“Nacionalismo da vacina” prejudica todos os países, diz próxima diretora da OMC

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A próxima diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, alertou que o “nacionalismo da vacina” pode retardar o fim da pandemia da covid-19 no mundo. Segundo ela, o fato da grande maioria das doses estar nas mãos dos países mais ricos pode corroer o crescimento econômico de todas as nações.

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A economista nigeriana foi oficializada nessa 2ª feira (15.fev.2021) como nova diretora-geral da organização. Primeira mulher a ocupar o cargo, ela assumirá o posto em 1º de março, com mandato até 31 de agosto de 2025.

Em entrevista à Reuters, Ngozi disse que sua principal prioridade é garantir que a OMC faça mais para lidar com a pandemia. A economista afirmou que a organização deve acelerar os esforços para suspender as restrições às exportações de medicamentos e de suprimentos necessários.

“Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. O nacionalismo de vacinas neste momento simplesmente não compensa, porque as variantes estão chegando. Se outros países não forem imunizados, será apenas um retrocesso”, disse ela.

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Segundo Ngozi, estudos mostraram que a economia global perderia US$ 9 trilhões em produção potencial caso os países pobres não conseguissem vacinar suas populações rapidamente. Ela afirmou que metade do impacto seria suportado pelas nações mais ricas.

“Tanto do ponto de vista da saúde humana quanto do econômico, ser nacionalista neste momento é muito caro para a comunidade internacional”, declarou.

Ngozi disse estar animada com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de aderir à Covax Facility, iniciativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) para garantir acesso equitativo a imunizantes contra a covid-19.

Ao assumir a presidência dos EUA em 20 de janeiro, Biden reverteu a medida do ex-presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da OMS e anunciou a adesão à Covax Facility.

A economista disse que teve uma conversa “fantástica” com consultores do USTR (United States Trade Representative, o escritório do representante de comércio norte-americano).

“Acho que nossos interesses e prioridades estão alinhados. Os Estados Unidos querem trazer a OMC de volta ao seu propósito”, falou Ngozi. “É sobre pessoas. É uma questão de inclusão. Trata-se de trabalho decente para pessoas comuns.”

Referência no cenário internacional, Ngozi fala com frequência sobre questões como mudanças climáticas, saúde pública e desenvolvimento socioeconômico. Saiba mais sobre a próxima diretora-geral da OMC aqui.

Fonte: MSN

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/15/profarma-specialty-busca-ampliacao-nas-regioes-norte-nordeste-e-sul/

Pedido para liberar spray

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou que enviará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de liberação emergencial do spray EXO-CD24, desenvolvido por Israel e que, segundo ele, poderá ajudar no combate à covid-19. A declaração ocorreu, ontem, por meio das redes sociais.

“EXO-CD24 é um spray nasal desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Israel, com eficácia próxima de 100% (29/30), em casos graves, contra a covid. Brevemente, será enviado à Anvisa o pedido de análise para uso emergencial do medicamento”, escreveu o chefe do Executivo.

Na mesma publicação, Bolsonaro compartilhou uma postagem do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, traduzida pelo Google, na qual ele fala em cooperação de ambos os países para o desenvolvimento de medicamentos contra o novo coronavírus. “Falei ontem (sexta-feira), por telefone, com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que nos parabenizou pelo sucesso da campanha de vacinação em Israel. Concordamos em cooperar no desenvolvimento de medicamentos e vacinas contra o vírus corona. Espero que nos encontremos em breve!”, postou Netanyahu.

No último dia 12, Bolsonaro já havia falado sobre uma reunião, por meio de videoconferência, que teve com Netanyahu a respeito do spray. Ele se mostrou interessado em fazer com que o Brasil participe da terceira fase de testes do produto. “Dentre outros assuntos, tratamos da participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, medicamento israelense que, até o momento, vem obtendo grande sucesso no tratamento da covid-19 em casos graves”, afirmou, na ocasião.

Ainda em live no dia 11, o presidente comentou sobre a medicação desenvolvida, inicialmente, para o tratamento de câncer de ovário. “É uma tremenda notícia. Espero que seja realmente eficaz no tratamento contra a covid-19. Agora pergunto a você: você tem um pai, irmão ou amigo que está ali: ‘Olha, vai ser intubado’, você vai dar um spray no nariz dele ou não? Ou vai tratar isso como uma hidroxicloroquina, porque também não tem comprovação científica? Então, o mundo, com esse tratamento off label (fora da bula), acaba descobrindo as coisas”.

