Doença de Crohn: o que causa, quais os sintomas e como tratar

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Doença de CrohnSe para você diarreia, febre, fadiga e dor abdominal são condições frequentes, cuidado! Você pode ter a doença de Crohn, um tipo de doença inflamatória intestinal crônica que causa inflamação do trato digestivo. Por sua vez, esta inflamação pode gerar os sintomas mencionados acima, além de perda de peso e desnutrição.

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A doença de Crohn pode envolver diferentes áreas do trato digestivo, espalhando-se geralmente para as camadas mais profundas do intestino. Assim, pode ser dolorosa e debilitante e pode levar a complicações com risco de morte se não for tratada corretamente.

Embora não haja cura conhecida para a doença de Crohn, os tratamentos corretos podem reduzir muito seus sintomas e desconfortos. E até mesmo causar remissão da inflamação.

Causas da doença de Crohn

Ainda não se conhecem as causas exata da doença de Crohn. Algumas das teorias mais aceitas pela comunidade científica afirmam que as causas podem ser hereditárias ou relativas ao mau funcionamento do sistema imune dos pacientes, como acontece com as doenças autoimunes.

Estudos comprovam, porém, que, fumantes e pessoas com dieta rica em gorduras e alimentos ultraprocessados têm mais chance de desenvolver a doença.

Sintomas

A doença de Crohn pode atingir qualquer parte do intestino delgado ou grosso. Também pode envolver vários segmentos diferentes: estômago, duodeno, íleo, cólon, reto, ânus.

Os sintomas da doença de Crohn podem variar de leves a graves. Em geral eles se desenvolvem gradualmente, mas às vezes aparecem de repente. Também pode haver períodos em que os sintomas não se apresentam – são os períodos de remissão. Quando a doença está ativa, os sinais e sintomas podem incluir:

  • Diarreia
  • Febre
  • Fadiga
  • Dor abdominal e cólicas
  • Sangue nas fezes
  • Aftas
  • Apetite reduzido e perda de peso
  • Dor perto ou ao redor do ânus devido à inflamação de um túnel na pele (fístula)
  • Inflamação da pele, olhos e articulações
  • Inflamação do fígado ou dutos biliares
  • Pedras nos rins
  • Anemia
  • Atraso no crescimento ou desenvolvimento sexual em crianças

Diagnóstico da doença de Crohn

Consulte seu médico se você tiver alterações persistentes nos hábitos intestinais. Ou se apresentar algum dos sintomas da doença de Crohn, como os citados acima. Ou ainda perda de peso súbita e inexplicável, surtos contínuos de diarreia que não respondem a medicamentos, ou febre por mais de dois dias.

O médico irá buscar informações através do histórico médico, familiar e com exame físico. Ele pode também encaminhar o paciente a um gastroenterologista. Esse especialista irá solicitar exames que confirmem o diagnóstico. Entre estes exames estão:

  • Colonoscopia
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada

Tratamento

O tratamento para doença de Crohn inclui o uso de medicamentos como corticosteroides e aminossalicilatos, além de bastante atenção à alimentação. A dieta precisa ser balanceada e nutritiva, pois o corpo apresenta dificuldades para reter os nutrientes em virtude dos vômitos e diarreias constantes. Seguir estas orientações pode aumentar bastante o tempo de vida do paciente.

Em alguns casos, ainda, quando há complicações ou quando o paciente não responde adequadamente ao tratamento clínico, a cirurgia pode ser necessária.

Fonte: Seleções

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Brasil segue rito internacional ao analisar remédios contra a Covid-19, diz Anvisa

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Na medida em que a vacinação contra a Covid-19 avança em ritmo mais lento do que o esperado, farmacêuticas correm para criar medicamentos que auxiliem o tratamento da doença, principalmente dos pacientes internados. Recentemente, dois laboratórios submeteram estudos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação do uso emergencial das drogas. Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da agência reguladora, explica que os produtos estão em fase de análise. “São anticorpos monoclonais produzidos pela Eli Lilly e pela Roche. Ambos estão em análise e o objetivo desses anticorpos é auxiliar na recuperação de pacientes que estão na condição de hospitalização por conta da Covid-19.”

