Como diferenciar sintomas de Covid-19 de quadros de rinite e sinusite?

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Covid

Ainda que estivesse no centro das atenções globais durante todo o ano de 2020, a Covid-19 segue chamando a atenção da comunidade médica pela forma como os sintomas se manifestam em cada pessoa. De acordo com Gilberto Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, esse cenário faz com que muitos pacientes ainda tenham dúvidas para diferenciar o novo Coronavírus da gripe comum, rinite e sinusite.

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“Essa incerteza pode fazer com que o paciente relute em procurar auxílio médico, pois teme que o ambiente hospitalar aumente os riscos de infecção pelo novo Coronavírus (caso ainda não esteja infectado). Se, logo de início, ele se dirige a uma unidade especializada, é possível tratar com mais eficácia as doenças a partir do diagnóstico”, explica o otorrinolaringologista.

 

Alguns dos sintomas mais comuns da Covid-19 podem ser confundidos em uma análise superficial com os de uma gripe comum ou de doenças alérgicas, como rinite e sinusite. De acordo com o especialista, quadros de rinite e sinusite são mais concentrados no nariz, garganta e olhos do paciente.

 

“A rinite é uma inflamação da mucosa do nariz. A pessoa costuma apresentar coriza (secreção no nariz), coceira no nariz e espirros em sequência. Além disso, o nariz fica naturalmente congestionado”, afirma Pizarro.

Na sinusite, a inflamação ocorre na mucosa que reveste os seios da face. Com isso, os sintomas também incluem dor facial, nos ouvidos e atrás dos olhos. Além disso, o paciente pode relatar dor ou irritação na garganta e inchaço facial.

 

“No dia a dia, quem tem quadros recorrentes de rinite e sinusite geralmente consegue identificar os gatilhos das crises, bem como os sintomas que mais o acomete”, completa o médico.

Na gripe comum, no entanto, o quadro de sintomas não fica restrito à congestão e secreção nasal. Nessa situação, o paciente relata febre, mal-estar e dor no corpo. A qualificação de todos os sintomas é importante porque a Covid-19 também gera febre, por exemplo.

 

“O paciente com Covid-19 costuma ter tosse seca e cansaço, mas, em quadros mais graves, pode apresentar dificuldade para respirar, falta de ar e pressão (aperto) no peito. No entanto, não necessariamente haverá coriza e congestão nasal. Isso é determinante para uma das diferenciações entre essas doenças (gripe comum, rinite e sinusite) e o novo Coronavírus”, destaca Pizarro.

 

“A perda de olfato é um dos sintomas características da Covid-19, mas, aqui, ela ocorre de forma súbita. Nas outras doenças citadas, essa perda de olfato é mais leve e está associada a um quadro de congestão nasal por conta da coriza. O Covid-19 também pode gerar perda de paladar, outra diferença em relação às demais”, completa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Profarma Specialty busca ampliação nas regiões Norte, Nordeste e Sul

Profarma Specialty busca ampliação nas regiões Norte, Nordeste e SulA pandemia da Covid-19 trouxe desafios, mas por outro lado também foi motor de crescimento da Profarma Specialty. A empresa do grupo norte-americano AmerisourceBergen, única no Brasil a agregar serviços de distribuição de medicamentos especiais, farmácia de especialidades e suporte ao paciente, agora aposta na ampliação da capilaridade nas regiões Norte, Nordeste e Sul.

“Tivemos que reestruturar toda nossa parte logística, onde 30% da nossa operação era realizada via malha aérea para o modal terrestre. Mas conseguimos fazer essas alterações de forma rápida e eficiente e essa agilidade operacional, o que contribuiu para ampliar nosso market share em 15%”, afirma Patrick Von Schaaffhausen, vice-presidente de operações comerciais da Profarma Specialty.

Novos equipamentos

Como parte dessa estratégia de expansão, a companhia inaugurou, no fim do ano passado, um centro de distribuição em São Gonçalo do Amarante, na região da Grande Natal (RN) a fim de agilizar o atendimento de toda a região Norte e Nordeste.