Por fim, o chefe do Planalto relatou que a droga “está servindo — pelo menos experimentalmente — para pessoas em estado grave”. “Agora, sim. Está em estado grave? Toma, poxa. Vai esperar ser intubado?”, questionou. Ainda não há estudos suficientes comprovando que o medicamento é realmente eficaz contra a covid-19. (IS)

Fonte: Correio Braziliense

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Oxford: OMS dá aprovação de emergência

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Oxford – Em uma tentativa de acelerar a imunização contra a covid-19 nas populações mais desfavorecidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu, ontem, a aprovação de emergência para o uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. A medida, prevista em situações de emergência sanitária, acelera os processos de liberação de vacinação em países que não têm meios próprios para determinar, sozinhos, a eficácia e a segurança de um medicamento.

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A fórmula em questão representa a grande maioria das 337,2 milhões de doses que o dispositivo Covax — integrado pela OMS, pela Aliança da Vacina (Gavi) e pela Coalizão por Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) — pretende distribuir no primeiro semestre deste ano. Ao todo, 92 países e territórios receberão gratuitamente os imunizantes por meio do dispositivo que busca garantir um acesso equitativo às vacinas contra o Sars-CoV-2. Os mais pobres terão prioridade. Entre eles, Etiópia, Ruanda, Afeganistão, Somália e Haiti.

“Os países sem acesso às vacinas até hoje poderão finalmente começar a imunizar seus profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis”, declarou Mariangela Simão, vice-diretora geral da OMS responsável pelo acesso aos medicamentos. As doses são fabricadas na Coreia do Sul e na Índia pelo Serum Institute of India (SII). A aprovação de ontem diz respeito a essas duas versões, de acordo com comunicado divulgado pela agência da ONU.

Acima dos 18 anos

Na semana passada, um comitê de especialistas da OMS recomendou o uso da mesma vacina para qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais, inclusive as que moram em países em que circulam as variantes mais contagiosas do novo coronavírus. A decisão foi tomada em meio a dúvidas sobre a eficácia da fórmula entre idosos com mais de 65 anos — questionamento levantado principalmente por países europeus — e a descoberta de uma variante do Sars-CoV-2 na África do Sul.

Para a agência das Nações Unidas, a vacina da AstraZeneca/Oxford cumpre perfeitamente a prioridade do momento: limitar a gravidade e a mortalidade de uma pandemia que já matou 2,4 milhões de pessoas em pouco mais de um ano. Entre as vantagens da fórmula, estão a possibilidade de armazenamento em sistemas comuns de refrigeração e o baixo custo — cada dose custa, em média, US$ 3 (por volta, de R$ 16).

A AstraZeneca prometeu não lucrar com o produto, mas, como outros fabricantes, tem encontrado dificuldades para responder à enorme demanda pela vacina e teve que buscar empresas parceiras para conseguir produzir uma maior quantidade de doses.

O Reino Unido foi o primeiro país a autorizar o uso da fórmula, no final de dezembro. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmou uma parceria com o laboratório britânico que prevê a compra de mais de 100 milhões de doses e a transferência de insumos para a produção local.

Fonte: Correio Braziliense

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Bolsonaro diz que tem ‘cheque de R$ 20 bilhões’ para comprar vacina mas que produto está em falta

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda (15) que tem um “cheque de R$ 20 bilhões” para comprar vacinas contra a Covid-19, mas que o produto está em falta no mercado. Ele negou que o governo desestimule a vacinação mas voltou a defender que a aplicação seja opcional.

As declarações foram feitas no mesmo dia em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) anunciou que a segunda maior cidade brasileira terá que interromper a vacinação por falta de imunizantes. Será a quarta cidade do estado a ter que tomar a medida.

“Não tem vacina, no mundo todo não tem vacina. Não é nós, é o mundo todo”, afirmou Bolsonaro, em conversa com a imprensa após passeio de moto em São Francisco do Sul (SC), onde passa o feriado de Carnaval.

“Eu sempre falei: uma vez a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] liberando, eu compraria. Tanto é que eu tenho, entre aspas, um cheque de 20 bilhões de reais para comprar vacina, a medida provisória que eu assinei agora, em dezembro do ano passado”, completou.

