Cristália fatura R$ 3 bilhões e cresce 25% com kit Covid

Cristália foca expansão em medicamentos relacionados à Covid-19

O faturamento do Laboratório Cristália cresceu 25% em 2020, com receita acumulada  de R$ 3 bilhões. E o kit Covid-19, encabeçado por anestésicos para o segmento hospitalar, foi o principal responsável por resultado.

Em entrevista ao Valor Econômico, o cofundador da indústria farmacêutica, Ogari Pacheco, informou que fornece 24 dos 30 medicamentos que fazem parte do protocolo de atendimento contra o coronavírus em unidades de terapia intensiva. Esse rol de produtos respondeu por 80% do faturamento do ano passado.

Para garantir o atendimento a essa demanda, o Cristália está investindo R$ 73 milhões na ampliação da capacidade produtiva da unidade de injetáveis em Itapira, no interior paulista. Além disso, mais 100 profissionais foram contratados para atuar na planta.

O laboratório também trabalha para incrementar a produção de insumos farmacêuticos ativos nacionais. Em 2020, o volume produzido subiu 160%. Atualmente, a farmacêutica importa da China e da Índia 15% da matéria-prima para os medicamentos da Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa abre Consulta Dirigida sobre antissépticos de uso em humano

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Os interessados em participar da Consulta Dirigida destinada à harmonização do reenquadramento de antissépticos de uso

Os interessados em participar da Consulta Dirigida destinada à harmonização do reenquadramento de antissépticos de uso em humano têm até o dia 31 de março para enviar suas contribuições, por meio de questionário eletrônico específico. As informações são do portal do Conselho Federal de Farmácia.

Para contextualização e participação da sociedade, a Anvisa elaborou um documento orientador sobre o tema. A publicação está organizada em 11 seções e um anexo com exemplos de impactos socioeconômicos. Recomenda-se a leitura desse documento orientador antes de preencher o questionário eletrônico. 

A Consulta Dirigida faz parte das atividades desenvolvidas por um grupo de trabalho interno da Agência, instituído para aprimorar a atuação regulatória da Anvisa no reenquadramento de produtos fronteira, para fins de regularização sanitária.  

Os produtos do tipo “fronteira” são assim denominados porque podem ser enquadrados em mais de um regulamento. Eles são considerados de difícil classificação à luz da legislação sanitária vigente e estão sujeitos a discussão entre reguladores e fabricantes devido à sua natureza. 

Entenda o questionário 

questionário eletrônico é formado por seis seções. A primeira tem como objetivo receber contribuições sobre a definição de antissépticos de uso em humano a ser adotada pela Anvisa. A segunda reúne questões sobre os critérios técnicos – definidos pelo grupo de trabalho – a serem utilizados no reenquadramento desses produtos. 

Na terceira seção, os participantes poderão opinar sobre a necessidade de outros critérios no reenquadramento dos antissépticos. A quarta seção apresenta propostas de cenários hipotéticos de reenquadramento, incluindo levantamento de possíveis impactos socioeconômicos para a população e o setor regulado, entre outros agentes afetados. 

A quinta seção visa coletar subsídios quanto ao impacto socioeconômico (positivo e negativo) sobre proposta de reenquadramento de antissépticos associados a artefatos como lenços, toalhas, gazes, swabs umedecidos/impregnados com álcool ou outras substâncias consideradas antissépticas, na categoria de medicamentos. O reenquadramento desses produtos como medicamentos estaria relacionado à prevenção de infecção no corpo humano, como uso pretendido principal pelo fabricante ou importador. 

A sexta e última seção do questionário eletrônico oferece aos participantes a possibilidade de fazerem recomendações para o aperfeiçoamento da atuação regulatória da Anvisa no reenquadramento de antissépticos de uso em humano. Para isso, apresenta uma pergunta com campo de resposta livre. 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vacinas da Pfizer e AstraZeneca ‘muito eficazes’ contra hospitalização de idosos, afirma Londres

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As vacinas contra a covid-19 que o Reino Unido já administrou em quase um terço de sua população são “muito eficazes” e uma primeira dose reduz em 90% as hospitalizações dos maiores de 70 anos, anunciaram as autoridades britânicas nesta segunda-feira (01).

