‘Se sistema de saúde colapsar, Brasil terá colapso funerário’, alerta Nicolelis

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As perspectivas para o Brasil, que bate recordes diários de mortos por Covid-19, não são nada animadoras para sair da pandemia caso medidas firmes não sejam tomadas. A avaliação é do médico e neurocientista Miguel Nicolelis em entrevista à CNN na noite desta quarta-feira (10).

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“O Brasil não tem perspectivas concretas de sair dessa crise em 2021. Se o sistema de saúde brasileiro colapsar como um todo, as pessoas não vão ter para onde ir, vão começar a morrer nas suas casas, nas ruas, na porta dos hospitais. E aí o Brasil vai ter um colapso funerário, onde você não dá conta dos óbitos do país, não consegue manejar o volume de vítimas. Começa a ter infecções secundárias, contaminação de alimentos e do lençol freático. Você perde o controle do país”, alerta.

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No ritmo da pandemia no país, isso não estaria longe de acontecer. “As UTIs pediátricas brasileiras chegando próximas ao colapso. A média de idade de internados está caindo para 30 a 40 anos e você vê o colapso iminente do sistema de saúde. O Brasil precisa, como outros países, entrar em um lockdown nacional”, defende.

As altas taxas de infecção podem dar ainda mais força ao surgimento de variantes – ou até de algo pior. “Estamos dando a chance ao coronavírus de promover bilhões de mutações que vão levar ao aparecimento de novas variantes e até um novo vírus, de acordo com combinações genéticas, o surgimento do SARS-CoV-3. Se começa a ter muitas mutações, você pode ter um rearranjo genético que pode gerar uma nova forma do vírus, que pode ser ainda mais infecciosa e letal”.

Os mais de 2 mil mortos em 24 horas tornam o Brasil o epicentro da pandemia no momento. “Esse número equivale a um quinto, 20% das mortes por coronavírus em todo o mundo. Os brasileiros estão morrendo dez vezes mais que qualquer outro lugar. Somos o maior laboratório a céu aberto do vírus e nesse momento o maior cemitério do mundo na pandemia”, lamenta Nicolelis.

Fonte: CNN

Clorin firma parceria com Drogarias Pacheco e São Paulo

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A Clorin, empresa que há 30 anos atua no setor de higienização com segurança, firmou uma parceria com o Grupo DPSP, responsável pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. O produto Higienizador de Mamadeiras Milton já pode ser encontrado em toda rede, que conta com aproximadamente 1200 lojas em todo o Brasil.

‘Vivemos uma nova realidade na rotina de cuidados com a saúde e a Clorin possui em seu DNA o propósito de ajudar a população na higienização correta. A chegada do produto Milton no Grupo DPSP faz parte do plano de expansão da marca’, afirma João Pedro Menezes, CEO da Clorin.

Pensado para facilitar e trazer mais segurança à rotina de higienização dos utensílios de bebês, e com eficácia contra o coronavírus comprovada pela Unicamp, Milton mostrou-se um forte aliado das famílias nos tempos atuais. Com os cuidados redobrados em relação a limpeza de mamadeiras, chupetas, mordedores e utensílios em geral, a frequente esterilização desses objetos que naturalmente são levados à boca, deixa de lado o popular método de ferver antes do uso e inova com pastilha efervescentes, que além de dispensar a fervura não tem necessidade de enxágue.

‘Somos uma marca já presente em diversas redes do setor supermercadista. Nossa projeção para 2021 é chegar nas principais capitais do país’, finaliza o CEO.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Ansiedade está presente em 8 a cada 10 brasileiros durante a pandemia

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Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde nos meses de abril e maio de 2020 traz dados alarmantes. Fitoterápicos são uma alternativa para controlar sintomas sem causar dependência

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O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa com 17.491 brasileiros com idade média de 38,3 anos, variando entre 18 e 92 anos, durante os meses de abril e maio de 2020, quando as mortes pelo novo coronavírus aumentaram. O levantamento revelou que 8 entre 10 brasileiros estavam sofrendo de algum transtorno de ansiedade.

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Frente ao cenário atípico, o sentimento de medo, a insônia e a ansiedade tornaram-se um relato comum. Em conjunto, os sintomas têm contribuído para aumento de um dado já alarmante em território nacional: o número de brasileiros acometidos por insônia e ansiedade.

Prejuízo profissional, seja pela perda do trabalho ou redução da carga horária, e o isolamento social são dois grandes fatores que geram o estresse pós-traumático, um dos desmembramentos da ansiedade. Segundo a pesquisa, havia a suspeita de acometimento do problema em mais de 1/3 dos participantes da pesquisa.