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No dia 30 de março, a Eli Lilly anunciou novos dados do Blaze-1, estudo de fase 3 controlado por placebo. Fernanda Pimentel, diretora médica da farmacêutica, diz que o produto é composto por dois anticorpos neutralizantes. “Esses dois medicamentos devem ser utilizados em combinação para pacientes que apresentem infecção pelo S com PCR positivo, com doença leve à moderada e que apresentem pelo menos um dos sintomas. Os pacientes precisam ter uma idade igual ou superior a 65 anos ou apresentar  alguma comorbidade”, afirma, ressaltando que a empresa mantém diálogo constante com a Anvisa para eventuais esclarecimentos.

No dia primeiro de abril, o laboratório Roche também solicitou permissão para o uso emergencial de um coquetel de medicamentos. Em nota, o laboratório informa que tem estudos em andamento que avaliam o potencial para prevenir a infecção em pessoas expostas ao vírus, assim como tratar o público hospitalizado. A expectativa é que a Anvisa dê uma resposta célere aos medicamentos que entraram com pedido de uso emergencial. Ambas as solicitações já foram aprovadas pela FDA, que é a agência reguladora americana. Com isso, o processo de análise deve focar no uso dos produtos nas condições específicas do Brasil. O diretor da agência, Gustavo Mendes, diz que o cenário não é diferente de outros países. “Mesmo tendo uma resolução mais recente que trata das questão, a Anvisa já vinha discutindo com uma série de laboratórios outros possibilidades para disponibilizar medicamentos para a Covid-19”, disse. Até o momento, o Remdesivir é o único e o primeiro remédio aprovado para tratamento da doença, autorizado no dia 12 de março.

Fonte: Jovem Pan

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O Farmacêutico, quem é ?!

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Somos profissionais de saúde que tem tradição milenar, antigamente eramos chamados de boticários. Somos peritos em fármacos e medicamentos com suas consequência ao organismo humano e animal.

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O farmacêutico hoje é multidisciplinar, chamado de farmacêutico Generalista podemos atuar em diversas área da saúde como farmácia, drogaria, hospital, clínica, na indústria de medicamentos, em laboratórios de análises clínicas, na indústria de cosméticos, agricultura, prevenção de pragas, distribuição, transporte e desenvolvimento de medicamentos, na indústria alimentícia dentre outros.

O farmacêutico é que trabalha e também é o profissional efetivo para o desenvolvimento, produção, manipulação, seleção e dispensação de medicamentos no âmbito de atuação. Assumimos responsabilidades técnicas como, Drogaria, Industrias, Laboratórios e Distribuidoras entre diversas outras áreas que podemos atuar e sermos valorizados.

Quando o boticário produzia os seus medicamentos era através de principio ativo naturais, hoje com a evolução da nossa profissão grande parte é mecanizados e os principio ativo a sua maioria são sintéticos.

No dia 20 de janeiro é comemorado o Dia do Farmacêutico.

Papel do Farmacêutico na sociedade.

No ano de 1997, a Organização Mundial da Saúde, divulgou uma documentação sobre qualidades gerais que o farmacêutico deve possuir (The role of the pharmacist in the health care system – O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde) Estas qualidades, em número total de 7, deu o nome ao profissional 7 estrelas, são elas:

  • Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde;
  • Capaz de tomar decisões;
  • Comunicador;
  • Líder;
  • Gerente;
  • Atualizado permanentemente;
  • Educador.

O papel do farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O farmacêutico representa o órgão de ligação entre a medicina e a humanidade sofredora. É o atento guardião do arsenal de armas com que o médico dá combate às doenças. É quem atende às requisições a qualquer hora do dia ou da noite. O lema do farmacêutico é o mesmo do soldado: servir.Um serve à pátria; outro serve à humanidade, sem nenhuma discriminação de cor ou raça. O farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo. Porque por maiores que sejam a vaidade e o orgulho dos homens, a doença os abate – e é então que o Farmacêutico os vê. O orgulho humano pode enganar todas as criaturas: não engana ao farmacêutico. O farmacêutico sorri filosoficamente no fundo do seu laboratório, ao aviar um receita, porque diante das drogas que manipula não há distinção nenhuma entre o fígado de um Rothschild e o do pobre negro da roça que vem comprar 50 centavos de maná e sene.

