em parceria com a Translate Bio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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