Em agosto e setembro de 2020, foi conduzida uma segunda etapa dessa mesma pesquisa, com os mesmos participantes, também pelo Ministério da Saúde. O número de pessoas ansiosas seguia alto, mas apresentava uma leve queda: passou de 86% para 74%. Ainda assim, de acordo com a OMS, o Brasil segue como país mais ansioso do mundo desde 2017. Neste ano, são 18,6 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade – o que corresponde a 9,3% dos brasileiros diagnosticados com algum tipo de transtorno ligado à ansiedade.

Outra constatação: aumentou, dentre os participantes da pesquisa, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos: 15,79% de antidepressivos e 22,66% de ansiolíticos.

Entre os transtornos mentais, a ansiedade é a terceira principal causa de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com o INSS.

Mas há uma luz no fim do túnel. Com a qualidade de vida diretamente comprometida, há quem busque suporte para abrandar os quadros de ansiedade e prolongar o período de sono, fazendo uso de fitoterápicos, como a Passiflora incarnata associada a Crataegus rhipidophylla e Salix alba L.

Esta associação de 3 extratos faz com que haja uma eficácia não somente no tratamento da insônia e ansiedade principalmente pela ação da Passiflora, mas também possibilitando o alívio das repercussões cardíacas da ansiedade, pela ação do Crataegus, como também o alívio das dores tensionais associadas aos quadros de ansiedade, pela ação do Salix.

Muitas vezes a ação dos medicamentos fitoterápicos se deve a um “conjunto de moléculas” presentes no extrato botânico em concentrações pequenas, denominado ‘fitocomplexo’, e que podem agir sinergicamente para propiciar seu efeito terapêutico, sendo eficaz e melhor tolerado do que medicamentos sintéticos que possuem sua ação causada por uma única substância química isolada. Está aí a grande vantagem da Fitoterapia, explica a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma.

A fitoterapia tem se apresentado como importante aliada para enfrentar o atual momento. Em nosso País temos uma legislação avançada que controla os fitoterápicos. Os extratos botânicos que compõem estes produtos passam pelo mesmo Controle de Qualidade dos medicamentos compostos por substâncias sintéticas.

O momento em que vivemos ainda é sensível e delicado. E é claro que casos mais graves de ansiedade e insônia o requerem a avaliação de um médico especialista ou profissional da saúde para darem um encaminhamento. No entanto, é possível sair dessa fase complexa, evitando picos de ansiedade e insônia com o uso dos bons e tradicionais fitoterápicos para equilibrar a saúde física e mental.

Sobre a Marjan – Indústria 100% brasileira, a Marjan Farma atua há 59 anos com ciência farmacêutica, desenvolvendo soluções terapêuticas para o bem-estar e a longevidade dos brasileiros. Com um portfólio composto por grandes marcas, a Marjan conta com uma Força de Vendas atuante em todo o território brasileiro que realiza 98 mil visitas médicas e 21 mil visitas em farmácias e drogarias, mensalmente. Compromissada com o bem-estar social e o meio ambiente, a Marjan apoia campanhas como a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) e Mulher Coração, juntamente com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, além de ser mantenedora do Instituto Olinto Marques de Paulo, que promove projetos de formação de educadores e professores. Mais em www.marjanfarma.com.br

Fonte: Atuais News

Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos fecha 2020 com crescimento de 5,8%

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De janeiro a dezembro de 2020, o segmento de cuidados com a pele teve alta de 21,9% (vendas ex-factory), quando comparado com o mesmo período de 2019.

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De acordo com o Painel de Dados de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) obteve em 2020, um crescimento de 5,8% em vendas ex-factory, quando comparado com o mesmo período de 2019.

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Diversos fatores impulsionaram esse desempenho.

Um deles foi a intensificação dos hábitos de higiene para mitigar os riscos de contágio do coronavírus.

O álcool em gel foi o destaque da ‘Cesta Covid-19 de Consumo’, com uma alta de 808%, seguido do lenço de papel (77%); toalha de papel multiuso (33,2%); sabonete líquido (22,3%); sabonete em barra (9,5%); e papel higiênico (12,7%).

De janeiro a dezembro de 2020, o segmento de cuidados com a pele teve alta de 21,9% (vendas ex-factory), quando comparado com o mesmo período de 2019, sendo que nesse segmento, todos os produtos cresceram acima de dois dígitos.

Os maiores destaques foram, para o rosto, as máscaras de tratamento faciais, que apresentaram 91% de crescimento, bem como para os produtos de cuidados com a pele do corpo os esfoliantes corporais, que apresentaram alta de 153,2%..

As datas promocionais também tiveram grande representatividade nos resultados.

Dia das Mães, Dia dos Namorados, bem como Dia dos Pais e a última sexta de novembro, apresentaram resultados melhores do que os esperados.