Em janeiro deste ano, a empresa abriu sua primeira Farmácia de Especialidades no Sul do país, em Curitiba (PR). A unidade tem capacidade para a retirada e entrega de medicamentos de alta complexidade no mesmo dia para todo o estado do Paraná e, para demais estados, em até 24 horas. A expansão foi estrategicamente pensada para aprimorar o atendimento e otimizar a logística no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Profarma Specialty também possui unidades em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ).

Perspectivas

Para Schaaffhausen a previsão para 2021 é crescer acima da média do mercado de especialidades e intensificar a parceria com a indústria farmacêutica. “Muitas delas têm produtos focados na área de biológicos e de alto custo e que demandam uma logística especializada, da qual temos total expertise”, ressalta. A Profarma Specialty atua, hoje, com 50 indústrias e cerca de 350 operadoras de saúde.

O carro-chefe é a área de oncologia, que representa 40% do portfólio, com vendas para hospitais, clínicas e planos de saúde. Além de medicamentos para doenças raras, biológicos e dermatológicos, a empresa também é um dos maiores distribuidores de vacinas do país e conta com toda a infraestrutura caso o imunizante contra a Covid-19 seja disponibilizado para o setor privado.

Reposicionamento de marca

Outra ação da Profarma Specialty para este ano foi a apresentação da nova identidade visual que teve como objetivos reforçar a mensagem de que a empresa é parte da AmerisourceBergen no Brasil e otimizar o entendimento do mercado sobre o papel da marca no setor de saúde. Com mais de US$ 185 bilhões de faturamento anual, a AmerisourceBergen atua em mais de 50 países no mundo e conta com mais de 1 milhão de pacientes atendidos em todo território nacional.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Drogaria Goerck, de Mato Leitão, comemora 35 anos

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Na segunda-feira, 1º, a Drogaria Goerck completou 35 anos de história. A empresa familiar foi fundada em 1986 por Alceu Goerck (já falecido). De acordo com a esposa dele, Carmen Goerck, e a filha Greice Catrine Goerck, a ideia surgiu durante uma negociação com João Reis, conhecido como Chico, que tinha uma empresa do ramo no interior de Venâncio Aires, onde hoje é Mato Leitão. A conversa ocorreu na edição da Festa de São Sebastião Mártir daquele ano.

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Como já tinha o sonho de ter a própria empresa, após ter trabalhado por muitos anos na Farmácia Leuckert, e atraído pela possibilidade de crescimento do distrito de Venâncio Aires, que mais tarde foi emancipado, Alceu aproveitou a oportunidade para fundar a Farmácia Goerck. “No início, a farmácia estava instalada no anexo da empresa Finomate e o atendimento era prestado somente pelo proprietário”, recorda Carmen.

A reposição de mercadorias também era uma dificuldade, porque os pedidos eram feitos por telefone e somente uma distribuidora os entregava três vezes por semana. Nas demais, os pedidos eram mensais ou quinzenais, o que exigia muita organização e planejamento. Essa é uma das diferenças com os dias atuais, nos quais os pedidos são entregues na manhã seguinte. “Ao longo da trajetória da empresa, as dificuldades foram superadas com muito trabalho, dedicação, fé e união. Creditamos nosso sucesso à equipe qualificada que temos”, destaca Carmen.

Ela e Greice ainda relatam que a farmácia mantém até hoje a filosofia de prezar pelo bem-estar dos clientes e para que ele saia da farmácia com a situação resolvida. “Para ser um profissional e um estabelecimento completo é preciso ser humano, prezar pela empatia e pelo respeito. Nós conhecemos e acompanhamos o cliente. Nossa empresa é muito mais do que um comércio. O lado econômico é importante, mas não é tudo”, ressalta Greice. “Isso faz parte da nossa história, é um compromisso com o nosso nome”, acrescenta Carmen.

“Somos uma empresa que tem responsabilidade com a saúde de nossa gente. Desta forma, mantemos atendimento diferenciado e qualificado, sempre prezando pelo bem-estar de nossos clientes, cultivando sua confiança há mais de três décadas. Temos imensa gratidão a todos que nos acolheram, contribuindo com nosso sucesso. Fomos adotados e adotamos Mato Leitão para viver, crescer e prosperar.”

