BH manifesta interesse em participar de consórcio para compra de vacinas

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A prefeitura de Belo Horizonte manifestou, nesta segunda-feira (1°), interesse em participar do consórcio entre municípios brasileiros para compra de vacinas contra a Covid-19. Outras 11 cidades mineiras também se mostraram favoráveis à geração da iniciativa organizada pela Frente Pátrio de Prefeitos (FNP). Ao todo, centena prefeituras em todo Brasil devem participar do consórcio, que prevê também a compra de equipamentos, medicamentos e insumos.

Na última semana, o Supremo Tribunal Federalista (STF) autorizou Estados e municípios a comprar e a partilhar vacinas contra o coronavírus caso o governo federalista não cumpra o Projecto Pátrio de Imunização (PNI) ou caso as doses previstas sejam insuficientes.

De entendimento com o presidente da FNP, Jonas Donizette, o consórcio trabalhará ‘com todas vacinas disponíveis’ que não estiverem no escopo do Ministério da Saúde, mas que possuam aprovação para utilização na Anvisa ou em organismos internacionais. Nos próximos dias, a entidade adiantou que visitará a fábrica da União Química, em Guarulhos, em São Paulo. A empresa é a responsável pela produção da vacina russa Sputnik-V.

‘Vamos comprar um maior número provável de vacinas. Se nós conseguirmos recursos do Governo Federalista, colocaremos todas as vacinas no projecto pátrio. É isso que foi dito, e vamos colocar isso agora à prova. Se não conseguirmos, vamos partilhar de pacto com a prestação de cada município’, pontuou.

O prazo para que os prefeitos manifestem interesse no consórcio é até a próxima sexta-feira (6). A previsão é que o projeto seja constituído e instalado até 22 de março. de espera é necessário, porque no final desta semana a federação enviará uma minuta para que um Projeto de Lei seja ratificado pelos vereadores de cada cidade. Os municípios terão 15 dias para subscrever o projeto nas Câmaras Municipais. “Para participar, além do interesse do prefeito, é preciso uma aprovação pelas câmaras municipais. A teoria não é concorrer com o Governo Federalista, mas prefeitos não podem permanecer esperando de braços cruzados diante da inércia. Isso é importante, porque os municípios estão sufocados”, explicou.

“Queremos que o governo vá detrás de todas as vacinas. O que não pode é os prefeitos ficarem de braços cruzados. Superamos o debate se a vacina faz mal ou não. A população quer se vacinar. Em sua ampla maioria, a população sabe que a vacinação é a solução para o problema”, acrescentou Donizette.

Segundo o presidente da entidade, além da possibilidade de financiamento federalista e da cotização entre municípios, a FNP trabalha com a possibilidade de empréstimos com organizações internacionais ou até mesmo com a colaboração da iniciativa privada brasileira. Segundo Donizette, a empresária Luiza Trajano, Presidente de Recomendação Administrativo do Magazine Luiza, já se mostrou disponível.

‘Temos a termo do Ministro de que não faltaria quantia para a compra de vacinas. Se conseguirmos os recursos do governo federalista, todas vão para o Programa Pátrio de Imunização (PNI). Se não, os municípios que entrarem com prestação de participação receberão doses proporcionais ao investimento que fizeram”, afirmou.

A FNP reúne 412 cidades com mais de 80 milénio habitantes, o que representa todas as capitais e 61% da população. Entretanto, a revelação de interesse ao consórcio está ensejo aos 5.645 municípios brasileiros. Não haverá custos de adesão, sendo que os gastos para legitimar a formação da associação serão custeados pela frente de prefeitos. ‘O objetivo principal é a vacina, mas também estamos para medicamentos e insumos necessários na pandemia’, defende Donizette.

Procurada, a prefeitura de Belo Horizonte não informou quanto pretende disponibilizar para o consórcio e nem quantas vacinas irá comprar.

Pressão

Diante do agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil, que vive o pior momento da crise sanitária desde o surgimento da doença, o Juízo Pátrio de Secretários de Saúde (Conass) recomendou, nesta segunda-feira (1°), a adoção de medidas drásticas e urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde porquê ocorreu em Manaus no início do ano. Em Minas Gerais, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a lotação dos leitos hospitalares está em 74,57%, mas, em algumas regiões, há poucas vagas disponíveis para atender os pacientes. Na macrorregião Triângulo do Sul 100% dos leitos preenchidos. A situação do Triângulo do Setentrião, Meio e Leste do Sul também é preocupante. Nestes locais, a taxa de ocupação está em 86,15%, 81,35% e 80,49%, respectivamente.

