Dailus lança Lip Gloss vegano

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Dailus lança Lip Gloss veganoA Dailus pega carona na tendência look glossy e lança o Lip Gloss, com Phytoesqualeno (esqualano vegetal), um poderoso ingrediente extraído do óleo de oliva, que promove a hidratação.

Como todo o produto da Dailus, o tubinho é multifuncional, podendo ser utilizado nos lábios, pálpebras, bochechas ou em cima do Lip Tint ou batom. Ele tem uma textura leve e não escorre.

Testado com base em protocolos dermatológicos e oftalmológicos, o Lip Gloss é vegano e livre de testes em animais, seguindo os padrões dos demais itens da marca.

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição
Diretor comercial, trade e distribuição: Samir Silva – parcerias@dailus.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Nova linha para cachos da Embelleze

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Nova linha para cachos da EmbellezeO Especialista é a nova linha de produtos exclusivos para cabelos cacheados da Embelleze, nas versões volume e brilho natural; e volume e brilho moderado.

Os lançamentos são 3 em 1 e atuam como creme de pentear, creme de tratamento e co-wash, uma técnica de lavar os cabelos sem xampu, muito utilizada por adeptas dos cachos.

A coleção foi desenvolvida com apenas dois itens para cachos 3ABC, são veganos e livres de testes em animais. Está disponível em potes de 1 kg.

Distribuidora: sistema próprio de distribuição
Gestora de trade marketing: Thatiana Rosa – trademarketing@embelleze.com ou (21) 96900-4531

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Spray desembaraçante é uma novidade da Trá Lá Lá

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Spray desembaraçante é uma novidade da Trá Lá Lá

Para crianças a partir de três anos, a linha Sem Embaraços da Trá Lá Lá, ganhou um spray desembaraçante com os personagens dos irmãos Gabi e Johnny.

Com perfume delicado, o novo integrante da coleção auxilia no desembaraço dos fios, quando os cabelos estiverem secos, além de diminuir o frizz.

Os irmãos que estrelam as embalagens são utilizados pela marca desde 2020. A Trá Lá Lá conta com 11 personagens divertidos e com estilos diferentes, que incentivam a criançada a construir sua própria identidade.

Distribuidora: Phisalia Distribuidora
Gerente de produto: Vanessa Rodrigues – vanessa.rodrigues@phisalia.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Vick Primeira Proteção

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Vick Primeira ProteçãoLíder no mercado de gripes e resfriados, a Vick apresenta o Vick Primeira Proteção, um inovador spray nasal que propõe combater o resfriado logo nos primeiros sintomas.

O dispositivo em microgel tem tecnologia mucoadesiva e ataca a infecção em seu estágio inicial, se utilizado nas primeiras 24 a 36 horas após o início dos sintomas. Ele envolve, inativa e elimina o vírus, antes que avance para o organismo.

A solução deve ser usada com o bocal para fora e pulverizada de duas a três vezes em cada narina, evitando a inalação profunda. É normal sentir o aumento da secreção ou desconforto nasal temporário, sinais que indicam que o Vick Primeira Proteção está fazendo efeito.

M.S. 8.0147.379.001

Distribuidora: A fabricante P&G atua com distribuição própria e terceirizada
Diretora de marketing: Roberta Farina

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmácia estética: entenda a atuação do farmacêutico na saúde estética

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Farmácia Estética

Farmácia Estética é uma das áreas de atuação do farmacêutico que é regulamentada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Ela foi regularizada a partir da iniciativa do CFF em promover e fortalecer a atuação clínica do farmacêutico. Dessa forma, o profissional tem desempenhado funções, cada vez mais, focadas no contato direto com o paciente.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/11/melhor-compra-quer-ter-700-pdvs-ate-dezembro-e-ser-menos-mineira/

Mas, o que é farmácia estética? Essa é a área da farmácia responsável pela aplicação de técnicas de origem estética e pelo uso de recursos terapêuticos. O objetivo é proporcionar saúde e bem-estar aos pacientes.

Como ser farmacêutico esteta?

farmacêutico esteta, nome do profissional de farmácia que atua na área de estética, deve, primeiramente, se formar na graduação em Farmácia. Esse é o primeiro passo para ser um profissional de sucesso nesse campo de atuação.
Posteriormente, será necessário uma pós-graduação lato sensu na área de saúde estética. O curso deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Já os farmacêuticos que já atuavam na área antes de 25 de novembro de 2015 podem apresentar ao CFF documentos que comprovem a sua experiência mínima de dois anos – contínuos ou intermitentes.
A pós-graduação em Farmácia estética é fundamental para os novos profissionais que nunca atuaram na área, mas desejam construir uma carreira no segmento.