País mais castigado da Europa pela pandemia, com quase 123.000 mortes confirmadas por covid-19, o Reino Unido foca todos os seus esforços em uma campanha de vacinação em massa iniciada em 8 de dezembro e que já chegou a mais de 20 milhões dos 66 milhões de habitantes do país, confinado pela terceira vez desde o início de janeiro.

Embora o regulador britânico tenha aprovado o uso das vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford e Moderna, no momento somente as duas primeiras são administradas, à espera de que o laboratório americano entregue nos próximos meses as doses da terceira.

Após quase dois meses desta intensa campanha, as autoridades de saúde britânicas publicaram nesta segunda-feira resultados segundo os quais “uma só injeção da vacina da AstraZeneca ou da Pfizer (…) oferece uma proteção entre os maiores de 70 anos com uma redução de mais de 90% na hospitalização”, anunciou o ministro da Saúde, Matt Hancock, em coletiva de imprensa.
“Esta é uma notícia extremamente boa”, celebrou.

“Os dados detalhados mostram que a proteção obtida contra a covid 35 dias depois de uma primeira injeção é inclusive ligeiramente melhor para a vacina da Oxford do que para a da Pfizer”, acrescentou, após as dúvidas expressadas por países como Alemanha, França e Espanha sobre a eficácia da vacina britânica entre os idosos.

Fonte: Portal Isto É Dinheiro

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Amazon nomeia farmacêutico para vacinar seus mais de 1 milhão de funcionários

A Amazon nomeou o especialista Nader Kabbani para liderar seu esforço em prol da imunização de seus mais de 1 milhão de funcionários contra a covid-19. Kabbani é atualmente vice-presidente de operações da unidade de negócios farmacêuticos da Amazon, a Pharmacy.

Esse é mais um passo da empresa em prol de um esforço não apenas de proteger funcionários, mas também de ter uma atuação consistente no combate ao coronavírus no país.

Em dezembro passado, a Amazon havia contratado executivos Franco Goytia e Carla Giménez, ambos cofundadores da Caspr Biotech, para ampliar seus esforços em combater a covid-19 internamente.

A Caspr Biotech é especializada em análises baseadas no sistema CRISPR (do inglês, Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) de Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, que permite mapear e modificar genomas  com precisão.

A startup ficou conhecida no mercado em suas iniciativas para desenvolver testes para o coronavírus que fossem baratos e gerassem resultados rápidos – em até uma hora.

Fora isso, a Amazon também chegou a oferecer ajuda ao presidente Joe Biden, com intuito de auxiliar na distribuição de vacinas contra a Covid-19 no país.

A empresa anunciou recentemente a abertura de uma clínica temporária em Seattle, onde fica a sede da empresa, para vacinar 2 mil cidadãos que fossem do grupo elegível, em uma manobra conjunta com o centro de operação de vacinas dos Estados Unidos.

Varejo farmacêutico

No final do ano passado, a Amazon estreou no setor de varejo farmacêutico nos Estados Unidos, ampliando a sua atuação para abarcar mais um setor tradicional do mercado, liderada por gigantes como a CVS Health.

Com o serviço online Amazon Pharmacy, os usuários do Prime foram possibilitados de comprar medicamentos mediante apresentação de receita médica. Além disso, o serviço tinha como oferta principal até 80% de desconto em genéricos e até 40% nos medicamentos de marca para os assinantes da Amazon.

Em 2018, a empresa já havia mostrado indícios de que queria entrar no setor com a compra da PillPack, uma startup com serviço de farmácia online, especializada em embalar e entregar, via correio, comprimidos com base na dosagem necessitada pelo usuário.