No entanto, o Natal surpreendeu com resultados mais tímidos.

De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio – Natal, da Serasa Experian, as vendas no varejo físico registraram queda de 10,3% na semana do Natal.

Desempenho da área de perfumaria surpreende fabricantes

O segmento de perfumaria obteve um crescimento de 8,4% no ano de 2020 (janeiro a dezembro de 2020 – vendas ex-factory comparadas com o mesmo período do ano anterior).

As empresas se reinventaram e investiram em canais de vendas alternativos, assim, provando que é possível atrair compradores mesmo à distância.

As possibilidades de fazer compras pelo e-commerce, bem como de trocar experiências nas redes sociais e de interagir com as marcas virtualmente, garantiram o acesso dos consumidores aos itens de perfumaria.

Além disso, outro ponto de destaque que provocou o crescimento das vendas dos perfumes foi o aumento do interesse do brasileiro, pelos perfumes nacionais.

Isso se deu não só por conta das restrições de viagens ao exterior, como também, em decorrência do aumento de preços para itens importados, consequência do aumento do dólar..

Tendências de autocuidado que se consolidaram em 2020

A intensificação dos hábitos de higiene pessoal também fez com que o consumidor brasileiro aumentasse a frequência de banhos e consequentemente, de lavagem dos cabelos.

De acordo com o Painel de Dados de Mercado da Abihpec, de janeiro a dezembro de 2020 na comparação com 2019.

Shampoos tiveram um crescimento de vendas (ex-factory) de 7,9%, condicionadores de 18,6%.

E produtos de tratamento capilar, por sua vez, de 12,6%.

Contudo, muitos Institutos de pesquisa sinalizaram que o comportamento do consumidor mudou em relação ao banho.

As pessoas transformaram esse momento em um pequeno ritual de reconexão consigo mesmo e escape mental dos fatores estressantes da rotina de pandemia.

Curso de Prescrição de Dermocosméticos para Problemas Capilares

No dia 17 de abril, o Sincofarma promoverá em sua sede o curso de Prescrição de Dermocosméticos para Problemas Capilares, que abordará as principais alterações que acometem o couro cabeludo e as alopecias não cicatriciais, assim como os ativos e formulações dermocosméticas direcionadas para estas alterações.

Com a Professora Doutora Erica Ribas, experiente na área de farmacologia e cosmetologia, o curso acontecerá num sábado.

Fonte: Sincofarma

Com parcerias, NHG Fitoterápicos e Nutracêuticos busca estruturar-se para o mercado brasileiro

NHG Fitoterápicos e Nutracêuticos, empresa sediada em Campinas (SP) vem se estruturando para participar com competitividade no mercado brasileiro da cannabis medicinal. Fundada em dezembro de 2019, o negócio surgiu a partir da decisão do CEO para América Latina, Fernando Cesar Mendes, de priorizar o mercado brasileiro a partir da publicação da RDC 327 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A norma foi aprovada em dezembro de 2019 e entrou em vigor em março de 2020 , regulamentando a fabricação, a comercialização e a importação de produtos derivados de cannabis para fins medicinais.

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Para criar seu espaço no mercado de cannabis medicinal nacional a empresa tem formalizado parcerias. Segundo a NHG, entre os acordos realizados estão os com o Laboratório de Interações Neuroimunes da Universidade de São Paulo (USP) e com a UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), de Foz do Iguaçu/PR, em ensaios pré-clínicos e clínicos duplo-cegos com formulações farmacêuticas padronizadas à base de canabinoides.

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Estudos vão analisar o uso de cannabis em doenças altamente debilitantes

Primeiramente serão realizados estudos em doenças inflamatórias crônicas e altamente debilitantes, cujos tratamentos ainda são caros ou paliativos. Daí a importância do estudo de novas abordagens terapêuticas que esclareçam o potencial dos canabinoides. Além disso, serão conduzidos estudos pré-clínicos utilizando modelos experimentais de doenças neurodegenerativas e neuroinflamatórias com ensaios clínicos controlados duplo-cegos randomizados com grupos de pacientes portadores de patologias neurodegenerativas.

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Até então, Mendes atuava como desenvolvedor de novos negócios da empresa holandesa Green House Seed Co. (GHSC Trading), que dispõe de um dos maiores bancos genéticos de cannabis do mundo. Atualmente, sua ligação com a Green House permanece apenas com a representação da linha de fertilizantes no Brasil. Ele atuou também na GH Medical, empresa que existe há quase uma década e é o braço médico da Green House. ‘A RDC 327 abriu um caminho: não existe modelo regulatório como esse no mundo, é algo específico do Brasil’, aponta Mendes. ‘A própria indústria não se preparou para isso. A indústria farmacêutica agora está se mexendo: foi pavimentado o mercado para o farmacêutico no oitavo maior mercado.’

