Hypera Pharma abre vaga para Promotor de Merchandising

Buscamos talentos que possam transformar possibilidades em realidade, que contribuam para nos manter como a melhor e mais completa empresa farmacêutica brasileira, participando da vida das pessoas para que elas vivam mais e melhor.

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Você não se identificou com essa vaga? Não se preocupe! Você ainda pode fazer parte do nosso time! Inscreva-se no nosso banco de talentos e assim que surgir uma oportunidade que tenha mais a ver com você, nós entraremos em contato!

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Responsabilidades e atribuições

Abastecer corretamente os produtos da companhia nas gôndolas; Controlar o estoque e possível ruptura em loja; Executar o guia de merchandising; Garantir a correta execução dos produtos no PDV (layout, preço, aplicação do material); Auxiliar o Coordenador em pesquisas de preço e ruptura; Interface com a equipe de vendas, trade marketing; Realizar o correto preenchimento das informações no sistema; Cumprir o roteiro de visitas; Manter os pontos de vendas organizados e com toda a linha de produtos e materiais de Merchandising.

Requisitos e qualificações

Segundo Grau completo; Conhecimento em informática; Técnicas de exposição de produtos, organização e abastecimento de produtos no ponto de venda.

Informações adicionais

Benefícios

Assistência médica; Assistência odontológica; Seguro de vida; Vale refeição ou refeitório (a depender da unidade); Vale Alimentação; Vale transporte, fretado ou estacionamento (conforme unidade); Gympass; PAP (Programa de Apoio Pessoal); Desconto de 40% em dermocosméticos e vitaminas; PPR / Bônus (a depender da unidade).

Cursos mais exigidos no mercado de trabalho

Excel Auxiliar Administrativo

Cidade: Salvador

Fonte: Emprego Bahia

Trabalhadoras da linha de frente ganham homenagem no mês das mulheres

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Trabalhadoras da linha de frente de estabelecimentos essenciais à saúde, operadoras de caixa, consultoras de venda, supervisoras, gerentes e demais funcionárias de farmácias em Manaus ganham homenagem especial neste mês das mulheres. São elas que estampam as peças veiculadas nos encartes e redes sociais das drogarias Santo Remédio, FarmaBem, Flexfarma e Flexatacadão, do Grupo Tapajós, líder no setor farmacêutico do Norte.

‘Mais que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher tem raízes na luta de trabalhadoras pelo reconhecimento da importância de seu papel no mercado, e nada mais justo, nesse momento, que homenagear a todas as mulheres por meio das nossas colaboradoras, que se desdobram entre a vida profissional e as rotinas de casa’, comenta a gerente de marketing do Grupo Tapajós, Carolina Cunha.

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A posição dela é reforçada pela ONU Mulheres, segundo a qual o sexo feminino constituí a maioria dos trabalhadores na linha de frente da pandemia de Covid-19. A organização destaca que também são elas as que mais sentem os impactos do exercício de múltiplas funções nesse período, quando, mais que nunca, precisam conciliar trabalho com serviços domésticos e maternidade.

Por conta disso, durante todos o mês de março, os conteúdos dos sites e redes sociais das farmácias do Grupo Tapajós irão refletir essa preocupação com a valorização da mulher, com a sua saúde e seu bem-estar.

‘Além de muitas informações úteis nesse sentido, elaboradas por profissionais, também teremos em nossas unidades muitas ofertas dos segmentos femininos, pois o momento é de se cuidar e realmente dar mais atenção ao bem-estar, tanto físico como mental e emocional’, acrescenta Carolina Cunha.

Completando a homenagem às mulheres, as lojas do Grupo Tapajós também estarão com descontos especiais para elas no dia 8 de março e todas as clientes em compra receberão um cartão especial de agradecimento.

Fonte: Diversidade Amazônica

O Boticário realiza programa de capacitação para transformar revendedores em influenciadores digitais

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De outubro a dezembro do último ano o Boticário promoveu um programa de capacitação com cerca de 100 revendedores de todo o Brasil. O projeto buscou oferecer ferramentas e conhecimentos aos revendedores, visando a autonomia para otimizar o posicionamento da marca nas redes sociais e, por meio desses canais, alavancar vendas junto à comunidade do revendedor.

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Os participantes foram escolhidos mediante indicação e avaliação de um time especialista. A turma selecionada era diversa em faixa etária, etnia e gênero, garantindo representatividade nos participantes. A ação também contou com a participação de membros de comunidades parceiras da Central Única das Favelas (CUFA), a exemplo de Bianca Bonifácio, moradora de Cajazeiras, em Salvador. Para Bianca, o curso foi repleto de aprendizados e ajudou a aumentar o número das vendas: ‘consegui abrir meus horizontes e me aprofundar em técnicas para venda direta, principalmente nas redes sociais, que ainda tinha certas dificuldades. Com o curso pude aprender que eu posso tudo, basta ter força de vontade e ação’, comenta a revendedora.

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Por meio de lives, produções de conteúdo, desafios digitais, e-books e vídeo aulas, os participantes também puderem receber produtos no estilo ‘#recebidos’, e aprenderam técnicas de como publicar em suas redes sociais a fim de gerar engajamento e aumentar a audiência. Os vinte participantes mais engajados com o programa, e que também participaram de todas as atividades, tiveram um crescimento médio de engajamento de 247%.

