Governo irá estudar medicamentos em supermercados

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Farmácias são contra projeto e alertam para riscos à saúde pública | Foto: Cadu Pinotti – Agência Brasil

A venda de medicamentos em supermercados será estudada pelo governo federal, segundo o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. As informações são do Poder 360.

A declaração foi dada durante a abertura do Apas Show, evento organizado pela Associação Paulista de Supermercados e que teve início na última segunda-feira, dia 12. “É um tema a ser debatido e discutido. Como é sem receita, não tem as limitações médicas. Mas é um assunto que o governo vai estudar”, declarou.

Alckmin, que também é médico, não levou em conta os riscos à saúde pública levantados pelas farmácias. Para o varejo farmacêutico, a medida pode impulsionar a automedicação e não irá baratear o preço dos remédios, como defende o canal alimentar.

PL dos medicamentos em supermercados tramita na Câmara dos Deputados

Atualmente na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL) 1.774/19 sobre medicamentos em supermercados é de autoria do deputado federal Glaustin da Fokus, do Podemos-GO. O texto acrescenta o inciso 2º ao artigo 6º da Lei 5.991/73, para autorizar os supermercados e estabelecimentos similares a dispensarem medicamentos isentos de prescrição.

Farmácias são contra projeto 

Abrafarma e a Abcfarma uniram-se em torno de uma campanha para alertar sobre os riscos da venda de MIPs em supermercados. A iniciativa inclui um abaixo-assinado online para estimular a população a repudiar o Projeto de Lei (PL) 1774/19.

A mobilização conta com apoio dos conselhos de classe e sindicatos da categoria, além de instituições como Anvisa, Ministério da Saúde, CNS, CONASS, CONASEMS e Sociedade Brasileira de Toxicologia. “Vamos usar as redes sociais e também incentivar cada farmácia a afixar a arte da campanha na loja para conscientizar seus clientes. A hashtag Remédio tem lugar certo resume nossa preocupação”, explica Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que aglutina as 29 maiores redes do setor.

Segundo o executivo, medicamentos não podem se transformar em mercadorias e colocar em xeque a saúde da população. Além dos riscos à saúde pública, as entidades demonstram apreensão com os impactos econômicos da medida para o varejo farmacêutico independente, representado pela Abcfarma. O Brasil tem mais de 90 mil farmácias que cobrem 99% da população. Deste total, 53 mil são estabelecimentos de pequeno porte optantes pelo Simples.

“Esses pontos de venda comercializam uma série de produtos e ainda asseguram a oferta de serviços de vacinação e até curativos, nos 365 dias do ano. Geram empregos, recolhem impostos e são a base da economia em muitas localidades. Os medicamentos isentos de prescrição contribuem para essa sustentabilidade. Canibalizar a venda resultará em uma onda de fechamentos e perda de empregos. Quem realmente ganha com esse cenário?”, contesta Mena Barreto.

Merck reforça unidade de oncologia

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Merck, Stephanie Anicet Tenan
Foto: Acervo pessoal

Com quatro anos de atuação na Merck, Stephanie Anicet Tenan é a nova líder da unidade de oncologia da multinacional farmacêutica de bandira alemã. Anteriormente responsável pelo programa de liderança feminina da companhia, a executiva já comandou também as divisões de neuroimunologia e fertilidade.

Formada em administração pela USP, cursou MBA na FGV e um mestrado na Centrum PUCP, do Peru. Seu currículo também inclui pós-graduação em capacidade de liderança pela Universidade de Glaslow, na Escócia.

Contato: stephanie.tenan@merckgroup.com

As 20 ferramentas de produtividade essenciais para uma empresa

FERRAMENTAS DE PRODUTIVIDADE, Procfit, orientação empresarial, varejo farmacêutico
Foto: Freepik

Com rotinas cada vez mais aceleradas, as empresas estão buscando ferramentas de produtividade que contribuam diretamente para a organização, comunicação e agilidade nos processos.