Contudo, o CEO altera que a questão é mais complexa, principalmente no que se refere à disponibilidade de matéria-prima para ser manufaturada e em instalação que atenda aos requisitos da RDC 327. ‘Esse é o grande desafio e o grande problema do mercado‘, considera.

NHG tem celebrado contratos de parceria

A NHG informa que formalizou nos últimos 12 meses contratos de exclusividade de distribuição de produtos – insumos farmacêuticos ativos (IFA) e produtos acabados de grau farmacêutico – com duas das maiores plantas fabris certificadas em Boas Práticas de Fabricação da Europa, localizadas na Suíça e na República Tcheca.

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Em paralelo, a empresa também concluiu uma Joint Venture com a Belcher Farmacêutica do Brasil, empresa multinacional com base em Maringá/PR, que abrangerá cooperação mútua na importação, comercialização, distribuição, pesquisa e desenvolvimento de medicamentos à base de cannabis no Brasil.

A Belcher é detentora de um dos sete pedidos que aguardam parecer da Anvisa para autorização de produção e comercialização no Brasil de produtos medicinais, produzidos à base de cannabis. Se a agência acatar os pedidos, ou parte deles, significará a largada no Brasil para um mercado industrial do uso medicinal da maconha com alguma competitividade. Na prática, quem faz uso de produtos medicinais à base de maconha deverá encontrá-los por preços mais acessíveis.

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Recentemente, a NHG também assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a gigante portuguesa Symtomax. Aprovado pela Infarmed para iniciar o processo de implementação do cultivo e exportação de cannabis medicinal (matéria-prima e produtos acabados), a empresa está localizada na cidade do Porto e, com uma licença pré-aprovada de 105 hectares, será a maior operação de cannabis medicinal da Europa, operando na produção, pesquisa, cultivo, processamento e distribuição de produtos e medicamentos à base de cannabis no mercado mundial.

No campo da pesquisa e desenvolvimento, empresa assinou outros três contratos de parceria, um deles com a Insilicall, a primeira plataforma de Drug Discovery na América Latina, que utiliza inteligência artificial e Big Data na otimização de testes pré-clínicos, reduzindo a necessidade de testes em animais e in vitro.

Fonte: sechat.com.br

Falta de insumos para a fabricação de vacinas contra Covid-19 preocupa governos

Ingredientes, vidro para os frascos, plástico, tampas… a falta de insumos na cadeia de produção de vacinas anticovid preocupa os principais atores do setor, que pediram nesta terça-feira (9) que os obstáculos à sua comercialização sejam removidos.

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Os parceiros do sistema Covax (OMS, Aliança para vacinas Gavi e Cepi, seu braço de pesquisa), a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA), mas também fabricantes de países em desenvolvimento, especialistas e governos, se reuniram na segunda e hoje numa mesa virtual para discutir os desafios na produção em larga escala das vacinas.

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A indústria farmacêutica espera produzir 10 bilhões de doses de vacinas este ano, o dobro da capacidade de fabricação de 2019, todas as vacinas combinadas.

Este é o maior aumento de produção que o mundo já viu, disse Thomas Cueni, diretor-geral da IFMPA, o lobby dos grupos farmacêuticos, após a reunião.

Não é surpreendente que tenhamos visto alguns empecilhos, acrescentou.

A pandemia de covid-19 matou mais de 2,6 milhões de pessoas desde o final de dezembro de 2019, gerando uma demanda sem precedentes por vacinas.

Para fabricar essas doses, são necessários ingredientes em quantidades sem precedentes, além de vidro para frascos, plástico e até tampas, em um momento em que as cadeias globais de abastecimento sofrem perturbações pela pandemia.

Vimos nas últimas semanas e meses um aumento nas tensões nas cadeias de suprimentos, disse Richard Hatchett, diretor do Cepi.

As empresas estão começando a reportar escassez pontual de materiais essenciais, matérias-primas, (…) e até equipamentos necessários para a fabricação das vacinas, acrescentou.

Ele apontou, em particular, para o fato de alguns países quererem impor controles sobre as exportações (…) como os Estados Unidos fizeram com o Defense Production Act.

Esses mecanismos (…) podem criar problemas reais, comentou.

Em um comunicado, apelaram à promoção da livre circulação de mercadorias e mão de obra.

Também encorajam transferências de tecnologia e parcerias de produção entre laboratórios e fabricantes de vacinas, como a AstraZeneca com o Serum Institute of India.

No entanto, não é feita menção à proposta da Índia e da África do Sul de um levantamento temporário das patentes submetidas à Organização Mundial do Comércio (OMC), pedido denunciado pelos laboratórios.