A aquisição foi uma consequência direta de uma estratégica união da Amazon com a gigante dos investimentos BerkshireHathaway e o banco JPMorgan Chase. A iniciativa deu vida à joint venture Haven que, no entanto, foi encerrada no início deste ano, mas a gigante do e-commerce continua com movimentos para adentrar o mercado da saúde.

Fonte: Portal Olhar Digital

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Neo Química reformula plataforma para profissionais do PDV

Plataforma da Neo Química traz conteúdos gratuitos para farmacêuticos

A Neo Química reformulou a identidade da plataforma Neo Pharma, exclusiva para farmacêuticos, auxiliares e balconistas.

Em 2020, a marca conduziu uma série de estudos para entender a rotina e comportamentos dos usuários, a fim de tornar um dos seus principais canais de relacionamento com esse público mais funcional e comunicativo. O objetivo dessa mudança é modernizar, facilitar o acesso e torná-la cada vez mais completa para o dia a dia dos profissionais.

Os benefícios continuam ativos, como os cursos profissionalizantes oferecidos, novidades da indústria e informações sobre saúde e bem-estar, inovação e tecnologia, e desenvolvimento pessoal, disponíveis nos blogs da plataforma e podcasts. Todos os cursos têm módulos com vídeos de 15 minutos e, ao final, geram certificados do Instituto Racine, especializado em capacitação no setor farmacêutico. Entre os temas abordados estão a atuação do farmacêutico na prevenção de risco cardiovascular, noções de marketing e organização de loja para auxiliares e comunicação interpessoal no atendimento farmacêutico.

Os farmacêuticos, auxiliares e balconistas contam também com o serviço de orientação psicoterapêutica, que a Neo Química oferece em parceria com a OrienteMe. Os profissionais cadastrados têm acesso ao atendimento com um profissional credenciado gratuitamente.

E, ainda em 2021, serão lançados novos cursos, formatos e conteúdos exclusivos. Para participar, os profissionais devem se cadastrar na plataforma pelo https://www.portalneopharma.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia oncológica: conheça a área

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A farmácia oncológica é uma das 135 áreas regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia para a atuação de farmacêuticos. É considerada

A farmácia oncológica é uma das 135 áreas regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia para a atuação de farmacêuticos. É considerada um dos segmentos mais promissores do canal farma.

Veja também: Entidades da saúde se unem em campanha contra aumento de ICMS em SP

Nesse texto, iremos explicar mais sobre a especialização em farmácia oncológica e como se tornar um profissional da área.

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O que se faz na farmácia oncológica?

O profissional da área de farmácia oncológica faz parte de uma equipe multidisciplinar. Ele pode atuar em diversas frentes que auxiliam no tratamento de pacientes com câncer, como logística, farmacotécnica, cuidados clínicos e gestão hospitalar.

Resumidamente, a função desse farmacêutico é gerir o uso dos medicamentos da forma mais segura, efetiva e evitando perdas.

Qual é sua importância?

A farmácia oncológica, além de vital no tratamento dos pacientes, também está inserida em todas as etapas do estudo e desenvolvimento de novos fármacos para a doença. Além disso, o profissional da área é o elo que traz importantes informações sobre as formulações para o paciente e para a equipe de saúde.

Qual é a especialização?

Para se atuar na área de farmácia oncológica, é necessária especialização ou uma experiência comprovada de ao menos cinco anos. Cursos de pós-graduação na área também estão disponíveis.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácia clínica: tire suas dúvidas

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A farmácia clínica é a divisão que atua diretamente no cuidado ao paciente. Algumas das ações que podem ser desenvolvidas pelo profissional

A farmácia clínica é a divisão que atua diretamente no cuidado ao paciente. Algumas das ações que podem ser desenvolvidas pelo profissional que atua nessa área são o rastreio e prevenção de doenças.

Veja também: Pague Menos lucra R$ 96 milhões em 2020 e reverte prejuízo

Caso você seja um proprietário de drogaria que deseja implantar a farmácia clínica em seu PDV, ou um farmacêutico que deseja se especializar na área, leia essa matéria e tire suas dúvidas.

