Conselho de Farmácia lança programa com apoio do TJMG

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Conselho de Farmácia – A juíza Daniela Cunha Pereira, da 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Ibirité, foi uma das convidadas de uma live, na noite dessa segunda-feira (8/3), realizada pelo Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) em comemoração pelo Dia Internacional da Mulher. Durante o evento online, o CRF lançou o programa Minas de Superação – Doses de Força e Competência, iniciativa que pretende prevenir e colaborar para o enfrentamento dos casos de violência contra a mulher.

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O programa tem apoio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), e vai, entre outras medidas, conscientizar e capacitar farmacêuticos de todo o estado para a promoção dos direitos da mulher.

A juíza Daniela Cunha Pereira, de Ibirité, defendeu que a sociedade tenha empatia e acolha as vítimas sem julgamentos

Na apresentação sobre o tema, a juíza Daniela Cunha Pereira falou sobre a importância de que as causas envolvendo mulheres tenham efetivo envolvimento das organizações e das instituições públicas, deixando de ser apenas uma temática para marketing. ‘Esse é um debate relevante, porque estamos falando de violências que impactam a rede de saúde, o mercado de trabalho, a economia e a segurança pública. Uma rotina de violência também afeta crianças e adolescentes’, lembrou.

Crime complexo

Para a magistrada, o programa lançado pelo CRF/MG tem como trunfo o fato de capacitar e sensibilizar farmacêuticos de todo o estado, categoria que está presente em todos os 853 municípios mineiros, totalizando 26,6 mil profissionais em Minas Gerais. ‘Todo município tem pelo menos uma farmácia. Essa capilaridade torna o profissional farmacêutico um importante aliado para a prevenção e o combate a esse tipo de violência’, afirmou.

A juíza falou sobre a Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, e detalhou a atuação do Judiciário. A magistrada também falou de sua experiência com o tema, lembrando que a violência contra a mulher tem raízes históricas e culturais, que afetam as relações humanas. ‘Esse é um crime complexo, com características muito particulares. A lei não prevê apenas a repressão, mas estabelece responsabilidades para entes da federação e sociedade civil. Há uma previsão legal para o trabalho integrado e de cooperação’, esclareceu.

Segundo ela, a violência doméstica é um fenômeno que atinge todo tipo de mulher, sem uma vítima padronizada. As estatísticas, porém, mostram que mulheres negras e em situação de vulnerabilidade social são mais suscetíveis a serem vítimas desse crime. A magistrada também lembrou que o agressor ‘não é um monstro’, mas, em muitos casos, é um homem comum que pratica atos de violência. ‘Por isso, denunciar é muito difícil. Em geral, a vítima tem uma história de afeto e tem filhos com o agressor. Por isso, não podemos julgá-la. Temos que acolhê-la, apoiá-la e dar a ela a possibilidade de emancipação’, orienta.

Empatia

A juíza também apontou a necessidade de que as medidas adotadas para o enfrentamento da violência doméstica e familiar sejam pensadas para além da punição do agressor, de forma que o homem se conscientize e deixe de agredir. ‘O enfrentamento da violência contra a mulher é um trabalho coletivo. Sabemos que o caminho é longo, mas somos mais fortes’, afirmou.

A magistrada também defendeu que todas as mulheres exercitem a empatia, desenvolvendo o hábito de escuta atenta de outras mulheres e o acolhimento sem julgamentos. ‘Essa também é uma forma de combater a violência.’

Além da juíza Daniela Pereira, a live teve participação de representantes do Conselho Regional de Farmácia e da deputada Ana Paula Siqueira

A deputada estadual Ana Paula Siqueira, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi a outra convidada da live. Em sua fala, ela mostrou as iniciativas que vêm sendo desenvolvidas na ALMG e trouxe estatísticas sobre a rede de enfrentamento e os crimes. Ela também destacou a importância da educação para a mudança de mentalidade em relação à violência praticada contra a mulher.