Para Yasmin Monteiro, revendedora de Cuiabá, o projeto foi inovador e pôde apresentar conceitos digitais que ela não conhecia. ‘Me sinto lisonjeada em ter participado da primeira turma. É ótimo saber que o Boticário está se adaptando cada vez mais ao mundo digital e trazendo inovações e conteúdo para nós revendedores. Foi fantástico’, comenta.

O desenvolvimento digital dos revendedores e aprofundamento das técnicas de venda direta não foram os únicos resultados do programa – a aproximação dos revendedores com a marca também foi notável. Percebe-se, ainda, o quanto o aprendizado fortalece, também, a relação entre o revendedor e os potenciais clientes.

Quanto aos planos futuros, o Boticário pretende continuar com a ação em 2021, ainda sem data definida, mas com a certeza de que as próximas edições contarão com muitas novidades para os participantes.

Fonte: CATANDUVA NA NET

Bolsonaro muda discurso e diz que pode tomar vacina contra Covid-19

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Na noite desta sexta-feira (5) o presidente da República Jair Bolsonaro decidiu mudar seu discurso acerca da vacinação contra a covid-19. Durante um diálogo com seus apoiadores, o mandatário do país afirmou que pode tomar a vacina contra a Covid-19.

Bolsonaro afirmou que já teve o vírus e que por conta disso já estaria imunizado. Ele complementou seu posicionamento e afirmou que iria deixar para que outra pessoa tomasse a vacina em seu lugar. Em seguida ele não descartou a possibilidade de se vacinar um dia. O presidente disse que lá na frente após todo mundo se vacinar ele também poderia ser vacinado.

Entretanto, Bolsonaro destacou que se ele resolvesse se vacinar, ele faria, pois, segundo ele, esta decisão deve ser voluntária e deve depender de cada pessoa. O vídeo que contém o discurso do presidente foi postado por um apoiador dele em seu canal no YouTube.

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Bolsonaro teve Covid-19 em 2020

No ano passado, o presidente contraiu o coronavírus, em julho. Na ocasião ele não apresentou sintomas graves da Covid-19. Apesar de o presidente afirmar que está imune por conta disso, os cientistas ainda não estipularam qual o prazo de imunização no organismo da pessoa que já teve a doença uma vez. Isso significa que o fato de alguém ter contraído o vírus não implica que não deve se vacinar.

Por vezes, Bolsonaro negou desejo de ser vacinado

No final do ano passado, em um evento na Bahia, em Porto Seguro, o mandatário disse que não estava em seus planos tomar o imunizante.

Além disso, ele criticou a obrigatoriedade da vacina. Na época ele destacou que já tinha anticorpos e que era desnecessário se vacinar. O esposo de Michelle ironizou a possibilidade de efeitos colaterais do imunizante. Ele disse que poderia nascer barba em mulher, e homem podia começar a falar fino. Ao finalizar o discurso ressaltou que não tinha nada a ver com os efeitos colaterais.

Outro momento que Bolsonaro se mostrou contra ser vacinado foi em fevereiro, quando realizou uma live com Antonio Barra Torres, o diretor da Anvisa. Na live, o diretor-presidente fez um convite para que o mandatário se vacinasse. Como resposta, o presidente fez um aceno negativo

Covid-19 no Brasil

O país registrou um aumento de casos de coronavírus nos últimos dias.

Segundo dados do Consórcio de veículos Imprensa, até às 20h de sexta-feira, o Brasil teve 1.760 mortes nas últimas 24h.

Atualmente o país chegou a 262.770 mortes de Covid-19, e 10.869.227 casos confirmados. Os recuperados da doença somam 9.647.550.

No mundo já são 2.582.075 mortes em decorrência da doença, 116.169.119 casos e 65.695.020 recuperados. Os dados dizem respeito até às 13h deste sábado (6).

Fonte: Blasting News Brasil

Novo Rol de Procedimentos da ANS inclui medicamento biológico para asma alérgica grave e urticária crônica espontânea

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São Paulo, março de 2021 – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que define a cobertura mínima obrigatória a ser oferecida pelos planos de saúde. Foram inclusos 69 itens entre procedimentos e medicamentos, sendo que um deles é uma conquista para pacientes com asma alérgica grave e com urticária crônica espontânea: o Omalizumabe. Com essa decisão, pacientes diagnosticados com essas doenças e que utilizam a saúde suplementar, terão acesso ao medicamento a partir de 01 de abril de 20211.

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A ANS destacou a participação pública durante o processo de atualização do Rol que pôde submeter propostas de atualização em um formulário online e depois contribuir com a consulta pública. Segundo o órgão, foram recebidas 30.658 manifestações, o que significa um aumento de 500% em relação à última rodada de atualização em 2017, que recebeu apenas 5.259. Profissionais de saúde, pacientes, familiares e cuidadores foram os que mais participaram1.