CARMEN GOERCK – Farmacêutica da Drogaria Goerck
Comunidade
Historicamente, a Drogaria Goerck sempre prestou outros serviços à comunidade, por meio dos proprietários que se envolveram em várias diretorias, retribuindo, com trabalho voluntário e comunitário, toda a acolhida recebida. Desde 1989, a empresa também passou a ser ponto de cobrança de água e, em 2004, a contar com um terminal da Caixa Econômica Federal.

Histórico
Em 1988, a empresa foi transferida para o atual prédio, defronte à Igreja Matriz Santa Inês, no Centro.
Entre os fatos marcantes da história, Carmen Goerck lembra, na década de 80, da luta pela permanência da Calçados Dilly, única empresa com muitos funcionários, que passou a operar em prédio próprio – endereço onde hoje é a Calcados Beira Rio. Além disso, na mesma década, houve a abertura do primeiro posto de saúde no então distrito de Venâncio Aires, o que contribuiu com o movimento na farmácia.
A partir disso, iniciou uma grande aposta na emancipação. Toda família Goerck foi grande apoiadora desse processo, auxiliando nas campanhas de arrecadação de recursos junto às empresas locais para financiar os custos do processo.
Em, 1998, com o falecimento precoce do fundador Alceu Goerck, a empresa teve que se reinventar. Na época, mudou a gerência para familiares próximos e a funcionária Clair Sell Konrad e família, porque os herdeiros diretos eram menores de idade e estudantes e a esposa Carmen Goerck acumulava outras funções públicas.
Em 2007, a empresa passou a ser gerenciada pela filha de Alceu e de Carmen, a farmacêutica Greice Catrine Goerck, recém-formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com isso, iniciou uma nova fase com a informatização dos pedidos e das vendas. Em 2009, a Drogaria Goerck também aderiu ao programa Farmácia Popular. Hoje, a empresa tem quatro funcionárias, além de duas farmacêuticas. O atendimento ocorre das 7h30min às 19h30min.

Fonte: Folha do  Mate

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Infarmed detecta venda ilegal de testes Covid-19 em farmácias

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O Infarmed tem neste momento em curso “ações de fiscalização às farmácias comunitárias” no que se refere à comercialização de kits para a deteção da Covid-19, tendo já apanhado algumas farmácias a vender testes rápidos ilegalmente, noticia o Jornal de Notícias esta segunda-feira.

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Segundo fonte oficial da Autoridade Nacional do Medicamento, refere o mesmo jornal, “quando são detetadas situações de venda de testes rápidos ao público, o Infarmed enceta as ações necessárias para que a farmácia cesse essa prática”, nomeadamente através da mera advertência, mas acrescenta que “até agora, poucas foram as farmácias notificadas nesse sentido”.

Contactadas pelo JN, várias farmácias admitiram vender testes ao público, embora tenham recusado fornecer informações oficiais sobre o assunto. Já a Associação Nacional de Farmácias diz desconhecer a comercialização de testes.

Têm também sido implementadas ações de fiscalização sobre a realização de testes nas farmácias por um profissional de saúde, uma vez que, desde 16 de dezembro, as farmácias que cumpram um conjunto de requisitos podem realizar testes rápidos. De acordo com a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, apenas 373 das 3 mil farmácias do país reúnem as condições para o fazer.

Fonte: Observador

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“Será muito difícil a economia não piorar”, diz economista da FGV

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Pesquisadora na Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, a economista Laura Karpuska acha improvável não haver uma deterioração ainda maior na economia neste ano. A falta de foco do governo para lidar com a pandemia e avançar em uma agenda econômica travam a atividade no País, segundo Laura, que é doutora pela Universidade de Stony Brook.

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“Para pensarmos em retomada, tem de haver confiança no ambiente político, mas, nesse ambiente, faltam prioridades e um plano de ação. Isso tem impacto na economia”, diz ela. A seguir, trechos da entrevista ao Estadão.

As previsões para o PIB têm recuado com a lentidão da vacinação. Qual cenário você enxerga para a economia neste ano?

A pandemia deixou claro que, quando a gente sofre um choque dessa magnitude, o papel do governo é fundamental. O mercado vem revisando para baixo suas expectativas de PIB e acho que isso é coerente com o fato de que vemos um governo com dificuldade de organizar prioridades, não só orçamentárias, mas de forma ampla, de estabelecer um plano de ação.