Todos aqueles que conhecem a fabricação de vacinas (…) sabem que a propriedade intelectual não é responsável pelos gargalos, mas sim a escassez de ingredientes e matérias-primas, declarou o chefe do IFPMA.

Presente na reunião, a nova chefe da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, pediu aos fabricantes de vacinas que aumentem a produção nos países em desenvolvimento, por meio de acordos de licenciamento.

Dados os anos necessários para construir novas instalações, a nigeriana apelou a tirar o máximo partido das capacidades de produção existentes e reorganizá-las, uma reconversão que pode ser feita em seis ou sete meses de acordo com a OMC.

Okonjo-Iweala também pediu aos países que retirassem as restrições comerciais introduzidas no contexto da pandemia. Mesmo que tenham diminuído, continuam presentes em pelo menos 60 países, explicou ela.

Fonte: Rastro101

PEC Emergencial: Câmara retoma votação na manhã desta quinta

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A Câmara dos Deputados concluiu a votação, em 1º turno, da PEC Emergencial. A sessão do Plenário foi encerrada no início desta madrugada, 11, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão extraordinária para as 9h (de Manaus) para a votação da proposta em segundo turno.

Foi aprovado pedido da base governista para dispensar o prazo de cinco sessões do Plenário para votar a PEC em segundo turno.

A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo federal pagar um auxílio emergencial em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

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Conforme acordo entre o governo e a maior parte dos partidos da base aliada, um destaque a ser apresentado no segundo turno de votação retirará do texto a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público, um dos pontos da PEC criticados pela bancada de militares e policiais.

Esse destaque vai contemplar ainda os servidores da União, inclusive no caso de se decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional.

O acordo surgiu depois da perspectiva do governo de que seria aprovado destaque do PT retirando todas as restrições colocadas pela PEC a estados e municípios quanto às despesas com pessoal.

Para o relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), o acordo foi importante para preservar outros pontos da PEC. ‘O governo entende que vai abrir mão mesmo prejudicando de forma substancial algumas questões desta PEC para permitir as progressões e as promoções para todas as categorias’, explicou.

Regra de ouro

O valor total gasto com o auxílio poderá até ser maior, mas somente os R$ 44 bilhões poderão ficar de fora do teto de gastos (Emenda Constitucional 95, de 2016) e da meta de resultado primário (estimada em déficit de R$ 247 bilhões).

Sua captação com títulos públicos não precisará seguir a regra de ouro, que proíbe o governo de contrair dívidas para o pagamento de folha salarial e manutenção de órgãos públicos e de programas sociais, entre outros compromissos.

A primeira leva de pagamentos do auxílio chegou a R$ 292 bilhões para cerca de 68 milhões de pessoas, em duas rodadas: na primeira, foram pagas parcelas de R$ 600 por cinco meses; na segunda, chamada de ‘auxílio residual’, foram parcelas de R$ 300 durante quatro meses e com um público-alvo menor.

Para 2021, segundo o governo, o auxílio será de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.

Contenção fiscal

Para a União, medidas de contenção de despesas com pessoal e com isenções tributárias serão acionadas quando for atingido um gatilho relacionado às despesas obrigatórias.

No caso de estados, Distrito Federal e municípios, por causa da autonomia federativa, as medidas serão facultativas. Mas se todos os órgãos e poderes do ente federado não adotarem todas as medidas, o estado ou município em questão ficará impedido de obter garantia de outro ente federativo (normalmente da União) para empréstimos (internacionais, por exemplo), além de não poder contrair novas dívidas com outro ente da Federação ou mesmo renegociar ou postergar pagamentos de dívidas existentes.

A PEC 186/19 prevê ainda que uma lei complementar sobre sustentabilidade da dívida poderá autorizar a aplicação dessas restrições. Na lei devem ser definidos, por exemplo, níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida e planejamento de venda de estatais para reduzir seu montante.

Fundos mantidos

O único destaque aprovado pelo Plenário no 1º turno retirou da proposta toda a parte que proibia a vinculação de qualquer receita pública a fundos específicos. Foram 302 votos contra o destaque, mas o mínimo para manter o texto são 308. Houve 178 votos a favor.

Com isso, a Constituição Federal continua com a redação atual no dispositivo que proíbe apenas a vinculação de impostos aos fundos, com algumas exceções.

Superávit

Entretanto, outro artigo relacionado ao tema continua no texto aprovado, permitindo ao Executivo usar, até o fim de 2023, o superávit financeiro dos seus fundos públicos para pagar a dívida pública.

Ficam de fora os fundos públicos de fomento e desenvolvimento regionais e, como o trecho da Constituição sobre vinculação não foi mudado, também não podem ser usados o Fundeb e os fundos de atividades da administração tributária.