Fonte: Dr. Farmacêuticos

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Farmacêutico: O profissional que elabora medicamentos e cosméticos

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farmacêutico é um profissional da área da saúde. Essa profissão foi evoluindo ao longo dos séculos, substituindo os antigos boticários, que vendiam e produziam medicamentos a partir de ativos naturais. Atualmente, o farmacêutico desenvolve remédios a partir, principalmente, de componentes sintéticos.

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farmacêutico é um profissional perito no uso de medicamentos e fármacos, bem como em suas consequências no organismo humano ou animal. Ele trabalha no desenvolvimento, produção, análise, manipulação e dispensação de remédios, fármacos e medicamentos.

farmacêutico trabalha com a elaboração de medicamentos e na forma como eles reagem no organismo das pessoas. Ele também atua no desenvolvimento de produtos de beleza e cosméticos, uma área em grande ascensão nos últimos anos. O salário médio de um farmacêutico é de R$3.168,91, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2018, do Ministério do Trabalho. O Distrito Federal é o estado com maior salário do profissional, com uma remuneração de R$4.619,28.

A lista de áreas de atuação do farmacêutico é extensa. Ele pode trabalhar tanto no setor público quanto no privado e também seguir carreira militar. Confira, a seguir, os principais postos de trabalho nos setores públicos e privados.

  • Setor público: hospitais, postos de saúde, institutos de pesquisa, vigilância sanitária
  • Setor privado: indústrias, distribuidoras, farmácias, drogarias, laboratórios

Entre suas funções, o farmacêutico pode prestar assistência farmacêutica e assumir a responsabilidade técnica de laboratórios de análises clínicas, distribuidoras, farmácias, drogarias.

Na área de pesquisa, ele pode atuar no desenvolvimento e no controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados. Também pode trabalhar com medicina natural, alternativa e terapêutica, como no uso de medicamentos homeopáticos e acupuntura. Já na área alimentar, o farmacêutico é responsável pela análise técnica, interpretação e emissão de laudos.

Além disso, o farmacêutico também atua no segmento de cosméticos. Utilizando suas habilidades e conhecimentos, desenvolve cosméticos e produtos adequados, que diminuam incidência de alergias e aumentem sua qualidade, oferecendo benefícios (para o corpo, pele, cabelos, unhas etc) além dos estéticos, segundo suas funções.

Como se tornar um Farmacêutico?

Quem deseja trabalhar como farmacêutico deve possuir curso superior em Farmácia, onde irá adquirir conhecimentos em Medicina, Física, Química, Botânica e processos industriais. O diploma, contudo, deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Para exercer a profissão, o farmacêutico, além do diploma no curso superior, deve ainda, possuir registro no Conselho Regional de Farmácia do estado onde trabalha.

Fonte: Quero Bolsa

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Farmácia na Indústria: tudo que você precisa saber!

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Dentro da área da saúde, a farmácia industrial é considerada um dos setores mais promissores. Vamos abordar os detalhes dessa áreaFarmácia – Entrevistamos o farmacêutico industrial Sebastião Rocha (CRF- BA: 4708) para te contar tudo que você precisa saber sobre essa carreira interessante e promissora!

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Qual a rotina do farmacêutico(a) na indústria?

O farmacêutico industrial é um profissional que atua na indústria farmacêutica, sendo atribuídas a ele funções que englobam desde a qualificação de fornecedores de insumos e serviços para a produção de medicamentos até a avaliação da qualidade dos produtos pelos consumidores finais, passando por todas as etapas produtivas e de expedição dos produtos fabricados.

Dentre as áreas indispensáveis da cadeia de produção de medicamentos citamos os setores de:

  • Controle de qualidade;
  • Produção;
  • Desenvolvimento de novos produtos;
  • Garantia da qualidade;
  • Assuntos regulatórios;
  • Farmacovigilância no serviço de atendimento ao cliente, especialmente para avaliação de eventos adversos aos medicamentos.

O Farmacêutico pode atuar em todos esses setores.

Além disso, são também atribuições o aperfeiçoamento dos processos fabris vigentes e o desenvolvimento de novos fármacos.

Outras áreas técnicas que os farmacêuticos atuam conjuntamente com outros profissionais são: compras, programação de produção, logística, manutenção e novos projetos.