O toque de recolher quotidiano das 20h até as 6h é uma das ações recomendadas pelo Juízo para evitar que pacientes morram sem atendimento médico. Aliás, os especialistas listaram que também é preciso fechar praias, bares e adotar barreiras sanitárias, com interdição dos aeroportos e do transporte interestadual. Indicam, também, a adoção do trabalho remoto sempre que provável e ações eficazes para reduzir a superlotação dentro dos ônibus. Shows, congressos, atividades religiosas e esportivas também devem ser proibidas em todo o território pátrio.

As orientações foi assinada pelo presidente do Conass, Carlos Lula. O secretário estadual de saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, é o vice-presidente do recomendação.

O presidente da FNP, Jonas Donizette, destacou que a orientação aos prefeitos diante do aumento do número de casos é “lançarem mão de todos os instrumentos que têm para evitar a situação dramática de ter de escolher entre quem vai viver ou morrer”.

Para o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Dirceu Helênico, a solicitação não tem caráter de obrigação aos Estados e ao Ministério da Saúde, mas é um alerta a ser considerado. “É mais uma pressão. Os secretários estão despertando para a seriedade do problema, eles têm papel de atuação para mudar as medidas de enfrentamento à pandemia. Essas medidas são uma estudo universal, mas cada cidade tem sua peculiaridade. Belo Horizonte mesmo está muito cuidada, só que temos locais em que a situação está descontrolada. Está na hora de cada um, cada Estado, tomar conta”, avalia.

Questionada sobre a adoção de medidas mais restritivas em Minas Gerais, a Secretária de Estado de Saúde informou que cenário não é o mesmo em todo o estado e citou o programa Minas Consciente, que orienta quais medidas devem ser tomadas de combinação com a vaga em que a cidade se encontra. No momento, oito macrorregiões estão na vaga mais restritiva, a vermelha. Nenhuma macrorregião mineira se encontra na vaga verdejante do projecto, a mais maleável.

Ainda segundo a pasta, o governo tem escoltado, ininterruptamente, o cenário da ocupação de leitos no Estado. Até a manhã desta segunda-feira (1º), em todo o estado, havia 1.031 leitos de UTI disponíveis, o que representa 25,23% do totalidade de vagas. “Uma das ações do Governo de Minas Gerais é prometer a todos os pacientes a assistência médica adequada, porquê ocorre nas regiões do Triângulo Setentrião e Noroeste. Desde o dia 5 de fevereiro, foram realizadas 99 transferências da macrorregional Triângulo do Setentrião para outras macrorregionais do estado e 28 foram feitas fora da macrorregional Noroeste”, informou em nota.

Hoje, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu também não assinar mais uma epístola escrita por chefes dos Executivos estaduais contra publicações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre ações em relação à pandemia da Covid-19. O texto foi redigido por 18 governadores – o mineiro é o único da região Sudeste a não participar.

Eles criticam o indumentária de o governo federalista publicar nas redes sociais repasses de bilhões de reais da União aos Estados para o combate ao vírus. No entanto, grande secção dessas verbas devem ser destinadas às Unidades Federativas (UFs) obrigatoriamente por se tratar de previsões constitucionais e não verbas extras para o enfrentamento individual à pandemia.

Para o grupo, o governo federalista utilizou instrumentos de informação solene, custeados por moeda público, para produzir informação ‘distorcida, gerar interpretações equivocadas e hostilizar governos locais’. ‘Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o governo federalista parece priorizar a geração de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o esgotamento da cooperação federativa importante aos interesses da população’, diz trecho da epístola dos chefes dos Estados.

Questionada pelo motivo de Zema não assinar a epístola, a assessoria de prelo do governo de Minas disse que ele ‘acredita que o momento é de união em torno de soluções no combate à pandemia, com a aceleração do processo de vacinação e o financiamento dos leitos de UTI’.

Ainda segundo a nota, o governador entende que ‘embates políticos devem permanecer em segundo projecto, com foco na solução de problemas’. Não é a primeira vez que o mineiro deixa de assinar cartas contrárias ao governo Bolsonaro, isso no prelúdios já causou, inclusive, o desconforto entre outros chefes do Executivo.