Governo e Congresso vêm sendo pressionados por governadores para a apresentação de um cronograma de distribuição de vacinas, que é atribuição do Ministério da Saúde. Até agora, o Brasil aplicou a primeira dose em pouco mais de cinco milhões de pessoas.

Bolsonaro defendeu que, em números absolutos, o Brasil é um dos países com maior número de vacinados até agora. Com o uso de apenas 1/6 da capacidade diária de imunização, porém, o ritmo é considerado lento por especialistas.

“Tem estados americanos que pararam de fazer a vacina, é isso mesmo? Califórnia parou obviamente por que não tem, né?”, alegou o presidente. “Ninguém tá negando a vacina e desestimulando. E pra mim, no que depender de mim, ela é opcional, não obrigatória.”

Segundo o presidente, o Ministério de Ciência e Tecnologia precisa de R$ 300 milhões para concluir o desenvolvimento de uma vacina brasileira, que poderia ser adaptada mais rapidamente às variantes surgidas no país, mas “falta dinheiro”.

“Em concluindo a nossa vacina, ela poderia ser alterada também mais rapidamente para combater as mutações do vírus, porque o vírus que está aqui nem sempre é o mesmo que esta em outro país. Só tem um probleminha, só falta dinheiro.”

Bolsonaro voltou a defender a prescrição de remédios sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19, enquanto comentava sobre o colapso no sistema de saúde em Chapecó, no oeste catarinense. Ele disse que o governo está monitorando a situação, mas não tinha informações sobre quais as ações em curso.

“Olha, não só Chapecó, como qualquer cidade do Brasil que foge a normalidade, o Ministério da Saúde, quando informado, obviamente, começa a monitorar. Se fugir dos meios, daquela cidade, daquela região, conter aquela situação, a gente entra em campo, como aconteceu em Manaus”, disse.

“Agora, os médicos devem ter o direito, sem pressão de ninguém, de exercer aquela, a sua liberdade de receitar algo para uma doença, no caso, sem estar prescrito em bula. Porque é ainda uma doença que não tem remédio definido para tal.”

Fonte: Notícias ao Minuto

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Governadores pressionam por vacinas contra covid

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Após pedir ajuda à cúpula do Congresso Nacional para conseguir uma agenda, governadores vão se reunir nesta semana com o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para cobrar um cronograma de entrega de vacinas e para discutir alternati

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São Paulo, SP – Após pedir ajuda à cúpula do Congresso Nacional para conseguir uma agenda, governadores vão se reunir nesta semana com o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para cobrar um cronograma de entrega de vacinas e para discutir alternativas para agilizar a imunização, entre elas o uso da russa Sputnik V. Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores, a reunião foi marcada para quarta-feira (17). A agenda com Pazuello foi solicitada em 31 de janeiro pelo gestor. Na conversa, os governadores querem que o ministério detalhe o cronograma da entrega de vacinas até abril, quando deveria estar concluída a primeira fase do plano nacional contra a Covid-19, com o objetivo de imunizar o grupo de maior risco. Vão ainda tratar de alternativas de vacinas para agilizar a imunização no país, entre elas a Sputnik V, e pedir que Bolsonaro não vete a MP que dá cinco dias à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para autorizar emergencialmente vacinas contra Covid-19. “Nos aproximamos de 30 dias do início da vacinação com perspectiva de alcançar apenas 3% da população brasileira vacinada”, criticou o governador do Piauí. “Neste ritmo, o plano do governo de vacinar até junho 50% da população não vai se concretizar. Seguindo nesta lentidão, o Brasil deve chegar a cerca de 20% da população vacinada.” Wellington Dias criticou ainda a edição, por Bolsonaro, de decretos que ampliam o uso de armas. “Neste decreto, trata de armas, armas que matam. E vacina, arma para salvar vidas, após apoio científico, debate na Câmara e no Senado, demora para sancionar, [Bolsonaro] anuncia que deve vetar mecanismo de validação do uso no Brasil de vacinas já aprovadas e em uso em outros países do mundo, salvando vidas”, criticou. Na reunião, os gestores também pretendem tratar do pagamento das UTIs em atividade desde janeiro, com a ampliação das vagas para atender ao aumento da demanda prevista. “Até dezembro, tínhamos 12.000 leitos de UTI exclusivos para Covid-19. A doença se propagou e chegamos a cerca de 15.000 leitos necessários”, afirma Wellington Dias. “Foram encerrados 6.000 credenciados e agora em fevereiro vencem mais 3.000. Ou seja, de 15.000, vamos ficar com 3.000 leitos de UTI credenciados?”, contestou. Os governadores querem ainda uma resposta para a alta de preços de medicamentos e para a falta de remédios nos fornecedores contratados pelos estados.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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Ministro Lewandowski autoriza diligências da PF em inquérito que investiga Pazuello