Áreas da Farmácia Estética

O CFF possui duas resoluções que regulamentam a atuação do farmacêutico esteta. Nelas é possível verificar as técnicas e recursos estéticos do campo profissional na farmácia estética. Veja a seguir o que o conselho permite que o farmacêutico esteta realize:
• Lontoforese
• Criolipólise
• Eletroterapia
• Laserterapia
• Carboxiterapia
• Cosmetoterapia
• Toxina botulínica
• Luz intensa pulsada
• Radiofrequência estética
• Preenchimentos dérmicos
• Peelings químicos e mecânicos
• Sonoforese (ultrassom estético)
• Intradermoterapia/mesoterapia
• Agulhamento e microagulhamento estéticos

Carreira em farmácia estética

carreira em farmácia estética pode ser desenvolvida em diferentes tipos de estabelecimentos. O segmento tem sido bastante procurado pelos farmacêuticos, pois oferece ótimas oportunidades de atuação, sendo uma área ampla para desenvolver o seu trabalho. O farmacêutico na área de estética pode atuar em:
• Clínicas de estética
• Consultórios
• Spas
• Salões de beleza
• Clínicas e hospitais

Bolsas de estudo de pós-graduação em Farmácia

A pós-graduação é uma das principais formas do profissional se especializar em uma das áreas do seu campo de formação. Interessados em atuar com farmácia estética contam com os descontos imperdíveis do Educa Mais Brasil. O programa de inclusão educacional oferece bolsas de estudo de pós-graduação em diferentes áreas do conhecimento.

Através das bolsas disponibilizadas é possível conseguir até 70% de desconto nas mensalidades até o final do curso. A inscrição é gratuita e não exige comprovação de renda.

Fonte: Educa Mais Brasil

A cura do câncer já existe?

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Foram muitos os anúncios sobre ter encontrado a cura do câncer. Como aconteceu com a fosfoetanolamina e, mais recentemente, com uma pesquisa de cientistas israelenses. Muitas pessoas se prendem à ideia de encontrar essa tal cura, mas ela parece nunca realmente chegar. E então, vem a pergunta que não quer calar: afinal, a cura para o câncer existe?

“A cura já existe, já está ao alcance da população e não chegou com um achado milagroso”. É o que diz o Dr. André Abdo, médico hematologista no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Ele compara os resultados atuais com os do passado e considera que a cura do câncer já é uma realidade. “Se você analisar 30 anos atrás, a quantidade de pessoas que morria por conta do câncer era muito maior. Na verdade, quase ninguém ficava vivo. Hoje isso mudou muito, os tratamentos estão super avançados, mas só estão avançados porque foram desenvolvidos de forma correta”, conta o médico.

Para a ciênciacura do cancer, cura para o cancer,o que é cura, qual a cura do cancer, avanços na cura do cancer, a cura do cancer foi descoberta, o que e remissao, remissão do cancer, remedio cura câncer, cura cancer
Para os cientistas, encontrar a cura do câncer é um grande desafio tanto pela complexidade da doença, quanto pelos obstáculos que aparecem durante o processo.

Primeiro, a palavra “câncer” não diz respeito a uma única doença e sim a um mundo enorme de doenças. Elas podem receber o mesmo nome, mas cada uma se comporta de um jeito, acontece por conta de um tipo de mutação e cada organismo pode reagir de forma diferenciada.

Por exemplo, o linfoma: existe o de Hodgkin e o não-Hodgkin, que também se divide em outros vários subtipos dependendo de certos aspectos. E cada um recebe um tratamento específico.

“Tudo isso chama câncer, então tem que tomar um pouco de cuidado e não generalizar a cura. Aliás, existem tumores que você não busca a cura, e sim estabilizar e acompanhar. E, assim, a pessoa vai viver muito bem”, explica o Dr. Abdo.

Outro ponto desafiador é a “descoberta” de drogas que prometem resultados fenomenais, mas sem nenhuma comprovação científica. E é preciso tomar muito cuidado com isso!

“A grande maioria das coisas que são pesquisadas nunca vão chegar à população, porque elas simplesmente não trazem reais resultados. Não adianta alguém falar que descobriu a cura para alguma coisa sem que seja feito o teste por meio de um estudo sério, controlado, em um lugar correto e com pacientes”, enfatiza o hematologista.

Ele ainda alerta que a teoria na qual existiria ou será descoberta uma cura milagrosa, e que por motivos diversos não será anunciada à população, é totalmente falsa!

“Existem cânceres que a proposta é totalmente curativa. Ou seja, o paciente nunca mais vai ter nada relacionado àquilo ou não deverá ter. Tirando o tumor, acabou o câncer, segue a vida”, conta o especialista.