A medida vale inclusive para estados e municípios, mas se o ente federado não tiver dívida pública para amortizar, o dinheiro será de livre aplicação.

Em dezembro de 2020, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei complementar (PLP 137/20) que autorizou o governo a usar o superávit acumulado de 2019 relativo a 26 fundos setoriais, muitos dos quais ficariam de fora desse uso de acordo com a PEC.

Entre os que poderiam ser usados a partir da PEC estão o Fundo de Compensação de Variação Salarial, o Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito e o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Juntos, eles somam mais de R$ 24 bilhões, segundo saldo do começo de 2020.

União

Atualmente, o novo regime fiscal (EC 95) existe apenas para o governo federal e prevê a aplicação dessas medidas quando um órgão ou Poder passar do limite de despesas primárias na execução do orçamento de determinado ano. Essas despesas são limitadas à correção pelo IPCA desde 2017.

Com a PEC, as medidas, ampliadas pelo texto, mas com exceções, serão acionadas se o projeto de lei do orçamento federal indicar que a despesa primária obrigatória (pessoal e previdência, por exemplo) passar de 95% da despesa primária total (inclui investimentos). As vedações são para o órgão ou Poder que passar desse limite e valerão durante todo o ano em que o orçamento for executado.

O Poder Executivo é o que está mais próximo desse índice, com 92,4%, e a estimativa é que chegue a 95% em 2024.

Entre as vedações estão a criação de cargo que implique aumento de despesa; a realização de concurso público para vagas novas; e a adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação.

No caso do aumento de salários, de benefícios indenizatórios ou de criação ou aumento de outras vantagens, o texto da PEC inclui uma exceção para aqueles determinados por sentença judicial transitada em julgado ou por lei anterior ao início da aplicação das medidas de contenção de despesas, como o aumento concedido aos militares em 2019, por exemplo.

Pessoal temporário

Quanto à contratação de pessoal, novas exceções são acrescentadas ao texto constitucional, permitindo a admissão temporária de pessoal e a reposição de temporários para prestação de serviço militar e de alunos de órgãos de formação de militares.

Para o Poder Executivo, haverá ainda a proibição de conceder benefícios e incentivos tributários, renegociar dívidas e criar programas ou linhas de financiamento vinculadas a subsídios.

Estados e municípios

Os mesmos tipos de proibições serão aplicáveis pelos estados e municípios, facultativamente, toda vez que uma apuração bimestral indicar que, nos 12 meses anteriores, a despesa corrente (despesas de custeio, exceto investimentos e de capital) chegar a 95% da receita corrente (receitas de tributos e transferências).

Das 27 unidades da Federação, apenas Rio Grande do Sul (98,27%), Minas Gerais (96,9%) e Rio Grande do Norte (95,7%) atingiram esse limite.

Ao Poder Executivo estadual, o texto permite o uso das medidas para seu orçamento quando o índice chegar a 85%. Isso será feito por meio de ato submetido ao Poder Legislativo, que terá 180 dias para votá-lo. Se o prazo estourar ou o ato for rejeitado, todas as ações tomadas com base nele serão consideradas válidas.

 

Fonte: Portal Norte de Notícias

IPCA deve ficar em 0,70%, aponta especialista

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O IBGE divulga hoje (quinta, 11.03) o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que de acordo com o professor da Fipecafi, Estevão Alexandre, deve ficar em 0,70%. A análise do especialista mostra que a alta em relação ao mês anterior é puxada, principalmente, por causa do aumento dos transportes e alimentos.

Alexandre explica os motivos destes dois grupos apresentarem maior variação. ‘No caso do transporte é por causa do aumento dos combustíveis, já a alimentação é por conta do aumento dos alimentos da cesta básica, muito devido ao aumento do dólar’, ressaltou ao falar ainda sobre o impacto do setor de combustíveis no resultado do IPCA. ‘Podemos esperar um grande destaque, pois possui um peso relevante e a tendência para o mês de março, por enquanto, é a mesma’, disse.

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Considerando o atual momento do país, o IPCA pode prejudicar diretamente a população, como explica o professor da Fipecafi. ‘O resultado afeta a população, pois já sofrem com o aumento dos combustíveis, que é um pouco amenizado devido ao lockdown em algumas cidades ou estados, já que a população não circula ou, quando transita, é de modo mais comedido. Porém, o aumento dos alimentos, mesmo com o auxílio emergencial, não ajuda muito’, destacou.

O novo auxilio emergencial, que está próximo de ser aprovado, pode ser um fator decisivo para a economia brasileira. ‘A aprovação do auxilio vai permitir que a economia não pare, pois se isso acontecer poderemos ter muitos problemas’, finalizou.

