Em plena pandemia, segmentos de beleza e de bem-estar apresentam um faturamento de R$ 34.718 bilhões entre 2019 e 2020

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Apesar da crise econômica que o país sofre, os segmentos de beleza e bem-estar continuam a crescer

Em um ano onde a economia sofreu uma estagnada devido à pandemia do novo corona vírus, os segmentos de beleza, saúde e bem-estar apresentaram um crescimento entre o quarto trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, o mercado apresentou uma receita de R$34.718 bilhões, de acordo com a última pesquisa divulgada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Apesar do país sofrer uma crise economia devido a pandemia, esses segmentos conseguiram se manter resilientes. Com os resultados positivos dos três primeiros trimestres de 2020, é possível identificar o crescimento no mercado, mesmo durante a crise.

Esse crescimento se deve ao efeito batom, que aponta que nos períodos mais difíceis é quando as lojas vendem mais cosméticos e os salões possuem mais clientes. Isso ocorre, pois as pessoas querem cuidar da autoestima e se sentirem bem em momentos de crise. Esse aumento na procura por esses serviços traz uma expectativa boa para o segmento em 2021.

Uma das redes com grandes chances de crescimento para esse ano é a Espaço Make, que foi fundada durante a pandemia pela empresária Kelly Nogueira, a rede é especializada na comercialização de itens de beleza. A Espaço Make foi inaugurada após a reabertura dos Shoppings da Cidade de São Paulo. Hoje a rede já conta com 4 unidades em funcionamento.

“Com a atual situação do mundo, onde todos estão estressados e com medo dessa doença, uma das melhores saídas para distrair a mente é comprando itens e produtos. Tendo em vista a atual crise que o país se encontra, devido ao mesmo vírus, decidi fundar a Espaço Make, onde contamos com diversos produtos direcionados para a beleza com um custo fixo de R$10 reais, afinal, esse é um momento onde não podemos gastar muito e ficarmos belas gastando pouco é a nova tendência”, comenta.

Kelly Nogueira, começou a sua carreira empresarial em 2015, quando fundou a Espaço Nails, rede de franquias especializada na estética das unhas, o que começou com um quiosque no Shopping Metrô Itaquera na Zona Leste de São Paulo, hoje é um sucesso enorme que conta com cerca de 20 unidades em diversos Shoppings na Cidade de São Paulo.

Outra rede do segmento de beleza e bem estar que tem grandes chances de crescimento é a Fast Escova, rede de franquias especializada na escovação e penteados de cabelos. Fundada em 2018, em Goiânia, pelas empresárias Márcia Queirós e Michelle Wadhy.

A Fast Escova chegou ao mercado com o intuito de facilitar o dia a dia da mulher trabalhadora, que com a vida corrida, pode ter o seu cabelo impecável em pouco tempo, sem gastar muito e não ficar pressa a um horário marcado, ideal quando surge algum imprevisto.

Com a chegada da pandemia, a rede teve que se reinventar e com isso, passou a oferecer serviços que vão além da clássica escovação, atualmente a Fast Escova realiza os serviços em quatro pilares: serviços, planos de assinatura, linha de produtos e tratamentos.

A rede passou a comercializar algumas linhas de tratamentos como a Profissional que possui cerca de 15 itens, que contam com produtos para hidratação, nutrição, proteção térmica e que deixam os fios macios. Já a Home Care, que no momento possui seis itens, permite que as clientes levem para casa os produtos para dar continuidade no tratamento com os mesmos cuidados que a Fast Escova oferece.

As novidades não param na Fast Escova, no dia 14 de janeiro, a rede lançou o Fast Care, que é o polivitamínico concentrado para os cabelos, que evita a queda de cabelos e os deixa saudáveis e iluminados. A Fast Care, é um cuidado feito de dentro para fora.

“Para o ano de 2021, a Fast Escova, possui diversas novidades, como por exemplo, o lançamento da Fast Escovinha, um espaço para crianças de 0 a 12 anos. A inauguração da primeira unidade desse novo projeto está marcada para março desse ano”, comenta Michelle Wadhy, CO Fundadora da rede.

Com equipamentos e profissionais especializados na estética capilar, a Fast Escova, garante uma experiência maravilhosa para os seus clientes.

Fonte: Brasil Fashion News

Vacina da Pfizer causaria frustração nos brasileiros, diz ministério – Cidade Azul Notícias

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O Ministério da Saúde informou que o número de doses contra a covid-19 oferecidas pela farmacêutica Pfizer ao Brasil seria insuficiente para atender a demanda do país. A previsão inicial do laboratório, segundo a pasta, inclui dois primeiros lotes de 500 mil doses e um terceiro lote de 1 milhão de doses, totalizando 2 milhões de doses.