Também participaram da live a presidente do CRF/MG, Júnia Medeiros; a vice-presidente do Conselho, Márcia Alfenas; e a farmacêutica e representante do Grupo de Trabalho Técnico da Mulher (GTTM) do CRF/MG Mariana Gonzaga, que mediou o bate-papo online .

Programa

O programa Minas de Superação vai atuar em três frentes: assistência farmacêutica na saúde da mulher, enfrentamento da violência e a mulher no mercado de trabalho. ‘Vamos trabalhar com foco na visão da saúde da mulher de uma forma integral. O objetivo é que os farmacêuticos acolham a vítima e saibam apontar caminhos. Queremos ir além do denuncismo, ajudando para que a vítima seja empoderada e consiga caminhar sozinha’, explicou a presidente do CRF/MG, Júnia Medeiros. Assim, o CRF/MG quer se firmar como um canal de informação, capacitação e promoção dos direitos da mulher, integrando a rede de apoio já existente.

A iniciativa do CRF/MG tem apoio, além do TJMG, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), da Ordem dos Advogados do Brasil – Minas Gerais (OAB-MG) e da ALMG.

Fonte: Conexão Itajubá

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Testes genéticos chegam à Panvel

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Conforme estimativa da Organização Mundial da Saúde, cerca de 70% das mortes em todo planeta são provocadas por doenças crônicas não transmissíveis, como cardiopatias, diabetes e câncer. Atenta a este cenário, a Panvel Farmácias firmou parceria com a startup hygia bank para oferecer o serviço de testagem genética mais completo do país. A novidade avalia até 94 variantes genéticas que apontam predisposições para diferentes problemas clínicos, gerando um relatório completo que o cliente poderá utilizar junto ao seu profissional de saúde e, assim, organizar um planejamento de prevenção e hábitos saudáveis.

O serviço estreia ainda este mês dentro do portfólio Panvel Clinic, plataforma de saúde da rede. Inicialmente, serão oferecidas três variedades do teste, buscando atender a finalidades específicas. Uma das opções é o Treino, que aponta dados como capacidade aeróbica, construção de massa muscular e propensão à lesão. Com essas informações, é possível elaborar um plano de treino personalizado de acordo com o mapa genético do indivíduo para, assim, obter melhores resultados físicos.

Outra modalidade do teste é o Nutri, voltado à análise de pontos ligados ao metabolismo, incluindo resistência à perda de peso, intolerância à lactose e/ou ao glúten, dificuldade no controle de apetite e impacto de substâncias como cafeína, sal e gorduras. Já a opção Bem Estar registra a necessidade de ferro e vitaminas, sensibilidade ao sódio e capacidade antioxidante do organismo contra a ação dos radicais livres, responsáveis pelo enfraquecimento do sistema imunológico e o envelhecimento de células, entre outros problemas. Esta variedade do teste auxilia a escolha da suplementação ideal conforme a demanda da pessoa.

Com 99% de precisão, os testes destacam-se também pela praticidade, pois necessita apenas de uma simples coleta de saliva. O cliente Panvel pode adquirir o serviço com desconto em qualquer canal da rede, incluindo o site www.panvel.com, e irá receber um kit no local de sua escolha. Neste kit, haverá um formulário de preenchimento e um envelope para despachar a coleta via Correios. Inicialmente, o conteúdo passará por análise no moderno laboratório português HeartGenetics e, na sequência, os resultados serão organizados por uma equipe médica especializada no Brasil, gerando um laudo completo para baixar via internet. O prazo desta entrega é previsto em até 40 dias.

Recomenda-se que os relatórios dos testes genéticos sejam apresentados a profissionais como médicos, nutricionistas, educadores físicos, entre outros, contribuindo para um atendimento ainda mais personalizado do paciente. ‘Esta leitura precisa do indivíduo contribui para uma tomada de decisão com maior assertividade, considerando suas características genéticas. É algo que auxilia, por exemplo, no planejamento de uma dieta voltada à qualidade do sono ou de atividades físicas focadas na perda de peso localizado’, observa a médica endocrinologista e consultora técnica do serviço da hygia bank, Dra. Vânia Assaly. Outra grande vantagem, conforme explica a especialista, é o fato dos testes possuírem validade vitalícia, pois os genes avaliados não apresentam variações importantes ao longo da vida. ‘Desta forma, os relatórios podem ser utilizados durante anos na rotina de avaliações e consultas médicas do paciente’.