Fonte: Portal InvesteNE

COSEMS-TO adere ao movimento ‘Unidos pela Vacina’ e reforça campanha no Tocantins

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O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO) aderiu ao movimento ‘Unidos pela Vacina’ no Tocantins. A adesão ocorreu durante uma reunião virtual com a presença do presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Joseph Madeira, do secretário executivo da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Jailton Bezerra, da representante do Grupo ‘Mulheres pelo Brasil’ em Palmas, Valéria Mota, e de técnicos do Conselho.

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Na ocasião, o Presidente do COSEMS-TO, Rondinelly da Silva e Souza, agradeceu o convite para se unir ao movimento. Ele também colocou toda a equipe técnica do Conselho à disposição para realizar o levantamento de informações necessárias, com o objetivo final de auxiliar as secretarias de saúde municipais.

‘Estamos passando por um momento muito difícil e sabemos que a união de forças é importante para que possamos alcançar nossos objetivos. Toda e qualquer ação que venha a beneficiar o trabalho dos nossos Secretários e Secretárias de Saúde do Tocantins terá o apoio do nosso Conselho. Contem com a gente para ajudar no que estiver ao nosso alcance’, declarou.

Para o presente da Acipa, Joseph Madeira, a vinda do COSEMS-TO mostra a força do movimento.

‘A Acipa está consciente do seu papel na defesa do interesse dos empresários. Por isso, como sempre fez durante todo o período de pandemia, se posiciona agora em favor da vacinação para todos o mais rápido possível. Essa soma de propósitos trará frutos para toda a sociedade. Hoje a imunização é o caminho mais seguro para a retomada das nossas vidas’, disse.

O COSEMS-TO é a entidade que possui a maior rede de comunicação junto às Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins. Atualmente existem oito regiões de saúde no Estado: Bico do Papagaio, Médio Norte, Cerrado Tocantins Araguaia, Capim Dourado, Amor Perfeito, Cantão, Sudeste e Ilha do Bananal. Para uma melhor efetividade dos trabalhos junto aos municípios, o Conselho coordena um grupo de apoiadores que estão divididos para atender, respectivamente, cada uma dessas regiões.

‘Temos contato direto com os Gestores de Saúde e damos total suporte em todas as questões que são necessárias. Um trabalho que fortalece não só as Gestões, mas o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que é uma das nossas prioridades’, explicou a diretora de Comunicação do COSEMS-TO, Mariana Coelho, que também é secretária de Saúde de Dueré. Também participou da reunião a Diretora Administrativa do COSEMS e Secretária de Saúde de Sítio Novo, Dora Farias.

Questionário

O questionário aplicado às prefeituras, normalmente a quem responde pela Secretaria Municipal de Saúde, visa levantar dados precisos acerca das condições estruturais de cada estado, cidade e município para receber as vacinas. A partir dessas informações, um plano de ação será traçado para cada realidade.

Sobre o ‘Unidos pela Vacina’

Idealizado e criado pela empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, a criação do Unidos Pela Vacina, movimento que quer facilitar a distribuição do imunizante contra a Covid-19 para todos os brasileiros até setembro. A ideia é usar a influência dos empresários envolvidos no projeto para resolver problemas como falta de insumos para produção de vacinas, seringas e agulhas ou dificuldade de transporte dos imunizantes.

Além do time de empresários, que conta com nomes como Walter Schalka, CEO da Suzano, e Paulo Kakinoff, presidente da Gol, a ação também une forças com as 75 mil voluntárias do Grupo Mulheres do Brasil, que potencializam suas vozes unindo-se a entidades como o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Fonte: Portal ECONOMIABR Brasil

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Darvyn lança serviço digital de saúde e bem-estar para público masculino

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Acaba de entrar em operação no Brasil a Darvyn, startup focada em atender as demandas de saúde e bem-estar masculinas. Com agendamento virtual, atendimento e acompanhamento médico por vídeo, produtos prescritos e entregues em casa, a Darvyn se propõe a acompanhar toda a jornada de autocuidado do homem brasileiro, que muitas vezes ainda reluta em sair de casa ou a dedicar tempo para se cuidar.

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Criada pelo trio de experientes empresários do segmento de tecnologia, Eduardo Kazmierczak Neto, Cristhiano Faé e Leandro Gabrieli, a Darvyn surgiu para inspirar os homens a cuidarem da sua saúde e bem-estar de uma forma mais simples e descomplicada.

Baseado em dados, pesquisas e muitas conversas com homens brasileiros, o grupo de empreendedores criou uma plataforma que traz muita conveniência por meio de um fluxo 100% digital: conecta os profissionais e médicos com formação notória na sua área de saúde; uma solução de telemedicina que permite ao homem realizar a consulta de qualquer lugar com o seu celular; e a entrega em casa de produtos devidamente seguros e regulamentados para os tratamentos.