 

Quais são as áreas de atuação da Farmácia na indústria?

Na indústria farmacêutica, o profissional farmacêutico participa das mais variadas funções. Em relação às áreas de atuação das empresas farmacêuticas, o farmacêutico poderá atuar na:

  • Industrialização de Medicamentos Homeopáticos
  • Industrialização de Medicamentos Alopáticos
  • Industrialização de Medicamentos Fitoterápicos
  • Industrialização de Produtos Biotecnológicos
  • Produção de Insumos Farmacêuticos Ativos e/ou de Excipientes
  • Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Moléculas
  • Industrialização de Cosméticos
  • Regulamentação e Educação.

Como ser um profissional de excelência nessa área?

Ser farmacêutico industrial exige do profissional conhecimentos aprofundados de gestão industrial e ferramentas da qualidade, normas nacionais e internacionais de Boas Práticas de Fabricação, técnicas de controle de qualidade, gestão de projetos e processos e, principalmente, da legislação sanitária do setor.

Além disso, capacidade de negociação e aptidão para tarefas administrativas também contam muitos pontos.

As habilidades de liderança e comunicação são imprescindíveis para os profissionais que buscam cargos de gestão na indústria farmacêutica, atuando em cargos de nível estratégico e tático nas empresas.

Ter domínio da língua inglesa é muito importante para acessar a literatura técnica da área e o espanhol é um diferencial para quem pretende atuar na carreira.

 

Qual a remuneração para Farmácia na Indústria?

A remuneração varia de acordo com a função do profissional e do nível em que ele trabalhe.

Nível Operacional: de R$ 1.800,00 a R$ 6.000,00

Nível Tático: de R$ 6.000,00 a R$ 15.000,00

Nível Estratégico: de R$ 15.000,00 a R$ 40.000,00

 

Como atuar na área de Farmácia na Indústria?

A principal porta de entrada para essa carreira é o estágio oferecido por praticamente todas as indústrias farmacêuticas.

Para profissionais já graduados existe a possibilidade de ingresso em programas de trainee, oferecidos principalmente pelas indústrias multinacionais.

Uma pós-graduação na área industrial, especialmente na produção, gestão de qualidade ou assuntos regulatórios, é imprescindível para o exercício da função.

Para você, o que é ser Farmacêutico industrial?

O farmacêutico industrial tem o grande papel de produzir medicamentos para a população, dentro das especificações de qualidade e de acordo com seu registro junto à ANVISA.

Neste sentido, o farmacêutico industrial é indispensável para a ampliação do acesso aos medicamentos pela sociedade.

Qualquer que seja sua área de atuação na indústria, o farmacêutico tem por objetivo reduzir ao mínimo risco à saúde da população exposta aos produtos, empregando o máximo de qualidade possíveis aos processos  produtivos, matérias primas e materiais de embalagem.

O Sebastião Rocha é graduado em Farmácia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pós-graduado em Saúde Baseada em Evidências pelo Centro Cochrane do Brasil e Instituto de Ensino/Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP/HSL), Especialista em Assistência Farmacêutica pela Faculdade de Farmácia da UFBA

Além disso, possui MBA em Gestão da Qualidade e Engenharia de Produção pelo Instituto de Pós-Graduação – IPOG e Líder Coach pelo programa Sebrae Mais Líder Coach.

É especialista na metodologia Lean Six Sigma (Green Belt) e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Foi Professor Substituto do Departamento do Medicamento da Faculdade de Farmácia da UFBA e Farmacêutico do Centro de Farmacovigilância do Hospital das Clínicas de Salvador-BA.

Foi o Gestor do Sistema de Garantia da Qualidade da Natulab de 2012 a 2019, implementou e foi o Responsável Técnico pelo Centro de Farmacovigilância da mesma empresa de 2010 a 2019.

Atualmente é o Gerente de Garantia da Qualidade e Controle de Qualidade da Gelita do Brasil.

Fonte: Sanar Saúde

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Reações adversas e efeitos colaterais do Difosfato de Cloroquina

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Cloroquina

A toxicidade aguda por cloroquina é mais frequente quando administrada muito rapidamente por via parenteral. As manifestações tóxicas estão relacionadas com efeitos cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função miocárdica, arritmias cardíacas, parada cardíaca), e do SNC (confusão, convulsões e coma). As doses terapêuticas usadas no tratamento oral podem causar cefaleia, irritação do trato gastrointestinal, distúrbios visuais e urticária.