Com a oferta dos testes genéticos, a Panvel reforça seu compromisso na promoção da saúde e bem-estar. ‘Buscamos esta parceria com a hygia bank a fim de disponibilizar um serviço de qualidade, visando especialmente a prevenção de doenças tão presentes em nossa população. Trata-se de uma moderna ferramenta que pode favorecer a relação do paciente e seu profissional de referência na busca de hábitos mais saudáveis’, destaca o Diretor Executivo de Operações do Grupo Dimed, Roberto Coimbra.

A Panvel recomenda a busca de orientação médica antes de adquirir os testes. Além de descontos, clientes Panvel também podem parcelar o valor do serviço. A novidade já está à disposição para compras em todo o país via site, App Panvel e Alo Panvel, bem como nas mais 470 lojas físicas da rede na Região Sul e São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Startup brasileira lança serviço digital de saúde exclusivo para homens

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Cada vez mais os homens buscam um maior cuidado com eles mesmos, mas a resistência ainda é bem grande e são inúmeros os fatores. Existem as questões culturais e sociais, o alto custo e a demora para agendar uma consulta com um bom médico, o desconforto da sala de espera do consultório, a dificuldade em compartilhar questões íntimas, dentre muitas outras. Para resolver estas e outras questões, acaba de entrar em operação no Brasil a Darvyn, uma startup focada em atender as demandas de saúde e bem-estar masculinas.

Com agendamento virtual, atendimento e acompanhamento médico por vídeo, produtos prescritos e entregues em casa, a Darvyn se propõe a acompanhar toda a jornada de autocuidado do homem brasileiro, que muitas vezes ainda reluta em sair de casa ou a dedicar tempo para se cuidar.

‘Percebemos nesse contexto uma dor e uma oportunidade. O agendamento da consulta é rápido, o médico prescreve de forma personalizada e temos parceria com farmácias de manipulação que produzem os produtos sob demanda. O cliente recebe o medicamento em casa, em embalagens discretas, feitas para evitar possíveis constrangimentos. Desde o primeiro contato até o início do tratamento, este fluxo leva em média 4-5 dias, diferente de 4-5 semanas que costuma despender no formato tradicional’, enfatiza Cristhiano Faé, um dos fundadores da Darvyn.

Baseado em dados, pesquisas e muitas conversas com homens brasileiros, o trio de empreendedores Leandro Gabrieli, Eduardo Kazmierczak Neto e Cristhiano Faé, fundadores da empresa, criou uma plataforma que traz muita conveniência por meio de um fluxo 100% digital: conecta os profissionais e médicos com formação notória na sua área de saúde; uma solução de telemedicina que permite ao homem realizar a consulta de qualquer lugar com o seu celular; e a entrega em casa de produtos devidamente seguros e regulamentados para os tratamentos.

Com a visão de ser uma plataforma que integra tudo o que homem precisa para realizar um tratamento, a Darvyn pretende assim trazer a conveniência necessária para que os homens passem a cuidar da sua saúde e bem-estar, sem que isso seja um fardo ou algo inconveniente.

Reduzindo as barreiras de acesso ao médico e os custos e entregando o medicamento seguro e adequado, a Darvyn contribui para que mais homens busquem orientação e iniciem de fato tratamentos para a sua saúde, em relação a cabelo, pele, saúde mental, questões sexuais, etc.

‘Quando eu facilito a vida desse homem, onde ele não precisa sair de casa, faz uma consulta com privacidade e conforto, recebe medicamentos em casa, com discrição, certamente eu ajudo ele a se olhar com mais atenção e cuidado. Em 2020, conversamos com muitos homens para entender profundamente o problema. Ficou muito claro para nós a falta no mercado de uma experiência de verdade para o homem!’, explica Eduardo Kazmierczak Neto, cofundador da Darvyn.