O documento desta segunda-feira foi assinado até mesmo por aliados de Bolsonaro. Entre eles, os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e o governador interino do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC)

Fonte: Santa Luzia Net

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/24/prefeitos-formarao-consorcio-para-comprar-vacinas-contra-a-covid-19/

Pfizer ainda não confirma venda de vacinas ao Brasil

Embora Eduardo Pazuello tenha dito a prefeitos que vai comprar vacinas contra a Covid-19 da Pfizer – e o Ministério da Saúde tenha confirmado a informação há pouco -, a empresa ainda não foi informada oficialmente da decisão do governo brasileiro.

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Representantes da Pfizer foram chamados para uma reunião com a equipe de Pazuello na tarde de hoje às pressas, as conversas avançaram, mas O Antagonista apurou que o acordo ainda não foi fechado.

Inicialmente, como registramos ontem, havia uma reunião entre a Pfizer e o Ministério da Saúde agendada para sexta-feira (5).

Como noticiamos na semana passada, depois de o governo Bolsonaro ter recusado uma proposta de 70 milhões de doses, a farmacêutica americana aumentou a oferta para 100 milhões, que seriam entregues até dezembro de 2021 – o primeiro lote, com 9 milhões de doses, chegaria ao Brasil somente em junho.

A vacina da Pfizer já obteve o registro de uso definitivo pela Anvisa, mas, em meio a tantos impasses, o país foi ficando para trás na fila de entrega de lotes.

Fonte:

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Médica faz alerta sobre máscara M85: ‘Não é segura contra a Covid-19’

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Um novo modelo de máscara, feito de vinil transparente e comercializado em sites brasileiros com o nome de M85, tem chamado atenção das pessoas com a promessa de fazer uma barreira contra o novo coronavírus sem interferir na aparência física. Mas atenção, os infectologistas garantem que ela não é eficiente para evitar a transmissão viral porque não veda no rosto.

‘Não adianta ter conforto ou ser bonita, se não é segura. A proteção é o mais importante. A gente está em um momento (da pandemia) tão crítico quanto estivemos no ano passado e a tendência é que piore ainda mais’, afirma a infectologista Ana Helena Germoglio, médica do Hospital Águas Claras.

Em uma busca na internet, é possível encontrar versões do modelo descritas como ‘lavável e ajustável com design inovador e clean’. O fabricante de uma delas informa ainda que o utensílio previne a ‘recepção de gotículas e sua proliferação também, tornando sua respiração muito mais tranquila’.

No entanto, assim como o face shield, que é um protetor facial, a M85 não veda as laterais, o que permite a entrada e saída de gotículas aerossóis contaminadas com o vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

‘Ela nem deveria ser chamado de máscara. Nada mais é do que um protetor facial’, dispara a infectologista. ‘Funciona como uma barreira para as partículas que são imediatamente expelidas, mas não para as gotículas que ficam suspensas no ar saem ou entram pela lateral’, explica Ana Helena.

‘Além de ser uma barreira mecânica, ela precisa ser bem vedada para garantir a proteção tanto para quem está usando, quanto para quem está do outro lado’, completa.

Estudos publicados ao longo da pandemia mostram que protetores faciais não funcionam sozinhos e que precisam de uma máscara de tecido ou cirúrgica por baixo.

Confusão com o nome

Uma das máscaras consideradas mais seguras na prevenção à Covid-19 é a N95. O modelo é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e leva este nome porque filtra 95% das partículas de ar. O uso da N95 é recomendado para o ambiente hospitalar, em especial para as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o risco de contaminação é maior.

A infectologista acredita que o nome do novo modelo (M85) pode levar à confusão e dúvida, já que reproduz o nome de um equipamento de segurança hospitalar.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/projeto-de-lei-quer-acabar-com-uso-obrigatorio-de-mascaras-no-pais/

Segundo dados, cresce a vaidade entre os homens

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A vaidade entre os homens se tornou tendência: se antes pouco se falava sobre o assunto, há algum tempo o tema já é pauta. Dados disponibilizados pela ABIHPEC, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, mostraram que há cinco anos, 45% dos homens já se consideravam vaidosos.

A crescente do autocuidado masculino é uma realidade e a linha do tempo comprova isso: no ano de 2018, segundo pesquisa realizada pelo Google Brandlab São Paulo, 93% dos homens declararam que a aparência é importante e que, por esse motivo, cuidavam da mesma.