“Para o Brasil, causaria frustração em todos os brasileiros, pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina”, destacou o ministério, por meio de nota. O governo brasileiro cita ainda cláusulas abusivas estabelecidas pela farmacêutica.

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“Não somente a frustração que a empresa Pfizer causaria aos brasileiros, as cláusulas leoninas e abusivas que foram estabelecidas pelo laboratório criam uma barreira de negociação e compra”, pontuou o documento.

As cláusulas do pré-contrato citadas pela pasta preveem, por exemplo, que o Brasil renuncie à soberania de seus ativos no exterior em benefício da Pfizer como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior.

Outras exigências incluem que, havendo atraso na entrega das doses, não haja penalização; e que seja assinado um termo de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina, isentando laboratório de qualquer responsabilidade civil por efeitos colaterais graves decorrentes do uso da vacina, indefinidamente.

“Em nenhum momento, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes”, concluiu a nota.

Doses

Conforme balanço da pasta, o Brasil adquiriu 46 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, com opção de compra de mais 54 milhões. O país recebeu também, da Índia, 2 milhões de doses da Astrazeneca, com opção de importação de mais doses, além de previsão de produção, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de 100,4 milhões de doses no primeiro semestre e 110 milhões de doses no segundo semestre.

Há ainda, segundo o ministério, a possibilidade de aquisição de 42,5 milhões de doses pelo mecanismo Covax Facility, articulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Agência Brasil entrou em contato com a farmacêutica Pfizer e aguarda retorno.

Fonte: Agência Brasil

Após chegada de lote ao RS, Porto Alegre recebe 32 mil doses da vacina de Oxford na segunda-feira

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A Prefeitura de Porto Alegre informou na noite deste domingo (24) que receberá às 10h de segunda (25) 32 mil doses da vacina de Oxford, produzida pelo laboratório Serum, da Índia, com tecnologia da farmacêutica Astrazeneca e em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As doses, de acordo com a prefeitura, serão destinadas prioritariamente aos profissionais de saúde da Capital.

A prefeitura pretende aplicar duas doses da vacina. ” O esquema vacinal preconizado é de duas doses do imunobiológico, com intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose”, afirma a gestão municipal. Assim, as primeiras doses recebidas seriam equivalentes para imunizar 16 mil pessoas contra a covid-19.

O novo lote chegou na manhã deste domingo (24) ao Rio Grande do Sul. Vindo do Rio de Janeiro, o voo G32302 aterrissou às 9h24min no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, 11 minutos antes do que estava previsto inicialmente. O carregamento importado da Índia é composto por 116 mil doses do imunizante.

As doses foram carregadas em um caminhão e seguiram, por volta das 10h, para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) da SES, em Porto Alegre, onde serão registradas. Elas será distribuídas às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) nesta segunda-feira (25), por avião e por terra. As regionais vão dividir entre os municípios, que podem começar a vacinação imediatamente.

A recomendação da SES é para o uso dessas doses na imunização de trabalhadores da saúde, priorizando os que atuam na linha de frente com pacientes infectados pelo coronavírus. Ana Costa, diretora de Ações em Saúde do Estado, explica que as primeiras doses da CoronaVac, distribuídas pelo Rio Grande do Sul na última semana, contemplam 100% de idosos em asilos e indígenas em aldeias, enquanto atendiam apenas 34% dos trabalhadores da saúde. Essas 116 mil doses recebidas podem imunizar mais 27% das pessoas nesse grupo prioritário, alcançando 61% dos profissionais da saúde (254,5 mil pessoas).

– A gente recebeu as doses, na primeira fase, para 34% dos profissionais de saúde. Tivemos que fazer escolhas difíceis, inclusive, de prioridade. E, agora, essas novas doses servem para dar continuidade à imunização desse grupo – destaca Ana.

É possível que nem todos os 497 municípios do Estado recebam doses desta remessa, que será direcionada de acordo com número estimado de profissionais de saúde de cada localidade. O número por cidade deve ser fechado nesta segunda-feira (25)

Fonte: Gaúcha ZH

Novo medicamento para emagrecimento contêm banana, ameixa, berinjela e bererraba

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A Belclinic Dermoativos lançou o Belactivia Super, composto 100% natural que atua como regulador intestinal da saciedade, auxilia o emagrecimento e redução do inchaço abdominal. O novo nutracêutico da empresa paranaense é 100% natural, aprovado pela ANVISA e sem lactose. O novo lançamento da BelClinic traz banana verde, ameixa, resveratrol, berinjela, aveia, beterraba e outros ativos em sua fórmula.