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O que é farmácia clínica?

A definição empregada pelo Conselho Federal de Farmácia para a farmácia clínica é “uma prática farmacêutica especializada, cuja a responsabilidade é assegurar o uso de medicamentos de forma apropriada e segura nos pacientes”.

A primeira vez que o termo farmácia clínica teria sido utilizado foi em 1960, nos Estados Unidos. A especialização teria como objetivo diminuir possíveis riscos causados pelo consumo de medicamentos.

No Brasil, esse segmento ganhou relevância entre as décadas de 1980 e 1990. Na época, o profissional da área atuava cuidando de todos os processos envolvidos na cadeia de medicamentos em hospitais.

Hoje em dia, a expressão mais clara da farmácia clínica em nosso dia a dia são as salas de assistência farmacêutica. As redes de farmácias que integram a Abrafarma contam com mais de 4,5 mil espaços do gênero em 1 mil cidades brasileiras, dedicados a serviços como testes de glicemia e medição de pressão arterial, vacinação, aplicação de injetáveis, testes rápidos da Covid-19, revisão medicamentosa e programa de orientação contra obesidade e tabagismo.

O profissional de farmácia clínica pode atuar tanto no PDV como em hospitais, ambulatórios e até mesmo fazer atendimentos em domicílio.

Como atuar na área?

O ideal para os farmacêuticos que desejam atuar em farmácia clínica é que cursem um pós-graduação na área. Apesar da especialização não ser obrigatória, ela abrirá caminhos no mercado de trabalho.

Mas é necessário ao menos treinamento para atuar nesse setor. São necessários conhecimentos sobre patologia e farmacologia. Também é desejável que o profissional tenha uma boa comunicação com os pacientes. A Abrafarma, inclusive, mantém o programa Assistência Farmacêutica Avançada, com dicas e informações preciosas para quem planeja ingressar ou crescer nessa nova era das farmácias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pague Menos lucra R$ 96 milhões em 2020 e reverte prejuízo

Dia Mundial das Doenças Raras três a cada dez pessoas desconhecem as enfermidades no BrasilAs Farmácias Pague Menos alcançaram um lucro líquido de R$ 96 milhões em 2020 e reverteram o prejuízo de R$ 6,9 milhões do ano anterior. A rede cearense terminou o ano com faturamento de R$ 7,3 bilhões, número 7,6% acima do de 2019, e market share de 5,7% no varejo farmacêutico nacional. É o terceiro maior player do setor, de acordo com o ranking da Abrafarma.

O quarto trimestre foi o mais exitoso da companhia em 2020, representando quase 40% da lucratividade total. Nesse período, a média mensal de vendas por loja superou meio milhão. Com isso, o tíquete médio por cliente saltou de R$ 56,27 para R$ 67,09 no ano, uma alta de 19,2%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 572,4 milhões, um aumento de 14,2% sobre 2019.

A aposta nos serviços clínicos foi um dos fatores determinantes para os resultados. “Avançamos na nossa proposta de atender a classe média expandida com uma solução abrangente que complementou a atividade de varejo, por meio de consultórios farmacêuticos, farmácia de manipulação e medicamentos especiais, entre outras ferramentas que compõem nosso hub de saúde”, comenta o CEO Mário Queirós.

Atualmente, 809 das 1.105 lojas da rede (73%) já contam com as salas de assistência farmacêutica Clinic Farma. “Além de dispor de mais de 30 serviços e testes, esses espaços possibilitam ampliar o escopo de parcerias com clientes de empresas. Estamos, inclusive, desenvolvendo uma solução de integração com planos de saúde privados, para que eles utilizem o Clinic Farma como posto avançado de monitoramento de doenças crônicas, ampliando a eficácia da cobertura médica”, revela o executivo.