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deferiu na última segunda-feira (15) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a Polícia Federal (PF) faça diligências no âmbito do inquérito que investiga possível responsabilidade de Eduardo Pazuello, o ministro da Saúde, na crise sanitária de Manaus, que vitimou pacientes de covid-19 que morreram por falta de oxigênio no mês de janeiro. Em sua decisão, Lewandowski deu autorização para que fossem ouvidos depoimentos de funcionários da pasta comandada por Pazuello e das secretarias de Saúde do estado do Amazonas e da capital Manaus.

A decisão também dá acesso a e-emails institucionais que foram trocados entre o Mistério da Saúde e a Secretária de Saúde do Amazonas, informações sobre o transporte e o fornecimento de oxigênio, informações sobre gastos com a distribuição de remédios utilizados para o tratamento precoce da covid-19, remédios esses que não têm eficácia nenhuma contra a doença. A decisão do ministro do STF também permite que a PF investigue a remoção de pacientes de Manaus para unidades hospitalares federais administradas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

TrateCOV

A PF também está autorizada a investigar os responsáveis pelo aplicativo TrateCOV, que dava recomendações para o tratamento precoce contra a covid-19, ainda que sem evidências científicas de sua eficácia.

Também serão investigados os gastos, a compra e a distribuição de testes e remédios como a cloroquina e a hidroxicloroquina – comprovadamente ineficazes contra o Sars-Cov-2. Funcionários das secretarias de Saúde do Amazonas e da capital Manaus deverão ser ouvidos, até mesmo os que eventualmente foram exonerados.

Até o momento, somente o próprio Eduardo Pazuello foi ouvido na investigação, o general negou que o Governo federal tenha sido omisso na crise de saúde pública no Amazonas.

Na última quinta-feira (11), em audiência no Senado, o ministro alegou que não houve relato de falta de oxigênio hospitalar.

A abertura do inquérito foi autorizada por Ricardo Lewandowski no dia 25 de janeiro, desde esse dia, Eduardo Pazuello é considerado formalmente investigado. O Procurador-Geral da República, Augusto Aras enviou o pedido ao STF no dia 23 de janeiro com a intenção de investigar possível omissão do general na gestão da crise no Amazonas.

Depoimento

Pazuello depôs no último dia quatro, ele apresentou documentos e fez uma cronologia das ações do Ministério da Saúde na crise sanitária do Amazonas. Ele depôs por mais de quatro horas em sua casa em Brasília, uma residência do Hotel de Trânsito de Oficiais, Setor Militar Urbano de Brasília. A íntegra do depoimento do ministro não foi divulgada. A assessoria do Ministério da Saúde soltou nota em que dizia que o ministro havia detalhado todas as ações realizadas e as que ainda estão em andamento no Amazonas.

Fonte: Blasting News

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Soluções tecnológicas e indústria farmacêutica juntas na contramão da crise durante a pandemia

Para manterem suas atividades, empresas e outras instituições como escolas, universidades, repartições, etc., tiveram que se adaptar ao chamado “novo normal”, período assim denominado devido às medidas anteriormente mencionadas impostas por governos de todo o mundo. Portanto, a maioria das empresas e instituições passaram a executar suas atividades remotamente.

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As pessoas por todo o planeta foram obrigadas a passar mais tempo em casa trabalhando, estudando e fazendo todo tipo de atividade, incluindo desde entretenimento e lazer até pedidos de serviços em geral, como pagamento de contas, alimentação, transporte, entre outras atividades do dia a dia. Essa nova rotina de confinamento tem gerado uma grande demanda digital, obrigando o setor de tecnologia a investir em novidades para proporcionar aos confinados opções de atividades durante os longos períodos de quarentena.