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Sobre o Belactivia Super

O Belactivia Super é natural, emagrece porque melhora a absorção de gorduras e o funcionamento do intestino, auxiliando na queima e na eliminação da gordura.

Ingredientes: Musa spp. (banana verde em pó), Prunus salicina. (ameixa em pó), Passiflora edulis (maracujá em pó), Solanum melongena. (farinha de berinjela), Carica papaya. (mamão em pó), Citrus x sinensis. (laranja em pó), Linum usitatissimum L. (linhaça dourada em pó), Vitis vinfera L. (uva em pó), Avena sativa. (farinha de aveia), Glycine max. (Germen de soja), Beta vulgaris L. (beterraba em pó) dentre outros.

Embalagem com 120 cápsulas vegetais de fácil absorção com 400mg – Valor: R$ 119,00

Posologia: de 4 a 6 comprimidos antes das principais refeições.

Fonte: Eu, Rio

Veja também: Brainfarma está com novas vagas abertas em Anápolis

Vacina de Oxford começa a ser aplicada nesta segunda-feira (25), em Campina Grande

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Um lote com 3.210 doses da vacinas de Oxford/AstraZeneca devem chegar em Campina Grande, Agreste do estado, nesta segunda-feira (25) e, de acordo com o prefeito Bruno Cunha Lima, no mesmo dia elas já começam a ser aplicadas.

As doses chegam ao Núcleo de Saúde do Estado, em Campina Grande, no final da manhã desta segunda. O protocolo de vacinação deve ser o mesmo usado com a vacina CoronaVac, dando prioridade aos profissionais de saúde e idosos institucionalizados.

Segundo explicou o secretário municipal de saúde, Filipe Reul, a diferença entre a vacina Astrazeneca e a chinesa CoronaVac, é que a segunda dose da chinesa precisa ser aplicada 21 dias depois da primeira aplicação. Já a vacina de Oxford tem um intervalo de três meses entre a aplicação da primeira e da segunda dose.

Fonte: G1

Paraná recebeu menos vacinas e pode atrasar vacinação de grupos prioritários

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Para o secretário de Saúde, o estado poderia ter recebido mais vacinas. Estado recebeu 48 mil doses a menos do que o previsto

O secretário Estadual de Saúde, Beto Preto, afirmou, na manhã deste domingo (24), que o Paraná pode atrasar a vacinação dos grupos prioritários contra a Covid-19 caso o Ministério da Saúde (MS) não envia mais vacinas ao estado. A declaração foi dada durante entrevista do secretário realizada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).

Beto Preto destacou que o Paraná recebeu 48 mil doses a menos do que o que estava previsto pela Secretaria de Saúde. Até o momento, o estado recebeu 265,6 mil doses da Coronavac e 86,5 mil da vacina de Oxford/AstraZeneca, totalizando 352,1 mil unidades. A expectativa era de que pelo menos 400 mil doses estivessem disponíveis.

Agora, o secretário afirmou que irá encaminhar ao MS uma nota técnica ao Ministério da Saúde solicitando maior número de doses ao Paraná, com base na distribuição proporcional ao estado. “Independentemente de termos grupos, neste momento, de profissionais da saúde, o Paraná não tem números menores. Entendemos que existe aí um número grande para ser recomposto. Caso contrário, teremos dificuldades de fechar os grupos prioritários”, disse.

Fonte: Lidianópolis News

Autoridades europeias pressionam laboratórios por atrasos com vacinas

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Autoridades da União Europeia estão pressionando Pfizer e AstraZeneca depois de os laboratórios terem relatado problemas na produção de suas vacinas contra a covid-19, o que causou novos atrasos no fornecimento para os países do bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ligou no fim de semana para o CEO da Pfizer para pedir explicações, e disse que os 27 países do bloco precisam “urgentemente das doses garantidas no 1º trimestre”. A UE comprou 600 milhões de doses do imunizante da Pfizer.

A comissária de saúde, Stella Kyriakides, expressou “profunda insatisfação” da Comissão e exigiu que os líderes da empresa apresentem “um cronograma preciso” para que os países possam planejar a vacinação.

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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu “um diálogo transparente” com as farmacêuticas sobre os atrasos e garantiu que a UE usaria “todos os meios legais” para respeitar os contratos assinados.

