Auxiliar de farmácia é suspeito de furtar R$ 28 mil em medicamentos de alto custo em SP

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Um auxiliar de farmácia de 23 anos foi preso após ser flagrado por policiais militares levando R$ 28 mil em medicamentos de alto custo, supostamente furtados do hospital Beneficência Portuguesa, por volta das 19h desta terça-feira (13), na Bela Vista (centro da capital paulista). O medicamento é usado em pacientes com câncer.

Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o suspeito foi libertado nesta quarta-feira (14), após audiência de custódia. A defesa dele não foi encontrada até a publicação desta reportagem.

O coordenador de segurança do hospital afirmou, em depoimento à polícia, que em datas anteriores já haviam sido identificados furtos de medicamentos de alto custo na farmácia da unidade. Por isso, a equipe de segurança ficou atenta a novos casos. Não foram informados quantos furtos já haviam ocorrido na unidade.

Nesta terça, acrescentou o coordenador, foi identificado o desaparecimento de quatro remédios, avaliados em R$ 7 mil cada, durante o expediente do auxiliar de farmácia. Por isso, procuraram pelo suspeito, que já estava na rua, momento em que policiais militares que passaram pelo local foram acionados.

Segundo vídeo feito pela PM, as quatro caixas de medicamentos foram encontradas dentro da mochila do funcionário do hospital. Ele argumenta, segundo as imagens, ser a primeira vez que desvia remédios, os quais pretendia vender por R$ 1.000 cada.

O suspeito, porém, não informou se já havia compradores para os medicamentos. Ele foi preso em flagrante e levado ao 78º DP (Jardins), onde o caso foi registrado como furto.

Em audiência de custódia, nesta quarta, o auxiliar foi liberado pela Justiça, para responder ao caso em liberdade. Porém, segundo o TJ-SP, o homem precisará justificar mensalmente suas atividades, além de manter seu endereço atualizado, enquanto o caso estiver em andamento. Ele também está proibido de permanecer na rua das 22h às 6h, “sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão”, diz trecho de nota.

Também em nota, a Beneficência Portuguesa afirmou apurar o caso internamente. “Nenhum paciente da instituição sofreu qualquer impacto em seu tratamento por conta do ocorrido”, afirmou a instituição.

O hospital não informou quais medidas já tomou e irá tomar com relação ao funcionário preso.

Fonte: Agora São Paulo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/14/funcionario-do-hospital-beneficencia-portuguesa-e-preso-suspeito-de-roubar-medicamentos-de-alto-custo/

Vacinas doadas à Conmebol seguirão para o SUS se entrarem no Brasil

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As vacinas que forem doadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pela farmacêutica chinesa Sinovac, se entrarem no Brasil, deverão ser ‘integralmente doadas’ ao Sistema Único de Saúde (SUS). As informações são da Agência Brasil.

Segundo o comunicado, as doações seguem a dinâmica da Lei nº 14.125/2021, que autoriza vacinas contra o novo coronavírus (covid-19) a serem importadas de forma ‘excepcional e temporária’, desde que repassadas ao SUS, ‘a fim de serem utilizadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações [PNI]’. Ainda conforme a nota, somente após a imunização dos grupos prioritários é que ‘pessoas jurídicas de direito privado poderão, atendidos os requisitos legais e sanitários, adquirir, distribuir e administrar’ os imunizantes, sob condição de que ‘pelo menos 50% das doses sejam, obrigatoriamente, doadas ao SUS e as demais sejam utilizadas de forma gratuita’.

Na nota, a Anvisa esclareceu que não recebeu, até o momento, pedido de importação dos imunizantes.

Na última terça-feira (13), a Conmebol anunciou que receberá da Sinovac uma doação de 50 mil doses de vacinas contra covid-19 para imunizar jogadores profissionais de ‘torneios de primeira categoria’ do futebol sul-americano. Em 2021, a entidade realizará a Copa América em dois países (Argentina e Colômbia) e pretende, segundo entrevista recente do presidente Alejandro Domínguez, que o torneio tenha público nos estádios, mediante vacinação.