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Para Norma Rubini, Profa. Titular de Alergia e Imunologia da UNIRIO, a inclusão de omalizumabe no Rol da ANS é um passo importante no acesso a medicamentos avançados. ‘Existem pacientes com asma grave que não conseguem controlar a doença com a terapia padrão. A ampliação na oferta de terapias com eficácia e segurança comprovadas no controle dos sintomas, especialmente em casos graves2, é essencial para assegurar uma qualidade de vida para essas pessoas’, explica a médica.

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que limita a respiração de adultos e crianças.3 Estima-se que cerca de 300 milhões4 de pessoas têm asma em todo o mundo, Todos os anos, 250 mil pacientes morrem vítimas da doença globalmente.5 No Brasil, aproximadamente 20 milhões de brasileiros sofrem com a asma6 e cerca de 2 mil mortes são registradas todos os anos.7

A asma também é uma causa importante de internações no Sistema Único de Saúde (SUS)8. Dados do Ministério da Saúde revelam cerca de 350 mil internações hospitalares por ano, via SUS, em decorrência de complicações relacionadas à doença9.

Além de tratar a asma, o omalizumabe também foi incluído no Rol para o tratamento da urticária crônica espontânea (UCE)1, doença caracterizada por lesões avermelhadas na pele que coçam intensamente e mudam de lugar (urticas), associadas ou não a inchaço de partes do corpo (angioedema), por pelo menos seis semanas, não causadas por fatores externos desencadeantes como alimentos, perfumes, produtos de limpeza, cosméticos ou medicamentos10,11 A UCE afeta cerca de 1% da população mundial11 e pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente entre os 20 e 40 anos. Para cada homem com UCE, há duas mulheres com a doença11.

A Dra Norma explica que a UCE não é uma doença fatal, mas provoca grande impacto na vida do paciente11. ‘Ela interfere no trabalho e nos estudos, provoca isolamento social, privação de sono, pois, nos casos graves a coceira intensa não deixa a pessoa dormir10,12,13’, afirma a médica. Pacientes com UCE também são mais suscetíveis a desenvolver transtornos mentais, tais como depressão e ansiedade, devido à privação do sono e imprevisibilidade das crises13,14,15.

‘Com um tratamento adequado é possível controlar os sintomas da UCE16 promovendo uma qualidade de vida equivalente à dos pacientes com formas leves da doença17. Por isso, a ampliação da oferta de medicamentos é uma conquista importante para os pacientes’, finaliza a Dra Norma.

Para consultar todas as informações sobre a consulta pública e a Nota Técnica nº 3 com a análise feita pela ANS e a diretriz de utilização (DUT), assim como os procedimentos e medicamentos que foram inclusos no Rol, acesse o site: http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans.

Omalizumabe foi incorporado ao SUS, porém ainda não está sendo dispensado para os pacientes com asma alérgica grave

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) aprovou, em dezembro de 2019, a incorporação de omalizumabe, para o tratamento da asma alérgica grave não controlada apesar do uso de corticoide inalatório (CI) associado a um beta2-agonista de longa ação (LABA). Com esta aprovação, o omalizumabe deve ser disponibilizado nas farmácias de alto custo do componente especializado no âmbito do SUS, porém, para que os médicos possam prescrever medicamentos para que os pacientes tenham acesso via rede pública, esses tratamentos precisam constar no Protocolo Clínico de Diretrizes e Terapêuticas (PCDT).

O PCDT de asma não é atualizado desde 2013. Com isso, todos os medicamentos mais avançados que chegaram ao Brasil desde então, não podem ser considerados por pneumologistas e alergistas do SUS no tratamento dos pacientes.

Para mais informações sobre o assunto, acesse: https://www.atualizaasma.com/

Fonte: 2A+ Farma

Cuidados com a beleza ajudam pacientes oncológicas a manter a autoestima em alta

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Beleza – Medo do futuro, incertezas, ansiedade, angústias, temor, revolta. Receber o diagnóstico de um câncer desperta todos esses sentimentos. Para as mulheres, mais uma preocupação se junta a esse misto de emoções: a autoestima. Quais serão os efeitos do tratamento da doença sobre o meu corpo, a minha aparência? Perguntas como essas invadem a mente e surgem muitas dúvidas sobre como cuidar da saúde sem deixar a vaidade de lado.

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A boa notícia é que a nova realidade não é um impeditivo para que a beleza fique em segundo lugar. Muito pelo contrário, segundo Sheila de Oliveira Ferreira, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo. ‘Na verdade, o autocuidado é muito importante nesta fase e existem diversas formas de cuidar da beleza. Porém, é fundamental que tudo seja feito com acompanhamento médico’.

Ao iniciar os tratamentos contra o câncer – quimioterapia, radioterapia, entre outros – 80% das pacientes sofrem algum tipo de efeito adverso relacionado à pele, cabelo e mucosas. De acordo com Fabiana Palma, dermatologista da Oncoclínicas na Bahia, ocorrem problemas como rash cutâneo, prurido, vermelhidão e aumento de infecções e sensibilidade a alérgenos e radiação UV. Para esse momento, a médica aconselha a utilização de dermocosméticos para peles sensíveis. ‘Eles contribuem para administrar os sintomas clínicos e melhorar a aderência ao tratamento do câncer’.

O que pode? O que não pode?