De plataformas de gestão de tarefas a softwares de automação e colaboração em nuvem, a tecnologia tem sido uma grande aliada para ajudar a organizar tarefas e otimizar o uso do tempo.

De acordo com Paulo Amorim, CEO da K2A Technology Solutions, maximizar o uso destas plataformas é essencial para transformar a maneira de trabalhar de qualquer gestor ou membro da equipe da farmácia.

Confira 20 boas opções de ferramentas de produtividade

1 – Trello – Ferramenta de gerenciamento de projetos baseada em quadros visuais que organiza tarefas em cartões. Disponível em versões gratuita e paga.

2 – iControlIT  A iControlIT é uma plataforma de governança e gestão de contratos, faturas, inventário, despesas, pagamentos, ativos e pedidos que auxilia empresas a otimizar ganhos e reduzir custos nas áreas de TI e Telecom. A ferramenta cria soluções personalizadas de acordo com a demanda de cada empresa.

3 – Evernote – Aplicativo de organização que permite aos usuários capturar e gerenciar notas em vários formatos, como texto, imagens e áudio. Disponível em versões gratuita e paga.

4 – Google Workspace (anteriormente G Suite) – Uma suíte de aplicativos de produtividade baseada em nuvem, incluindo Gmail, Google Drive, Docs, Sheets, Slides e muito mais. Disponível em versões gratuita e paga.

6 – EMM – A EMM, Enterprise Mobility Management, é uma solução voltada para o gerenciamento eficiente de dispositivos móveis, priorizando a produtividade, a segurança da informação e a padronização dos acessos.

7 – Slack – Plataforma que permite comunicação instantânea, compartilhamento de arquivos e integração de aplicativos. Disponível em versões gratuita e paga.

8 – ChatGPT – Inteligência artificial criada pela OpenAI projetada para auxiliar, por meio de conversas por texto, com projetos, estratégias, análise de dados, revisões, entre outros. A ferramenta consegue se adaptar conforme as conversas com o usuário vão aumentando, convergindo para o estilo da pessoa que está utilizando. Nela, também há a possibilidade de usar as versões gratuita e paga.

10 – OneNote – É um dos aplicativos de ferramentas de produtividade de anotações digitais que permite aos usuários capturar, organizar e compartilhar notas em vários dispositivos. Disponível em versões gratuita e paga.

11 – RescueTime – Aplicativo de rastreamento de tempo que monitora automaticamente as horas gastas em apps e sites, fornecendo insights sobre produtividade. Disponível em versões gratuita e paga.

12 – Basecamp – Plataforma de gerenciamento e colaboração em equipe que ajuda a organizar tarefas, compartilhar arquivos e comunicar-se com a equipe. Disponível em versões pagas.

13 – Monday.com – Ferramenta de gerenciamento visual para planejar, acompanhar e colaborar em projetos com os demais colegas. Disponível em versões pagas.

14 – Airtable – Aplicativo de planilha flexível que ajuda a criar bases de dados personalizadas para organizar informações e colaborar com a equipe. Disponível em versões pagas e gratuitas.

15 – MindMeister – Ferramenta de mapeamento mental online. Disponível em versões gratuitas e pagas.

16 – Wrike – Plataforma de gerenciamento de trabalho, que permite planejar, acompanhar e colaborar em projetos de equipe de forma integrada. Disponível em versões gratuitas e pagas.

17 – Any.do – Aplicativo de lista de tarefas que ajuda a organizar e priorizar as tarefas diárias. Disponível em versões gratuitas e pagas.

18 – ClickUp – Plataforma de gerenciamento de projetos e tarefas para organizar, colaborar e acompanhar o progresso do trabalho. Disponível em versões gratuitas e pagas.

19 – Zoom – Plataforma de videoconferência e comunicação online que permite realizar reuniões virtuais, webinars e chamadas de vídeo. Disponível em versões gratuitas e pagas.

20 – Pomodoro Timer (Técnica Pomodoro) – Técnica de gestão do tempo que divide o trabalho em intervalos curtos, chamados “pomodoros”, seguidos de pausas. Há diversos aplicativos gratuitos e pagos que utilizam essa metodologia.