A vacinação prioritária de atletas é discutida como forma de viabilizar a realização da Olimpíada de Tóquio (Japão). Jogadoras da seleção brasileira de futebol feminino, como a zagueira Rafaelle e a meia-atacante Andressa Alves, porém, estão entre os esportistas que discordam e entendem que há grupos de pessoas com maior necessidade de acesso aos imunizantes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa diz que prazo para liberar vacinas tem a ver com documentação

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O diretor-presidente presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa), Antônio Barra Torres , disse nesta quarta-feira (14) que não há um ‘cronômetro’ determinando os trabalhos da agência na liberação do uso de vacinas contra a Covid-19. Segundo Barra Torres, as decisões são tomadas com base na documentação exigida.

‘Sobre a análise das vacinas Covaxin [Índia] e Sputnik V [Rússia], não há neste momento um cronômetro disparado sobre a agência. Nossa análise só progride com o aporte de documentos’, destacou Barra Torres ao participar de reunião da diretoria colegiada da Anvisa.

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A manifestação de Torres coincide com o prazo de 30 dias, dado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Ricardo Lewandowski, para que a Anvisa decida sobre o pedido de importação da Sputnik V pelo governo do Maranhão. Barra Torres reafirmou que a liberação de uso só vai avançar mediante a entrega de informações sobre os imunizantes.

Até agora, nove unidades da Federação – Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Acre, Rio Grande do Norte e Sergipe – solicitaram à agência autorização excepcional para importar doses da vacina russa. A compra seria fora do Programa Nacional de Imunizações.

KIT INTUBAÇÃO

Na mesma reunião, a Anvisa confirmou a liberação de importação direta de insumos para acelerar o acesso a medicamentos do kit intubação, usado no tratamento de pacientes graves internados com covid-19. A medida autoriza o registro e importação de medicamentos anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e de outros fármacos hospitalares usados no tratamento da covid-19 de empresas que ainda estão sem registro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Varejo farmacêutico cresce 24% em março

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Dados de performance de varejo de março da consultoria IQVIA revelam uma melhora de 24% em relação ao mês de fevereiro, com 635 mil unidades vendidas. Na projeção média, foram comercializadas 647 mil unidades, ou seja, um crescimento de 27%. Por fim, na projeção máxima, foram 659 mil unidades, correspondentes a uma melhora de 29% na comparação com o mês anterior.

 Vendas por categoria

O mercado farmacêutico total é dividido pela IQVIA em quatro grandes categorias: Farma, Ético Farma, Popular Farma e Consumo. A primeira, em relação ao mês de fevereiro, teve um crescimento de 32,2%, o equivalente a 472.139 unidades comercializadas e um lucro de R$ 7.854.521.

A segunda categoria também teve um resultado positivo – uma melhora de 31,8%, correspondente a 295.420 unidades e R$ 5.269.939. A terceira categoria subiu 33,3%, o que equivale a 176.719 unidades vendidas e R$ 2.584.583. A última teve o menor crescimento – 22,8% –, o que representa 351.574 unidades comercializadas e R$ 6.427.107 movimentados.

Divisão por categorias de produtos

 Há uma separação também por categorias de produtos: os farmacêuticos e os de consumo. O primeiro grupo se subdivide em Marca, Genérico e Referência, enquanto o segundo se divide em MIPs, Cuidados Pessoais, Cuidados ao Paciente e Nutrição.

Produtos farmacêuticos

Os produtos de Marca cresceram 31,7% em relação ao mês de fevereiro, chegando a 224.359.348 unidades e movimentando R$ 4.018.598.298. Já os Genéricos tiveram uma melhora de 36,6%, tendo 174.375.540 unidades comercializadas e somando R$ 1.316.487.741. Por fim, os de Referência aumentaram 25%, totalizando 73.680.302 unidades vendidas e tendo como lucro R$ 2.577.969.252.

Produtos de consumo

Em relação aos MIPs, o crescimento foi de 37%, chegando a 143.293.122 unidades e R$ 2.967.319.561. Os produtos de Cuidados Pessoais subiram 13,6%, totalizando 125.874.427 unidades vendidas e R$ 2.020.801.789, enquanto os de Cuidados ao Paciente aumentaram 14,3%, chegando a 46.828.668 unidades e R$ 956.133.773. A última categoria, Nutrição, teve um crescimento de 20%, totalizando 35.577.395 produtos vendidos e R$ 482.851.