A manutenção da autoestima, sensação de bem-estar, qualidade de vida e confiança em si mesma são fatores importantes para as pacientes em fase de tratamento do câncer, independentemente do tipo. Por isso, alguns procedimentos são indicados – com restrições e recomendações – e outros proibidos durante esse período por conta de seu caráter invasivo. ‘A pele fica mais sensível durante a quimioterapia ou radioterapia e alguns tratamentos estéticos podem causar mais danos e riscos à saúde, dependendo de como são executados e do momento em que são realizados, podendo comprometer e provocar atrasos no tratamento do câncer, gerando ainda mais angústia’, ressalta Sheila.

Beleza e corpo

Para cuidar dos cabelos, a tintura é permitida, desde que não sejam utilizados produtos contendo amônia, que podem ocasionar irritação na pele. A médica oncologista afirma que cosméticos à base de formol – que normalmente são utilizados para fazer escovas progressivas – são proibidos. ‘Ele pode causar consequências severas à saúde, como irritações, queimaduras, coceira, descamação, vermelhidão no couro cabeludo, lacrimejamento dos olhos, falta de ar e potencializar ainda mais a queda de cabelo. Além disso, a substância é considerada cancerígena’, reforça a oncologista. Porém, a hidratação capilar e limpeza são mais do que bem-vindas. ‘São muito recomendadas, sendo importante serem feitas com produtos mais naturais’, aconselha Sheila.

Fabiana complementa ainda que devem ser evitados cosméticos como ácidos, compostos com parabenos e shampoos e químicas que contenham alisantes ou fatores de crescimento. ‘Todos esses aspectos contribuem para deixar a pele do couro cabeludo ainda mais sensível’, atesta.

Para o corpo, a hidratação também deve seguir a mesma cartilha, com produtos voltados para peles sensíveis e atenção voltada para algumas partes específicas, como a planta dos pés, que costumam ficar mais ressecadas. ‘Além disso é importante adotar calçados confortáveis para agredir menos a pele dessa região’, complementa a dermatologista.

Invasivos

Apesar de serem utilizados justamente para recuperar a autoestima, procedimentos como a micropigmentação podem ser feitos, porém com muita cautela e com autorização prévia do médico oncologista. Para Sheila, é essencial pesar o risco e benefício da realização desse tipo procedimento. ‘Essa técnica deve ser feita superficialmente por profissionais habilitados, com práticas de esterilização e cuidados de higiene antes e após o procedimento, para não prejudicar a paciente’, enfatiza.

Já quando o assunto são intervenções mais invasivas, como é o caso da aplicação da toxina botulínica – ou botox – dos preenchedores, entre outros, elas devem ser evitadas. ‘Esses procedimentos rompem a integridade da pele, o que pode gerar maior risco de infecções’, recomenda.

Maquiagens

Além do impacto emocional significativo, o tratamento do câncer pode alterar a percepção que a paciente tem de si mesma, o que interfere em sua autoimagem. Por isso, para preservar sua autoestima, a maquiagem é uma excelente aliada nesse sentido. E sempre acompanhada do protetor solar. ‘A maquiagem deve ser do tipo corretiva, podendo ser color adapt, sem pó, sem perfume ou extrato de plantas’, diz Fabiana.

Para arrematar o look, acessórios como lenços, chapéus e perucas são muito bem-vindos. ‘Para esses não há contraindicação, podem ser usados livremente’, ressalta Sheila.

Ingredientes extras

Para Fabiana, a beleza da mulher está na sua força, no seu autoconhecimento e crença na sua fé. ‘Não há pele que resista a essa tríade de encorajamento, refletindo autoconfiança e empoderamento feminino. Mesmo em uma fase tão delicada, ela irá refletir luz’, conclui.

Rotina de skincare:

A dermatologista Fabiana Palma dá a dica de uma rotina de skincare para pacientes que estão em tratamento contra o câncer não descuidarem da pele.

– Primeiro passo: lave o rosto e corpo com sabonete líquido com pouco detergente e com PH mais próximo da pele – que é aproximadamente 5 – sem álcool, perfume ou extrato de plantas.

– Use hidratante em creme ou bálsamos pelo menos duas vezes por dia após o banho. Importante: o creme à base de ureia pode sensibilizar a pele em alguns casos.

– Aplique água termal no rosto. Ela pode ser associada à rotina pois possui efeitos probióticos e prebióticos que restauram a função da barreira da pele, melhorando o processo inflamatório.

– Use filtro solar nas áreas expostas. É mais do que essencial: é obrigatório! Prefira protetores com FPS (Fator de Proteção Solar) igual ou maior a 50 com proteção UVA e UVB.

Fonte: Tribuna da Bahia Online

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‘Pazuello acaba pagando por decisões que não são dele’, diz presidente da FNP

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FNP 

O presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos) e ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), disse que ficou alegre com o anúncio do governo federal de comprar vacinas da Pfizer, da Johnson&Johnson e outras. Para ele, é uma mudança de posição importante. ‘Isso mostra que o governo está seguindo um caminho que recomendamos um tempo atrás’, afirmou.