Conforme o tempo passa – e a vaidade se estabelece, novos hábitos são criados. Segundo GFK, os brasileiros são considerados o povo mais vaidoso do mundo, perdendo apenas para Itália. Além disso, hoje, os homens passam, em média, 3,5 horas semanais cuidando da barba, cabelo e escolhendo a vestimenta.

Mercado em ascensão

Danilo Bertasi, sócio-fundador da The Men’s, concorda que o mercado de cuidados masculinos é promissor. ‘Cada vez mais, marcas destinam linhas e produtos a este público. Ainda assim, a The Men’s buscou ir além: desenvolvemos produtos específicos para solucionar problemas recorrentes e pouco falados pelos homens. Estes, são capazes de apoiar uma rotina de cuidados e prevenção em relação à queda capilar, falha na barba, envelhecimento e outras insatisfações’, diz.

A The Men’s será lançada no dia 4 de março e terá como foco questões de saúde, beleza e bem-estar do homem. A Healthcare tem como proposta tratar de forma prática e transparente problemas recorrentes para os homens. Por isso, desenvolveu um Hair kit que conta com quatro produtos que se complementam.

Estima-se que 40% dos homens sofrerá com queda capilar antes mesmo dos 35 anos, segundo a Sociedade Internacional da Cirurgia da Restauração de Cabelo – item diretamente ligado à autoestima. ‘Poucos homens falam sobre o assunto, mas notam mudanças no cabelo. Seja queda ou diminuição no volume, é possível perceber quando os fios estão diferentes. Depois de uma pesquisa de mercado, entendemos que esse deveria ser o foco inicial’, diz Danilo.

Possíveis soluções

‘Disponibilizamos o Shampoo Energizante, Gummy, Minoxidil e Finasterida como ferramenta para alopecia. Através da plataforma é possível realizar uma consulta médica, com um médico independente que poderá indicar quais são as melhores formas de incluir os ativos na rotina e como efetuar o devido tratamento’, acentua Bertasi. Além disso, a The Men’s conta com outros três produtos em seu portfólio: anti-aging para redução de rugas, chá do dia para dar energia e tônico para barba, que auxilia a combater as falhas.

A The Men’s é lançada com a proposta de cuidar do homem como um todo. Com aprovação da ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária, em todos os produtos e testes que comprovam até 95% de eficácia nos ativos, a marca espera deixar os tabus do autocuidado de lado e oferecer mais bem-estar para aqueles que a utilizam.

Para saber mais, basta acessar: www.themens.com.br

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2017/10/09/mercado-de-beleza-masculina-ja-fatura-r-20-bi/

Polo para atendimento exclusivo de Covid-19 será instalado em Fartura

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Durante entrevista concedida ao à Rádio Nova Voz na manhã dessa quarta-feira, 3, a coordenadora de Saúde de Fartura, Fabiana Gobbo, comentou sobre a implantação de um centro para atendimentos relacionados à Covid-19 em Fartura.

O Polo será instalado no Ginásio Municipal de Esportes ‘Mário de Andrade’, com previsão é que o trabalho neste local comece até o final do mês de março deste ano. ‘A meta é retornar com os demais atendimentos nos postos de saúde’, enfatizou Fabiana, explicando que a Prefeitura está fazendo as adequações sanitárias necessárias. ‘Logo iremos colocar as novas ações em prática’, destacou.

Fabiana ainda destacou a implantação do Programa ‘Remédio em Casa’, que atenderá idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiências físicas e moradores acamados, que estejam em tratamento de doenças crônicas.

De acordo com ela, todos os trâmites necessários junto ao Conselho Regional de Farmácia para promover a entrega já estão em andamento e, em breve, o município poderá atender a demanda dessa população e a proposta faz parte do plano de governo do prefeito Luciano Filé, que deve revolucionar o atendimento nesta área.

Fonte: Jornal Sudoeste Paulista

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/04/covid-19-saude-avanca-em-negociacoes-com-laboratorios-para-vacinas/

Anvisa diz que vacinas usadas no Brasil são seguras

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, até o momento, os dados públicos de notificações do uso de vacinas contra covid-19 no país não indicam qualquer relação das vacinas com eventos adversos graves ou mortes. De acordo com a Anvisa, não houve alteração na relação de risco e benefício dos produtos. Em nota, a agência reguladora explicou que a avaliação benefício-risco leva em conta um conjunto grande de informações e os registros informados pelos usuários são apenas uma dessas fontes.