Laboratórios que mais venderam

Em relação aos laboratórios farmacêuticos que mais venderam, aparecem no top três a Eurofarma, com um total de 22.534 unidades e R$ 480.284; EMS Pharma, com 34.801 unidades e R$ 454.151; e Aché, com 18.2236 unidades e R$ 338.765.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Sanofi com Butantan e Turma da Mônica em apoio à vacinação

 

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O Instituto Butantan, a Sanofi Pasteur e Mauricio de Sousa Produções lançaram nesta quarta-feira (14) a campanha “A Importância da Vacinação”, com o objetivo de conscientizar professores, estudantes, famílias e o público em geral sobre o papel das vacinas na prevenção de doenças, por meio de informações corretas e acessíveis. A iniciativa, apresentada simultaneamente à campanha nacional de vacinação contra a gripe, conta com a participação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e o apoio das secretarias da Saúde do Município e do Estado de São Paulo.

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De acordo com Ana Garcia-Cebrian, diretora geral da Sanofi Pasteur no Brasil, o projeto reafirma o compromisso da companhia com a saúde pública e com a educação sobre a vacinação. “Com 70 anos de experiência em vacinação contra a gripe no mundo, a Sanofi Pasteur segue se dedicando à prevenção desta doença no Brasil, por meio de ações educativas, inovação e colaboração com diversos parceiros em prol da saúde pública”, afirma.

Um dos destaques da campanha é o lançamento da revista em quadrinhos “Vacinação, Vida e Saúde de Montão”, produzida pela Mauricio de Sousa Produções com curadoria de especialistas do Instituto Butantan e da Sanofi Pasteur, publicação que está disponível no site da campanha. Nesse mesmo canal, os professores e interessados poderão acessar nove videoaulas relacionados a vacinas, um Game da Imunidade, entre outros materiais didáticos sobre vacinação.

“Reforçar estratégias que ajudem na proteção contra doenças preveníveis, como a gripe, é fundamental. Manter a carteirinha de vacinação atualizada é imprescindível para alcançarmos os benefícios individuais e coletivos, principalmente durante a pandemia de Covid-19”, afirma Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Para mais informações sobre a campanha, acesse aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Os 20 medicamentos mais vendidos no Brasil

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Pesquisa desenvolvida pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) sobre o desempenho do varejo farmacêutico revelou detalhes sobre o ranking dos medicamentos líderes de mercado.

Os dados foram levantados pela consultoria IQVA considerando os 12 meses terminados em dezembro de 2019. Os medicamentos Xarelto, da Bayer, e o Dorflex, da Sanofi, lideram o ranking nacional de vendas em farmácias. Na lista, que apresenta os 20 medicamentos líderes do varejo, o mercado farmacêutico vem registrando crescimento relativamente constante nos últimos anos.

 

Posição Medicamentos Faturamento
1 XARELTO (BYP) R$ 547.197
2 DORFLEX (S.A) R$ 531.296
3 SAXENDA (N-N) R$ 379.847
4 GLIFAGE XR (MCK) R$ 309.314
5 NEOSALDINA (TAK) R$ 277.521
6 TORSILAX (N.Q) R$ 268.508
7 JARDIANCE (B.I) R$ 265.826
8 NOVALGINA (S.A) R$ 253.597
9 PURAN T-4 (S.A) R$ 248.667
10 VICTOZA (N-N) R$ 232.472
11 ARADOIS (BS2) R$ 225.021
12 SELOZOK (AZN) R$ 223.390
13 DEXILANT (TAK) R$ 217.414
14 XIGDUO XR (AZN) R$ 214.102
15 VENVANSE (TAK) R$ 213.262
16 SAL DE ENO (GKC) R$ 207.351
17 ALENIA (A4H) R$ 203.181
18 ADDERA D3 (MF+) R$ 201.706
19 PROLOPA (ROC) R$ 199.087
20 VONAU (B52) R$ 189.900

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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PL obriga farmacêuticas a ter seguro para vacina da Covid-19

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O Projeto de Lei Complementar (PLP) 6/21 obriga os laboratórios farmacêuticos a contratar seguro para cobrir eventuais danos provocados pelas vacinas contra Covid-19, inclusive morte. As informações são da Agência Câmara.