Em entrevista à rádio francesa Europe 1, Michel disse acreditar que será “difícil” atingir o limite de 70% de imunidade até o verão, justamente por causa das “dificuldades nas linhas de produção nas próximas semanas, o que tornaria o processo mais complexo”. Ele ainda afirmou que a UE se viu obrigada a pressionar os laboratórios e que, se as linhas de produção puderem ser mobilizadas, a UE “talvez tenha êxito”.

Na semana passada, a Comissão pediu aos governos que acelerem as campanhas de vacinação por causa do cenário epidemiológico “preocupante”, com a disseminação de novas variantes mais contagiosas e mortais do vírus.

Os termos exatos assinados pela UE, que encomendou 2,3 bilhões de doses de um portfólio de 6 vacinas diferentes, ainda são desconhecidos por causa do sigilo dos contratos. Ainda não se sabe o preço oficial de compra nem o cronograma exato de entrega ou a distribuição por país.

Após uma batalha por transparência encabeçada por alguns deputados, a Comissão divulgou 1 dos 6 acordos de compra antecipada, o da empresa alemã CureVac, que ainda não foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos. O contrato se tornou público porque a CureVac concordou em mostrar uma versão censurada.

Pascal Canfin, presidente do Comitê de Saúde da Eurocâmara, foi o 1º deputado a ter acesso à versão. Segundo a comissária para a Saúde, Stella Kyriakides, ele ficou decepcionado com sua 1ª revisão. “Como você quer que nós, como representantes dos europeus, estejamos satisfeitos com essa transparência parcial?”, teria dito Canfin, que também pediu ao ministro da Saúde de Portugal (país que detém a presidência da UE), que publique nesta semana os números mensais de submissão de doses.

O contrato que a Comissão publicou contém disposições que sugerem que os laboratórios são isentos de responsabilidade por eventuais problemas com os imunizantes.

“A administração dos Produtos será realizada sob responsabilidade exclusiva dos Estados-Membros participantes”, lê-se em um artigo do documento.

Em outro, os países liberam o contratante da responsabilidade pelos danos causados, incluindo a morte.

Quando assinou seus primeiros contratos, a Comissão garantiu que a responsabilidade seria da empresa.

“No entanto, a fim de compensar os potenciais riscos assumidos pelos fabricantes devido a prazos extraordinariamente curtos para o desenvolvimento de vacinas, os contratos preveem aos Estados-Membros compensar o fabricante por possíveis responsabilidades incorridas apenas em condições específicas”, afirma o texto de um comunicado.

O deputado Manon Aubry, copresidente do grupo à esquerda na Eurocâmara, cobrou a divulgação total de todos os contratos. “Como é dinheiro público, os contratos devem ser tornados públicos. Fim da história”, afirmou.

Fonte: Pode 360

Alemanha vai usar novo remédio contra covid-19

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O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, anunciou que o governo da Alemanha comprou uma nova droga contra o coronavírus à base de anticorpos. “A partir da próxima semana a Alemanha será o primeiro país da UE onde serão usados anticorpos monoclonais. Inicialmente isso ocorrerá em clínicas universitárias”, disse Spahn, em entrevista publicada neste domingo (24/01) no jornal Bild am Sonntag.

“O governo alemão comprou 200 mil doses por 400 milhões de euros”, acrescentou. Isso corresponde a um preço de 2 mil euros (cerca de R$ 13 mil) por dose. Os medicamentos serão gradativamente colocados à disposição dos hospitais especializados, gratuitamente, dentro das próximas semanas.

O tratamento com anticorpos visa beneficiar pacientes adultos com sintomas leves ou moderados e com risco de agravamento da doença. “Eles funcionam como uma vacinação passiva. A administração desses anticorpos pode ajudar os pacientes de alto risco na fase inicial a prevenir um agravamento da doença”, disse Spahn.

De acordo com o Ministério da Saúde da Alemanha, a administração da terapia será baseada em uma avaliação individual de risco e benefício realizada pelo médico responsável pelo tratamento.

Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório com função de desativar o vírus após a infecção. “Monoclonal” significa que os anticorpos usados são todos iguais e atacam o vírus num alvo claramente definido. “De acordo com os estudos disponíveis, o medicamento pode ajudar a limitar a quantidade de vírus no corpo e, assim, ter uma influência positiva no curso da doença”, disse uma porta-voz do ministério.

Uso possível sem aprovação

De acordo com a informação do ministério, o órgão garantiu contingentes de dois medicamentos. Um é o bamlanivimab, desenvolvido pela farmacêutica americana Eli Lilly; o outro são os dois anticorpos casirivimab e imdevimab da empresa americana Regeneron, que devem ser administrados ao mesmo tempo.

Nos EUA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos FDA concedeu uma aprovação emergencial para esses medicamentos. Eles ainda não foram aprovados na União Europeia.