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As outras envolvem os relatórios de segurança das fabricantes, os sinais de segurança gerados pelo modelo matemático da Organização Mundial da Saúde (OMS), a troca de informações com outras autoridades regulatórias e a discussão em grupos de especialistas. Além das vacinas autorizadas para uso emergencial no Brasil, a vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a Anvisa concedeu registro para a vacina Cominarty, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. Nesse caso, o registro é definitivo, para uso amplo, entretanto, o imunizante ainda não está disponível no país.

Fonte: Jornal de Uberaba

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Vacina Covaxin tem 81% de eficácia contra a Covid, mostram dados preliminares

A empresa indiana Bharat Biotech apresentou nesta quarta-feira (3) resultados preliminares da última fase de testes da vacina Covaxin.

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A eficácia ficou em 81% na prevenção a casos sintomáticos de Covid. Vinte e cinco mil indianos participaram dos testes.

A Índia já aprovou o uso da Covaxin desde janeiro. O primeiro-ministro Narendra Modi recebeu a primeira dose na segunda-feira (1).

No Brasil, o governo fechou um contrato de mais de R$ 1,6 bilhão para receber 20 milhões de doses. A vacina ainda não tem liberação da Anvisa.

Fonte: G1.Globo

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Pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolvem máscara que inativa coronavírus

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Coronavírus – Pesquisadores de pós-graduação em sistemas mecatrônicos da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma máscara facial capaz de barrar e inativar o novo coronavírus. A ação do equipamento é devida à presença de um nanofilme de quitosana, na camada intermediária da máscara, substância derivada da casca do camarão.

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Segundo a engenheira eletrônica e pesquisadora da UnB Angélica Kathariny de Oliveira Alves, o protetor facial tem ação antimicrobiana e capacidade de filtrar o vírus. “O nanofilme de quitosana, além de servir como uma barreira física para o vírus, é também uma barreira química, que tem a propriedade de inativar o vírus’, destacou.

A máscara, de fabricação 100% nacional, chamada de Vesta, é composta por três camadas de tecido que são capazes de reter até 95% de partículas sólidas, líquidas, oleosas e aerossóis. A capacidade é similar à dos protetores faciais N95 utilizados pelas equipes médicas que tratam pacientes com a covid-19 em ambiente hospitalar.

De acordo com a pesquisadora, o produto está em fase de ensaio clínico com os profissionais de saúde no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília. Após isso, o respirador deverá ser submetido à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os pesquisadores que desenvolveram o produto são bolsistas da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: Folha de Pernambuco

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Farmax adapta portfólio com linha destinada à crise sanitária

A Farmax – Indústria de Cosméticos e Farmacêuticos, sediada em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, está otimista e, ao mesmo tempo, cautelosa em relação a 2021.

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Depois de apurar elevação de 20% no ano passado sobre 2019, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, a empresa com quase 40 anos de atuação espera manter o crescimento na casa dos dois dígitos também neste exercício.

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De acordo com o CEO da empresa, Ronaldo Ribeiro, embora o ano tenha começado de forma bastante desafiadora, com nova onda de casos da doença e sem o auxílio emergencial à população, são grandes as expectativas quanto ao avanço da vacinação no País e à própria retomada do abono por parte da União.

‘Mesmo em novo formato, a renda poderá estimular o retorno do poder de compra do consumidor’, justificou. O pagamento depende de aprovação da PEC Emergencial pelo Senado, que trará medidas de controle dos gastos públicos e que foi modificada de maneira a viabilizar o pagamento do novo repasse no Orçamento do Executivo Federal.

Presente também na América Latina, a Farmax tem 10 marcas divididas em mais de 400 produtos nas linhas cosmética, farmacêutica, hospitalar e suplemento alimentar. Aproximadamente 40% do faturamento vem da área de cosméticos, 40% da farmacêutica, 10% de produtos hospitalares e 10% de marcas próprias que são vendidas para grandes redes de varejo.

Com a alta demanda do último ano, a empresa redirecionou sua linha de produção, incorporando ao portfólio o álcool líquido 70%, assim como aumentou a produção de álcool em gel e sabonete líquido.

Atualmente, a companhia abastece mais de 70 mil farmácias e milhares de supermercados e lojas de cosméticos em todo o Brasil, por meio de grandes distribuidores e atacadistas. A marca está presente também em cinco países da América Latina.