Capilaridade e vendas digitais

A Pague Menos fechou 2020 com 1.105 lojas distribuídas em 327 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. O Nordeste ainda concentra o maior número de pontos de venda – 60%, mas a participação do Sudeste já supera 21%.

Os canais digitais também registraram evolução no período. A receita acumulada de R$ 399,9 milhões já faz as vendas online totalizarem 5% do faturamento da rede. Nas regiões Sudeste e Sul, a participação chega a 10%. O sistema de clique e retire é responsável por 36% desse movimento.

“A pandemia impulsionou esse resultado, assim como a demanda por categorias específicas como as de vitaminas, itens de higiene pessoal e aparelhos de saúde. Só no quarto trimestre, os não medicamentos responderam por mais de 35% do volume de negócios”, destaca Queirós.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/lucro-da-hypera-pharma-aumenta-dois-digitos-em-2020/

Com inflação em alta, Banco Central deve subir os juros

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Analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central estão certos de que a taxa básica de juros (Selic) subirá ainda neste mês de março para controlar a inflação. Dentre os números trazidos pelo Boletim Focus, está o aumento da projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, de 3,82% para 3,87%, e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), de 8,02% para 8,88% em uma semana.

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Economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito afirmou que o Focus mostrou uma piora significativa em alguns indicadores, e que, analisando o conjunto, cria-se um sentimento de um cenário mais difícil para a economia. ‘Os economistas estão vendo que está bem apertado este começo de ano. Não dá pra imaginar muito espaço para o Banco Central não conduzir algum tipo de aperto monetário’, disse. O relatório compila as estatísticas calculadas com base na expectativa do mercado coletadas até a sexta-feira anterior à divulgação do documento.

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O economista-chefe da Órama Investimentos e professor do Ibmec do Rio de Janeiro, Alexandre Espírito Santo, disse que houve uma deterioração muito rápida dos números, do início do ano para cá. Ele pontuou que havia uma expectativa positiva, com o início da vacinação, mas que isso começou a se reverter de forma rápida. Somaram a isso os ruídos políticos, o retorno ou não do auxílio emergencial e o anúncio do presidente Jair Bolsonaro sobre a mudança na presidência da Petrobras.

Para ele, o mercado estava otimista no início do ano, mas, agora, ‘começou a cair a ficha’. Ele também ressaltou que, pelas expectativas do mercado, o Banco Central terá que subir a taxa de juros. ‘Não vai ter muito jeito; não vai ter como não fazer esse aumento sob pena de depois ter que correr atrás’, disse. A expectativa é de que a Selic passe dos atuais 2% para 2,5% ou 2,75% ao ano.

Economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez pontuou que o BC conduz a política monetária observando a expectativa, portanto é natural observar uma elevação da taxa de juros. Ao falar sobre o cenário, Sanchez citou a inflação, a alta do dólar, que vem caminhando para cima, e um Produto Interno Bruto (PIB) que ‘custa a crescer’. ‘Temos um relatório Focus, desde o último boletim, demonstrando um cenário econômico de deterioração, infelizmente’, disse.

O economista apontou que vários eventos impactam as expectativas. Ele citou que o anúncio da substituição do presidente da Petrobras, visto pelo mercado como uma interferência do governo federal na estatal, teve um papel negativo (ainda que pequeno) nos números; assim como a morosidade da vacinação e as novas variantes que circulam no país. ‘Vários acontecimentos em um curto espaço de tempo e todos eles, infelizmente, prejudiciais’, disse.

Fonte: The World News – Brasil

Desprezo pela vida, negacionismo e austeridade. As respostas de Bolsonaro ao auge da covid no Brasil

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (1º) que o governo Bolsonaro promete entregar 140 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nos meses de março, abril e maio. ‘O assunto foi tratado ontem na reunião com o presidente Bolsonaro’ , escreveu nas redes sociais. ‘Também ficou acertado o auxílio emergencial, que deve ser de R$ 250 até junho’. Enquanto o governo protela e, ao invés de organizar, desorganiza o combate à pandemia, governadores de vários estados estão entrando em desespero ante a situação do sistema de saúde.