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De acordo com informações da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, as categorias de software que tiveram maior crescimento na Europa foram as de serviços financeiros (fintech) e software empresarial, as quais têm sido usadas sobretudo por empresas. Porém, o grande destaque vai para o modelo SaaS (software como serviço), também conhecido como software que é vendido como um serviço on-line. Esse modelo inclui softwares destinados para utilizar serviços relacionados a transporte, alimento, saúde, telecomunicações, energia, moda, beleza, esporte, educação, entretenimento, etc.

De acordo com Ricardo Jacobi, diretor do departamento de Computação da Universidade de Brasília (UNB), esses softwares de serviços que apresentaram crescimento na Europa também tiveram a mesma proporção de demanda no Brasil. Segundo ele, nunca houve tanta necessidade de estar conectado à tecnologia digital como durante a pandemia da COVID-19.

“Com as pessoas mais tempo em casa, tem sido fundamental a presença da tecnologia para tudo, especialmente para solicitar serviços de alimento, transporte e entretenimento, como iFood, Uber, aplicativos de streaming em geral, entre outros”, afirma ele.

Soluções tecnológicas como combustível na corrida farmacêutica por vacinas

Enquanto outros setores da saúde têm estado batalhando na linha de frente no combate à doença, a indústria farmacêutica, com uso da tecnologia, tem investido pesado em pesquisas por tratamento ou vacinas contra a COVID-19, gerando expectativas mundiais, e, portanto, crescimento financeiro. Segundo dados da NYSE, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, empresas como Bayer e Pfizer apresentaram crescimento positivo significativo no mercado de ações a partir de março de 2020, devido à corrida por um tratamento ou vacina para a doença.

Ainda segundo a GlobalData, a Pfizer obteve grande sucesso com o surto de coronavírus. Primeiro, a já existente vacina contra pneumonia da farmacêutica, a Prevnar 13, teve um salto inesperado nas vendas justamente quando o surto do coronavírus começou a desencadear casos graves de pneumonia, com altas taxas de mortalidade. E esse aumento de receita para a Pfizer foi largamente superado com a criação de uma vacina pioneira contra a COVID-19, em parceria com a farmacêutica alemã BioNTech, a qual foi a usada primeiro no Reino Unido, e já é utilizada em vários outros países. A corrida por uma vacina contra o coronavírus levou outras empresas farmacêuticas a investirem nesse propósito.

O especialista em soluções tecnológicas e Business Intelligence, Alexandre Guercione Bergmann, experiente em soluções para a indústria farmacêutica e que já recebeu o prêmio Lupa de Ouro por seu projeto desenvolvido para a farmacêutica Pfizer, afirma que sem a presença da tecnologia não se teria chegado às já existentes vacinas em um tempo tão curto de poucos meses. Segundo ele, o fácil acesso às tecnologias existentes da atual era digital e o investimento das empresas farmacêuticas em tecnologias inovadoras fez disparar a corrida rumo às vacinas em um tempo recorde de menos de um ano, considerando-se que o tempo normal estimado para se criar uma vacina é de 10 anos. Ele destaca que o transporte da vacina da COVID-19 é um grande desafio, não só por causa da logística envolvida na distribuição de milhões de pequenos frascos de vidro para cada lugar destinado, mas também porque as doses devem ser mantidas congeladas em temperaturas abaixo de 70º Célsius durante toda a viagem. Nos Estados Unidos, por exemplo, para garantir a entrega segura, a Pfizer juntamente com o governo e empresas de entrega tiveram que trabalhar juntos para desenvolver uma rede de dispositivos de monitoramento e sistemas de detecção.

“As inovações tecnológicas têm sido um fator-chave no desenvolvimento dessas vacinas e em todo o sistema de logística de insumos e na entrega de cada dose pelo mundo. Um sistema extremamente rápido, rastreável e confiável que apenas investimento em inovações tecnológicas poderia trazer”, afirma Bergmann.

“Esses sistemas permitem que o departamento de saúde de cada país acesse todos os cadastros de provedores, facilitando na tomada de decisões sobre para onde enviarão a vacina dentro de sua jurisdição. “, complementa ele.