Instituto para Desenvolvimento do Varejo elege novo Conselho Executivo

Instituto para Desenvolvimento do Varejo
Diretoria executiva conta com a participação de Marcílio Pousada, da RD Saúde – Foto: Divulgação

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) elegeu seu novo Conselho Executivo para o período de 1º de maio de 2025 a 30 de abril de 2028. Jorge Gonçalves Filho foi reeleito presidente e terá como vice-presidentes Frederico Trajano (Magalu/Netshoes) e Silvina Mirabella (Óticas Carol).

Entre os membros da Diretoria Executiva estão representantes dos mercados farma e pet, como o presidente do Conselho da RD Saúde, Marcílio Pousada (foto); e Sergio Zimerman, CEO da Petz.

Associadas ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo contabilizam faturamento de R$ 624 bilhões

O IDV representa 68 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, esportes, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados.

Juntas, somam um faturamento aproximado de R$ 624 bilhões por ano, geram 938,8 mil empregos diretos e possuem, aproximadamente, 36,7 mil estabelecimentos comerciais e 820 centros logísticos. A entidade tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal, que contribua para as mudanças estruturais do Brasil e para a melhoria da vida dos brasileiros.

Além da RD Saúde e Petz, o IDV também tem entre as empresas associadas o Grupo DPSP, Farmácias Pague Menos, Panvel, Grupo Boticário e Petlove.

 

Separação da divisão de consumo da Cimed é inspirada na P&G

Divisão de consumo da Cimed
Segmento tem apresentado crescimentos sucessivos – Foto: Divulgação

O CEO João Adibe Marques afirmou que está analisando a possibilidade de separar a divisão de consumo da Cimed do segmento farma da companhia. A ideia, segundo o executivo, faz parte de um plano de crescimento que visa transformar a gigante amarela na “Procter & Gamble brasileira”. As informações são do portal NeoFeed.

Foco de grande concentração de esforços e investimentos da farmacêutica, o mercado de consumo tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos. O segmento de beleza e cuidados pessoais, por exemplo, já movimenta R$ 173,4 bilhões no Brasil e tende a crescer. Dados do Euromonitor Internacional projetam que a categoria irá movimentar R$ 267,6 bilhões em 2029, alta de 54,6% em relação a 2024.

Os movimentos voltados a esse mercado se intensificaram em 2023, quando a Cimed completou sua primeira aquisição em dez anos e incorporou os lenços umedecidos da R2M ao seu portfólio. Em 2024 a empresa ainda estreou na categoria de cremes dentais e enxaguantes bucais com a marca Carmed que, impulsionada também pelos hidratantes labiais, faturou aproximadamente R$ 400 milhões.

Além desses produtos, as prateleiras das farmácias foram “inundadas” por vitaminas, energéticos, bebidas proteicas, repelentes, camisinhas, sex toys, perfumes e, mais recentemente, os body splashes. Esse vasto catálogo de produtos já rendeu frutos para a Cimed, gerando 40% da receita de R$ 3,6 bilhões registrada pela empresa no ano passado.

Investimento do GIC vai auxiliar na cisão da divisão de consumo da Cimed

O montante arrecadado com a venda de ações minoritárias para o Fundo Soberano de Singapura (GIC), noticiada pelo Panorama Farmacêutico, será importante para a estruturação dessa nova Cimed.

Adibe argumenta que a modelo de funcionamento das unidades farmacêutica e de consumo são distintos. Hoje, a Cimed trabalha com uma estrutura verticalizada e centralizada. E, além disso, as farmácias são o principal canal dos dois segmentos.

“A categoria de consumo atende a outros canais que não é só o farma. E o modelo da Cimed, hoje, está exclusivamente em farma. O grande objetivo da companhia é abrir outros canais”, revela o CEO, que mira as prateleiras dos supermercados.

“A partir do momento em que tivermos a ponta separada no canal de vendas, acredito que a tendência é que realmente a gente tenha uma divisão do modelo de negócio: consumo por um lado, medicamento para outro”, detalha.