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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em nota, reivindicou hoje mais rigor nas medidas restritivas para evitar o ‘colapso nacional’. A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), já determinou ao Ministério da Saúde o custeio de unidades de terapia intensiva para pacientes de Covid-19 na Bahia, no Maranhão e em São Paulo, por recusa de Jair Bolsonaro em fazê-lo.

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O caos e a situação dramática são responsabilidade direta do governo federal de Bolsonaro, seu ministro da Saúde (Eduardo Pazuello) e da Economia (Paulo Guedes), na opinião das deputadas Jandira Feghali (PCdoB-RJ e Talíria Petrone (Psol-RJ). A parlamentar comunista lembra que o Planalto gastou, até o momento, R$ 2,2 bilhões (apenas 9%) dos mais de R$ 24 bilhões em créditos autorizados por três medidas provisórias aprovadas no Congresso ainda em 2020. As verbas são destinadas a comprar e produzir vacinas contra a infecção.

‘Desprezo pela vida’

‘O que tem é uma brutal incompetência, negação e desprezo pela vida das pessoas desse governo’, diz Jandira. ‘Já temos razões mais do que suficientes para esse governo ter caído.’ Para ela, o número de 140 milhões de doses anunciadas por Lira para o período até maio não é realista diante do quadro. ‘Deve estar falando do que o governo diz a ele, somando Fiocruz com Butantan. Mas até maio não vai ter, a não ser que compre 70 milhões da Pfizer e/ou outras. Só com Butantã e Fiocruz não dá para ter 140 milhões até maio’, alerta Jandira.

Enquanto o país chega a 255 mil óbitos, Bolsonaro continua zombando dos mortos por covid. ‘Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim, mas eu não errei nenhuma desde março do ano passado’, disse ele hoje, em referência ao inicio da pandemia.

Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o pedido de registro definitivo da vacina da Pfizer, mas o governo Bolsonaro se recusa a comprar o imunizante alegando problemas de contrato. ‘O governo não compra as vacinas porque não quer, e fica arrumando entraves burocráticos’, diz Jandira.

O Brasil também receberá apenas 9,1 milhões de doses do consórcio Covax Facility, aliança da Organização Mundial da Saúde (OMS). Vários países receberão mais doses do que o Brasil, como Paquistão (17 milhões de doses) e Nigéria (16 milhões).

‘Negacionismo e austeridade’

‘No momento mais grave da pandemia, o governo responde com negacionismo e austeridade, e o plano de vacinação recentemente apresentado por ele tem se mostrado ineficaz’, diz a líder do Psol na Câmara, Talíria Petrone (RJ). Além da premente aceleração do processo de compra e produção de vacinas, as deputadas defendem as medidas reivindicadas pelo Conass, como ‘a restrição em nível máximo nas regiões com ocupação de leitos acima de 85%’, assim como a proibição de eventos como shows, congressos, atividades religiosas e esportivas em todo o território nacional.

União ante o colapso

A gravidade da situação tem levado governadores a se unirem. Chefes de 16 executivos estaduais acusaram Bolsonaro de distorcer os valores sobre repasses para a área da Saúde. Entre outros, o governador da Bahia, Rui Costa, em entrevista, fez um apelo pelo bom senso das pessoas que não se importam com a sociedade, indo a bares e promovendo aglomerações.

‘O seu direito individual é superior à dor de pais que estão perdendo seus filhos?’, questionou Costa em entrevista, interrompendo a fala pela emoção. ‘Gostaríamos que todas as pessoas estivessem usando máscara, mesmo aquelas que se consideram o Super-Homem, jovens? Se não é por eles, pelo menos (que seja) pela mãe, pelo pai, pelo parente, pelo vizinho. Fico me perguntando se essas pessoas sozinhas decretaram o fim da pandemia’ , lamentou o governador baiano.

Fonte: Rede Brasil Atual