É isso que acontece com o câncer de pele, por exemplo. Assim que ele é retirado, o tratamento acaba e a pessoa pode ser considerada curada.

Ele usa como exemplo a pressão alta e a diabetes. “Elas não têm cura, você cronifica a doença, ou seja, trata, toma o remédio e não morre disso. Pode ter uma vida normal. Isso acontece muito nos cânceres hematológicos, principalmente nas doenças crônicas, como a leucemia mieloide crônica (LMC).”

Em outros tumores hematológicos, que até acabam tendo mais impacto na mídia, como as leucemias agudas e os linfomas, o objetivo do tratamento é alcançar a remissão. Ela não necessariamente é a cura, porque ainda existe um risco teórico da doença voltar. Mas, na remissão, os sintomas da doença não estão mais presentes.

“Usamos um número de a partir de cinco anos. Sabemos que a chance de a doença voltar depois disso é pequena. Ela existe, mas é pequena. Então até os cinco primeiros anos, ficamos vigilantes”, conta o Dr. Abdo.

Alta e cura são a mesma coisa?cura do cancer, cura para o cancer,o que é cura, qual a cura do cancer, avanços na cura do cancer, a cura do cancer foi descoberta, o que e remissao, remissão, remedio cura câncer, cura cancer
Receber alta do tratamento, infelizmente, não é sinônimo de cura da doença. “Ele está curado naquele momento. Ou seja, o paciente não tem doença evidente naquele momento. Mas é preciso continuar acompanhando”, salienta o médico.

Depois dos cinco primeiros anos, se não tiver aparecido mais nenhum sinal da doença, aí sim pode ser considerado que o paciente está totalmente de alta e curado.

Fonte: Revista ABRALE

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Conceito e o Campo de Aplicação da Farmacoepidemiologia

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Farmacoepidemiologia é definida como “o estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande número de pessoas” (STROM, 2005). Também, Strom coloca que a farmacoepidemiologia “é a provisão de informações sobre os efeitos benéficos e perigosos de qualquer droga; permitindo assim melhor compreensão da relação risco-benefício para o uso de qualquer droga em qualquer paciente ciência e as atividades relativas a detecção, a identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema possível relacionado com fármacos “.

Segundo Hartezama, a Farmacoepidemiologia pode ser definida como a aplicação do conhecimento, métodos e análise epidemiológica ao estudo dos efeitos benéficos e adversos dos medicamentos em populações humanas (HARTEZAMA, 1991).

A Agência Nacional de Vigilância Samitária – ANVISA utiliza no seu glossário a seguinte definição de Farmacoepidemiologia: é a aplicação dos métodos clássicos e clínicos da epidemiologia, bem como as tecnologias da moderna comunicação da farmacologia clínica e farmacoterapia. Ela representa a última fase de avaliação do desenvolvimento de um medicamento e é absolutamente essencial para completar o conhecimento de um novo produto para garantir a efetividade, segurança, racionalidade e o uso custo-efetivo (COBERT & BIRON, 2002).

Os objetivos da farmacoepidemiologia são: descrever, explicar, controlar e prever a utilização e os efeitos da terapêutica medicamentosa em tempo, espaço e populações definidas.

Algumas questões colocadas em estudos de farmacoepidemiologia:
– Como se pode acelerar a descoberta de efeitos adversos dos medicamentos?

– O que pode a indústria farmacêutica fazer para ajudar a aliviar o peso da doença em pessoas de idade avançada?

– Quais os fatores que na relação médico/doente influenciam a adesão à terapêutica e a continuidade da prestação de cuidados?

– Quais são os fatores que devem orientar a decisão de conduzir estudos de farmacovigilância?

– O que é que pode ser feito para prevenir o desenvolvimento de resistência aos antibióticos?

– Como deverá ser selecionado o grupo de controle para um estudo sobre a relação entre a utilização de medicamentos e as malformações congênitas?

– Como pode ser comparada a relação custo-efetividade de vários agentes trombolíticos no tratamento do infarto do miocárdio?

É uma disciplina que integra áreas de epidemiologia e da farmacologia clínica, portanto além de avaliar os efeitos indesejáveis dos medicamentos, verifica também os impactos econômicos e benéficos do seu uso na saúde e na qualidade de vida.

A Epidemiologia estuda a frequência e a distribuição das doenças, agravos ou eventos relacionados à saúde da população bem como seus determinantes e fatores que influenciam essa distribuição e a farmacologia clínica objetiva caracterizar a eficácia e segurança de fármacos e não somente seus efeitos no homem. Portanto a farmacoepidemiologia faz o elo entre as duas disciplinas. A-) Epidemiologia é tradicionalmente dividida em três grandes categorias. A. Epidemiologia descritiva, definida como estudo da ocorrência das doenças ou outros eventos relacionados á saúde da população.