Para isso, o executivo resgatou o planejamento de construção de uma nova fábrica, diminuindo a centralização na planta de Pouso Alegre (MG) e aproximando a marca de outro mercado consumidor.

A Cimed já havia informado sobre os planos de ter uma unidade fabril no Norte ou Nordeste para ficar mais perto do consumidor dessas regiões e reduzir os custos logísticos. Atualmente a “preferência é o Nordeste”, mas nada está decidido. “Estamos conversando com vários governos para ver qual o incentivo vamos ter melhor”, afirma o CEO.

A nova planta, prevista para 2026, deve receber um investimento de R$ 150 milhões e ser responsável por concentrar os produtos de higiene e beleza. A principal meta da Cimed é que 50% de seu faturamento parta desse mercado, apesar de sua menor margem de lucro. Outros projetos da farmacêutica visam atingir a marca dos R$ 5 bilhões em faturamento em 2025 e R$ 10 bilhões em 2029.

“A entrada desse capital desalavanca a empresa, principalmente neste momento de taxas de juros muito altas”, explica Adibe. “Aquisições no setor farmacêutico ou também em algumas categorias de consumo que podem ser complementares ao nosso portfólio sempre vão estar no radar, mas o primeiro objetivo é manter a nossa linha de crescimento por meio do modelo orgânico”, complementa.

Nelson Mussolini não acredita em impacto ao Brasil após medida de Trump

Nelson Mussolini
Executivo vê país com preços alinhados aos praticados globalmente / Foto: Divulgação

Em entrevista ao Valor Econômico, Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, afirmou que a indústria farmacêutica brasileira não deve ser afetada pela redução de preços de medicamentos imposta por Donald Trump. Na manhã da última segunda-feira, dia 12, o presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva para que as farmacêuticas reduzam voluntariamente o custo dos remédios no país.

Para o executivo, os preços por aqui já estão em linha com o praticado internacionalmente, o que difere da livre negociação vigente nos EUA. O especialista também afirma que, por aqui, utiliza-se uma cesta com nove países-referência, dos quais o país precisa adotar o preço mais baixo.

Diferente de Nelson Mussolini, ex-Saúde aponta categoria que pode ser afetada 

 Em oposição à Mussolini, o consultor e ex-integrante do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, acredita que os medicamentos de especialidades podem ser afetados pela medida de Trump. Nesses casos, a “régua” utilizada é exatamente o preço praticado por lá.

Outro ponto que corrobora essa visão é que esses remédios, por vezes, ainda não valor definido no país, sendo adquiridos por meio de judicialização e com o custo baseado nos Estados Unidos.

Governo já negociou com farmacêuticas no passado

Devido ao alto custo de alguns desses medicamentos de especialidades, como o Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque da Novartis) e o Elevydis (delandistrogeno moxeparvoveque da Roche), o governo federal já negociou com a indústria para trabalhar com preços mais baixos. Os remédios citados, por exemplo, são comercializados para pacientes do SUS por R$ 7,6 milhões e R$ 13,6 milhões, respectivamente.

RD Saúde quer reverter vendas fracas em meio à marca histórica

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RD Saúde
Rede chega ao meio do ano entre animação e preocupação / Foto: Divulgação

A RD Saúde vive um momento de dualidade. Se de um lado os dados de seu balanço mostraram um começo difícil, por outro, a rede de farmácias performou bem no digital e chegou ao Olimpo do varejo mundial.

Um dos pontos negativos foi a sinalização da administração de um volume crescente de furtos nas lojas, que tem gerado perdas de estoque maiores do que o normal, com efeito na margem bruta da rede.

Nesse sentido, iniciativas estão sendo implementadas para conter essa tendência, com redução do estoque em loja para produtos-alvo essenciais e alguma proteção nas prateleiras. Além disso, a companhia tem colocado só certos itens no mostruário, que também é um foco de furtos constantes em farmácias.

