Marketplace dos Correios democratiza e-commerce

Plataforma focada em MEs e EPPs tem apoio do Sebrae

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Foto: Canva

O mês de abril marcou a inauguração do novo marketplace dos Correios. A plataforma foi anunciada durante um evento na sede da entidade em Brasília no começo do mês e pode ser uma oportunidade para farmácias de pequeno porte digitalizarem suas vendas.

Batizado como Mais Correios, o projeto tem como principal objetivo a democratização do comércio eletrônico por meio da ampliação do alcance de vendas dos MEIs (microempreendedores individuais), MEs (microempresas) e EPPs (empresas de pequeno porte).

“A ideia é que os Correios se tornem um elo ainda mais forte, conectando todas as regiões do Brasil de forma eficiente com um olhar atento ao desenvolvimento local e ao fomento do empreendedorismo”, detalha o presidente Fabiano Silva dos Santos.

A parceria do Sebrae com os Correios também é estratégica para garantir empregabilidade a milhares de pessoas, tendo em vista que pequenos negócios são os maiores responsáveis pelos empregos formais registrados no país.

“O nosso grande desafio é justamente incluir os pequenos negócios que são representados pela microeconomia nos processos de transformação e mudanças causadas pela inovação e pela inteligência artificial”, explica Décio Lima, presidente do Sebrae.

Entenda como funcionará o marketplace dos Correios

O novo marketplace dos Correios já abriu o cadastro dos lojistas interessados por meio de seu site. Ambiente seguro, negócios confiáveis, frete reduzido e entregas rápidas estão entre as promessas da plataforma.

Os Correios serão responsáveis por garantir frete competitivo e oferecer logísticas eficientes para vendedores e compradores. Já a Infracommerce, empresa especializada em soluções para vendas online, fornecerá toda a infraestrutura digital, incluindo a plataforma de comercialização, sistemas de pagamento, usabilidade, segurança e suporte tecnológico.

“Estima-se que 25% das transações no varejo brasileiro sejam efetivadas por canais digitais, mas esse percentual chega a 70% em países de primeiro mundo. A ideia é não tomar espaço e brigar com a concorrência, mas crescer junto e alcançar em torno de 50%”, afirma Luiz Pavão, CEO da Infracommerce.

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