‘Estamos iniciando com o serviço 360 de tratamento para queda de cabelos e temos o plano em andamento para seguir com tratamentos de disfunção erétil e ejaculação precoce. Vamos incluir também tratamentos de pele e muito mais. No caso da queda de cabelo, hoje existe muita informação incorreta sobre os tratamentos e produtos disponíveis no mercado. A verdade é que com a vida corrida, e a pouca informação de qualidade na mão, se cuidar de verdade e encontrar o que realmente funciona não é fácil. O que a gente percebe é que muitos homens acabam se arriscando por contra própria, se decepcionando, ou deixando a saúde e o cuidado para depois’, explica Cristhiano Faé, um dos fundadores da Darvyn.

Cada vez mais os homens buscam esse maior cuidado com ele mesmo, mas a resistência ainda é bem grande e são inúmeros os fatores. Existem as questões culturais e sociais, o alto custo e a demora para agendar uma consulta com um bom médico, o desconforto da sala de espera do consultório, a dificuldade em compartilhar questões íntimas, dentre outras.

‘Percebemos nesse contexto uma dor e uma oportunidade. O agendamento da consulta é rápido, o médico prescreve de forma personalizada e temos parceria com farmácias de manipulação que produzem os produtos sob demanda. O cliente recebe o medicamento em casa, em embalagens discretas, feitas para evitar possíveis constrangimentos. Desde o primeiro contato até o início do tratamento, este fluxo leva em média 4-5 dias, diferente de 4-5 semanas que costuma despender no formato tradicional’, enfatiza Faé.

Nova experiência para a saúde do homem

Com a visão de ser uma plataforma que integra tudo o que homem precisa para realizar um tratamento, a Darvyn pretende assim trazer a conveniência necessária para que os homens passem a cuidar da sua saúde e bem-estar, sem que isso seja um fardo ou algo inconveniente. Reduzindo as barreiras de acesso ao médico e os custos e entregando o medicamento seguro e adequado, a Darvyn contribui para que mais homens busquem orientação e iniciem de fato tratamentos para a sua saúde, em relação a cabelo, pele, saúde mental, questões sexuais, etc.

‘Quando eu facilito a vida desse homem, onde ele não precisa sair de casa, faz uma consulta com privacidade e conforto, recebe medicamentos em casa, com discrição, certamente eu ajudo ele a se olhar com mais atenção e cuidado. Em 2020, conversamos com muitos homens para entender profundamente o problema. Ficou muito claro para nós a falta no mercado de uma experiência de verdade para o homem!’, explica Eduardo Kazmierczak Neto, um dos sócios da Darvyn.

A solução é bastante simples. Por meio de um cadastro rápido no site https://darvyn.com.br, o interessado preenche um questionário com algumas questões básicas e necessárias para a avaliação dos especialistas, agenda uma consulta com os médicos (neste primeiro momento com foco apenas em questões relacionadas à queda de cabelo), realiza esta consulta por vídeo e logo em seguida recebe a prescrição e orientação personalizada do seu tratamento. Com a confirmação da compra, a Darvyn então envia os produtos para a casa do cliente, de forma segura e discreta. ‘É importante explicar que muitas pessoas acabam não contando com uma boa orientação médica em relação ao tratamento capilar. Nós trabalhamos com produtos que são consagrados na medicina há décadas e apostamos forte no acompanhamento feito pelo time de especialistas da Darvyn que passa a percorrer toda a jornada dos tratamentos de forma muito próxima a cada um dos pacientes’, completa Eduardo.

Empreendedores têm história de 15 anos de sucesso

A Darvyn é o segundo negócio criado pelo trio de empreendedores Leandro Gabrieli, Eduardo Kazmierczak Neto e Cristhiano Faé. Antes da healthtech, em 2003 eles fundaram a Accera, empresa especializada em soluções de dados para a gestão da cadeia de suprimentos, que conectava e consolidava milhões de informações diárias de vendas e estoques de varejistas, distribuidores e pontos de venda para as principais empresas de consumo, incluindo nomes como P&G, L’Oréal, Unilever, Cargill, EMS, Heineken, Bombril, Pirelli e Bayer. A empresa se tornou referência no mercado, com mais de 200 clientes e 200 funcionários e os fundadores se tornaram Empreendedores Globais Endeavor – distinção das mais relevantes no mundo do Empreendedorismo. Em 2018 passou pela fusão e posterior venda para a Neogrid e, depois de encerrado este ciclo, os empreendedores decidiram iniciar esta nova jornada com o sonho grande de inspirar gerações de homens a se sentirem e viverem melhor.

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/