O Ministério da Saúde alemão afirma que, segundo a avaliação do Instituto Paul Ehrlich (PEI), órgão federal alemão encarregado de vacinas e medicamentos biomédicos, é possível, a princípio, uma utilização na Alemanha após uma avaliação individual, caso a caso, pelo profissional médico, da relação entre benefício e risco, já que há outras opções terapêuticas aprovadas.

Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump também recebeu esse tipo de terapia quando contraiu o coronavírus. Trump foi tratado no início de outubro com o coquetel de anticorpos REGN-COV2, da Regeneron.

O ingrediente ativo do REGN-COV2 é uma combinação de dois anticorpos especialmente desenvolvidos que se ligam à chamada proteína spike do coronavírus e podem, assim, deformar sua estrutura, impedindo que o coronavírus ataque as células humanas e se multiplique. De acordo com a Regeneron, a combinação de dois anticorpos diferentes visa evitar a mutação do vírus Sars-cov2.

Na entrevista, Spahn também alertou contra atribuições de culpa durante a pandemia, num momento em que muitos criticam a demora da campanha de vacinação no país e a falta de imunizantes suficientes. “Falar sobre erros e omissões é importante. Mas sem que isso se torne algo implacável. Sem que se torne apenas uma questão de colocar a culpa nos outros”, disse o ministro.

Spahn descartou o relaxamento das restrições para contenção do coronavírus só para pessoas vacinadas até que haja uma vacinação disponível para todos os cidadãos. “Nós nos solidarizamos em meio a esta pandemia durante um ano. Agora, podemos muito bem seguir as regras pelos meses restantes até que todos possam ser vacinados”, disse ele.

Nesta terça-feira, a Alemanha estendeu seu lockdown nacional até 14 de fevereiro, apesar de crescentes pedidos pela flexibilização de algumas medidas. Epidemiologistas do país afirmam que o debate sobre um relaxamento ainda é prematuro. “Do ponto de vista epidemiológico, não está claro para mim por que uma flexibilização precoce (das restrições) está sendo discutida agora”, disse Hajo Zeeb do Instituto Leibniz para Pesquisa de Prevenção e Epidemiologia à agência de notícias alemã dpa, citando as ainda altas taxas de infecção.

Eva Grill, presidente da Sociedade Alemã de Epidemiologia, disse estar profundamente preocupada. “Se o atual lockdown for relaxado muito cedo, corremos o risco de uma terceira onda, que nos atingirá com mais força, porque a nova variante do vírus é muito mais contagiosa.”

Fonte: Época online

Exaustão: Covid-19 leva profissionais de saúde ao limite em Minas

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Profissionais conferem informações sobre pacientes em BH: trabalho incessante e sem sinais de trégua

Camilla Dourado, Marcos Alfredo, Nivia Machado, Vinícius Lemos e Tim Filho

Especiais para o EM

Véspera do Natal 2020: boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde registra 516.188 casos confirmados da COVID-19 em Minas Gerais, entre eles 11.475 pacientes que perderam a vida para o novo coronavírus. Festas, encontros descuidados, vaivém de férias. 24 de janeiro de 2021: 690.853 casos confirmados e 14.279 mortes em decorrência da doença. Entre uma data e outra, 174.665 novos diagnósticos, 25% do total registrado em todo o período da pandemia, e 2.804 óbitos, 19,6% do número global. Dor e cansaço por todo lado.

Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no limite da capacidade, sofrimento e morte dos pacientes, desespero das famílias e um volume de trabalho que não dá sinais de arrefecer. Tudo isso mina as forças de quem abraçou a missão de salvar vidas. O cansaço prolongado desestabiliza profissionais de saúde na linha de frente do combate ao novo coranavírus.

“Chegamos ao momento de exaustão física e emocional”, afirma Salma Regina Gallate, diretora-técnica da Santa Casa de Guaxupé, no Sul do estado. A cidade integra uma das 10 entre as 14 macrorregiões de saúde mantidas na onda vermelha, a de alerta máximo do Programa Minas Consciente, na última avaliação divulgada pela (SES), em decisão foi pautada pela elevação de 19% na taxa de incidência do novo coronavírus no estado.

Nesse ritmo, nem a chegada da vacina se traduz em alívio duradouro. “Foi emocionante participar dessa conquista da ciência”, diz o gerente assistencial da Santa Casa de Ouro Preto, na Região Central, Leandro Leonardo de Assis, sobre a aplicação de doses em profissionais do hospital. Mas lembra que boa parte do pessoal da instituição – assim como a imensa maioria dos brasileiros – ainda não foi imunizada. “O que vemos nos profissionais é um desgaste físico e emocional muito grande”, diz.