B-) Epidemiologia analítica: estudo da associação entre as doenças e agravos a saúde e os hipotéticos fatores geradores destes, visando estabelecer uma relação causal através de estudos observacionais.

C-) Epidemiologia experimental: estudos nos quais a população é selecionada aleatoriamente e dividida em dois grupos, sendo um submetido ao fator em estudo e outro reservado para controle.

A farmacoepidemiologia utiliza-se dos três métodos conforme a questão a ser esclarecida.

A utilidade da aplicação da epidemiologia ao uso dos medicamentos pode-se ser pensada em dois momentos distintos: nos períodos pré e pós-comercialização de uma nova droga. O período prévio à comercialização se caracteriza pela investigação experimental – os Ensaios Clínicos, última fase dos testes de uma droga, no qual são buscados conhecimentos sobre eficácia e uma avaliação da sua margem de segurança. No período posterior à comercialização encontraremos a aplicação, embora não necessariamente exclusiva, mas preponderante da investigação observacional, aplicadas com o objetivo de suprir as limitações metodológicas dos ensaios em grupos relativamente pequenos.

Portanto, a farmacoepidemiologia abrange duas áreas de estudo: a farmacovigilância e os estudos de utilização de medicamentos.

Perini e Acurcio, 2001 colocam que estudos sobre o consumo de medicamentos são resultantes não apenas de um preciso diagnóstico de necessidades objetivas, avaliadas sob a ótica da clínica, mas também de padrões socioculturais do indivíduo, de um grupo social ou da sociedade como um todo. Demonstram, portanto, que para prevalecer o rigor científico no uso dos medicamentos, impõem-se a necessária competência para sobrepujar outras racionalidades que atuam, com suas próprias lógicas, no processo de determinação do consumo dessa tecnologia. A análise epidemiológica dessa prática deve buscar demonstrar como os padrões de condutas individuais são construídos e por sua vez constroem os padrões coletivos.

Ainda que, utilizando-se de grupos de pessoas, dentro do espírito da busca de uma consistência estatística para suas observações, o foco da atenção de ambas, farmacologia e epidemiologia, estão no indivíduo. O princípio fundamental da individualização na terapêutica exige, no entanto, parâmetros para a relativização dos riscos e dos benefícios e para a determinação de margens de segurança com relação à obtenção dos resultados objetivados, necessidades que as aproximam das potencialidades do raciocínio e metodologia epidemiológica.

Segundo Laporte & Tognoni, 1993, a cadeia do medicamento (Quadro 4) é o conjunto de elos sucessivos que vai do registro do medicamento até seu emprego pelo usuário. Cada um desses elos é um determinante, dos efeitos finais do fármaco sobre a saúde do paciente em particular e da comunidade em geral.

Fonte: Portal da Educação

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Orientações sobre dispensação de antimicrobianos

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Com o intuito de esclarecer os profissionais farmacêuticos quanto ao atendimento de prescrições contendo medicamentos antimicrobianos, elencamos os principais questionamentos recebidos pelo Setor de Orientação Farmacêutica do CRF-SP. As respostas abaixo descritas foram elaboradas tendo em vista a legislação vigente aplicada a cada situação.

1) Podemos dispensar tratamento antimicrobiano para o casal quando prescrito em um único receituário?
Não é prevista em legislação a possibilidade de prescrição para dois ou mais pacientes num mesmo receituário. De acordo com a Lei Federal nº 5.991/73 e RDC nº20/11, somente será aviada a receita que estiver prescrita com a identificação do nome do paciente. Dessa forma, não há previsão de prescrição para tratamento do casal. Cada paciente deverá ter sua prescrição individualizada.

Conforme a Resolução nº 357/01 do CFF, “Receita” é definida como “a prescrição de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado”.

2) Prescrição de antimicrobianos e medicamentos contendo substâncias controladas pela Portaria SVS/MS nº 344/98 na mesma receita. Posso dispensar ambos, um deles ou nenhum dos medicamentos?
De acordo com o artigo 7º da RDC 20/2011, “a receita poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial. ”

Dessa forma, entendemos que quando prescritos juntos na mesma prescrição, a receita está em desacordo com a legislação vigente, e, portanto, não poderá ser aceita para dispensação dos medicamentos e retenção no estabelecimento. Tal controle foi definido considerando-se as diferentes exigências e informações necessárias nos receituários definidos pela Port SVS/MS nº 344/98, assim como seu modelo e prazo de validade.

Orientamos que o farmacêutico deverá entrar em contato com o prescritor, esclarecer sobre a legislação e solicitar a elaboração de prescrições independentes para cada medicamento em questão.