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Doses diárias altas (> 250 mg), resultando em doses cumulativas de mais de 1 g/kg de cloroquina base, podem resultar em retinopatia e ototoxicidade irreversíveis. O tratamento prolongado com altas doses também pode causar miopatia tóxica, cardiopatia e neuropatia periférica, visão borrada, diplopia, confusão, convulsões, erupções, quineloides na pele, embranquecimento dos cabelos, alargamento do complexo QRS e anormalidade da onda T, porém com a interrupção do fármaco estas reações diminuem.

Em casos raros podem ocorrer hemólise e discrasias sanguíneas. Nas dosagens habituais, os efeitos adversos da cloroquina são geralmente leves e reversíveis. Inclusões ou depósitos na córnea podem ser encontrados em (30 a 70) % dos pacientes. O uso prolongado e altas doses podem resultar toxicidade grave, às vezes irreversível, incluindo retinopatia. A retinopatia pode progredir, mesmo após suspensão da droga. Se detectada precocemente pode ser reversível, mas geralmente é permanente e, em casos raros, pode levar à cegueira.

Os sinais precoces da retinopatia são o aumento generalizado da granulosidade e o edema da retina. A lesão progride para uma área central de despigmentação da mácula, circundado por um anel concêntrico de pigmentação. Estreitamento de arteríolas, palidez do disco óptico, atrofia óptica, pigmentação incompleta da retina e lesões maculares, como edema, atrofia, pigmentação anormal e perda do reflexo foveano podem ser encontrados.

Sistema Nervoso Central

  • Mais comuns: transtorno da acomodação visual, visão turva, cefaleia, fadiga, nervosismo, ansiedade, apatia;
  • Raras: irritabilidade, agitação, agressividade, confusão, alteração da personalidade, depressão e estimulação psíquica, neurite periférica, neuromiopatia.

Aparelho cardiovascular

  • Raras: alterações do eletrocardiograma, como inversão da onda T e alargamento do complexo QRS, bloqueio AV, cardiomiopatia.

Aparelho digestivo

  • Mais comuns: irritação gastrointestinal, náuseas, vômitos, estomatite;
  • Raras: insuficiência hepática fulminante.

Hematológicas

Renais

  • Raras: insuficiência renal em pacientes com deficiência de G-6-PD.

Dermatológicas

Mais comuns: prurido, coloração azul-escura da boca, pele e unhas, branqueamento dos cabelos, queda de cabelos, exantema cutâneo.

Outros

  • Mais comuns: opacidade da córnea, ataque agudo de porfiria e psoríase em pessoas susceptíveis;
  • Raras: ototoxicidade, fraqueza muscular.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – Notivisa, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Dra. Francielle Tatiana Mathias CRF/PR 24612. Consulte a bula original. Última atualização: 17 de Abril de 2020

Fonte: Consulta Remédios

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Sintomas gastrointestinais ocorrem em 45% dos pacientes com covid-19

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Falta de apetite, náusea, vômito e diarreia. Estudos desenvolvidos na China apontam que estes e outros sintomas gastrointestinais estão presentes em 45% dos pacientes diagnosticados com Covid-19. De forma mais rara, 5% dos casos, apenas estes tipos de sintoma são apresentados pelos infectados com o coronavírus.

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Segundo o médico gastroenterologista do Hospital Santa Lúcia, Bernardo Martins de Oliveira, a presença desses e outros sintomas, como diminuição ou perda do paladar e do olfato, além de dores abdominais, água na barriga e inflamação no pâncreas e/ou fígado, são indicativos de que o quadro do paciente é mais grave.

“Enquanto a falta de apetite pode ser ocasionada pela inflamação aguda do organismo provocada pela Covid-19, náusea, vômito e diarreia ocorrem porque o coronavírus prefere atacar células que possuem um receptor de membrana chamado ECA2, que permite que o vírus entre nelas. E esse tipo de receptor está localizado em muitas células do trato digestivo (esôfago, estômago, intestino)”, explica o especialista.