Pela proposta, o seguro será de R$ 40 mil em caso de morte e de até R$ 40 mil em caso de invalidez (total ou parcial). Também está previsto o pagamento de até R$ 5 mil para reembolso à vítima por gastos com medicamentos e hospitais, e R$ 3 mil para cobrir despesas com funeral. As indenizações serão pagas à pessoa vitimada ou seus sucessores.

Autor do projeto, o deputado Giovani Cherini (PL-RS) disse que a medida é importante para resguardar a população de efeitos colaterais da vacinação contra a Covid-19 e evitar a judicialização da questão. Ele afirma que as vacinas estão sendo desenvolvidas em tempo recorde, o que não permite avaliar adequadamente as reações dos imunizantes no longo prazo.

“Os resultados sobre a segurança desses produtos, embora com baixas frequências de efeitos adversos graves, se mostram válidos pelo tempo em que durou essa fase, ou seja, não há certeza se em um lapso temporal mais longo não haverá relatos de doenças graves”, disse Cherini. “Nossa proposta visa a resguardar a população dos eventuais desdobramentos jurídicos de tal controvérsia.”

Sem cobertura
A proposta do deputado altera a Lei do Seguro Privado e prevê outras regras. Por exemplo, não haverá cobertura se a pessoa vacinada apresentava contraindicação para o recebimento da vacina e omitiu tal informação, ou quando, de qualquer outra forma, agravou seu risco.

A cobertura securitária será assegurada pelo prazo mínimo de dez anos, contado da data da distribuição ou da comercialização da vacina contra Covid-19 pelos laboratórios.

 Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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O uso consciente de medicamentos controlados na promoção da saúde

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Faz 13 meses que o mundo como conhecíamos mudou. Já são 2,5 milhões de mortes contabilizadas em todo o mundo, e infelizmente no Brasil, os números de pessoas que perdem a batalha para a COVID-19 continua crescendo e provocando na população medo, insegurança, ansiedade, insônia, entre outros sentimentos.

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Não é à toa que o Brasil, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), segue como o país mais ansioso do mundo, desde 2017. Neste ano, são 18,6 milhões de brasileiros que apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade – o que corresponde a 9,3% dos brasileiros.

Em outra pesquisa, realizada pelo Ministério da Saúde, feita com 17.491 brasileiros com idade média de 38,3 anos, variando entre 18 e 92 anos, durante os meses de abril e maio de 2020, revelou que 8 entre 10 brasileiros estavam sofrendo de algum transtorno de ansiedade.

Quando o assunto é insônia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou que antes da pandemia cerca de 40% dos brasileiros já sofriam com algum distúrbio de sono e que agora esse quadro se tornou uma epidemia dentro da pandemia, principalmente entre as mulheres e especialmente as que têm filhos em idade escolar.

Mas os números não param por aí. Outra constatação relevante: aumentou, dentre os participantes da pesquisa, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos: 15,79% de antidepressivos e 22,66% de ansiolíticos.

Diante da imprevisibilidade e incertezas do momento, houve um aumento considerável dos transtornos psiquiátricos e emocionais desde que a pandemia começou. Com isso, muitas pessoas têm recorrido a um tratamento mais austero, na expectativa de obter respostas rápidas do organismo. Contudo, nem sempre esses tipos de medicamento são efetivamente necessários. “É uma realidade. Infelizmente, por conta de todo o estresse provocado pelo momento que estamos vivendo, a população tem buscado diretamente pelo uso de medicamentos tarjados, incluindo até os com tarja preta. Talvez por falta de informações ou pela busca de um possível resultado imediato, a verdade é que, muitas vezes, ao invés de iniciar um tratamento que pode ser muito agressivo ao organismo em diversos aspectos, as pessoas poderiam procurar por fitoterápicos e obter bons resultados no tratamento, sem o risco da dependência”, alerta Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma.

Segundo dados da IQVIA, líder global no uso de informação, tecnologia, análises avançadas e expertise humana para a área da saúde, a busca por tratamento com antidepressivos e estabilizadores de humor cresceu 44% de fevereiro/20 a janeiro/2021 (vide tabela). Especialidades como ginecologia e obstetrícia, que permaneceram abertos na pandemia por conta do tipo de atendimento, também tiveram um aumento relevante na prescrição de antidepressivos (vide tabela).

“É preciso que haja um uso consciente, sem excessos, assim como já se evidencia no caso dos antibióticos. Afinal, todo medicamento possui seus efeitos colaterais, além de possíveis consequências com tratamentos a longo prazo”, reitera Dra. Rita.