Fonte: 24 Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/26/programa-seleciona-startups-mais-inovadoras-do-pais/

Ministério da Saúde cita risco de vacinação parar e recorre à China por mais 30 milhões de doses

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Poucos meses após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o governo não deveria ir atrás de farmacêuticas e o general Eduardo Pazuello declarar que receberia uma “avalanche” de propostas, o Ministério da Saúde teve de recorrer à Embaixada da China para buscar 30 milhões de doses do produto da Sinopharm. No apelo ao país que já foi criticado pelo presidente e seus aliados mais próximos, o governo muda o tom e alerta que “por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional”, a campanha nacional de imunização pode parar.

A carta do ministério foi enviada pelo secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, na segunda-feira, 8, ao embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming. O “número 2” do ministro Pazuello pede para “averiguar a possibilidade” da compra de doses da BBIBP-CorV, vacina de eficácia média de 79%. Além disso, afirma que o ideal seria a entrega do produto ainda neste semestre, com possibilidade da contratação de mais doses para o resto do ano.

“A principal estratégia brasileira para conter a pandemia e, em particular, essa variante P1 é intensificar a vacinação. Até a presente data, já foram vacinadas mais de 9 milhões de pessoas. A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a Covid-19”, escreve o secretário.

Franco também disse ao embaixador que a variante brasileira da covid-19 tem rapidamente levado pacientes a quadros graves. “O Ministério da Saúde está ciente da importância de conter essa cepa e de impedir que se espalhe pelo mundo, recrudescendo a pandemia”, declara.

Sob críticas por minimizar a pandemia e pouco se esforçar pela compra de vacinas, o presidente Bolsonaro passou a demonstrar maior interesse em aumentar a oferta de imunizantes. Ele chegou a elogiar a Pfizer, em reunião com a empresa na segunda-feira, 8, após rejeitar por meses as ofertas da farmacêutica. O governo, agora, espera fechar a compra de 100 milhões de doses da Pfizer.

A postura contrasta com declarações de Bolsonaro durante a pandemia. Ele já afirmou que não compraria doses da Coronavac, desenvolvida na China, devido a sua “origem”. Disse ainda, em dezembro, que a pressa pela chegada dos imunizantes “não se justifica” e que as farmacêuticas é que deveriam estar interessadas em negociar com o governo. “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, quem quer vender (que tem). Se sou vendedor, eu quero apresentar”, disse Bolsonaro em 28 de dezembro.

Já Pazuello minimizou em diversas declarações a demora para a compra de vacinas. Em 21 de janeiro, o general disse que o governo receberia uma “avalanche de propostas”. “Em janeiro, agora, e começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando suas propostas. A gente tem de estar com muita atenção e cuidado, para colocar todas elas o mais rápido possível disponíveis, dentro da segurança e eficácia”, disse Pazuello. Nos bastidores, ele chegou a desdenhar de ofertas da Pfizer que, segundo ele, não serviriam nem para imunizar Brasília nos primeiros meses.

O governo, porém, tem reduzido as expectativas de entrega de vacinas. No sábado, a pasta mudou a previsão de distribuição em março de 38 milhões para 30 milhões de doses. A lista exclui os imunizantes Covaxin, produzidos pelo laboratório indiano Bharat Biotech, que ainda não pediu sequer autorização para uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, Fiocruz e Butantan tiveram de adiar a entrega de alguns lotes por atraso no recebimento de insumo farmacêutico ativo (IFA) para a produção. O produto vem da China.

Fonte: Terra

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/10/brasil-ignora-6-das-13-vacinas-em-avaliacao-para-uso-emergencial-na-oms/

Fiocruz entrega à Anvisa mais dados da vacina de Oxford produzida no Brasil

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) nesta 3ªfeira (9.mar.2021) para discutir o status da análise do registro da vacina de Oxford/AstraZeneca, que está sendo produzida pela fundação.