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Em entrevista ao Poder360, Donizette disse não tem ‘dúvidas’ que a ação do governo acontece em contrapartida à recentes ‘pressões’ para compra de mais imunizantes, como o anúncio do consórcio da FNP e a aprovação no Congresso do projeto de lei que autoriza Estados e municípios a comprarem vacinas.

Assista abaixo (26min39seg):

Em 23 de fevereiro, a FNP anunciou que formaria um consórcio público para compra de vacinas pelos municípios. Em 24 de fevereiro, o Senado aprovou o PL com a autorização para Estados e municípios. Na 3ª, o texto foi aprovado Câmara e seguiu para sanção presidencial. No dia seguinte, 4ª feira (3.mar), o Ministério da Saúde confirmou a compra de vacinas da Pfizer e da Johnson e Johnson.

O início do consórcio se deu na 2ª feira (01.mar) em uma reunião com prefeitos, onde foi anunciado que qualquer município poderia participar. O prazo para os prefeitos aderirem ao consórcio encerrou na 6ª feira (05.mar). Ao todo, 1.703 cidades manifestaram interesse em aderir ao consórcio. Juntos, abrangem mais de 125 milhões de brasileiros. A expectativa da FNP é que ainda em março haja contratos firmados. Eis a lista completa dos municípios que aderiram ao consórcio.

O presidente da FNP reforçou que tem um bom diálogo com o Pazuello e que o ministro da Saúde acaba pagando por escolhas que não são dele. ‘Muitas vezes ele fala algo e é desautorizado pelo presidente. Isso é muito ruim’, disse. Donizette citou como exemplo o episódio em que o ministro da Saúde assinou o termo de intenção de compra da CoronaVac em 20 outubro de 2020 e Bolsonaro vetou a compra no dia seguinte.

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De acordo com Donizette, quando surgiu o debate sobre seringas e agulhas para a vacinação em janeiro, ele procurou o ministro Pazuello e disse que os prefeitos cuidariam disso. Pediu ao ministro que conseguissem as vacinas, que os prefeitos vacinariam. ‘Não teve notícia de uma cidade que deixou de vacinar por causa de seringas ou por falta de agulhas. Então é importante registrar que os prefeitos estão fazendo sua lição de casa’, afirmou.

Além de esclarecer os próximos passos do consórcio público dos municípios para a compra de vacinas, o presidente da FNP comentou durante a entrevista sobre a diplomacia brasileira, a atuação do ministério da Saúde no pior momento da pandemia, as expectativas sobre a adesão dos prefeitos ao consórcio, o apoio à Anvisa e a negociação de vacinas.

Leia abaixo os principais pontos abordados na entrevista:

O senhor acha que uma troca de comando no Itamaraty teria feito com que o governo tivesse conseguido negociar antes com as farmacêuticas?

Gabriel, eu administrei por 8 anos [a cidade de Campinas]. Eu ficava muito contrariado quando alguém queria escalar meu time de auxiliares. Eu acho que a pessoa que ganha esse direito nas urnas ela tem todo esse direito.

Então eu não vou falar sobre troca. Eu vou emitir minha opinião sobre nosso chanceler. Eu acredito que ele [Ernesto Araújo] é uma pessoa que no próprio Itamaraty gera um desconforto. Nós sempre tivemos chanceleres com personalidades bastante aglutinadoras, pessoas que sabiam se relacionar.

Nós vivemos em um mundo que existe muitos conflitos locais. Se por um lado nós não temos guerras mundiais como nós tivemos em outras épocas, nós temos conflitos ideológicos, étnicos, religiosos, comerciais, que sempre existiram e será irão existir. Então eu não reconheço no chanceler Ernesto uma pessoa que está executando seu trabalho com maestria, digamos assim.

Agora trocar ou não trocar, aí cabe ao presidente Bolsonaro.

Qual a sua visão sobre o Ministério da Saúde nesse momento em que o país vive o pior momento da pandemia?

Veja só, a gente tem que falar o que é real. Não podemos pintar de cor de rosa as coisas. Está sendo muito difícil para o Brasil. Por exemplo, nós estamos em um momento que o presidente da República adiou por duas ou três vezes o pronunciamento em rede nacional.

Nós tivemos nos últimos dois dias recordes de mortes, né? E muitas vezes, as atitudes do presidente não correspondem ao que todo mundo está pedindo. Tem horas que eu tenho a sensação que ele, assim, joga mesmo para uma torcida organizada. E isso é muito ruim, muito ruim.

Então falta uma campanha nacional, falta uma fala unificada. Porque se eu falo uma coisa, vem um governador e fala outra e o presidente vem e fala outra, o povo fala: em quem eu vou acreditar? Ou então uma parcela da população acredita em um e desacredita do outro. É esse o momento que infelizmente a gente está vivendo no Brasil.

Então eu acho que a parte organizacional, de centralização das decisões, ela está muito deficitária. Muito ruim. Por isso, por exemplo, que nós tomamos a iniciativa que tomamos.

É o que eu falei para você durante nossa conversa. Cabe ao prefeito, chegou a vacina, então eu vou aplicar, vai ser em tal posto de saúde, vai ser em tal ginásio. Esse é o papel do prefeito.