Tarja Preta nem sempre é o caminho

Ter depressão ou sofrer com ansiedade não significa estar apto a fazer o uso de antidepressivos e ansiolíticos, isso porque as tarjas são usadas como uma classificação visual do grau de risco que um medicamento oferece aos pacientes. Logo, a tarja preta significa que o medicamento pode trazer graves riscos à saúde.

A dependência física e psíquica, além de tolerância, é uma das consequências mais observadas. Quando uma pessoa ingere um remédio contraindicado para si, diversos danos são ocasionados em maior ou menor proporção, dependendo da sensibilidade de cada indivíduo.

Ao fazer o uso indiscriminado desses medicamentos, principalmente de forma prolongada, o organismo se “acostuma” com as dosagens e, com isso, quantidades cada vez maiores são necessárias, o que pode acarretar riscos graves para a vida de quem o consome.

Um dos mitos sobre esse tipo de medicação é de que eles trarão rápidos resultados em comparação aos fitoterápicos. Ledo engano, pois a atuação dos antidepressivos é relativamente lenta e a melhora dos sintomas demora aproximadamente 15 dias e resultados mais significativos costumam demorar até um mês.

Logo, a paciência é fundamental. Seja com remédios controlados ou fitoterápicos, é preciso também seguir rigorosamente as orientações passadas pelo médico.

Fitoterapia: solução segura

Com a qualidade de vida diretamente comprometida, nos últimos anos houve um aumento na comercialização de fitoterápicos com indicação para os transtornos mentais e só partir para um tratamento tarjado caso o tratamento inicial não tenha resolvido o problema.

O Brasil tem uma legislação avançada que controla os fitoterápicos e, assim como todo medicamento, passam por uma série de pesquisas para comprovar sua eficácia. Os extratos botânicos que compõem estes produtos passam pelo mesmo rigor no controle de qualidade dos medicamentos compostos por substâncias sintéticas, pois mesmo considerados de baixa toxicidade de uma maneira geral, seus efeitos adversos e a possibilidade de interações medicamentosas devem ser levadas em conta, por isso, vale esclarecer também que mesmo sendo de origem natural, os fitoterápicos devem ser consumidos com cautela, sob orientação médica e com medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

“Para casos de ansiedade e transtornos do sono, a indicação, por exemplo, é a Passiflora incarnata associada a Crataegus rhipidophylla e Salix alba L. que é um medicamento bastante conhecido e isento de prescrição e seus ativos são popularmente conhecidos como maracujá, espinheiro e salgueiro branco”, indica Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari. “A fitoterapia e outras Práticas Integrativas e Complementares (PIC) têm se apresentado como importantes aliadas para enfrentar o atual cenário, e mesmo antes mesmo da pandemia, já havia sido institucionalizada no Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de amenizar os sintomas causados, por exemplo, pela ansiedade”, conclui.

Em suma, é garantido dizer que, embora haja desconfiança por parte de alguns, a fitoterapia oferece garantia de qualidade, padronização, segurança e efeitos terapêuticos comprovados.

Não é um tratamento lento

Entre seus benefícios, pode-se elencar o fato de não ser um procedimento tão lento como se supõe, pois a velocidade e a intensidade de ação dos fitoterápicos dependem de fatores como o princípio ativo (e não da origem do princípio ativo), do organismo de cada indivíduo, da doença a ser tratada, do tempo de tratamento, e da dose utilizada. Tendo em vista também os processos industriais e padronizadores pelos quais esses medicamentos passam, podem oferecer respostas tão rápidas quanto a de um medicamento tarjado. É ainda menos custoso, possui menos efeitos colaterais e não causa dependência.

O momento em que vivemos ainda é sensível e delicado. E é claro que casos mais graves de depressão e ansiedade requerem a avaliação de um médico especialista ou profissional da saúde para darem um encaminhamento. No entanto, é possível sair dessa fase complexa, com o uso dos bons e tradicionais fitoterápicos para equilibrar a saúde física e mental, somando às mudanças comportamentais e prática de hábitos mais saudáveis.

Para falar sobre o uso de fitoterápicos no tratamento de ansiedade e insônia, temos a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma, como fonte.