A Fiocruz apresentou dados sobre imunizante que está sendo produzida no laboratório da fundação, no Rio de Janeiro, sobre a eficácia e qualidade do material, que usa a fórmula original do laboratório AstraZeneca.

O pedido de registro definitivo da vacina foi feito pela Fiocruz no dia 29 de janeiro. A agência informou que analisou 83,45% das informações até o momento.

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VACINA NACIONAL

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) espera alcançar a marca de 1 milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 produzidas por dia até o final de março. A estimativa foi divulgada nessa 2ª feira (8.mar.2021), durante a visita técnica do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na qual foi anunciado o início da produção em larga escala do imunizante.

Durante o encontro, representantes da Fiocruz previram a entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março. A produção dos lotes de pré-validação e validação foram finalizadas no último domingo (7.mar), com testes de consistência e estabilidade dentro dos parâmetros desejados.

Esses lotes poderão ser incorporados ao PNI (Programa Nacional de Imunização), mediante aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Com o início da operação dessa 1ª linha na 2ª feira (8.mar), a Fiocruz iniciará o escalonamento gradual da produção.

‘A primeira linha em funcionamento está produzindo cerca de 300 mil doses por dia. Ainda nesta semana, caso a produção ocorra dentro do previsto, uma segunda linha de produção deverá entrar em operação para aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é chegar, até o final de março, com as duas linhas em funcionamento, com uma produção de cerca de 1 milhão de doses por dia’, informou a Fiocruz em nota publicada em sua página na internet.

SEGURA E EFICAZ

A vacina de Oxford/AstraZeneca já foi autorizada pela autoridade sanitária do Reino Unido e também recebeu sinal verde da agência reguladora de medicamentos da União Europeia. Além do Brasil, outros países como Reino Unido e Índia já iniciaram a aplicação das doses.

O imunizante tem eficácia geral de 76% 22 dias depois da aplicação da 1ª dose, e de 82% após a 2ª dose, que deve ser aplicada 3 meses após a 1ª. Os dados foram publicados na revista científica The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo.

Além de prevenir a doença em mais de 80% dos casos, a vacina apresentou 100% de eficácia contra casos graves e hospitalizações. Isso significa que, durante os estudos clínicos, ninguém que foi vacinado precisou ser internado.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/05/governo-preve-ter-so-um-quinto-das-vacinas-de-oxford-esperadas-para-marco/

Instituto do Rio pretende fabricar 100 mi de doses de vacina indiana

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O Instituto Vital Brazil, laboratório oficial do estado do Rio de Janeiro, espera uma resposta do Ministério da Saúde, para fornecer 100 milhões de doses da vacina indiana ZYCOV-D contra a Covid-19 ao país. Caso o acordo seja fechado, o instituto iniciará a transformação de seu laboratório em um centro de produção de vacinas.

O imunizante indiano usa a tecnologia de DNA e resiste em temperatura ambiente. Porém, ainda não está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seus desenvolvedores ainda não publicaram o resultado da última etapa de testes clínicos, que começou a ser realizada em fevereiro na Índia.

O contrato com o Ministério da Saúde, se finalizado, prevê a entrega das doses em um prazo de 12 meses, assim como a transferência de tecnologia para a produção do imunizante, formação de pessoal técnico e construção da fábrica com capacidade para produzir 500 milhões de doses por ano de várias vacinas, entre elas a ZYCOV-D.

O Vital Brazil já assinou o acordo com a Zydus Cadila, responsável pelo imunizante. Segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, uma Ministério da Saúde deve anunciar se concorda ou não com a empreitada nos próximos dias.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/05/anvisa-se-reune-com-responsaveis-por-vacina-indiana-covaxin/

Covaxin pede adiamento de reunião com a Anvisa

A pedido do laboratório Precisa Medicamentos, a reunião de submissão prévia para a autorização de uso emergencial no Brasil da vacina Covaxin foi adiada para o dia 16, às 16h, em Brasília.

Veja também: Falta de insumos para a fabricação de vacinas anticovid preocupa

Prevista no Guia de Uso Emergencial, o encontro tem por meta avaliar as condições da documentação para posterior pedido de uso emergencial.