RD Saúde quer aumentar competividade 

Segundo reportagem do Valor Econômico, para ser mais competitiva, a rede de farmácias colocou a mão no bolso e deve ser mais agressiva na precificação. Também estão nos planos da companhia lançar um calendário promocional mais robusto e reengajar clientes por meio da reativação de ações.

Apesar de já ter traçado seus próximos passos, especialistas ainda apontam um trimestre difícil pela frente. Um dos pontos levantados por eles foi o reajuste dos medicamentos, que ficou abaixo do registrado nos últimos anos.

Nem tudo são más notícias 

Apesar do clima pesado, a RD Saúde tem sim motivos para comemorar. Um deles é a receita bruta dos canais digitais, que cresceu 40% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.

No período, a rede de farmácias atingiu R$ 2,2 bilhões, o que representa uma penetração no varejo de 21,8% nos três primeiros meses do ano. A participação dos aplicativos nesse recorte também avançou, de 70% para 78%.

Outro destaque foram as entregas realizadas em menos de uma hora, que já representam pouco mais de um quarto do total movimento pelo digital. Quando se somam o Compre & Retire e as vendas realizadas em aplicativos de terceiros, 96% das entregas já são realizadas em menos de 60 minutos.

Rede se tornou uma das maiores varejistas do mundo 

Segundo a edição mais recente do relatório Global Powers of Retailing, da Deloitte, a RD Saúde entrou na relação de 250 maiores varejistas do mundo. A rede de farmácias ficou com 169ª posição, a frente de Casas Bahia (205º) e Natura (214º).

Adoçante com Xilitol expande portfólio da Zero-Cal

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Adoçante com Xilitol, Zero-Cal
Foto: Reprodução

O adoçante com Xilitol entra como uma opção mais natural e saudável para a família Zero-Cal, marca pertencente à Hypera Pharma. O lançamento completa a linha, que já conta com opções das mais tradicionais às mais naturais.

O produto se destaca por seu baixo índice glicêmico, tornando-se uma excelente escolha para quem busca controlar os níveis de glicose no sangue. Além disso, é derivado do milho, o que garante sua origem natural.

Com um sabor doce e leve, o Zero-Cal Xilitol é uma opção para adoçar bebidas geladas e quentes, além de poder ser utilizado em sobremesas. O adoçante conta com preço competitivo, mantendo o compromisso do selo em oferecer qualidade aliada ao custo benefício.

Adoçante com Xilitol caiu nas graças do público 

Antes do lançamento de seu novo adoçante, a Zero-Cal resolveu realizar um teste às cegas com os consumidores. Segundo o estudo, 70% dos pesquisados preferiu o produto à base de Xilitol produzido pela marca do que outras opções disponíveis no mercado.

Recuperação judicial deferida ou concedida

Empresa: Medbras Comércio de Medicamentos Ltda.
CNPJ: 00.358.491/0001-47
Cidade: Jundiaí (SP)
Vara/Comarca: Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem das 3ª e 6ª Rajs (SP)
Observação: Face à homologação do plano aprovado pela assembleia geral de credores


Empresa: Científica Médica Hospitalar Ltda.
CNPJ: 07.847.837/0001-10
Cidade: Aparecida de Goiânia (GO)
Vara/Comarca: 5ª Vara de Aparecida de Goiânia (GO)


Empresa: Precision Comercial Distribuidora de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda.
CNPJ: 30.461.442/0001-04
Cidade: Cravinhos (SP)
Vara/Comarca: Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem das 3ª e 6ª Rajs (SP)
Observação: Face à homologação do plano aprovado pela assembleia geral de credores
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Empresa: Zamboni Comercial Ltda.
CNPJ: 05.103.939/0001-03
Cidade: Duque de Caxias (RJ)
Vara/Comarca: 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro (RJ)
_____________________________________________________________________

Empresa: Sos Distribuidora, Importadora e Exportadora de Produtos Para Saúde Ltda.
Nome fantasia: Sos Saúde
CNPJ:
28.289.799/0001-05
Cidade: Umuarama (PR)
Vara/Comarca: 3ª Vara de Maringá (PR)