Segundo Bergmann, na atual era digital, a tecnologia tem sido vista como uma mera necessidade do dia a dia, mas será vista como algo essencial para a ciência após a pandemia, informando que antes da COVID-19, apenas 1% das consultas médicas eram feitas virtualmente e esse número subiu para mais de 50% atualmente com a doença. Bergmann ainda prevê que, embora esse número deva diminuir um pouco à medida em que a pandemia diminua, as consultas por telemedicina já são uma realidade que chegou para ficar, por questões de tempo, praticidade e comodidade tanto para o médico quanto para o paciente. Entretanto, Bergmann destaca que nem todas as pessoas têm acesso a esses avanços.

“Mas há desvantagens, as quais incluem desigualdade de acesso à internet, resultando em falta de acesso à telemedicina, o que por sua vez implica em doenças não tratadas, afetando a eficácia do médico”, aponta o especialista.

Fonte: Positro News

Se acelerar vacinação, Brasil pode reduzir morte em 70%, aponta estudo

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Uma estratégia de vacinação acelerada e eficiente, nos moldes do que o Brasil tem capacidade para realizar, seria capaz de reduzir em 70% as mortes por covid-19 a partir das duas vacinas já incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI): a chinesa CoronaVac e a Covishield (Oxford/AstraZeneca). A insuficiência de doses, no entanto, é um gargalo, neste momento. Por outro lado, é preciso cuidado com a falsa sensação de segurança trazida pelo início da campanha, que ainda engatinha, para evitar o aumento das interações entre as pessoas e da transmissão do vírus, mesmo em meio à vacinação.

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As análises são de um grupo de pesquisadores das universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) e da York University, com base em simulações computacionais feitas para traçar estratégias de combate à pandemia.

O modelo leva em consideração dados sobre o comportamento da doença no Brasil, como taxa de reprodução do vírus e letalidade da infecção por faixa etária, além de outros. Entre as suposições feitas para traçar o cenário basal — aquele mais próximo da realidade — a taxa de vacinação diária considerada é de 0,3% da população, o que corresponde a 620 mil pessoas por dia.

“O cálculo é feito ao longo de um pico epidêmico, que, em nosso modelo, dura em torno de 200 dias. Após a vacinação dos grupos prioritários, uma queda no número de mortes já deve ser percebida, mesmo que as infecções ainda continuem ocorrendo”, estima o responsável pelas projeções, Thomas Vilches, pós-doutorando no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Considerando que a vacina chinesa cumpra com a eficácia anunciada de 50,38%, e ofereça proteção de 100% contra os casos graves da doença, a previsão é que as hospitalizações diminuam 28% e as mortes, 45% no período estimado. No entanto, as infecções só recuariam 3,7%. Isso porque os cálculos levam em conta que a aplicação apenas aos grupos prioritários ocorre em um momento em que a epidemia ainda se espalha.

“Quando visamos os grupos prioritários, não estamos parando a transmissão da infecção, apenas reduzindo as consequências dela. O vírus continua a circular, mas aqueles que sofreriam com a doença de forma mais grave estão protegidos. Por isso, a redução no número de infecções é baixa, enquanto a de mortes é significativa”, explica Vilches.

Para se chegar aos percentuais do estudo, é importante que as pessoas mantenham as medidas de proteção individual, em especial neste momento em que não há oferta suficiente de vacinas. “A sensação de segurança que os imunizantes trazem não pode substituir os esforços em manter as medidas de proteção. Não adianta vacinar e aglomerar”, alerta o médico infectologista e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Carlos Magno Fortaleza, membro do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.

De acordo com as simulações computacionais, se forem mantidos os cuidados e dobrada a velocidade de vacinação, a circulação da doença diminuiria em 20% e as mortes, até 66%, caso haja proteção contra infecções e casos graves.

Combinações

No caso da Covishield, que revelou, nos estudos clínicos, ter maior percentual de eficácia, os resultados da aplicação do modelo computacional são ainda mais promissores. Considerando 70,42% de eficácia e proteção total contra os sintomas mais severos, a vacinação, em ritmo normal, diminuiria em 57% as mortes. Respeitando o isolamento atual e dobrando a velocidade de aplicação, o índice subiria para 74%, no caso em que há proteção contra infecções e casos graves.

Mesmo quando se considera que as doses não protejam contra a gravidade da doença, mas ofereçam proteção contra infecções e sintomas, tanto no cenário basal, quanto nos que supõem baixa percepção de risco e taxa de vacinação redobrada, as mortes cairiam para mais da metade (53%, 52% e 71%, respectivamente). Como, no Brasil, o PNI combina as duas vacinas, as estimativas também ficam entrelaçadas, de modo que os resultados se aproximariam do cenário da vacinação dobrada.