A Anvisa esclareceu ao CRF-SP em Nota Técnica no ano de 2017
(http://www.crfsp.org.br/crfsp.org.br/images/arquivos/anvisa_julho_14.pdf) que a vedação imposta pelo artigo 7º da RDC 20/11 não se aplica aos medicamentos sujeitos ao controle especial pela Portaria SVS/MS nº 344/98 dispensados mediante apresentação de receita sem obrigatoriedade de retenção desta e que, portanto, na mesma receita poderão constar prescritos os medicamentos antimicrobianos sujeitos ao controle da RDC 20/11 e os medicamentos sujeitos ao controle especial da Portaria SVS/MS 344/98 isentos de retenção de receita, como é o caso dos retinóides e anabolizantes de uso tópico.

3) Uso de antimicrobianos por tempo prolongado. Qual a validade da receita e o tempo de tratamento?

De acordo com o art. 8º da RDC nº 20/11, em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. A receita deverá conter a indicação de uso prolongado, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias. Assim, cada dispensação deve ser realizada de modo que o medicamento seja suficiente para 30 dias de tratamento no mínimo, sendo também permitida a dispensação de todo medicamento em um único atendimento, ou seja, a venda de toda a quantidade para uso por 90 dias.

Caso queira comprar a quantidade suficiente para um mês, o paciente poderá realizar todas as compras no mesmo estabelecimento ou comprar em locais diferentes a cada mês.

Caso todas as compras sejam realizadas no mesmo estabelecimento, o farmacêutico deve reter a segunda via da receita no primeiro atendimento e atestar cada dispensação mensal na parte da frente (anverso) de ambas as vias.

Caso o paciente opte por comprar em outra farmácia ou drogaria, a cada compra o farmacêutico deve conferir que a prescrição é para um tratamento prolongado (conforme art. 8º) e que já houve uma venda anterior. Deve então fazer uma cópia da via do paciente e atestar o novo atendimento no anverso de ambas as vias.

4) Prescrição de antimicrobiano em receituário de emergência.

Ao contrário dos medicamentos controlados pela Portaria SVS/MS 344/98, não há previsão legal para prescrição de medicamentos antimicrobianos em receituário de emergência. Sendo assim, a prescrição de antimicrobianos sempre deverá atender aos critérios preconizados pela RDC 20/11.

Diante do exposto, a fiscalização do CRF-SP orienta os farmacêuticos para que apenas realizem em seus locais de trabalho procedimentos e atividades permitidas e em consonância com as normas vigentes visto que, conforme o Código de Ética Farmacêutica, é dever do farmacêutico cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a prática da farmácia no país, sendo seu direito exercer sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames legais.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o setor de Orientação Farmacêutica do CRF-SP.

Orientação Farmacêutica – CRF-SP

(11) 3067-1470 ou orientacao@crfsp.org.br

www.crfsp.org.br Atendimento Online.

Clique aqui para acessar mais notícias do projeto Fiscalização Parceira

Fonte: CRF-SP

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Farmacêutico clínico: o que faz?

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O que é Farmácia Clínica?

Segundo o Conselho Federal de Farmácia, a farmácia clínica é a área voltada à ciência e prática do uso responsável de medicamentos, na qual o farmacêutico clínico presta cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapiapromover saúde e bem-estar, e prevenir doenças.

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Onde o farmacêutico clínico atua?

    • Em Hospitais de Urgência & Emergência;
    • Ambulatórios de Unidades de Saúde;
    • Instituições Geriátricas;
    • No Atendimento Domiciliar;
    • Em Farmácias e Drogarias.

Quais são as diferenças entre o farmacêutico clínico e o farmacêutico dispensador?

Confira no vídeo abaixo uma explicação prática sobre as diferenças entre essas duas formas de atuação, com foco em farmácias e drogarias.

O que o Farmacêutico Clínico faz na prática?

De acordo com a Resolução CFF 585/2013, o farmacêutico clínico pode atuar:

    • No cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo (Art. n° 7);
    • Na comunicação e educação em saúde (Art. n° 8);
    • Na gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento (Art. n° 9).

Dentro da Farmácia Clínica, o profissional de saúde pode prestar os seguintes serviços:

      1. Rastreamento em saúde;
      2. Consulta farmacêutica;
      3. Conciliação de medicamentos;
      4. Revisão da farmacoterapia;
      5. Acompanhamento farmacoterapêutico;
      6. Gestão da condição de saúde.

A seguir, vamos aprofundar cada uma das áreas:

1. Rastreamento em saúde

É o serviço da  farmácia clínica voltado a pessoas assintomáticas, com objetivo de detectar riscos e alterações de saúde que podem sugerir uma doença.