De acordo com ele, o uso de medicamentos para tratar outros sintomas da Covid-19 também pode ocasionar os sintomas gastrointestinais, já que as medicações podem agredir os órgãos do trato digestivo, causando, por exemplo, alterações na flora intestinal.

“A perfusão sanguínea, ou seja, a chegada de sangue a todas as partes do corpo, pode ser prejudicada e igualmente provocar alterações no funcionamento do aparelho digestivo, já que o organismo prioriza a ida de sangue para o cérebro, coração e rins”, detalha.

Ele afirma que o perfil de pacientes que desenvolve sintomas gastrointestinais de Covid-19 é o mesmo que evolui para formas mais graves da doença: idosos, pessoas com comorbidades não controladas, como hipertensão e diabetes, indivíduos com alterações nos níveis de colesterol e na tireoide e obesos.

Mas quando desconfiar de que sintomas gastrointestinais podem ser sinais de Covid-19? Bernardo Oliveira recomenda observar o estado geral de saúde. Também é importante identificar se já havia um quadro gastrointestinal prévio ou se essa situação é nova e se houve algum possível fator desencadeante, como a ingestão de um alimento diferente, exposição a agente tóxico ou medicamento.

“Se o indivíduo consegue se alimentar, evacuar, beber água e fazer as atividades básicas do dia a dia, não precisa mudar sua conduta. Mas se fica prostrado, com muita diarreia, sem conseguir beber água e se alimentar direito, deve procurar um serviço de saúde”, ressalta o médico.

Os hospitais Santa Lúcia Norte, Santa Lúcia Sul e Maria Auxiliadora (Gama) têm sido referenciados no atendimento à Covid-19. “Temos feito capacitações constantes com toda a equipe para atualizá-la sobre cada novidade comprovada pela ciência, e reservamos espaços exclusivos e muito bem equipados para o atendimento desses casos, com fluxo distinto e isolamento entre pacientes para que o indivíduo seja muito bem recebido, tratado de forma humanizada e em total segurança. Tudo para que seu quadro evolua bem o mais rápido possível e para evitar a disseminação da doença”, finaliza.

Fonte: Santa Lúcia

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Vacinas nacionais esbarram na falta de estrutura

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Cientistas brasileiros que chefiam o desenvolvimento de três vacinas nacionais contra a covid-19, baseadas em proteínas recombinantes, falaram das dificuldades em dar prosseguimento às pesquisas em função da ausência de plantas-piloto no país para a fabricação de lotes para testes. As informações são do jornal Valor Econômico.

Segundo a reportagem, os pesquisadores Célio Lopes (USP de Ribeirão Preto), Ricardo Gazzinelli, da (Fiocruz-MG e UFMG) e Jorge Kalil (USP) defenderam a criação de um ou mais Centros Nacionais de Tecnologia em Vacinas, inshttp://www.abc.org.br/noticias/tituições voltadas à seleção de imunizantes com bom potencial e suporte nas fases pré-clínicas e clínicas durante o seminário promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), ocorrido nesta terça-feira (13).

“Desenvolvemos várias vacinas no Brasil, mas elas vão até onde chega o ‘vale da morte’ que, em primeiro lugar, é a falta de uma planta-piloto”, diz Gazzinelli da Fiocruz-MG. As unidades, deveriam ser instaladas próximas, mas ao largo da administração das universidades, para ficarem “próximas à sua massa crítica”, mas escapar à lógica orçamentária e à burocracia das compras estatais.

“O sucesso de Oxford, que desenvolveu a vacina contra o coronavírus, mas também a vacina para o ebola, é ter uma planta para produção de lotes pilotos e um escritório que faça todo o serviço regulatório próximos de cientistas altamente qualificados”, continua Gazinelli.

O professor de medicina da USP de Ribeirão Preto Célio Lopes diz que sua equipe vem construindo uma espécie de ponte sobre o “vale da morte”, ao se associar à iniciativa privada. Para a produção do protótipo e escalonamento industrial, o grupo de pesquisa contou com a farmacêutica brasileira Farmacore e o laboratório americano PDS Biotechnology. A solicitação para testes clínicos em humanos foi protocolada junto à Agência de Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de março.

