O governador Mauro Mendes (DEM) e outros 14 chefes do Executivo assinaram uma carta encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pedindo o fornecimento de insumos para a produção da vacina contra a Covid-19. A carta foi protocolada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), na última quarta-feira (20).
Os governadores cobram do Governo Federal um diálogo diplomático com a China e a Índia para dar continuidade no processo de imunização contra o vírus. Até a última quarta-feira, o país havia aplicado cerca de 24.165 doses da vacina.
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“Nesse sentido, solicitamos a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, de modo assegurar a continuidade do processo de imunização no País”, diz trecho do documento assinado por Mendes.
Na quarta, Mendes pediu auxílio do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) para que o governo consiga adquirir 1 milhão de doses da CoronaVac. Segundo o governador, o Executivo tem tentado adquirir as doses diretamente das farmacêuticas Sinovac, responsável pela CoronaVac, e Sinopharm, cuja vacina está sendo usada na China.
O Brasil depende do envio do ingrediente farmacêutico ativo, utilizado tanto para a produção da CoronaVac como da AstraZeneca. O insumo, fornecido pela China, está retido em uma empresa do país asiático. Sem o produto, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz sofrem impasses na produção do imunizante.
Mato Grosso deu início à imunização na última segunda-feira (18), com 126.160 doses destinadas ao grupo prioritário dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19. Nesta primeira fase, serão 60.074 pessoas vacinadas, com as duas doses. Cerca de 28.758 indígenas que vivem em aldeias também serão contemplados.
Além de Mendes, assinaram a carta os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).
Fonte: HiperNotícias