Um exemplo é a avaliação da glicemia capilar e do risco de diabetes, que pode revelar um paciente com Diabetes mellitus que não sabia que tinha a doença. Assim, o farmacêutico pode encaminhá-lo ao médico, caso necessário.

Nos Estados Unidos, redes de farmácias investem em grandes feiras de saúde, focadas na oferta de testes de saúde e detecção rápida de doenças. Esses eventos geram tráfego e promovem a venda de produtos e serviços.

2. Consulta farmacêutica

O paciente traz uma queixa, sinais e sintomas que poderiam ser tratados na farmácia.

Assim, o farmacêutico pode, nesses casos, recomendar, prescrever medicamentos que não exigem receita médica, bem como medidas não farmacológicas, e encaminhar o paciente ao médico nos casos mais graves.

Inclusive, este serviço é uma forma eficaz de melhorar a experiência de compra de um MIP na sua farmácia.

3. Conciliação de medicamentos

Você sabia que perto de 1 a cada 5 idosos são re-hospitalizados nos 30 dias após a alta, sendo mais da metade desses internamentos evitáveis, e 66% são relacionados a problemas com os medicamentos?

Este serviço da Farmácia Clínica é pensado para pacientes que receberam alta hospitalar recente.

Muitas vezes o paciente se confunde com prescrições de vários médicos diferentes e não sabe quais medicamentos deve continuar a tomar depois que sai do hospital.

Conciliar significa checar todas as prescrições e detectar discrepâncias que precisam ser resolvidas e orientar o paciente sobre a forma correta de tomar os medicamentos.

4. Revisão da farmacoterapia

De acordo com o CFF, ocorrem entre 1,2 a 3,2 milhões de internações por problemas ligados a medicamentos, sendo que 70% dos eventos são considerados evitáveis.

A revisão da medicação pode evitar que as internações ocorram, promovendo a adesão aos medicamentos. Nas farmácias, é o serviço mais prestado, sendo uma espécie de checkup dos medicamentos.

Como a revisão da farmacoterapia é feita?

O farmacêutico pede ao paciente que leve os medicamentos para a farmácia e faz, durante a consulta, uma revisão detalhada com ele sobre cada tratamento.

Tira dúvidas, resolve problemas, orienta o paciente e promove adesão ao tratamento. Também pode fazer recomendações de mudanças ao médico e encaminhar o paciente.

O produto deste serviço da farmácia clínica costuma ser uma lista precisa dos medicamentos que o paciente deve seguir utilizando. Esta revisão resolve problemas da terapêutica e previne consultas e hospitalizações não previstas.

5. Acompanhamento farmacoterapêutico

O acompanhamento se inicia por uma consulta de revisão clínica da farmacoterapia, com um olhar mais voltado aos resultados do tratamento. Em seguida o farmacêutico trabalha com o paciente em um plano de cuidado e organiza consultas de retorno.

Diferentemente dos serviços anteriores, o acompanhamento farmacoterapêutico permite um relacionamento mais longo e longitudinal entre o paciente e o farmacêutico.

6. Gestão da condição de saúde

Também é chamado de gestão da doença. Neste serviço, o profissional atende e acompanha o paciente, mas focado em uma doença específica, como o diabetes, a hipertensão ou a hiperlipidemia.

Diferente do acompanhamento farmacoterapêutico em que a avaliação é mais global e generalista. O serviço de gestão da doença é importante porque pode melhorar a capacidade do paciente em cuidar melhor da sua condição, num enfoque para o autocuidado apoiado.

Vários desses serviços farmacêuticos têm sido implementados por farmácias e drogarias de todo país, pois representam um diferencial competitivo importante e uma nova fonte de receitas para as farmácias.

Confira mais sobre os serviços farmacêuticos aqui.

Quais são os benefícios de ser um farmacêutico clínico?

A CFF diz que a evidência sustenta que a participação do farmacêutico no cuidado do paciente, de forma colaborativa com o médico, melhora a eficiência e os resultados do uso de medicamentos. Por isso, diversas entidades nacionais e internacionais recomendam este colaboração.

Além disso, segundo a Associação Médica Mundial, “O paciente será mais bem servido quando os farmacêuticos e médicos colaborarem entre si, reconhecendo e respeitando os papéis de cada um, para garantir que os medicamentos sejam usados de forma segura e adequada, para alcançar o melhor resultado para a saúde do paciente.”

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, 1 em cada 3 atendimentos o paciente pede indicação de medicamento.

Além disso, 72% relatam sintomas no balcão da farmácia e 64% compram remédios que não precisam de receita médica.

Por que não formalizar com uma consulta farmacêutica, com prescrição de tratamento e medicamentos que não precisam de receita médica? Assim, você poderá encaminhar o seu paciente ao médico e fidelizá-lo, consolidando um relacionamento que irá gerar ainda mais rentabilidade para sua farmácia.