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A reunião estava agendada para hoje (9) às 15h, mas acabou sendo adiada após manifestação do laboratório que representa a farmacêutica indiana Bharat Biotech no Brasil.

‘A reunião de submissão prévia está prevista no Guia de Uso Emergencial. É uma reunião que deve ser feita antes do pedido de uso emergencial de vacinas’, informou a Anvisa, em nota, ao explicar que esse encontro é uma das etapas de análise técnica a ser feita pela equipe da agência para avaliar se já há dados suficientes para que o laboratório faça o pedido de uso emergencial.

Como até o momento não houve a formalização do pedido de uso emergencial da Covaxin no Brasil, ainda não foi definido prazo para a análise da vacina.

Fonte: Jornal de Piracicaba

Falta de insumos para a fabricação de vacinas anticovid preocupa

Ingredientes, vidro para os frascos, plástico, tampas? a falta de insumos na cadeia de produção de vacinas anticovid preocupa os principais atores do setor, que pediram nesta terça-feira (9) que os obstáculos à sua comercialização sejam removidos.

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Os parceiros do sistema Covax (OMS, Aliança para vacinas Gavi e Cepi, seu braço de pesquisa), a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA), mas também fabricantes de países em desenvolvimento, especialistas e governos, se reuniram na segunda e hoje numa mesa virtual para discutir os desafios na produção em larga escala das vacinas.

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A indústria farmacêutica espera produzir 10 bilhões de doses de vacinas este ano, o dobro da capacidade de fabricação de 2019, todas as vacinas combinadas.

‘Este é o maior aumento de produção que o mundo já viu’, disse Thomas Cueni, diretor-geral da IFMPA, o lobby dos grupos farmacêuticos, após a reunião.

‘Não é surpreendente que tenhamos visto alguns empecilhos’, acrescentou.

A pandemia de covid-19 matou mais de 2,6 milhões de pessoas desde o final de dezembro de 2019, gerando uma demanda sem precedentes por vacinas.

Para fabricar essas doses, são necessários ingredientes em quantidades sem precedentes, além de vidro para frascos, plástico e até tampas, em um momento em que as cadeias globais de abastecimento sofrem perturbações pela pandemia.

‘Vimos nas últimas semanas e meses um aumento nas tensões nas cadeias de suprimentos’, disse Richard Hatchett, diretor do Cepi.

‘As empresas estão começando a reportar escassez pontual de materiais essenciais, matérias-primas, (?) e até equipamentos necessários para a fabricação das vacinas’, acrescentou.

Ele apontou, em particular, para o fato de alguns países quererem ‘impor controles sobre as exportações (?) como os Estados Unidos fizeram com o Defense Production Act.

‘Esses mecanismos (?) podem criar problemas reais’, comentou.

Em um comunicado, apelaram à promoção da livre circulação de mercadorias e mão de obra.

Também encorajam transferências de tecnologia e parcerias de produção entre laboratórios e fabricantes de vacinas, como a AstraZeneca com o Serum Institute of India.

No entanto, não é feita menção à proposta da Índia e da África do Sul de um levantamento temporário das patentes submetidas à Organização Mundial do Comércio (OMC), pedido denunciado pelos laboratórios.

‘Todos aqueles que conhecem a fabricação de vacinas (?) sabem que a propriedade intelectual não é responsável pelos gargalos, mas sim a escassez de ingredientes e matérias-primas’, declarou o chefe do IFPMA.

Presente na reunião, a novo chefe da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, pediu aos fabricantes de vacinas que aumentem a produção nos países em desenvolvimento, por meio de acordos de licenciamento.

Dados os anos necessários para construir novas instalações, a nigeriana apelou a ‘tirar o máximo partido das capacidades de produção existentes e reorganizá-las’, uma reconversão que pode ser feita em seis ou sete meses de acordo com a OMC.

Okonjo-Iweala também pediu aos países que retirassem as restrições comerciais introduzidas no contexto da pandemia. Mesmo que tenham diminuído, continuam presentes em pelo menos 60 países, explicou ela.