A gente passou, no começo da pandemia, por uma dificuldade de criar um plano de testes e de rastreamento. Isso agora culminou no fato de que não temos um plano de vacinação claro. O governo não fez um debate aberto e não houve uma busca organizada pela vacina. Tem também a questão do discurso do governo. A gente viu a importância do discurso de líderes em tempos de crise para coordenar as expectativas dos agentes, para se ter um equilíbrio.

Um equilíbrio de respeito à ciência, de uso de máscara, de pressão coletiva por vacina. Para pensarmos numa retomada sustentável, tem de haver confiança no ambiente político, mas, no ambiente, faltam prioridades e um plano de ação. Isso tem impacto na economia.

Dado esse cenário, o que podemos esperar para a economia até o fim do ano?

No curto prazo, acho muito difícil não piorar. É difícil pensar que o fim do auxílio emergencial não vai dificultar primeiro a vida dos brasileiros e, depois, a atividade econômica. Pensando de uma forma mais ampla, o Brasil saiu de uma depressão com crescimentos pífios.

Ainda não retomamos o nível de atividade que tínhamos antes da última recessão. Com a volta do auxílio emergencial, essa questão do curto prazo pode ser resolvida. Mas ser resolvida sem uma agenda de governo só dificulta ainda mais o nosso crescimento de longo prazo, nos deixando ainda numa situação desfavorável.

Está na mesa a possibilidade de se retomar o auxílio e deixá-lo de fora do teto de gastos. Como avalia isso?

Acho positiva a retomada de um auxílio. A gente viu que o auxílio de R$ 600 foi custoso. A redução foi importante para diminuir o aumento dos gastos. Hoje a gente precisaria de um auxílio mais focalizado. Não concordo com a ideia de o tirar do teto de gastos, porque acaba virando remendo em cima de remendo.

Uma distorção leva a outra distorção e, quando você vê, não sabe nem qual é a que está te atingindo. O teto de gastos foi muito importante para a convergência das expectativas dos agentes no momento de crise fiscal no Brasil, mas ele é um bom exemplo de que, se você tem uma regra, mas não regulamenta os mecanismos e os gatilhos de forma adequada, a regra pode ser difícil de ser mantida no longo prazo.

Criar mais um apêndice negativo para essa regra é não usá-la para o que deveria, que é para a saúde das contas públicas.

Como resolver isso?

O teto foi muito importante para manter as expectativas dos agentes alinhadas com o compromisso do governo de longo prazo, mas também para termos alguma regra que incentive os governantes a mostrarem as escolhas que fazem no Orçamento.

O Orçamento público escancara as escolhas sociais que a gente faz. O teto mostrou que, se você não quiser ter despesas crescentes e se já tem um grande número de despesas obrigatórias, ou você arrecada mais fazendo uma reforma tributária ou corta outras coisas.

O teto foi excelente por isso, mas ele não foi feito de uma forma que os gatilhos que garantem a saúde das contas públicas funcionem. Vejo como inevitável uma discussão do teto no sentido de que, sem gatilhos de corte de despesas obrigatórias, ele é uma bomba relógio, principalmente em um ambiente recessivo.

A chegada do Centrão à presidência da Câmara dos Deputados interfere no projeto do ministro da Economia?

Esses partidos (do Centrão) costumam ter um certo pragmatismo, são mais maleáveis e pouco firmados com ideologias. Se tivermos uma confirmação dessa característica, caberá ao Executivo encabeçar a agenda que deseja e saber barganhar.

Mas voltamos ao problema da falta de foco do governo, principalmente na agenda econômica. No entanto, ainda não está claro se esse Centro que compõe as mesas do Congresso é pragmático. Ano que vem o foco do governo ficará nas eleições.

Temos um ano para discutir as reformas administrativa e tributária e a PEC emergencial, sem falar no auxílio emergencial e na pandemia, que imporiam, ao menos idealmente, outras prioridades ao governo. Portanto, eu diria que, até o momento, essa coalização entre o Executivo e os partidos de centro não trouxe otimismo quanto a uma agenda econômica saudável.