Enfermeiro de Juiz de Fora , na Zona da Mata, Anderson Leandro que o diga: “É cansativo, estressante, a gente tenta não demonstrar, mas fica sem paciência”. Ele conta que já teve que dobrar jornadas de 12 horas várias vezes para cobrir colegas que adoeceram. Às horas mal-dormidas se soma o assombro de ver a morte que se multiplica em curto espaço de tempo. “A gente fica sentido”, conta o médico Alessandro Bacelar, que perdeu oito pacientes em uma casa de idosos de Uberlândia, no Triângulo. Na roda da pandemia, o apelo que se repete na voz da enfermeira Cíntia Aguiar, de Governador Valaredes, no Leste de Minas: “ Conscientizem-se! Recolham-se!”.

Mais segura após ser vacinada, Camila Pereira lembra que nem todos os colegas tiveram essa chance

Sofrimento que se arrasta

Guaxupé e Varginha – Após 10 meses de pandemia, o Sul de Minas soma quase 65 mil casos de COVID-19, sendo mais de 1.350 mortes em decorrência da doença. Um trabalho intenso e desgastante sendo feito diariamente pelas prefeituras e hospitais para conter o avanço da doença. Guaxupé chegou a decretar lockdown depois de a Santa Casa da cidade, que tem 14 leitos de unidade de terapia Intensiva (UTI) ter atingido 100% da capacidade em dado momento. A unidade atende pacientes da microrregião, e, se necessário, pessoas da macrorregião também são recebidas para tratamento.

“No momento em que já deveríamos estar mais tranquilos, o número de casos positivos está crescente, com necessidades de tratamento em UTI sob ventilação mecânica”, disse Salma Regina Gallate, diretora-técnica da Santa Casa de Guaxupé. A cidade soma 2.137 pessoas infectadas pela COVID-19, e 26 mortes confirmadas pela doença. Um trabalho que não para a cada dia que o município confirma novos casos. “Chegamos ao momento de exaustão física e emocional, por vivenciarmos os óbitos e sofrimento dos pacientes e das suas famílias, ansiedade e angústia pelo afastamento dos profissionais de saúde por ter testado positivo para o vírus ou por abandono da profissão”, ressaltou, em depoimento ao EM na semana anterior ao início da vacinação no Brasil.

As primeiras doses da CoronaVac que chegaram à cidade na semana passada foram aplicadas em profissionais da linha de frente de combate à doença que atuam na Santa Casa, num dos raros momentos de alegria desde que o novo coronavírus começou a se espalhar. “Foi um momento de muita alegria. Sentimento de esperança e respeito aos que ainda não foram vacinados, principalmente aos pacientes”, disse Salma.

Salma Gallate, em raro momento de alívio em meses sob pressão

Ela conta que muitos profissionais foram infectados enquanto lutavam pela vida de seus pacientes. “Praticamente em todos os setores tivemos funcionários acometidos, mesmo com todos as medidas de segurança”, afirma. E sabe que muito esforço ainda terá que ser feito fora e dentro dos hospitais. Entre os desafios, manter estoques de medicamentos, principalmente os sedativos e relaxantes musculares para dar conforto aos pacientes, cuja escassez já tirou o sono dos profissionais do hospital e exigiu “otimização dos recursos” recebidos das autoridades de saúde e doações.

Outra certeza é de que o trabalho nem o sofrimento vão diminuir sem a colaboração da população. “Se não houver participação da população em seguir os protocolos de proteção e a não aglomeração, teremos pacientes morrendo sem assistência em macas dos hospitais, em casa ou aguardando por atendimento. Sem exageros da minha parte. Esperamos que a vacinação seja feita com a urgência necessária para conter a transmissão do vírus”, alerta.

Varginha é outra cidade em que o avanço da COVID-19 tem preocupado a administração municipal. O município vem batendo recordes diários e, com 4.331 casos, ultrapassou a maior cidade do Sul de Minas, que é Poços de Caldas. Varginha tem cerca de 300 mil habitantes a menos e soma 722 casos a mais que Poços de Caldas, que segue com 3.609 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

A prefeitura pretendia desativar o Hospital de Campanha na cidade, mas prorrogou o atendimento, em dezembro do ano passado, quando o município voltou a registrar aumento de casos de COVID-19. “O trabalho tinha ficado mais tranquilo entre setembro e novembro. Mas dezembro começou a piorar e agora está caótico. Hospitais nos limites de vaga. E vemos que os casos graves só estão aumentando”, conta Camila Fernanda Pereira da clínica médica do Hospital de Campanha de Varginha.