Sobre a produção massiva dos novos imunizantes, Lopes afirma que será necessário buscar alternativas no mercado privado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Como surge a desagradável dor de barriga. Veja algumas dicas para tratar o problema

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dor de barrigaEm caso de dor de barriga, deve-se tentar identificar o local da dor porque ela geralmente surge por cima do órgão afetado. Por exemplo: Em caso de dor na barriga na parte de cima, a dor pode estar relacionada com o estômago, e neste caso deve-se buscar um remédio para o estômago.

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No entanto, o local exato da dor nem sempre é fácil de ser localizado e além disso, por vezes, pode começar num órgão e irradiar para outro. Mas algumas possíveis causas da dor, de acordo com a região que está dolorida são:

Dor de barriga constante

O que pode ser: sinal de gastrite ou úlcera gástrica quando surge na região superior da barriga, mas também pode indicar inflamação no intestino ou vermes intestinais, por exemplo.
O que fazer: tomar chá de camomila ou erva-Luísa 2 a 3 vezes por dia e, caso a dor não diminua em 24 horas, consultar o médico.

Dor de barriga e febre

O que pode ser: normalmente é sinal de infecção e, por isso, se a dor surgir na região superior, pode indicar uma gastroenterite, enquanto se aparecer na região inferior da barriga pode indicar uma infecção urinária ou apendicite, por exemplo.
O que fazer: iniciar uma dieta leve com alimentos cozidos e sem condimentos, e ir ao médico porque pode ser necessário tomar antibióticos para eliminar a infecção.

Dor de barriga e diarreia

O que pode ser: pode estar relacionado com algum alimento que foi ingerido e que poderia estar estragado, mas também pode indicar inflamação do intestino, cólon irritável, sensibilidade ao glúten ou Doença de Crohn.
O que fazer: beber bastante água durante o dia para equilibrar a perda de líquidos pela diarreia e consultar um gastrenterologista caso a diarreia se mantenha por mais de 24 horas. Também é recomendado tomar o soro caseiro. Veja como preparar em: Receita de soro caseiro.

Dor de barriga e vômitos

O que pode ser: os vômitos podem estar associados a vários problemas abdominais, como gastroenterite, problemas na vesícula ou apendicite, por exemplo.
O que fazer: evitar frituras, alimentos condimentados, comidas industrializadas e refrigerantes nos primeiros 2 dias e ir ao médico caso surjam mais de 2 episódios de vômitos.

Dor de barriga no lado direito inferior

O que pode ser: normalmente é sinal de apendicite, especialmente quando a dor começou perto do estômago e se deslocou para o lado inferior direito da barriga. Porém também pode indicar excesso de gases, irritação intestinal ou problemas nos ovários, por exemplo.
O que fazer: é recomendado fazer uma massagem abdominal para tentar liberar gases intestinais, no entanto, caso a dor fique mais forte, piore ao tossir ou dure mais de 2 dias deve-se ir ao pronto-socorro.

Dor de barriga e gases

O que pode ser: A dor na parte de baixo da barriga, com barulhos e gases geralmente indica presença de gases presos e prisão de ventre
O que fazer: tomar o chá de sene, caminhar por 20 minutos e se não melhorar, tomar 1 comprimido de carvão vegetal para eliminar os gases. Veja mais dicas em: Remédio caseiro para gases.

Dor de barriga depois de comer

O que pode ser: quando a dor é na parte do meio, superior, pode indicar gastrite ou úlcera, mas se houver dor na parte inferior da barriga e diarreia ou gases, pode indicar uma certa intolerância ao alimento ingerido.
O que fazer: se suspeita de gastrite, experimente tomar o chá de espinheira santa antes das refeições, e se suspeita de dificuldade na digestão de algum alimento, marque uma consulta com um alergologista.
A dor na barriga também pode surgir em momentos de ansiedade e nervosismo, nesse caso deve-se acalmar tomando um suco de maracujá ou chá de camomila e tentar controlar as emoções.

Quando ir no médico

Deve-se ir ao médico sempre que a dor de barriga for muito forte, demore mais de 3 dias para passar ou apresente outros sintomas como febre e vômitos persistentes.

Veja como ajudar o médico: O que falar para o médico na consulta.

Dor de barriga na gravidez

A dor de barriga na gravidez é um sintoma frequente que não prejudica o bebê, mas que pode causar muito incômodo para a mulher, sendo normal devido às alterações que o corpo da grávida sofre.