Com o acompanhamento farmacoterapêutico, você poderá ter maior gestão das condições dos seus pacientes.

Além disso, você irá garantir o melhor controle das condições crônicas, prevenindo complicações da doença e promovendo mais qualidade de vida.

O farmacêutico clínico se destaca na profissão e dentro da farmácia. Isso faz toda diferença no meio competitivo.

Pensando em te ajudar a ter sucesso na sua profissão, nós elaboramos um CURSO GRATUITO de 10 passos para você implantar serviços farmacêuticos na sua farmácia. Confira logo abaixo.

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Iremos te ajudar desde o início da sua jornada como farmacêutico clínico. Nós organizamos TUDO para que você ofereça serviços de saúde na sua farmácia.

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Somos mais que uma plataforma. Nós organizamos tudo porque temos um plano para você.

Fonte: Clinicarx

Consultórios farmacêuticos: entenda como é atendimento que vem sendo oferecido por farmácias

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Desde 2014, algumas farmácias no Brasil passaram a ter um espaço destinado ao atendimento personalizado do paciente pelo farmacêutico. Nos chamados consultórios farmacêuticos, o profissional pode avaliar o conjunto dos remédios que o paciente está tomando quanto a possíveis interações, orientar sobre a melhor forma de tomar a medicação, ouvir o paciente sobre sua evolução clínica, fazer contato com o médico ou outros profissionais da saúde que acompanham o paciente para discutir o tratamento e indicar medicamentos isentos de prescrição médica.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/11/melhor-compra-quer-ter-700-pdvs-ate-dezembro-e-ser-menos-mineira/

O conceito de consultório farmacêutico foi definido em duas portarias do Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicadas em 2013 e a existência desse espaço é também apoiada pela Lei 13.021, de agosto de 2014, que dispõe sobre o exercício das atividades farmacêuticas. Segundo dados preliminares do Censo Demográfico Farmacêutico feito pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), já existem 1.453 consultórios farmacêuticos em todo o país.

De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), só as redes associadas têm, juntas, quase 600 salas de assistência farmacêutica em 26 estados do país. Ainda é um percentual pequeno diante das quase 80 mil farmácias comerciais que existem no Brasil. Segundo um levantamento feito pelo CFF sobre o perfil do farmacêutico no Brasil, publicado em 2015, 60,3% dos profissionais afirmaram que não dispõem de área reservada para atendimento individualizado dos pacientes nos estabelecimentos em que trabalham.

Mas, para o farmacêutico Tarcísio Palhano, assessor da presidência do CFF e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a tendência é cada vez mais farmácias aderirem ao serviço, inclusive as grandes redes. “É um espaço onde o farmacêutico pode atender as pessoas preservando a individualidade da consulta, o que não seria possível em um local onde transitam outras pessoas e se dispensam medicamentos, como no balcão”, diz Palhano.

Que atendimentos podem ser feitos nos consultórios farmacêuticos?
Orientação do paciente sobre como usar medicamentos prescritos
Avaliação do conjunto de medicamentos usados pelo paciente quanto a dosagem, horário de consumo e possíveis interações
Comunicação com outros profissionais da saúde que atendam o paciente para emitir parecer farmacêutico e discutir tratamentos de forma integrada
Encaminhamento de paciente a profissionais de saúde
Conversa com paciente sobre sintomas e evolução da doença
Caso necessário, pedido de exames laboratoriais e realização de medidas como as de pressão e temperatura
Registro de ações em prontuário do paciente
Prescrição de medicamentos que sejam isentos de prescrição médica
Que atendimentos NÃO podem ser feitos nos consultórios farmacêuticos?
Receita de medicamentos que exigem prescrição médica
Mudança de remédios indicados por médico
Procedimentos de execução exclusiva por médicos

Como funciona o atendimento?
O farmacêutico Ronaldo Ribeiro está à frente de uma drogaria que possui um desses espaços para atendimento clínico na Mooca, em São Paulo. Ele conta que o atendimento no consultório farmacêutico pode começar de duas formas: em algumas situações, o próprio paciente procura o farmacêutico com queixas de saúde ou dúvidas sobre seu tratamento; em outras, o farmacêutico detecta uma situação atípica durante o atendimento no balcão e convida o paciente para uma consulta.

Não precisa marcar hora e o atendimento não é cobrado. O farmacêutico cadastra os dados do paciente em um tipo de prontuário e, se necessário, marca um retorno. Durante a consulta, ele pode fazer medidas como a de pressão, temperatura e glicose. Caso considere necessário, pode encaminhar o paciente para outro profissional de saúde.