Agora a gente vai ficar de braços cruzados, vendo que a população está sem vacina? Não. A gente vai tomar atitude. E ao tomar esse atitude, eu acho que tem duas coisas: primeiro, é o resultado que a gente objetiva ter. Segundo, você acaba fazendo com que os outros se mexam para poder cumprir as suas obrigações.

Então falta sim uma coordenação nacional. Vou usar uma expressão bem militar para casar com esse momento que a gente está vivendo: uma ordem unida. Acho que falta isso no combate a pandemia.

Se o Ministério da Saúde concretizar as compras das vacinas da Pfizer, da Janssen, da Sputinik, o consócio de municípios também serve para outras áreas, como insumos, equipamentos, medicamente, certo?

Eu acabei de ter uma reunião de manhã e tomei uma decisão sobre isso. Serve sim, serve para outras áreas. Mas eu não quero ficar com essa coisa aberta indefinidamente. Então como eu assumi compromisso que amanhã a minuta do projeto de lei estará pronta para as prefeituras. Nós vamos cumprir esse compromisso.

E aí eu peço aos vereadores que estejam acompanhando, que nos ajudem. Para ter um tempo rápido na aprovação. Eu fui prefeito, eu sei que pode se chamar, por exemplo, duas sessões extraordinárias e resolver as vezes em um dia, né?

Eu falo que o Poder Legislativo quando quer trabalhar, ele faz as coisas. Você veja agora. Eu quero cumprimentar o Senado e a Câmara. Essa semana eles votaram, tiveram votações importantes aí. O projeto de lei da questão das vacinas, agora o Senado já aprovou o auxílio emergencial. Está para a Câmara agora fazer essa votação.

Nós não podemos viver num mundo de ‘Alice no mundo da fantasia’. O assunto agora é vacina. Eu lembro quando o presidente baixou aquele decreto de armas, muita gente me falou para falar sobre e eu falei: eu não vou falar de armas. Não vou falar de armas, eu vou falar de vacinas.

Agora é para falar de vacinas. Como nós vamos vacinar, quando vai vacinar, quantas vacinas tem. Esse é o assunto que a gente tem que estar gastando a energia nesse momento que nós estamos vivendo porque dele depende todos os outros.

Fonte: Poder 360

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Ministério da Saúde acerta acordo com Moderna para compra de vacinas

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O Ministério da Saúde acertou, na manhã desta sexta-feira (5), um acordo com representantes da farmacêutica Moderna para aquisição de doses da vacina contra a Covid-19. O imunizante apresentou 94,1% de eficácia durante os testes clínicos de fase 3.

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Segundo os assessores do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, o contrato ainda não foi fechado, mas, ao longo da próxima semana, estão previstas reuniões entre as áreas jurídicas da Moderna e da pasta federal, para concluir os detalhes do contrato e repassar as cláusulas técnicas.

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O secretário executivo do ministério, Élcio Franco, reuniu-se com integrantes da farmacêutica para definir o cronograma para entrega das doses.

Ficou acertado que o Brasil receberia, até o fim de julho, 1 milhão de doses da vacina da Moderna – mesma quantidade que chegaria em mais dois lotes, nos prazos estipulados em 31 de agosto e 30 de setembro. Também há previsão de que, entre outubro e dezembro, sejam enviadas 10 milhões de doses da fórmula ao país, em diferentes remessas.

‘A confirmação dessas informações, agora, entre outros dados, nos ajuda a ter segurança para acelerarmos a assinatura do contrato que queremos para agilizar e fortalecer a nossa ação de imunização de todos os brasileiros contra a Covid-19’, comentou o secretário executivo, em nota.

Élcio Franco explicou que, agora, ‘entra-se praticamente na fase final das negociações’, que consistirá na preparação da minuta de contrato pelo ministério e no ajuste de detalhes administrativos que envolvem o trâmite.

‘De nossa parte, vamos ser rápidos, como sempre, porque nossa meta é salvar vidas. E vamos iniciar as aplicações de mais essa vacina, tão logo cheguem e tenham aprovação da Anvisa, aval que também condiciona o pagamento que será realizado após a chegada de cada remessa’, afirmou.

De acordo com o cronograma de vacinação apresentado ao Congresso Nacional, o governo pretende adquirir 50 milhões de doses da Moderna até 2022 – dessas, 13 milhões de unidades chegariam ao país até dezembro deste ano.

Ainda segundo o cronograma, o primeiro milhão de doses poderá chegar ao Brasil até o fim de julho. Outros 2 milhões serão divididos entre agosto e setembro, e os 10 milhões restantes previstos para 2021 aterrissam no país até dezembro.

Apesar da negociação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não liberou o uso do imunizante no Brasil.

A vacina da Moderna é aplicada em duas doses, com um mês de intervalo. Pesquisas, porém, já demonstraram que apenas uma dose é suficiente para induzir a produção de anticorpos.

A vacina da Moderna apresentou 94,1% de eficácia no combate à Covid-19 durante os testes clínicos de fase 3 – os mais avançados.

Os resultados foram reconhecidos pela agência Food and Drug Administration , que autorizou o uso do imunizante nos Estados Unidos em dezembro. Em janeiro ela foi aprovada também pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos).