Assim, no caso de dor de barriga na gravidez é recomendado que a grávida repouse deitada durante alguns minutos e tome um banho quente, de forma a que os músculos relaxem.

Porém, caso a dor de barriga se mantenha ou surjam outros sintomas como diarreia, vômitos ou febre é recomendado consultar o obstetra ou ir ao pronto-socorro para iniciar o tratamento adequado. Saiba mais em: O que fazer quando sentir dor abdominal na gravidez.

Dor de barriga em bebê

A dor de barriga em bebê geralmente é causada por cólicas, e por isso, o que se pode fazer é uma massagem na barriga do bebê para ele soltar os gases. Além disso, pode-se oferecer uma pequena quantidade de chá de funcho e erva-cidreira, pois elas possuem propriedades antiespasmódicas que aliviam as cólicas e facilitam a digestão.

Caso o bebê fique muito incomodado, ou apresente outros sintomas como febre ou diarreia intensa, é aconselhado informar ao pediatra.

O que comer na dor de barriga

O que se deve comer na dor de barriga são legumes cozidos, como batata ou cenoura, fruta cozida ou assada, canja ou sopas mornas. Além disso, alguns chás, como camomila, cidreira ou aroeira por exemplo, têm propriedades que ajudam a aliviar as dores de barriga.

Uma sugestão de dieta em caso de dor de barriga pode ser:

Café da manhã – chá de camomila com 2 torradas e uma pêra cozida.
Almoço – purê de batata, abóbora e cenoura com frango cozido e para sobremesa, uma maçã cozida.
Lanche – 1 vitamina de banana com leite de arroz.
Jantar – Canja e purê de maçã e pêra.
Apesar da dor de barriga diminuir o apetite, é importante fazer refeições de 3 em 3 horas para fortalecer o sistema imune e evitar que o estômago libere ácido enquanto está vazio, piorando a dor.

Fonte: Cidade Verde

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Posologia e como usar o Dapagliflozina?

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Dose recomendada

A dose recomendada de Dapagliflozina é 10 mg, uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, independentemente das refeições.

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Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Monoterapia e Terapia de combinação

A dose recomendada de Dapagliflozina é de 10 mg uma vez ao dia como monoterapia ou como terapia de combinação com metformina; tiazolidinedionas; sulfonilureias; inibidores da DPP4 (com ou sem metformina); ou insulina (com ou sem terapia antidiabética oral, terapia dupla com metformina e insulina ou terapia tripla com insulina incluindo metformina ou sulfonilureias).

Terapia de combinação inicial

As doses iniciais recomendadas de Dapagliflozina e metformina, quando usados como terapia de combinação inicial, é de Dapagliflozina 10 mg mais metformina 500 mg uma vez ao dia. Pacientes com controle glicêmico inadequado neste esquema posológico devem ter a dose de metformina aumentada de acordo com as práticas locais aprovadas.

Pacientes com insuficiência renal

Não é indicado ajuste da dose de Dapagliflozina com base na função renal.

A eficácia de Dapagliflozina é dependente da função renal. Dapagliflozina não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal moderada ou grave (definida como TFGe persistentemente <45 mL/min/1,73m2 pela MDRD ou ClCr persistentemente <60 mL/min pela fórmula de Cockcroft-Gault) ou ESRD.

Pacientes com insuficiência hepática

Não é necessário ajuste da dose de Dapagliflozina em pacientes com insuficiência hepática leve, moderada ou grave.

Pacientes em risco de depleção de volume

Para pacientes em risco de depleção de volume devido a condições coexistentes, uma dose inicial de 5 mg de Dapagliflozina pode ser apropriada.

Pacientes pediátricos e adolescentes

A segurança e eficácia de Dapagliflozina em pacientes pediátricos e adolescentes não foram estabelecidas.

Pacientes geriátricos

Não é necessário ajuste de dose de Dapagliflozina com base na idade do paciente.

Para segurança e eficácia desta apresentação, Dapagliflozina não deve ser administrado por vias não recomendadas.

A administração deve ser somente pela via oral.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Dra. Francielle Tatiana Mathias CRF/PR 24612. Consulte a bula original. Última atualização: 11 de Janeiro de 2020

Fonte: Consulta Remédios