Fonte: ISTOÉ Online

Pesquisadores testam na Amazônia tinta que mata mosquitos da malária e da dengue

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Uma nova forma de combate aos mosquitos transmissores de doenças como a malária e dengue vem sendo testada na Amazônia: uma tinta com efeito inseticida para estruturas como paredes. Na primeira semana de experiências, o produto já mostrou 100% de eficácia de mortalidade dos animais no Amapá.

Segundo as análises feitas pelo Instituto de Pesquisas Científicas Tecnológicas do Amapá (Iepa), o inseticida na tinta pode ter duração de até 2 anos. A proposta é mais duradoura que o atual método de prevenção, o fumacê, que fica no máximo por 2 horas no ambiente.

O produto é utilizado em cerca de 60 países, mas é inédito no Brasil. As testagens ocorrem em superfícies sem reboco, de madeira e engessadas.

Os estudos, que acontecem no estado há 7 anos, buscam testar o efeito da tinta no clima amazônico e, quem sabe, incluí-la no programa nacional, disse o pesquisador em entomologia médica, Allan Kardec.

“É o primeiro estudo que nós estamos fazendo para saber se, nas condições climáticas do Brasil, a tinta vai ter o efeito que tem nos EUA, Canadá. A intenção é fazer um estudo para, se for o caso, entrar com a tinta inseticida no Programa Nacional de dengue e de malária”, afirmou.

O teste é feito a partir da pintura da parede com o inseticida. Em seguida, as fêmeas dos mosquitos são colocadas no local. Por fim, os insetos são cobertos com pano preto para que repousem no local.

Até o momento, os estudos indicam que leva entre 10 e 15 minutos para que os mosquitos Anopheles e Aedes aegypti morram. A tinta também não pode ser muito escura para que o efeito ocorra.

“Uma tinta muito pigmentada reduz o efeito de mortalidade. O inseticida colocado nessa tinta é micro capsulado de lenta liberação. Ou seja, ele vai estar inserido no processo de fabricação da tinta e quando você coloca essa microcápsula do inseticida ele vai aos poucos liberando o produto. Ele não libera de imediato”, explicou Kardec.

Segundo o pesquisador, foi solicitado registro do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já foi autorizado pelo Ministério da Saúde (MS).

O próximo passo é a experiência prática em casas de habitantes. Para isso, 18 residências foram escolhidas na Ilha de Santana, na Região Metropolitana de Macapá.

“Nós vamos trabalhar na Ilha de Santana em 18 residências que vamos pintar um cômodo e vamos também acompanhar os resultados. Porque uma coisa é estar em laboratório com temperatura controlada e outra situação é você estar no campo com chuva, sol e movimentação da residência”, finalizou Kardec.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/17/casos-de-dengue-crescem-53/

Haiti recusa 970 mil testes de Covid perto de vencer que Ministério da Saúde queria doar

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O Haiti recusou 970 mil testes para detecção de Covid que o Ministério da Saúde queria doar, aceitando apenas 30 mil unidades. A oferta inicial do Ministério da Saúde havia sido de 1 mlihão de testes RT-qPCR.

Os kits venceriam em dezembro de 2020, mas tiveram seu prazo de vencimento estendido pela Anvisa.

Leia: Ministério da Saúde rejeitou doação de testes de Covid de multinacional

Até 17 de fevereiro, havia 48.364 kits de amplificação, totalizando 4,8 milhões de reações para detectar a Covid que estão prestes a vencer.

Os kits custaram R$ 206,4 milhões, que, segundo o Conselho Nacional de Saúde, devem virar prejuízo aos cofres públicos.

Os kits têm vencimento entre 22 de abril e 8 de junho deste ano. Destes, 725.500 com vencimento em abril, 3.898.200 com vencimento em maio, e 212.700 com vencimento em junho.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/08/busca-por-testes-de-covid-19-aumenta-e-farmacias-oferecem-exame-com-precos-entre-r-7990-e-r-140-em-joao-pessoa/