A falta de foco numa agenda específica e a convergência de interesses em assuntos não econômicos, por ora, parecem prevalecer.

Fonte: CNN

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Vitamina C e zinco podem prejudicar tratamento de Covid-19, diz infectologista

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Vitamina C – Em entrevista à CNN, o chefe de infectologia da Unesp e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime Barbosa, explicou como certas medicações, a exemplos da vitamina C e do zinco, não só não combatem a Covid-19, como podem prejudicar o tratamento da doença.

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“Além de não ajudarem e custarem caro, essas substâncias ainda podem prejudicar a saúde”, diz Barbosa.

O infectologista também reforçou como a vitamina D é importante para otimizar alguns processos do organismo, mas não é um agente contra o novo coronavírus: “É um mito”, diz.

Fonte: CNN

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Cientista diz que variante britânica do coronavírus varrerá o mundo

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A chefe do programa de vigilância genética do Reino Unido, Sharon Peacock, fez um importante alerta em entrevista à BBC. Segundo ela, a variante britânica do coronavírus dominará o país, “com toda probabilidade de varrer o mundo”.

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Para Peacock, a humanidade precisará de pelo menos 10 anos para finalmente controlar o vírus. “Assim que controlarmos [o vírus] ou ele sofrer mutação para deixar de ser virulento – causando doenças – podemos parar de nos preocupar com isso. Mas acho que, olhando para o futuro, faremos isso por anos. Ainda faremos isso daqui a 10 anos, na minha opinião”, afirma a cientista.

A grande preocupação com relação à variante B.1.1.7 é com o seu alto poder de transmissão. Detectada pela primeira vez em setembro de 2020 na Inglaterra, ela já foi encontrada em mais de 50 países. Os especialistas acreditam que essa variante esteja passando por novas mutações, o que pode comprometer a eficácia das vacinas.

Nova variante em Bristol
Além da B.1.1.7, outra variante preocupa as autoridades sanitárias no Reino Unido. Identificada como variante de Bristol, a nova cepa pode infectar pessoas que já tiveram covid-19 ou que já foram vacinadas contra a doença.

Ainda não se sabe, porém, se ela é mais contagiosa que a britânica descoberta primeiro.

Segundo o serviço público de saúde britânico, os casos identificados em Bristol têm em comum a mesma mutação registrada nas variantes da África do Sul e do Brasil.

Vale lembrar que novas mutações tendem a aparecer enquanto o vírus estiver em circulação. Quanto mais altas as taxas de contágio, maiores as chances de novas variantes do coronavírus surgirem.

Fonte: Catraca Livre

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Estudo mostra queda de 94% nos casos sintomáticos de covid com vacina da Pfizer

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Uma das maiores organizações de saúde de Israel, a Clalit Health Services, divulgou, neste domingo (14.fev.2021), uma queda de 94% nos casos sintomáticos de covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech.

Veja também: Bélgica, uma engrenagem estratégica no esforço global contra a covid

A organização também afirma que 92% dos pacientes que receberam dose da vacina não desenvolveram sintomas graves da doença.

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A pesquisa do Clalit Health Services comparou 600 mil pessoas vacinadas. Dessas, 170 mil têm mais de 60 e 430 mil estão na faixa etária de 16 a 59 anos.

Foi realizada uma comparação com um mesmo grupo, com histórico médico compatível, que não havia recebido nenhuma dose da vacina.

“Isso mostra que a vacina da Pfizer é extremamente eficaz uma semana após a 2ª dose, assim como foi descoberto no estudo clínico”, afirma Ran Balicer, diretor de inovação da Clalit.

“Podemos afirmar claramente que a vacina previne doenças graves também entre aqueles com 70 anos ou mais, para os quais não havia dados suficientes no estudo da Pfizer”, disse Balicer.

Ele acrescentou que os dados indicam que a vacina Pfizer se mostra ainda mais eficaz passadas duas semanas ou mais depois da 2ª dose.

A partir de uma semana após a 2ª injeção, a vacina é de 91% a 99% eficaz na prevenção de casos graves de covid-19, concluiu o estudo. Esses números provavelmente serão reduzidos com o passar do tempo, quando mais israelenses serão imunizados.