No entanto, o grande problema é a falta de doses disponíveis neste momento. Na semana passada, em depoimento no Senado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu mais 4,8 milhões de doses nos próximos dias para dar continuidade à vacinação da primeira fase prioritária. O montante está longe de ser suficiente para alavancar o ritmo da campanha e chegar ao patamar médio de 620 mil brasileiros vacinados por dia. Essa realidade só deve ser vista em meados de março, quando, segundo o ministro, o país terá capacidade de produzir 30 milhões de unidades mensais.

Pazuello não descartou incorporar novas vacinas ao PNI, mas, mesmo sem elas, prometeu: “Nós vamos vacinar o país em 2021: 50% até junho e 50% até dezembro da população vacinável”. Nesse cenário, qualquer reação de redução de mortes por covid-19 em razão da imunização só deve ser sentida, significativamente, a partir do segundo semestre.

Isso, se o país conseguir manter as medidas de isolamento e controlar a transmissão da pandemia, pois quanto maior a circulação do vírus, maior a chance de aparecerem mutações que podem reduzir a eficácia das vacinas.

Pelos cenários simulados por Thomas Vilches, mesmo que as novas mutações do vírus ocasionem a perda de metade da eficácia das vacinas do PNI, se elas provarem ser eficientes contra casos graves e mortes, como indicaram as pesquisas clínicas, a redução dos óbitos continuaria acima de 60% (sendo 62,5%, no caso da CoronaVac, e 67,8%, para a Covishield). “Por isso, a velocidade de vacinação e a atuação conjunta entre gestores e sociedade para respeitar o isolamento, mesmo para quem já foi imunizado, contam muito.”

Pandemia recrudesce e leva cidades ao caos

Diante da pouca quantidade de vacinas contra a covid-19 disponível e do surgimento de novas variantes do vírus, estados e cidades brasileiras vivem um início de ano caótico. Enquanto alguns municípios anunciam a interrupção da vacinação, outras adotam o lockdown para se protegerem da transmissão sem controle do vírus. A partir de hoje, a cidade do Rio de Janeiro interrompe a campanha de vacinação por falta de imunizantes. Já o município de Araraquara, no interior paulista, começou ontem um rigoroso lockdown por causa da alta de infecções e da descoberta da circulação da variante P.1, originada no Amazonas (AM), na cidade.

Após confirmar a circulação da nova cepa do coronavírus e observar uma taxa de ocupação de 100% de leitos de enfermaria e de UTI, a prefeitura da cidade paulista sentiu a necessidade de adotar medidas mais rígidas. Por isso, o governo municipal elaborou o Decreto nº 12.485, que começou a vigorar ontem e deve durar 15 dias, para limitar a circulação de pessoas nas ruas. Até ontem, Araraquara havia confirmado 12.205 casos e 148 óbitos em decorrência da covid-19.

O decreto permite somente que pessoas que trabalham ou que vão utilizar os serviços essenciais, como supermercados, hospitais, farmácias, postos de combustíveis, circulem na cidade. A prefeitura promete blitz pelas ruas para informar sobre as novas regras, mas pode aplicar multas pelo descumprimento das medidas.

Goiânia também parece próximo do colapso da rede de saúde. A cidade viu o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp) atingir pela primeira vez 100% de uso dos leitos de UTI para covid-19 na manhã de ontem. No entanto, mais tarde, o Hcamp registrava 94% de taxa de ocupação. Em toda a capital goiana, 84,35% dos leitos de UTI destinados à covid-19 estão sendo utilizados. Segundo o último levantamento do estado de Goiás, 373.490 pessoas foram infectadas e 8.014 perderam a vida para a doença.

Enquanto isso, a vacinação, principal esperança para baixar os números de casos e mortes ainda é lenta no Brasil. Sem vacinas suficientes, a cidade do Rio de Janeiro interrompe hoje a campanha de imunização. “Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã (terça-feira) nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã, de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, nas redes sociais. (MEC)

Perto de 240 mil mortes e 10 milhões de infectados

O Brasil confirmou, ontem, 32.197 infecções e 528 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Com isso, o país soma 9.866.710 casos e 239.773 óbitos, aproximando-se da marca de 240 mil mortos, que deve ser alcançada hoje. Com o surgimento de novas cepas e um ritmo lento de vacinação, o país também deve bater nesta semana os 10 milhões de infectados. De acordo com o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP), o país deve atingir esse patamar na próxima quinta-feira.