A cidade conta com três hospitais para atender pacientes que necessitam de UTI. Além do Hospital de Campanha, os hospitais Bom Pastor e Regional recebem pessoas em tratamento da doença. De acordo com a prefeitura, somando todos os leitos, a ocupação já ultrapassou 80% da capacidade dos leitos de UTI. “Nem hospital particular nem público tem mais vaga. Só abre vaga quando morre alguém e é muito difícil a pessoa ter alta. Isso é uma pressão muito grande para os profissionais de saúde”, ressalta.

A médica contraiu o vírus durante o trabalho e passou por momentos difíceis. ”Fiquei muito mal. No princípio achei que fosse uma sinusite, mas depois perdi o paladar. O medo maior é de infectar os nossos familiares”, diz. Como já esteve nos dois lados da moeda, Camila entende e respeita a dor dos familiares. “A gente se põe no lugar da família, pois no Hospital de Campanha, o paciente não pode receber visita. A situação é bem complicada. Todos os dias, a gente liga para as famílias para informar e confortá-los”.

Mesmo já tendo sido infectada, ela só começa a se sentir segura depois de ter recebido a primeira dose da vacina, mas lembra que nem todos os colegas tiveram a mesma sorte. “A grande maioria dos profissionais de saúde está ansiosa pela vacina, mas muitos, que não estão na linha de frente, não foram imunizados e vão entrar no critério de idade com a população. Para a gente, que vive sob tensão na linha de frente é um alívio. Estou muito otimista, porque na pesquisa não houve nem casos moderados, apenas leves, com uma gripe simples. O problema mesmo são casos mais graves com quadros de infecções mais severas. Agora é aguardar a segunda dose”, disse a médica. (Camilla Dourado)

Alessandro Bacelar ficou 25 dias sem ver o filho e perdeu oito pacientes idosos: “A gente fica sentido”

Perdas por todos os lados

Uberlândia – Atendendo em Uberlândia, segunda cidade com maior número de casos de COVID-19 em Minas, e em outros cinco municípios menores na região do Triângulo, o médico Alessandro Bacelar convive com uma rotina de perda de pacientes e de certo distanciamento da família. “Cansa muito. Muito mesmo”. Ontem, Uberlândia tinha 782 mortes em decorrência da COVID-19 e, pelo menos oito desses mortos eram pacientes de um lar de idosos na cidade que recebe o atendimento de Bacelar.

Ele contou que uma dessas primeiras mortes, ainda em 2020, foi marcante, pois a vítima tinha “bom astral” e não parecia tão suscetível mesmo depois de ter sido diagnosticada com a doença. O que mostrou a força da COVID-19. “As pessoas pensam que a gente não tem sensibilidade, mas perdi uma paciente piadista e brincalhona, que eu não imaginava que ia perder, mas foi a primeira a morrer pela doença. Isso deixa a gente sentido”, conta o médico.

Ainda hoje, ele evita muitos contatos com o filho, por exemplo, mas esse nem é o maior desafio nesse sentido, já que em determinado período chegou a ficar 25 dias sem vê-lo. O cuidado tem que ser diário, numa rotina minuciosa. Na volta do trabalho, tira sapatos antes de entrar em casa, se despe, põe toda a roupa para lavar, toma banho e só depois se permite ter contato com a família. Mas esse é apenas um dos protocolos que segue dia a dia.

Médico regulador da Universidade Federal de Uberlândia e também plantonista nas cidades de Iraí de Minas, Indianópolis, Romaria, Monte Carmelo e Grupiara, Alessandro percebe todo o movimento em busca de leitos de UTI na região do Triângulo Mineiro, o que também se torna desgastante. “A demanda aumentou muito e até dobrou. Há cidades que não têm lugar para colocar pacientes e Uberlândia é referência”, explicou. “E as pessoas não entendem que o vírus está aí e mata. Os jovens estão matando seus avós, levando o vírus para dentro de casa”, alerta.