 

 

 

 

 

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Novo Nordisk comemora sete anos de Ozempic no Brasil

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Priscilla Mattar e Marcela Caselato, da área médica do laboratório / Foto: César Ferro

A Novo Nordisk comemora os sete anos de Ozempic no Brasil. O medicamento, aprovado pela Anvisa em 2018, é o principal produto no portfólio da farmacêutica e garantiu uma expressiva movimentação de R$ 3,14 bilhões em vendas ao varejo no ano passado, de acordo com indicadores da Close-Up International.

Foi o segundo medicamento em volume de negócios junto às farmácias em 2024 e o primeiro quando considerada a venda ao consumidor. O Ozempic respondeu por 47% do faturamento da Novo Nordisk no país em 2024. Em evento ocorrido na última semana em São Paulo (SP), o laboratório realizou um encontro com jornalistas para celebrar a marca, que contou com a cobertura do Panorama Farmacêutico.

Trajetória do Ozempic no Brasil começou em 2018

Um ano depois de ser aprovado pela FDA, o Ozempic chegou também ao Brasil. Mas, a história dos medicamentos antagonistas de GLP-1 é mais antiga. “As  pesquisas começaram ainda na década de 1990, época em que já se falava desses hormônios intestinais, mas ainda não se tinha uma noção prática de seu impacto no organismo”, relembra a vice-presidente da área médica, Priscilla Mattar.

O primeiro medicamento do tipo aprovado no Brasil foi o Victoza (liraglutida), ainda em 2010. Com dosagem maior, o mesmo princípio ativo foi utilizado no Saxenda, que chegou ao mercado em 2016, destinado ao tratamento da obesidade.

“Essa classe foi estudada, em primeiro lugar, para o controle da glicemia. Mas logo foi identificada também uma atuação na redução do apetite”, relata a executiva. E esse não foi o único “efeito colateral” notado pela farmacêutica.

Princípio ativo se mostrou eficiente em outras comorbidades

Mesmo após o início da comercialização do Ozempic, a Novo Nordisk seguiu estudando e expandindo seu conhecimento sobre a semaglutida. “Pesquisas demonstraram benefícios à saúde renal, cardíaca e circulatória não vinculadas à perda de peso”, destaca a diretora da área médica, Marcela Caselato.

Confira alguns resultados apresentados pela farmacêutica:

  • 24% de redução no desfecho renal em pacientes com diabetes tipo 2 e doença renal crônica
  • 20% menos mortes por qualquer causa em pacientes com as mesmas comorbidades
  • Melhora de 13% na distância percorrida e na qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 2 e doença arterial periférica

Medicamento tem mercado bilionário, mas off label levou a restrições

Um levantamento da Statista estimou quais foram os medicamentos mais lucrativos de 2024. O estudo apontou que a semaglutida foi o segundo medicamento mais comercializado do mundo no ano passado, acumulando R$ 92,9 bilhões em vendas.

E a disseminação do uso off-label levou a Anvisa a implementar a retenção de receita na compra do fármaco. As medidas, divulgadas em abril, passam a ser válidas no próximo mês de junho e afetam todos os produtos da categoria que são comercializados sob a tarja vermelha, o que também inclui outros sucessos de vendas como Wegovy, Mounjaro e Saxenda.

O que o futuro guarda para a semaglutida?

Atualmente, dois estudos podem trazer novidades impactantes para a Novo Nordisk e para o tratamento da obesidade. São eles o CagriSema e um novo medicamento com a concentração de 7,2 mg de semaglutida.

Falando do primeiro, durante o estudo Redefine 1, o remédio apresentou uma perda de peso de 22,7% na fase 3 de pesquisas. A expectativa é que, em 2027 esse fármaco chegue ao mercado. Já a semaglutida com 7,2 mg ainda está em fases mais preliminares. Apesar disso, os resultados são igualmente animadores: 1 em cada 3 pacientes perdem 25% de peso.