Fonte: Correio Braziliense Online

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Peru: escândalo gera demissão de ministros que furaram fila da vacina contra a Covid-19

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Em plena epidemia, os peruanos descobriram que vários representantes do governo conseguiram se vacinar discretamente, quando o imunizante ainda não estava nem mesmo disponível para o público. Profissionais de saúde aguardam para serem vacinados em Lima, no Peru, em 9 de fevereiro de 2012

Sebastian Castaneda/Reuters

O “vacinagate”, nome dado ao escândalo envolvendo personalidades do Peru, suscitou uma onda de indignação no país. Em plena epidemia, os peruanos descobriram, neste domingo (14), que vários representantes do governo conseguiram se vacinar discretamente, quando o imunizante ainda não estava nem mesmo disponível para o público.

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A ministra das Relações Exteriores peruana, Elizabeth Astete, anunciou sua demissão no domingo (14), depois de ter reconhecido que furar a fila da vacinação, antes do início da campanha, em janeiro, foi “um erro grave”. A demissão foi aceita pelo presidente interino Francisco Sagasti, que disse estar “indignado e furioso.”

A chefe da diplomacia peruana foi a segunda ministra a pedir demissão. Na sexta-feira (12), o ex-presidente Martin Vizcarra declarou que ele e sua família conseguiram se vacinar no mês de outubro, pouco antes de sua destituição do Parlamento.

Na época ele argumentou que teria participado dos testes clínicos, o que foi desmentido pela universidade encarregada dos estudos do imunizante do laboratório chinês Sinopharm. De acordo com a imprensa peruana, o ex-chefe de Estado teria sido vacinado antecipadamente. Duas mil doses foram fornecidas pelo laboratório para a imunização dos profissionais da saúde encarregados dos testes clínicos.

Um inquérito foi aberto para esclarecer o caso. O presidente peruano também assegurou que todos os funcionários envolvidos seriam demitidos.

Novo ministro

No sábado (13), O médico Oscar Ugarte assumiu o cargo de ministro da Saúde do Peru, após a renúncia de Pilar Mazzetti em meio à polêmica. Ugarte, de 76 anos, foi empossado pelo presidente interino Francisco Sagasti em uma breve cerimônia. Ele é o quinto responsável pela pasta de Saúde desde o início da pandemia no Peru, há 11 meses.

“Quando há uma situação de crise, o que se tenta fazer é trazer um jogador experiente”, explicou Sagasti ao canal RPP, referindo-se ao fato de Ugarte ter ocupado o mesmo cargo em 2008-2011, durante o segundo mandato do falecido presidente Alan García.

Minutos antes de Ugarte tomar posse, Sagasti confirmou a renúncia de sua antecessora. “A ministra Pilar Mazzetti apresentou sua renúncia na noite passada”, disse o presidente, confirmando uma versão divulgada na noite de sexta-feira na televisão pública e em outros meios de comunicação peruanos.

Ugarte assume o cargo enquanto o Peru tenta lidar com a segunda onda da pandemia. Segundo o balanço oficial, o país registra o recorde de 14.333 pacientes com Covid-19 em seus hospitais.

O próprio Ugarte foi infectado em junho passado. “A Covid-19 bate forte. Você se sente como se estivesse em um buraco porque está dependendo das coisas mais básicas, o oxigênio e a capacidade de respiração”, revelou, após superar a doença.

O Peru atravessa uma grave crise sanitária, com hospitais saturados e falta de oxigênio. O país recebeu, até agora, apenas um milhão de doses da vacina chinesa e lançou sua campanha na última terça-feira (9), com prioridade para os profissionais da saúde.

Fonte: Refugo

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Prefeitura de Ponta Grossa disponibiliza 1 mil doses da vacina contra a Covid-19 para trabalhadores de farmácias

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A Prefeitura de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, vai disponibilizar 1 mil doses da vacina contra a Covid-19 para os trabalhadores de farmácias.

As ações de vacinação, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), estão previstas para terça (16) e quarta-feira (17), na Estação Arte, que fica na Avenida Benjamim Constant, 404. O horário será das 9h às 15h.

Fonte: Refugo

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