A Maccabi Healthcare Services, outra organização de saúde israelense que vacinou meio milhão de pessoas com as duas doses da vacina Pfizer disse que apenas 544 pessoas, ou seja, 0,1% dos vacinados, foram diagnosticadas com o coronavírus, houve 4 casos graves e nenhuma pessoa morreu. O anúncio foi feito na 5ª feira (11.fev.2021), depois de comparar seus membros imunizados a um grupo de não vacinados.

Pesquisadores do Instituto de Ciência Weizmann também notaram uma queda no número de hospitalizações e doenças graves identificadas anteriormente entre o 1º grupo de idade a ser vacinado, acima de 60 anos, seguido daqueles com 55 anos ou mais. Mas entre os mais jovens, a hospitalização mostrou um aumento, já que a vacinação nesse grupo começou semanas depois.

Israel é atualmente o país com a maior taxa de vacinação proporcional no mundo. Segundo o site Our World in Data, desenvolvido pela Universidade de Oxford. Foram administradas no país 72,6 doses a cada 100 habitantes. No total, 6,28 milhões de israelenses foram vacinados.

Fonte: Poder 360

TCU dá 10 dias para Saúde explicar envio de cloroquina destinada a malária para tratar Covid-19

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O TCU (Tribunal de Contas da União) cobrou do Ministério da Saúde informações sobre a distribuição de cloroquina produzida para controle da malária que acabou remetida a pessoas com Covid-19. O tribunal deu dez dias para o ministério informar nomes, CPFs e cargos de responsáveis por ampliar a produção e por fazer a mudança no objetivo do programa de malária.

Veja também: Sem autorização da Anvisa, clínicas de SP estão negociando a venda da Covaxin

A cobrança do TCU se estende à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), responsável pela fabricação do medicamento. A instituição tem dez dias para informar o volume de aquisição de sal difosfato para produção de cloroquina entre 2017 e 2020; a quantidade produzida; se a droga para malária acabou sendo destinada a Covid-19; e a razão para um aditivo que ampliou a produção em dezembro.

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O despacho do TCU foi assinado na última sexta-feira (12) pelo ministro Benjamin Zymler, responsável por processos que investigam ilegalidades na distribuição de cloroquina pelo governo de Jair Bolsonaro. O medicamento não tem eficácia comprovada para Covid-19, e é o carro-chefe do governo no combate à pandemia.

Zymler já havia cobrado no começo da semana informações do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, que também produziu cloroquina para o Ministério da Saúde: 3,2 milhões de comprimidos, a um custo de R$ 1,16 milhão. Uma auditoria do TCU apontou ilegalidade no uso de recursos do SUS para irrigar estados e municípios com o medicamento.

A nova determinação do TCU, para que Ministério da Saúde e Fiocruz apresentem explicações, foi baseada em revelações feitas pelo jornal Folha de S.Paulo em duas reportagens publicadas na quarta (10) e na quinta (11).

A primeira reportagem revelou que documentos do ministério, enviados ao MPF (Ministério Público Federal), registram o uso de recursos públicos emergenciais na fabricação de 4 milhões de comprimidos de cloroquina pela Fiocruz. O dinheiro foi liberado pela MP (medida provisória) nº 940, assinada por Bolsonaro em 2 abril de 2020.

A MP criou créditos extraordinários para ações de combate à Covid-19. Segundo um documento de 29 de junho, parte dos recursos -R$ 70,4 milhões- foi usada pela Fiocruz para fabricar cloroquina e o antiviral Tamiflu, ambos sem comprovação de eficácia para Covid-19.

Depois, em 6 de outubro, um segundo documento do ministério confirma a mesma informação e registra que a fase era de aquisição dos medicamentos.

Tanto o Ministério da Saúde quanto a Fiocruz negaram que a aquisição da cloroquina tivesse sido concluída. E afirmaram que o medicamento se restringia ao programa nacional de controle da malária.

Mas, um terceiro documento, elaborado no último dia 4 e também enviado à Procuradoria da República no DF, contradiz essa posição.

Um termo de execução descentralizada foi concretizado entre o ministério e a Fiocruz, em março de 2020. O termo previu uma aquisição de 3 milhões de comprimidos. Depois, houve um aditivo em dezembro, para mais 750 mil. Foram gastos R$ 258.750, segundo o ministério.