‘Nos últimos três anos, investimos cerca de R$ 40 milhões em nossas operações. Os recursos foram direcionados ao aumento de 20% da capacidade fabril. E o objetivo é continuar investindo neste exercício, em vistas de manter o ritmo de crescimento’, revelou. Instalada em uma área de 60 mil metros quadrados, a unidade tem capacidade para produzir 300 milhões de unidades por ano.

Fonte: Diário do Comércio MG

Governo decide comprar doses de vacinas da Pfizer e da Janssen, dizem auxiliares

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Após meses de negociações e embates, o governo federal decidiu fechar contrato para a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen (braço farmacêutico do laboratório Johnson & Johnson).

O acordo com a Pfizer foi confirmado em reunião com a empresa nesta quarta-feira (3), e segue agora para assinatura final do contrato. A previsão é de 99 milhões de doses -9 milhões até junho, 30 milhões até setembro e 60 milhões até dezembro.

Uma nova reunião deve ser feita com a Janssen também nesta quarta.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu a auxiliares celeridade no contrato para compra de doses das duas empresas.

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A decisão ocorre após aprovação de um projeto de lei no Congresso que visava destravar a compra dos dois imunizantes. A previsão de fechar o acordo também foi apresentada a representantes da Confederação Nacional dos Municípios, que esteve em reunião com o ministro. Estados e municípios têm anunciado consórcios e a retomada de negociações para obter vacinas, devido à demora do governo federal.

?Nesta quarta (3), por exemplo, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, anunciou que a prefeitura estava negociando a compra das duas vacinas contra a Covid-19, fora do Programa Nacional de Imunizações.

“Temos uma primeira reunião com a Janssen nesta tarde. Com a Pfizer, já tivemos dois contatos e esperamos retorno. Estamos tentando ver todas as possibilidades para avançar para uma futura compra”, afirmou o secretário à Folha de S.Paulo.

O país vive o momento mais grave da pandemia, com relatos de colapso no sistema de saúde em diferentes estados e recordes sucessivos de mortes por Covid-19, o que tem aumentado as críticas à pasta pelo atraso nas negociações para obter vacinas contra a doença.

A vacina da Pfizer também foi a primeira a obter registro final na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O aval a colocou à frente das vacinas Coronavac (Butantan e Sinovac) e Covishield (AstraZeneca e Universidade de Oxford), que obtiveram no Brasil aval para uso emergencial -essa modalidade só permite a oferta dos imunizantes para um público mais restrito (os grupos de maior risco, como idosos e profissionais da saúde) e de forma temporária. A vacina também teve eficácia global de 95% em testes clínicos.

A pasta negociava 100 milhões de doses da Pfizer, número que foi praticamente mantido no acordo prévio desta quarta com a empresa. Nos últimos meses, porém, o governo vinha fazendo críticas à empresa, alegando que cláusulas “leoninas” impediam de fechar o contrato.

A principal crítica era em relação a uma cláusula que previa isenção de responsabilidade da empresa em caso de eventos adversos da vacina, mas, segundo especialistas, trata-se de uma cláusula já usada em outros países. Além disso, a cláusula que isentava a AstraZeneca de responsabilidade por eventuais eventos adversos e danos relativos à vacina de Oxford não impediu que governo fechasse contrato com a empresa ainda em 2020 por meio da Fiocruz.

Ainda assim, o governo continuava a utilizar as cláusulas como argumento para não fechar o contrato que já era negociado desde maio. Agora, a justificativa de auxiliares do ministro é que o projeto aprovado no Congresso -que previa a possibilidade de que União, estados e municípios assumam riscos para a compra e contratem seguros- ajuda a resolver essa questão.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/amazonas-aprova-assistencia-farmaceutica-remota/

Pazuello gravou um vídeo no momento da reunião com a empresa em que cita o projeto como fator para a negociação. “Estamos discutindo a compra de doses da vacina da Pfizer, que hoje se torna realidade a partir do projeto de lei que passou pela Câmara. E a proposta de cronograma é uma boa proposta, e partir de agora seguimos nos trâmites de fazer esse contrato o mais rápido possível”, disse.

O valor total a ser investido nos contratos ainda deve ser confirmado. No caso da Janssen, a negociação envolve 38 milhões de doses da vacina. O imunizante foi aprovado nos Estados Unidos no último sábado (27), e na semana passada a agência regulatória americana divulgou uma análise da vacina de dose única que mostrou que o imunizante tem eficácia global de 72%, seis pontos percentuais acima do indicando preliminarmente.

Fonte: