Nova líder da ePharma na área de operações

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Bruna De Vivo

A farmacêutica Bruna De Vivo acaba de assumir o cargo de diretora associada de operações PBM e Redes da ePharmahealth tech pioneira no gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos. Trata-se da primeira mulher a assumir uma diretoria executiva de uma área estratégica da empresa.

“Nosso principal desafio será focar no engajamento dos beneficiários finais, dentro de uma realidade cada vez mais digital e num contexto ainda de pandemia, a fim de manter um crescimento efetivo”, ressalta a executiva.

Em maio, Bruna completa 20 anos de atuação na ePharma, na qual foi inicialmente contratada para montar uma central de atendimento técnico farmacêutico. Depois de seis meses foi promovida a gerente técnico científico, período em que aprimorou o banco de dados de medicamentos da health tech e desenvolveu os relatórios técnicos farmacêuticos.

A executiva também permaneceu mais de dez anos trabalhando junto à indústria farmacêutica nas áreas comercial e de suporte de operações dos programas de desconto, que depois viria a se tornar um dos produtos mais rentáveis da companhia. Outro desafio foi comandar a área de relacionamento de operações da rede credenciada, onde atuou. Em 2018 também assumiu a operação dos programas de PBM corporativo e da indústria farmacêutica.

Bruna foi membro da Comissão de Saúde do Conselho de Farmácia de São Paulo entre 2009 e 2010, formou-se na Faculdade de Farmácia da Unisantos e cursou MBA na Fundação Dom Cabral, além de especialização em saúde pela PUC-SP.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/17/epharma-anuncia-novo-head-de-pbm/epharma-anuncia-novo-head-de-pbm/

Anvisa aprova nova terapia oral contra o câncer de ovário

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Zejula GSK

A Anvisa aprovou uma nova terapia oral para o tratamento de manutenção do câncer de ovário no Brasil.

O Zejula (niraparibe), da farmacêutica GSK, é indicado para pacientes com câncer de ovário recém-diagnosticadas ou nas quais a doença retornou, que fizeram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a essa terapia.

A eficácia e segurança de Zejula possuem respaldo de estudos clínicos publicados no The New England Journal of Medicine. Em pacientes recém-diagnosticadas com esse tumor, câncer de ovário, o medicamento reduziu em 38% o risco de progressão do câncer ou morte. O percentual aumentou para 55% em pacientes com a doença recorrente e sem mutação no gene BRCA; e para 73% nos indivíduos com essa mutação.

“Os resultados apresentados nos dois estudos demonstram o impacto dessa terapia para pacientes em estágio avançado da doença, oferecendo nova opção de tratamento oral, de fácil administração, sem a necessidade de locomoção até o hospital, atendendo a uma população com grande necessidade terapêutica”, enfatiza a Dra. Vanessa Fabricio, diretora médica de oncologia da GSK.

A indústria farmacêutica deve promover o lançamento comercial do medicamento nos próximos meses, após receber a aprovação de preço pela Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O Zejula é o primeiro medicamento oncológico da GSK aprovado no mercado nacional.

Apesar de o câncer de ovário não estar entre os mais incidentes no Brasil, é o tipo de tumor ginecológico com a maior mortalidade: cerca de 45%, em razão do diagnóstico tardio na maioria dos casos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 6.650 novos casos do câncer de ovário no país, com registro de cerca de 4 mil mortes em 2020.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Efeito Lula candidato derruba Bolsa e faz dólar disparar a R$ 5,80

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Lula – O Ibovespa (IBOV) caiu mais de 3% nesta segunda-feira, a 111.470 mil pontos, após ministro do Supremo Tribunal Federal anular as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da operação Lava Jato.

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dólar (USD/BRL) já vinha em alta e disparou no meio da tarde desta segunda-feira, pulando cerca de 5 centavos de real em três minutos após a decisão. A moeda americana é cotada a R$ 5,80, alta de 2%.

“A decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, coloca o ex-presidente Lula em condições de concorrer às eleições de 2022″, afirmou a equipe da XP Política em comentário a clientes.

Segundo o gabinete de Fachin, o ministro entendeu que Curitiba não tinha competência para julgar os processos e anulou todas as decisões proferidas nos casos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia, da compra de uma sede para o Instituto Lula e das doações feitas ao instituto do ex-presidente.

A Procuradoria-geral da República vai recorrer da decisão, que agora precisará ser analisada pelo plenário da Corte.

A decisão de Fachin, na visão de um gestor ouvido pela Reuters, é negativa porque abre espaço para Lula concorrer em 2022 polarizando a disputa com o presidente Jair Bolsonaro, sem espaço para alguém de fora entrar e mudar o atual governo e também deve afetar o ambiente de aprovação de reformas.

“Bolsonaro pode se movimentar na direção de medidas mais populistas”, afirmou, acrescentando ainda que o risco de o PT voltar ao poder também ecoa os eventos dos últimos 10 anos, com aparelhamento de estatais, recessão econômica e corrupção.

A bolsa paulista já mostrava um viés negativo desde a abertura em meio a movimentos de realização de lucros e um quadro ainda preocupante sobre a Covid-19 no país.

Destaques

Localiza (RENT3) despencou 9,39% e Unidas (LCAM3) fechou com um tombo de 9,23%, após a rival Movida pedir ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para reprovar a operação para combinação de negócios entre as empresas de locação de veículos e gestão de frotas.

Marfrig (MRFG3) subiu 4,41%, antes de resultado trimestral.

O Credit Suisse elevou o preço-alvo da ação a 23 reais e reiterou Marfrig como sua ‘top pick’ no setor de proteínas, que vê se beneficiando do crescimento da demanda por carne bovina.

Magazine Luiza (MGLU3)  recuou 8,08%, tendo no radar o balanço do quarto trimestre, com empresas com relevante presença no e-commerce tendo fortes recuos.

B2W (BTOW3) caiu 6,78% e Via Varejo (VVAR3) cedeu 4,07%.

Nos EUA, Mercado Livre perdeu 6,85%.

Eztec (EZTC3) caiu 8,72%, com o índice imobiliário apresentando o pior desempenho entre os índices setoriais na B3, que recuou 6,04%.

Petrobras (PETR4)  perdeu 5,76%, afetada pelo noticiário político, em dia de queda do petróleo no exterior. Nem o novo aumento de combustíveis pela petrolífera de controle estatal evitou a queda.

A empresa recebeu do governo indicações para o conselho de administração.

Banco do Brasil (BBAS3) caiu 4,58%, pior desempenho entre os principais bancos de varejo do país, com a cena política também no radar.

Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 3,18% e Bradesco (BBDC4)  cedeu 3,55%.

Entre os papéis de bancos no Ibovespa, Btg Pactual (BPAC11) perdeu 7,43%.

Vale (VALE3)  cedeu 0,54%, contaminada pela piora do sentimento na bolsa.

Fonte: Money Times

Fabricante brasileira investe U$ 1,5 milhão para envase de vacinas

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Uma importante inovação promete auxiliar a vacinação contra a Covid-19. A Spiltag, fábrica de embalagens localizada em Marília (SP), se prepara para contribuir com a aceleração do processo e segurança no envase de vacinas no Brasil. A indústria acaba de lançar um frasco constituído por um polímero especial nomeado como Spiltech, capaz de resistir a temperaturas de -194ºC à 136ºC. Com uma produção até 60% mais rápida que o vidro, os frascos plásticos Spiltech representam uma solução para o aumento na capacidade de produção de vacinas, que já vivenciava uma escassez das ampolas de vidro no mercado antes mesmo da pandemia do novo coronavírus. Agora, com o volume exorbitante de imunizantes produzidos, o polímero é uma opção de menor custo e maior poder de escala.

Veja também: Portugal fala em ‘fazer história’ usando Ivermectina contra Covid

‘Há uma redução significativa de operação com o uso do polímero além do frasco plástico pesar menos da metade se comparado à embalagem de vidro. É um processo menos oneroso à medida que utiliza 50% menos água e energia, além de ocorrerem um sistema muito mais sustentável e menos poluente’, explica Gustavo Spila, CEO da Spiltag. A indústria, que tem mais de 25 anos de experiência na produção de embalagens para o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, deve investir no projeto um valor estimado de U$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões).

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Os frascos produzidos com o Polímero Spiltech têm algumas características semelhantes e outras ainda mais vantajosas que as ampolas de vidro borossilicato, especial para a indústria farmacêutica. Uma delas é a densidade do produto, pesando menos reduz significativamente os custos de transporte. Possui também um nível de resistência à quebra superior aos frascos convencionais, o que facilita muito a logística das vacinas. Com baixa adsorção de proteínas e resistente a temperaturas extremas consegue suportar as necessidades de armazenagem das vacinas atualmente em aplicação, que podem variar de -194ºC à 136ºC. As vacinas desenvolvidas até o momento para o combate à Covid-19 demandam temperaturas de armazenamento de -70ºC (Pfizer), -20ºC (Moderna) e de 2ºC a 8ºC (Oxford, Sputnik, Coronac e Johnson&Johnson).

‘Nossos produtos ajudam a superar, inclusive, outros desafios relacionados aos medicamentos, como por exemplo, a delaminação, que é uma espécie de descolamento de camadas, muito comum nos frascos de vidro. O alto nível de impermeabilidade, presente em nossa tecnologia, fornece uma solução mais segura quanto à pureza e eficácia do produto’, destaca Spila.

Com capacidade de produção de 100 mil unidades/dia, a Spiltag colocará no mercado seis tamanhos de frascos: 2ml, 5ml, 10ml, 15ml, 50ml e 100ml. Todos serão fornecidos prontos para uso, esterilizados, pré-testados e com integridade preservada e comprovada.

A AstraZeneca, desenvolvedora da vacina de Oxford, alertou que não há frascos suficientes para o armazenamento de todas as doses que pretendem produzir. Problema reconhecido também pela British Glass, a associação britânica de empresas produtoras de vidro, que alega estar em busca de uma solução a longo prazo.

A produção de frascos de vidro, além de mais demorada, é mais poluente e pouco escalável no curto prazo, por isso, países como a China têm imposto restrições visando à redução das emissões de carbono. Diante de todo esse cenário, o polímero surge como uma opção mais vantajosa, segura, rápida, eficiente e, ainda, mais barata.

Criado a partir de uma tecnologia japonesa, o material, além dos frascos para vacinas, também será transformado em seringas e dispositivos pré-envasados, tanto para insumos da saúde humana quanto veterinária.

Fonte: Canal Executivo Blog

Probióticos e vitamina D são aliados para alívio da rinite alérgica

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Os benefícios individuais dos probióticos e da vitamina D já são comprovados cientificamente há algum tempo. Tanto que, no caso da vitamina D, existe uma atenção muito grande em suplementar esse nutriente, que pode ser produzido de duas maneiras: por meio de dieta alimentar – que contribui de 10% a 20% – e via tecidos cutâneos após exposição solar. Quando a vitamina D está insuficiente, médicos recomendam suplementar através de cápsulas ou comprimidos.

Veja também: Doenças e sofrimentos no pós-pandemia preocupam população

Já os probióticos são microrganismos vivos (bactérias boas) que, quando ingeridos em quantidades adequadas, trazem benefícios à saúde do indivíduo.1 Eles podem ser usados por adultos e crianças, como auxiliar no controle de diarreia, contribuindo para o fortalecimento do sistema imunológico, como aliado das mulheres na gestação e até no alívio de desconfortos gástricos em pacientes com infecção por H.pylori (causadora da gastrite).

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A novidade é que, ingeridos juntos, vitamina D + probióticos proporcionam melhora na imunidade e redução de alguns quadros de alergia. Um estudo feito com 100 crianças de 5 a 12 anos de idade que sofriam de rinite alérgica demonstrou efeito clínico e imunológico após suplementação de probióticos e vitamina D2. O desenho do estudo dividiu em dois grupos: metade tomou placebo (comprimidos sem efeito terapêutico) e metade fez uso do probiótico Lactobacillus rhamnosus GG (LGG (R)), cepa de Culturelle, e 1.000 UI de vitamina D. O estudo, que durou cinco meses, foi conduzido por médicos do Departamento de Pediatria Social e Alergia do Hospital N Copernicus e Universidade Médica de Lodz, na Polônia.

As crianças que fizeram uso do LGG(R)e vitamina D tiveram melhora significativa da rinite alérgica, comparada com o grupo de crianças que tomou o placebo. Nanci Utida, gerente médica da Cellera Farma, vê de maneira satisfatória o resultado deste estudo e reforça que ‘é possível associar probióticos com vitamina D. Não há contraindicação’, explica a médica.

Os probióticos (que são bactérias do bem) atuam na microbiota intestinal. Uma vez saudável, essa microbiota estimula o sistema imunológico, fazendo com que ele reconheça e combata as bactérias ‘do mal’.

O Lactobacillus rhamnosus GG (LGG®) é uma cepa probiótica estudada a fundo por cientistas desde 1985, é seguro para consumo de crianças e adultos, incluindo gestantes e idosos.

Referências

.Funkhouser LJ, Borderstein SR. Moms knows best: the universality of maternal microbial transmission. PLoS Biol. 2013;11(8):e1001631

Jerzynska J, Stelmach W, Balcerak J, Woicka-Kolejwa K, Rychlik B, Blauz A, Wachulec M, Stelmach P, Majak P, Stelmach I. Effect of Lactobacillus rhamnosus GG and vitamin D supplementation on the immunologic effectiveness of grass-specific sublingual immunotherapy in children with allergy. Allergy Asthma Proc. 2016 Jul;37(4):324-34.

Cultive seu melhor

Com o slogan ‘Cultive Seu Melhor’, Culturelle® Probiótico está presente nas farmácias de todo o Brasil com um portfólio amplo, atendendo às necessidades de homens e mulheres adultos, incluindo idosos, gestantes e crianças.. Essa é a marca de probiótico mais prescrita por pediatras e a mais recomendada por farmacêuticos nos Estados Unidos, sendo a de maior confiança do consumidor no mercado americano.

Para adultos, Culturelle® Probiótico Saúde Digestiva tem apresentações de 10 e 30 cápsulas vegetais com 10 bilhões de culturas ativas (UFC) de origem natural, sem glúten e livre de lactose e açúcar, com recomendação de uso de 1 cápsula ao dia. Preço sugerido: R$63,99 para 10 cápsulas e R$159,99 para 30 cápsulas

Para crianças a partir de 1 ano de idade, a marca lança inicialmente Culturelle® Probiótico Junior em 2 apresentações, sachês e comprimidos mastigáveis. A apresentação recomendada a partir de 1 ano de idade vem com 6 sachês unitários e 5 bilhões de culturas ativas (UFC). Pode ser adicionada em alimentos e bebidas para consumo. Preço Sugerido: R$32,29

Já a apresentação em 10 comprimidos mastigáveis é indicada para crianças a partir de 3 anos de idade e também vem com 5 bilhões de culturas ativas (UFC). Preço Sugerido: R$50,99.

Sobre a Cellera Farma

Cellera Farma é resultado da aquisição do Instituto Terapêutico Delta e da empresa MIP Brasil Farma, com o investimento do grupo Principia Capital Partners em parceria com o sócio Omilton Visconde Junior, empresário com grande experiência no mercado farmacêutico brasileiro.

Em 2019, a Cellera Farma passou a representar no Brasil 12 medicamentos da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. Por meio do acordo, a Cellera tem implementado estratégias de marketing, educação médica, comercialização direta para distribuidores e abastecimento do mercado nacional para esses produtos. Os medicamentos que fazem parte da parceria são marcas consolidadas da Janssen que possuem indicação para o tratamento de doenças do sistema nervoso central e enfermidades gastrointestinais. São eles: Concerta®, Haldol®, Invega®, Reminyl®, Risperdal®, Risperdal Consta®, Stugeron®, Topamax®, Imosec®, Motilium®, Mylicon® e Pariet®.

Localizada na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, a planta fabril tem 25 mil metros2 de área total construída, aprovada pela Anvisa como planta de produção para medicamentos, cosméticos, produtos para saúde.

Fonte:

Portugal fala em ‘fazer história’ usando Ivermectina contra Covid

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Um medicamento utilizado no combate a parasitas e piolhos, a ivermectina, está sendo estudado como possível tratamento à Covid-19 em Portugal. O uso já é prescrito por diversos médicos portugueses mesmo que não exista comprovação científica da eficácia do fármaco.

Veja também: Laboratório da Uesc já realizou mais de dez mil diagnósticos da Covid-19

A Ordem dos Médicos deve realizar pesquisas a pedido da Direção-Geral de Saúde que deseja ‘um parecer urgente’ sobre os efeitos da ivermectina no tratamento dos pacientes contaminados pelo novo coronavírus. A entidade está animada com a possibilidade de administração do antiparasitário.

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‘Foi-nos solicitado um parecer logo que possível sobre a utilização da ivermectina, para avaliarmos a evidência clínica. Pedi urgência, embora vá demorar algum tempo, porque é preciso estudar tudo. Queremos dar um parecer cientificamente sustentado, porque podemos estar a fazer história’, afirma o presidente da entidade da classe médica, Miguel Guimarães.

O vermífugo parece ser a aposta da vez, a Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento que funciona como a Anvisa no Brasil, avalia os pedidos de uso do remédio. Assim como o Ministério da Saúde também vem acolhendo requerimentos para a inclusão da ivermectina no rol de tratamento contra a Covid.

Para Miguel Guimarães, o uso do medicamento não vai ‘contra as boas práticas médicas’. O médico também defende que ‘a utilização off-label está associada à experiência clínica, é da responsabilidade do médico e do doente e é feita com milhares de medicamentos‘, garante.

Fonte:  

STF referenda liminar que estendeu vigência de medidas sanitárias contra Covid-19

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O Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a medida cautelar deferida pelo ministro Ricardo Lewandowski para estender a vigência de dispositivos da Lei 13.979/2020 que estabelecem medidas sanitárias de combate à pandemia da Covid-19. A decisão, por maioria de votos, se deu na sessão virtual encerrada em 5/3, no exame da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6625, ajuizada pela Rede Sustentabilidade.

Veja também: Fiocruz anuncia início de produção de vacinas contra a covid-19 em larga escala

Entre outros pontos, a lei permitiu a adoção de medidas como isolamento, restrição à locomoção, uso de máscaras, vacinação e requisição de bens e serviços e autorizou, temporariamente, a importação e a distribuição de materiais, medicamentos, equipamentos e insumos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas medidas, de acordo com a norma, somente podem ser implementadas ‘com base em evidências científicas e em análises estratégicas’.

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O ministro Lewandowski, relator do processo, explicou que o artigo 8º da lei determina que ela vigorará ‘enquanto estiver vigente o Decreto Legislativo 6/2020’, que, por sua vez, reconheceu o estado de calamidade pública, para fins exclusivamente fiscais, até 31/12/2020. Diante da proximidade da perda de vigência do decreto legislativo, foram apresentados três projetos de prorrogação de seu prazo de validade, todos ainda pendentes de apreciação no Congresso Nacional.

A Rede, na ação, solicitou a extensão do prazo de vigência da norma até 31/12/2021 ou até o término da emergência internacional de saúde decorrente do coronavírus, por decisão da Organização Mundial de Saúde. A cautelar foi concedida pelo relator em 30/12/2020.

Recrudescimento do vírus

Ao votar no referendo, o ministro Lewandowski sustentou a manutenção da cautelar, diante da continuidade da situação de emergência na área da saúde pública. Ele frisou que, embora a validade da Lei 13.979/2020 esteja vinculada à do decreto legislativo, não se pode excluir a hipótese de que a verdadeira intenção dos legisladores tenha sido a de manter as medidas profiláticas e terapêuticas determinadas na norma pelo tempo necessário à superação da fase mais crítica da pandemia, mesmo porque, na época de sua edição, não seria possível antever a ‘surpreendente persistência e letalidade’ da doença.

Segundo o relator, as evidências empíricas demonstram que o fim da pandemia ainda está longe de se concretizar, pois o coronavírus segue infectando e matando pessoas, em ritmo acelerado. ‘Longe de ter arrefecido o seu ímpeto, o vírus dá mostras de encontrar-se em franco recrudescimento, aparentando estar progredindo, inclusive em razão do surgimento de novas cepas, possivelmente mais contagiosas’, disse.

Diante desse quadro, Lewandowski afirmou que a prudência, amparada nos princípios da prevenção e da precaução, que devem reger as decisões em matéria de saúde pública, aconselha que as medidas excepcionais previstas na Lei 13.979/2020 continuem, por enquanto, ‘a integrar o arsenal das autoridades sanitárias para combater a pandemia’.

O ministro também ressaltou que, em diversas decisões tomadas em 2020, o STF entendeu que essas medidas são compatíveis com a Constituição Federal e podem ser adotadas pelas autoridades dos três níveis político-administrativos da Federação, respeitadas as esferas de competência de cada um. Segundo o relator, elas são essenciais ao enfrentamento da Covid-19.

Divergência

Ficou vencido o ministro Marco Aurélio, que não referendou a cautelar. Segundo seu entendimento, não cabe ao STF potencializar, no âmbito da saúde pública, os preceitos da prevenção e da precaução, a ponto de, pretendendo substituir-se ao Legislativo e ao Executivo, decidir quanto à vigência de norma e sinalizar como proceder no campo de política pública.

Fonte: Portal do Magistrado

Laboratório da Uesc já realizou mais de dez mil diagnósticos da Covid-19

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A Universidade Estadual de Santa Cruz, através do Laboratório de Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular (Lafem/Uesc), já realizou mais de dez mil diagnósticos da SARS-CoV-2/Covid-19. A iniciativa começou no final de março de 2020, com o aumento da necessidade da realização de exames de diagnóstico da Covid-19 e com a finalidade de auxiliar no enfrentamento da pandemia na região.

Veja também: Sindicato de motoristas de app é autorizado a importar vacinas anti-covid

Várias ações foram realizadas pela Universidade, dentre as quais, adequação da estrutura física do Lafem, realização de novo dimensionamento dos espaços para adequação do fluxo de trabalho, confecção de manuais de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) e Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS).

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Essa adequação envolveu cuidados e protocolos de biossegurança, documentação para regulamentação junto ao Conselho Regional de Farmácia (CRF) e Vigilância Sanitária, além de treinamento no Laboratório de Saúde Pública Gonçalo Moniz – Lacen-BA.

Após o credenciamento pelo Lacen-BA, o Lafem/Uesc iniciou as suas atividades no dia 19 de junho de 2020, realizando, inicialmente, o diagnóstico de 40 amostras/dia provenientes de hospitais. A Uesc adquiriu um extrator de RNA automatizado, aumentando a capacidade laboral para 200 amostras/dia e, em setembro, começaram a ser encaminhadas amostras de pacientes de municípios circunvizinhos.

A iniciativa beneficia pacientes de cerca de 50 municípios, internados nos hospitais de Ilhéus e Itabuna, reduzindo o tempo de conclusão dos exames entre 24 a 48 horas, contribuindo para a facilidade de tomada de decisões pelos médicos para o enfrentamento da doença.

Atualmente, o Lafem/Uesc recebe amostras do Hospital Calixto Midlej Filho, Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, Hospital Regional Costa do Cacau e Hospital de Ilhéus, além dos municípios de Buerarema, Itajuípe, Jussari, Itapitanga, Pau Brasil, Floresta Azul e Camacan.

Depois de firmado um convênio entre a Uesc e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), passou a integrar o ‘Projeto Institucional em Rede: Laboratórios para testes de diagnósticos da Covid-19’ que entre outras metas, previa a realização de cerca de 10 mil testes utilizando RT- PCR para detecção de SARS-CoV-2 (Covid-19). Para tanto, o Laboratório de Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular (Lafem/Uesc) foi adequado para atender a Nota Técnica nº 02 de 02/04/2020 do Lacen-BA para habilitação de laboratórios para o diagnóstico de SARS-CoV-2/Covid-19, a qual exige a classificação de Nível de Biossegurança 2 (NB-2).

O reitor, professor Doutor. Alessandro Fernandes de Santana, lembra que a Uesc tem a sua abrangência de atuação desde o recôncavo ao extremo sul da Bahia, estando em Ilhéus, inserida, portanto, na região onde estão sendo registrados muitos casos da Covid-19 no Estado. Consciente da sua responsabilidade de contribuir com solução para os problemas da sociedade, a instituição, através de um grupo de servidores, tem auxiliado ao Governo do Estado no diagnóstico do SARS-CoV-2.

‘É importante ressaltar que, na fase inicial, contamos com o apoio financeiro da Uesc e do Instituto Arapyaú para garantir a operacionalização do laboratório’, destaca o reitor.

Fonte: Palavra Digital

Sindicato de motoristas de app é autorizado a importar vacinas anti-covid

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O juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal de Brasília, autorizou no dia 4 de março que o sindicato de motoristas de app de Brasília importe vacinas contra o coronavírus por conta própria, sem a necessidade da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Veja também: Aos 93 anos, mãe de Bolsonaro recebe segunda dose da CoronaVac

Porém, a decisão do magistrado permite a importação apenas de vacinas que já tenham o aval da Anvisa para uso no Brasil e, apesar da dispensa da autorização prévia, o órgão federal deverá fazer a conferência dos produtos quando os imunizantes importados chegarem ao país.

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O advogado da ação, João Paulo Todde, informou que essa foi a primeira decisão da Justiça nesse sentido e afirmou que entrará com um novo processo representando 71 entidades que também desejam realizar a importação de vacinas sem a prévia autorização da Anvisa.

A decisão ainda não é definitiva e ainda cabe a apresentação de novos recursos, mas o juiz responsável afirmou que a iniciativa privada não pode continuar sendo excluída do processo de imunização. ‘Burocracia e a morosidade na concessão de prévia autorização excepcional para a importação de vacinas colocam em risco a vida e a segurança de profissionais que dependem dela para trabalhar’, completou Spanholo.

No pedido feito à Justiça, o sindicato de motoristas alegou que os profissionais e seus familiares estão expostos a ‘níveis maiores de risco de contaminação pelo vírus’. O advogado do processo afirmou que um laboratório farmacêutico será responsável pela intermediação entre o sindicato que comprará os imunizantes e a produtora.

O magistrado também criticou o ritmo da vacinação no Brasil e lembrou que mesmo já tendo passado mais um mês do início da vacinação, o Sistema Público de Saúde ainda não conseguiu imunizar integralmente os brasileiros com mais de 75 anos de idade.

Fonte: Olhar Digital

Novartis vai auxiliar CureVac contra a Covid-19

Em busca de expandir seu apoio global contra o novo coronavírus, a Novartis anunciou um acordo com a biofarmacêutica CureVac. A companhia vai auxiliar na produção de uma nova candidata a vacina contra a Covid-19: a CVnCov. A expectativa é de que sejam fabricadas 50 milhões de doses até o fim de 2021 e mais de 200 milhões de unidades no ano que vem. As informações são do  

Veja também: Pfizer vai entregar 14 milhões de doses de vacina anticovid até junho

A CVnCov utiliza RNA mensageiro. Essa técnica consiste em inserir o código genético do novo coronavírus em uma cápsula de gordura que, uma vez aplicada no indivíduo, induz seu sistema imunológico a produzir proteínas específicas do microrganismo. Elas, então, são identificadas como agentes estranhos pelo organismo humano, que produz anticorpos contra elas.

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Com o contrato, a Novartis fica responsável por produzir os insumos para a fabricação da CVnCov, enquanto a CureVac cuida dos processos finais e do envase. Os preparativos para a produção, os testes e a transferência de tecnologia já estão em andamento.

Segundo a Novartis, a produção deve começar no segundo trimestre. ‘Sentimos que é nossa responsabilidade fazer tudo ao nosso alcance para ajudar [no combate à Covid-19]’, afirma Steffen Lang, chefe global de operações técnicas da Novartis.

O acordo com a CureVac é apenas uma das medidas anunciadas pela Novartis no combate à Covid-19. O grupo já tem um contrato com a BioNTech para fornecer capacidade de fabricação para a vacina desenvolvida pelo laboratório em parceria com a Pfizer. Além disso, se uniu ao Massachusetts Eye and Ear e ao Massachusetts General Hospital para produzir outra candidata a vacina contra a Covid-19, a AAVCOVID8.

Outras ações da Novartis envolvem doações a comunidades afetadas pela pandemia, apoio em iniciativa de pesquisas e desenvolvimento de medicamentos orais contra diferentes coronavírus, entre eles o causador da Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/08/raio-x-das-mulheres-no-mercado-farmaceutico/