No fim de janeiro, a farmacêutica informou que novos testes clínicos demonstraram a eficácia da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa contra as novas variantes do coronavírus encontradas no Reino Unido e na África do Sul.

Fonte: Notícias do Dia

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Mulheres são maioria na coordenação de pesquisas sobre Covid-19 na UnB

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Na universidade pública federal da capital do país, mulheres coordenam 52% dos estudos sobre a Covid-19. Levantamento da Universidade de Brasília (UnB), obtido com exclusividade pela reportagem, mostra também que, na instituição, o âmbito de pesquisa em geral é conduzido por força feminina.

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Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Metrópoles conversou com pesquisadoras atuantes no DF e que são responsáveis por importantes estudos que trazem avanços em relação ao novo coronavírus.

Atualmente, de um total de 607 grupos de pesquisa certificados da UnB, de várias áreas do conhecimento, 323 são liderados por mulheres, o que representa 53% do total. Elas também são maioria nos projetos de pesquisa, inovação e extensão de combate à Covid-19. De um total de 203 projetos aprovados (considerando as 1ª e 2ª chamadas públicas), 105 são coordenados por mulheres e 98 por homens. Esse número inclui projetos financiados e que ainda aguardam financiamento.

Desde o início da pandemia, pesquisadores brasilienses têm corrido contra o tempo na busca de avanços, seja especificamente no campo da saúde – com estudos sobre fármacos, vacinas e variantes do vírus – ou em áreas como comunicação e engenharia, por exemplo.

Máscara que inativa a Covid-19

Um dos estudos promissores na universidade é o desenvolvimento de uma máscara facial capaz de barrar e inativar o novo coronavírus. A ação do equipamento se deve à presença de um nanofilme de quitosana, na camada intermediária da máscara. A substância é derivada da casca do camarão.

Chamada de Vesta, a máscara é de fabricação 100% nacional e composta por três camadas de tecido que são capazes de reter até 95% de partículas sólidas, líquidas, oleosas e aerossóis. A mestra em biologia celular e molecular e pós-doutora em nanobiotecnologia Marcella Lemos Bretas Carneiro (veja galeria abaixo), 40 anos, é uma das coordenadoras do projeto, que começou a ser desenvolvido ainda em março de 2020.

‘O nosso intuito era de fazer uma estrutura mais eficiente do que a que já tem no mercado’, diz. ‘Não existe uma máscara como essa no mundo. Inclusive, para fazer a patente, nós fizemos uma busca muito aprofundada. É algo inédito’, comemora.

Apesar da conquista que pode representar um grande avanço na contenção do vírus, a pesquisadora revela que o grupo esbarrou em algumas dificuldades financeiras para prosseguir com o estudo. ‘Nós conseguimos bolsas relâmpago, que duraram de dois a quatro meses. É um tempo muito curto para uma proposta dessas’, explica Marcella.

‘O que tocou o projeto de verdade foi uma vaquinha eletrônica que fizemos ano passado e juntamos R$ 37 mil. Muitas vezes, cada pesquisador tirou do próprio bolso para que a pesquisa não parasse’, comenta.

Desde 1º de março deste ano, o produto está em fase de ensaio clínico com profissionais de saúde no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento da Covid-19 na capital. Segundo Marcella, o estudo será feito com 60 participantes, que serão acompanhados durante 21 dias. ‘Cada profissional na linha de frente vai usar oito máscaras por oito plantões para fazermos a avaliação’, relata.

Ao final dos testes, o respirador deverá ser submetido à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). ‘Já montamos um relatório inicial e, depois, quando tivermos os dados do ensaio clínico, vamos submeter o pedido de registro. Sendo aprovado, esperamos que ainda neste semestre possamos colocar no mercado’, torce Marcella.

Detecção do vírus em redes de esgoto

Doutora em patologia molecular na área de virologia, Thaís Lamounier (foto em destaque), 41 anos, coordena um estudo na UnB que busca detectar o coronavírus em matrizes aquáticas. Ela já participava de um grupo de pesquisa que monitorava vírus e bactérias nas estações de tratamento de esgoto no DF quando a pandemia teve início. ‘E, como já tínhamos uma metodologia, resolvemos fazer um estudo para monitorar a Covid’, diz.

‘Quando saiu o edital pela FAP [Fundação de Apoio à Pesquisa], inscrevemos o projeto e foi aprovado. Mas, pela questão burocrática, só começamos a coleta de amostras em novembro’, detalha a especialista.

Segundo explica Thaís, uma vez por mês, a equipe de pesquisa coleta duas amostras de água em 15 estações de tratamento de esgoto do DF. Com isso, são colhidas 30 amostras mensalmente.

‘Essas amostras vão para um laboratório onde ocorrerá a filtração dessas águas, o que irá reter o RNA do vírus se ele estiver nessa água. Então, a gente faz a filtragem sem saber se há o vírus ou não. A partir dessa extração do RNA é que a gente faz a detecção, pelo RT-PCR’, explica a pesquisadora.