A Clinifar, onde Ribeiro atua, foca na atenção a idosos, público preponderante no bairro. Uma das situações mais comuns com que se depara é a chamada polifarmácia. “Tem idoso que usa 10 ou mais medicamentos ao dia. Às vezes, passa por três especialistas e um não sabe o que o outro prescreveu. Peço para ele trazer os receituários, faço uma avaliação farmacoterapêutica e entrego um relatório. Ele leva ao médico que pode, a partir disso, reavaliar a medicação”, conta Ribeiro.

Foi o caso de uma paciente que chegou à farmácia reclamando de dor para urinar. A consulta revelou que ela estava tomando dois anti-inflamatórios com a mesma função, receitados por dois médicos diferentes, para tratar uma dor na coluna. A combinação era tóxica para os rins. Ribeiro pediu que ela suspendesse o uso de um dos remédios e voltasse ao médico para reavaliar o tratamento. Para o farmacêutico, esse tipo de intervenção rápida faz diferença na vida dos pacientes.

Orientação para tomar remédio
Outra situação recorrente é quando os pacientes têm de tomar medicamentos prescritos pelo médico, mas não sabem o horário correto e a quantidade que devem tomar.

A farmacêutica Cristiane Feijó é coordenadora técnica de uma rede que tem hoje 500 filiais com salas para atendimento farmacêutico. Ela relata o caso de um cliente atendido no consultório de uma dessas unidades: diabético e hipertenso, ele tomava remédios para essas doenças e passou a ter também dificuldade para dormir. O médico receitou um ansiolítico.

Pedimos para ele trazer os medicamentos que tomava e as receitas e, quando vimos as caixas, percebemos que ele tomava o diurético à noite. Não estava conseguindo dormir porque tinha que levantar várias vezes para ir ao banheiro”, conta. Com a troca do horário do medicamento, ele voltou a dormir bem e pôde parar de tomar o ansiolítico. “O cliente brincou que a farmácia estava perdendo dinheiro com isso, porque ele passou a tomar menos remédios”, relata a farmacêutica das Farmácias Pague Menos

Cristiane conta que a farmácia atende muitos pacientes analfabetos, que têm dificuldade de entender o tratamento. “O que mais buscam na farmácia é entender a doença e o tratamento: o que pode fazer e o que não pode. Informações que podem ajudar a manter uma qualidade de vida boa, apesar da patologia.”

A farmacêutica Simone Araújo do Prado, diretora regional de outra rede de farmácias, concorda. Para ela, muitos pacientes tomam o medicamento de forma errada porque não têm apoio. “Os nossos clientes gostaram do serviço. Tem dias que temos fila. Eles vão em casa, trazem as caixinhas dos remédios, pedem para separarmos os medicamentos em porta-comprimidos, colocar etiquetas com os horários”, diz Simone.

“Nosso público é muito idoso e eles estão gostando muito da atenção e de ter um local separado onde possam conversar com o profissional”, completa. A rede em que Simone trabalha, a Farma Conde, tem hoje 11 unidades com sala de atendimento farmacêutico.

Combate à automedicação
O atendimento personalizado pelo farmacêutico também busca prevenir os riscos da automedicação. Ronaldo Ribeiro conta o caso de um idoso que passava pela farmácia várias vezes por semana para comprar o anti-inflamatório diclofenaco.

Ribeiro resolveu intervir e perguntar o porquê do uso contínuo do medicamento e explicar os efeitos nocivos que o uso desregrado do remédio poderia ter. Ele também encaminhou o paciente para um fisioterapeuta. “Seis meses depois, ele passou caminhando em frente à farmácia e me agradeceu pela indicação. Nunca mais precisou tomar o remédio porque fez um tratamento adequado.”

Tarcício Palhano, do CFF, observa que a tendência dos consultórios farmacêuticos pode ser vista como um retorno às farmácias de antigamente, em que a população se sentia próxima aos farmacêuticos. “Com o tempo, houve um distanciamento entre o farmacêutico e a população. Felizmente, isso está sendo recuperado de uma forma muito mais técnica e responsável, até porque todos os procedimentos feitos pelo farmacêutico têm de ser registrados e ele é responsável ética e legalmente por esses procedimentos”, diz Palhano.

Segundo uma pesquisa do ICTQ que ouviu 2.115 pessoas em todas as regiões do país, 73% da população ouvida prefere farmácias que tenham consultórios para atendimento por parte do farmacêutico e 61% diz que confia em um farmacêutico para obter receita de medicamentos.

“O farmacêutico clínico não veio para tomar o lugar do médico, mas para intermediar a relação entre pacientes e médicos. Somos um elo para agregar qualidade de vida ao paciente”, diz Ribeiro.

Fonte: G1