“A aquisição desse medicamento foi planejada e instruída para atendimento ao programa de malária. Entretanto, com o advento da pandemia pelo novo coronavírus e dadas as orientações de uso pelo Ministério da Saúde, este medicamento passou a ser disponibilizado no SUS, em 27/03/2020, também para uso no contexto Covid-19”, cita o documento do dia 4.

“As distribuições foram realizadas aos estados, Distrito Federal e municípios conforme o número de casos de Covid-19 registrados no boletim do Ministério da Saúde e também com base nas solicitações enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde”, continua o ofício.

O TCU determinou que o ministério informe se a cloroquina fabricada pela Fiocruz foi utilizada no combate à Covid-19 e se o dinheiro da MP nº 940 custeou essa produção. O tribunal também quer saber por que houve um aditivo, para mais 750 mil comprimidos, em dezembro de 2020.

O despacho do ministro Zymler pede ainda informações sobre critérios de distribuição aos estados, quantitativos e datas de entrega. O ministério deve informar se houve prejuízos ao programa nacional de controle da malária com o uso da cloroquina para Covid-19 e qual é o estoque do medicamento para combater a primeira doença.

Em nota divulgada na quinta, o Ministério da Saúde afirmou que as aquisições feitas estiveram dentro do “patamar médio” de anos anteriores à pandemia.

A Fiocruz, também em nota na quinta, afirmou que não houve produção do medicamento com uso de recursos da MP nº 940. “Farmanguinhos produz o medicamento cloroquina 150 mg apenas para atendimento ao programa nacional de prevenção e controle de malária, a partir de solicitações do Ministério da Saúde há quase 20 anos.”

Por meio do termo de execução descentralizada, foram entregues 3 milhões de comprimidos em março de 2020 e 750 mil, em janeiro de 2021, disse a fundação. “O termo e o aditivo não têm qualquer relação com a MP nº 940 ou com o tratamento de pacientes de Covid-19.”

Fonte: Banda B

Sem autorização da Anvisa, clínicas de SP estão negociando a venda da Covaxin

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Clínicas de São Paulo estão negociando a venda da vacina indiana Covaxin, que não conta com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já existem listas de espera e, de acordo com os responsáveis, o preço cobrado pelas duas doses chegará a R$ 1.400. A promessa é que em 30 de abril as doses da Covaxin estejam disponíveis.

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De acordo com a Associação Brasileira das Clínicas Particulares, várias unidades da capital paulista já estão sondando possíveis interessados na vacina indiana.

“Quer fazer uma pré-reserva comigo? Não tem problema. Pode fazer. É o que eu falo. Deixa o nome e quantas quantidades. Assim que chegar a vacina a gente vai até a clínica responsável pela imunização para que seja feito o contato com quem fez a reserva para saber se quer tomar ou não”, diz o dono de uma distribuidora de medicamentos de São Paulo, por telefone.

A empresa não exige o pagamento adiantado, mas o empresário diz que a divulgação em grupos de Whatsapp fez a procura por reservas disparar.

“Eu passei no grupo de um colégio em que minhas filhas estudam. Aí o que acontece: a minha esposa pegou muitos nomes: ‘Fulano de tal quer oito doses, fulano de tal quer seis imunizações e assim tá indo”, complementa.

Ele ressalta que o governo federal pode exigir que as clínicas privadas sigam algum protocolo e, desta maneira, a lista não iria mais valer. “Aí não tem jeito, a gente vai ter que seguir”, afirma.

A Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, foi aprovada para uso emergencial na Índia antes de concluir a fase 3 de testes clínicos. No Brasil, o imunizante não tem nenhum pedido de registro para uso emergencial ou definitivo.

“Se a empresa Precisa Medicamentos tivesse um pedido de autorização de uso emergencial aqui no Brasil, um desenvolvimento clínico aqui no Brasil ou um pedido de registro, ela já poderia trazer estas vacinas, mas correndo o risco destas doses terem que ser descartadas se a Anvisa não aprovar”, diz a farmacêutica e diretora da Anvisa, Meiruze Freitas.

Fonte: CNN

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