Até o momento, a pesquisa reuniu 120 amostras, mas os resultados ainda são esperados para daqui a duas semanas. ‘Vamos coletar até outubro, para ter um comparativo dessa circulação nas regiões administras do DF antes e depois da vacinação. Se pegarmos alguma amostra positiva, o intuito é também fazer o sequenciamento para identificar variantes do vírus’, destaca.

Para Thaís, poder coordenar uma pesquisa como essa é motivo de ‘extremo orgulho’. ‘A participação das mulheres na pesquisa vem ampliando a cada ano e eu acredito que está relacionado com a emancipação das mulheres no âmbito social. Eu acredito num futuro de respeito e equidade científica entre homens e mulheres, e caminhamos para ter isso’, enfatiza.

Veja a pesquisadora em ação:

Investimento em pesquisa

O orçamento discricionário das instituições de ensino, utilizado para manutenção e investimentos, tem forte impacto na produção científica. Com esse aporte, a UnB repassa recursos para as unidades e investe em editais internos de fomento às atividades acadêmicas, na melhoria e adequação de infraestrutura e na aquisição de equipamentos de laboratório, por exemplo.

Apesar de avanços em projetos na instituição relacionadas ao coronavírus, a área de pesquisa em geral ainda lida com a falta de financiamento para o desenvolvimento de mais estudos.

Confira os dados do orçamento discricionário constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA) para investimento e custeio (ODC), na Fonte do Tesouro, de 2015 a 2020 na UnB:

2015 = R$ 197,5 milhões

2016 = R$ 263,6 milhões

2017 = R$ 161,2 milhões

2018 = R$ 145,4 milhões

2019 = R$ 151,5 milhões

2020 = R$ 147,3 milhões

Segundo a UnB, para este ano, o valor previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) é ainda menor: R$ 143,9 milhões.

Com o objetivo de facilitar o acesso ao que é produzido na universidade, o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de combate à Covid-19 criou um portfólio com os projetos relacionados à doença que foram aprovados, mas que ainda carecem de recursos financeiros. São 14 categorias de projetos, que vão desde a pesquisa epidemiológica, testes clínicos e aplicativos até iniciativas de educação, comunicação e ações junto a populações vulneráveis.

A UnB criou um canal para centralizar doações para pesquisas realizadas na universidade. Na página, é possível conhecer melhor os projetos pendentes de financiamento e fazer uma contribuição.

Fonte:

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Vacina brasileira em estudo pela Farmacore aposta em proteção de longo prazo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu informações de três estudos de vacina contra a Covid-19 brasileiras. Um destes imunizantes ainda em fase pré-clínica é da Farmacore Biotecnologia, em parceria com a americana PDS Biotechnology e a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Veja também: O setor químico na pandemia

Em entrevista para a CNN neste domingo (7), a CEO da Farmacore Biotecnologia, Helena Faccioli, explica que a grande diferença deste imunizante, em fase de testes em animais, é a longa duração da ação protetiva.

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‘A gente tem testes de longo prazo em animais que mostram que depois de alguns meses, se você expõe de novo os animais ao coronavírus, o corpo ainda produz uma resposta imunológica. Então, ele tem uma duração maior no organismo das pessoas do que outras vacinas. Ela vai proteger por mais tempo’, diz.

Faccioli explica que já foram submetidos para a Anvisa todos os dados pré-clínicos. E que assim que aprovados, a previsão é que neste semestre se iniciem os testes em humanos.

‘Nós já estamos em negociação com os centros clínicos e já tem uma seleção de quem vai executar o ensaio clínico para a gente”, diz a CEO. “Agora, depende da nossa interação com a Anvisa para conseguirmos começar. Mas vai começar neste semestre, certeza’, afirma a CEO.

De acordo com Helena Faccioli, os resultados finais de alguns testes em camundongos serão finalizados no mês de março. “Para, então, submeter o pacote oficial e final com estes dados e obter a anuência para executar o ensaio clínico nos voluntários’, complementa.

Até agora, a Anvisa já teve acesso à documentação das etapas pré-clínicas e, segundo a CEO, a Farmacore vem realizando algumas reuniões de acompanhamento com a equipe técnica da agência.

Tecnologia

Diferentemente dos imunizantes já em uso no Brasil, a vacina brasileira da Farmacore aposta no uso de uma proteína recombinante derivada do coronavírus.

“Ela é formada por uma partícula nano lipídica e uma proteína recombinante que é a S1. A S1 é derivada do coronavírus. Uma proteína segura, de fácil manuseio e de fácil produção. Não contém pedaço de vírus ou vírus atenuado ou RNA ou DNA. Então, é simplesmente uma proteína recombinante com uma partícula nano lipídica”, explica.

Faccioli detalha que, desde o projeto inicial, a premissa era a de se produzir um imunizante que o Brasil fosse autosuficiente tecnologicamente, justamente para evitar problemas no abastecimento de insumos.

‘Nós pensamos em tecnologias que fossem de fácil produção, seguras e que pudessem ser produzidas integralmente no Brasil na fase de vacinação em massa. Algumas etapas, hoje, ainda são executadas pelo nosso parceiro americano, mas nós já estamos em conversa e negociação com uma indústria farmacêutica brasileira para que este processo esteja aqui durante a fase 3, que é a mais longa’.

Fonte: CNN Brasil