Além do esforço para não se contaminar nem levar o vírus para outras pessoas, há ainda o estresse em relação ao próprio sistema de saúde. Um exemplo: recentemente, a Prefeitura de Uberlândia reabriu leitos de UTI que no fim de 2020 haviam sido desativados por falta de demanda. Contudo, no início de janeiro a ocupação das UTIs COVID-19 chegou a 90%. Na última semana da primeira quinzena do mês, lembra o médico, todos os pacientes que atendeu eram casos suspeitos da doença que terminaram se confirmando por testes. Nesse ritmo, sentenciou, “a estrutura não vai aguentar receber todo mundo para tratamento”. Em viagem, Bacelar ainda não pôde receber a dose da vacina que lhe foi oferecida e será imunizado posteriormente. “Pelo menos para os profisssionais de saúde está tudo bem organizado”, comentou. (Vinícus Lemos)

Fonte: Estado de Minas

Postura não cooperativa com China e Índia atrasa vacinação no Brasil

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O Brasil e a Índia estiveram juntos em momentos importantes em que a Organização Mundial do Comércio (OMC) discutiu a proteção da propriedade intelectual de medicamentos. Em 2001, na IV Conferência Ministerial da OMC realizada no Catar, o Brasil e a Índia uniram-se e conseguiram a aprovação da Declaração de Doha, que estabeleceu que as obrigações de proteção de patentes de medicamentos não deveria impedir os países membros de tomarem medidas para proteção da saúde pública, o que viabilizou a produção de medicamentos genéricos. Em 2010, juntos, ingressaram com um procedimento no órgão de solução de controvérsias da instituição para processar a União Europeia, que reteve um carregamento de medicamentos importados da Índia para o Brasil.

Contudo, em meio a uma pandemia, a delegação indiana não pode contar com o tradicional apoio brasileiro na defesa dos interesses dos países emergentes quanto à saúde na OMC. Em outubro do ano passado, a Índia e a África do Sul apresentaram uma proposta para a suspensão das patentes de vacinas e medicamentos contra a Covid-19. Na ocasião, seguindo a postura atual do Itamaraty, o Brasil alinhou-se aos Estados Unidos para rechaçar a proposta.

A mudança de postura gerou uma resposta geopolítica contundente por parte dos indianos: a não priorização do Brasil na exportação de suas vacinas da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19. Apesar do Brasil ter preparado um avião buscar o imunizante no último dia 17, o país não estava na lista da primeira remessa de exportações indiana. Uma nova remessa foi enviada no dia 22. A decisão indiana de liberá-la só aconteceu depois de uma nova reunião na OMC, em que o Brasil recuou. Ao invés de opor-se expressamente à iniciativa, como fez em outubro, ficou em silêncio enquanto Índia e África do Sul novamente tentavam vencer os países desenvolvidos no embate sobre a flexibilização da proteção da propriedade intelectual dos insumos.

As instâncias multilaterais – como a OMC – são vistas pelos países em desenvolvimento como foros adequados para uma postura cooperativa pois, unidos, eles podem ter um maior poder de barganha frente as grandes potências. A Teoria dos Jogos – muito usada na Economia e nas Relações Internacionais – ajuda a explicar esta premissa: se os países em desenvolvimento agirem de maneira auto interessada e forem subservientes às vontades das potências visando ganhos pontuais, terão resultados piores no longo prazo do que se agirem em conjunto, buscando benefícios mútuos. A estratégia brasileira, porém, é baseada na subjetividade dos sentimentos e não encontra justificativa racional nem no curto, nem no longo prazo.

Jair Bolsonaro nunca escondeu seu amor por Donald Trump – a escolha da palavra “amor” aqui ficou por conta do próprio presidente brasileiro que disse “I love you” quando encontrou Trump em 2019. O chanceler Ernesto Araújo parte de semelhante endeusamento -novamente, a palavra “endeusamento” vem de citação direta do ministro, que em artigo “científico” publicado na Revista “Cadernos de Política Exterior”1 em 2017 afirmou “Somente um Deus poderia ainda salvar o Ocidente (….) somente Trump pode ainda salvar o Ocidente”.

Ocorre que os Estados Unidos mudaram, na semana passada, de presidente e a devoção do governo brasileiro à amizade com Trump custou um preço caro, pago em vidas brasileiras. Isto porque, além das doses prontas que vêm da Índia, a outra esperança de vacinas vem da produção nacional na Fiocruz e no Instituto Butantan. Os dois institutos, no entanto, dependem de insumos que vêm da China, país com o qual a administração de Bolsonaro também não nutriu boas relações, com pronunciamentos racistas e insinuações de que a China teria causado propositalmente a pandemia por parte de pessoas ligadas ao governo e a família do presidente.

Se a diplomacia brasileira conseguirá reverter os estragos de sua postura dos últimos anos, só nos resta esperar (e torcer). Trata-se literalmente, de questão de vida ou morte. A doença tem matado cerca de 1.000 brasileiros por dia. É o preço pago por cada dia de atraso na chegada da vacina.

Michele Hastreiter, professora de Direito Internacional Público e Privado no UNICURITIBA.

Fonte: Folha de Londrina