Sobre a Marjan – Indústria 100% brasileira, a Marjan Farma atua há 60 anos com ciência farmacêutica, desenvolvendo soluções terapêuticas para o bem-estar e a longevidade dos brasileiros. Com um portfólio composto por grandes marcas, a Marjan conta com uma Força de Vendas atuante em todo o território brasileiro que realiza 94 mil visitas médicas e 26 mil visitas em farmácias e drogarias, mensalmente. Compromissada com o bem-estar social e o meio ambiente, a Marjan apoia campanhas como a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) e Mulher Coração, juntamente com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, além de ser mantenedora do Instituto Olinto Marques de Paulo, que promove projetos de formação de educadores e professores.

Fonte: SEGS

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Camisinha, pílula ou DIU: você sabe se prevenir?

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Camisinha – Eu recebo muitas perguntas sobre o melhor método de prevenção ou qual é o contraceptivo ideal, e a minha resposta sempre é: depende!

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Não é porque sua irmã colocou DIU, sua prima toma pílula e sua melhor amiga confia cegamente na tabelinha que você deve escolher algum desses modelos.

Minha primeira indicação para quem não quer engravidar neste momento é: procure um profissional especializado.

Assim como em relação à forma de se tocar ou posição sexual preferida, o método contraceptivo também é algo muito único, e o ginecologista deve avaliar todas as vantagens e desvantagens para cada mulher.

É importante avaliar alguns quesitos como índice de falha, possíveis efeitos colaterais, conforto, necessidades, acessibilidade, risco à saúde (se você fuma, se existe algum problema de saúde pré-existente ou histórico familiar de doença, por exemplo, disciplina com horário, entre outros.

A escolha, além de ser segura, deve se encaixar no seu estilo de vida! Muitas falhas podem  ocorrer pelo uso inadequado do método.

As opções são diversas, e vou apresentar algumas aqui, mas é importante ressaltar duas coisas:

  • NÃO EXISTE MÉTODO 100% SEGURO
  • SOMENTE A CAMISINHA, SEJA MASCULINA OU FEMININA, PREVINE CONTRA AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S). OS OUTROS MÉTODOS AUXILIAM APENAS CONTRA GRAVIDEZ INDESEJADA

Vale lembrar também que a pílula do dia seguinte, que de acordo com pesquisa do Instituto da Saúde e do Núcleo de Estudos em População da Unicamp, realizada em 2015, já foi usada por 50,9% das mulheres sexualmente ativas (entre 15 e 44 anos) no município de São Paulo, não é um método contraceptivo.

Ela possui dosagem hormonal equivalente a quase metade da dose de meia cartela de anticoncepcionais tradicionais, e deve ser utilizada somente em casos de emergência, como camisinha furada ou até mesmo estupro.

Tipos de métodos contraceptivos:

Naturais/comportamentais

  • Tabelinha
  • Coito interrompido
  • Abstinência sexual

Hormonais

  • Pílula oral
  • Injeção
  • Implante
  • Anel vaginal
  • Adesivo

Método de barreira (impede o espermatozóide de chegar ao óvulo)

  • Preservativo (camisinha feminina e masculina)
  • Espermicida
  • Diafragma

Intrauterinos

  • DIU de cobre
  • DIU hormonal

Definitivos

  • Laqueadura
  • Vasectomia

Fonte: Jovem Pan

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Ativa troca papel farmacêutico por ação de aço em carteira semanal

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Usiminas (USIM5) ganhou espaço na carteira semanal da Ativa Investimentos, desbancando a posição antes ocupada pela ação da Dimed (PNVL3), dona da rede de farmácias Panvel.

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Com base no gráfico semanal, a Usiminas superou a região de R$ 19 e renova potencial comprador para buscar os R$ 20 por ação, e depois  buscar R$ 22,28 e R$ 23,85, sinaliza a corretora.

Entre 5 e 9 de abril, o portfólio da Ativa valorizou 0,32%, enquanto o Ibovespa (IBOV) avançou 2,1%.

“No curtíssimo saímos do canal de queda, apesar da volatilidade. A próxima meta será fechar o Ibovespa acima da barreira de 118.500 a 119 mil pontos”, explica o analista Marcio Loréga, que assina o relatório.

Veja a seguir a nova composição:

Disclaimer

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Fonte: Money Times

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