Mercado estima Selic em 5,25% no fim de 2021

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O mercado financeiro estima a taxa básica de juros, a Selic, em 5,25% ao ano no fim de 2021. A projeção consta no Boletim Focus, do BC (Banco Central) divulgado nesta 2ª feira (12.abr.2021), que mostra as perspectivas dos operadores do mercado financeiro nos principais indicadores econômicos do país. Eis a íntegra (274 KB).

De acordo com o relatório, a previsão dos analistas para os juros subiu de 5% para 5,25% em uma semana. Atualmente, a Selic está em 2,75% ao ano. Ou seja, o mercado aposta em alta de 2,5 pontos percentuais nas próximas reuniões.

O Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá em maio para definir o novo patamar de juros. No último encontro, sinalizou que aumentará a Selic em 0,75 ponto percentual, elevando-a para 3,5% ao ano.

O colegiado aumenta os juros no momento que a inflação demonstra sinais de aceleração. O último dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 6,10% no acumulado de 12 meses até março. O Banco Central estima que o percentual chegará a 7,8% no acumulado até junho.

A alta da Selic serve para conter a trajetória de alta da inflação. O mercado financeiro estima que o IPCA ficará em 4,85% em 2021. O percentual está acima da meta de 2021, de 3,75%, mas dentro do intervalo de tolerância, de 2,25% a 5,25%.

O mercado passou a prever um crescimento menor da economia em 2021. Reduziu de 3,17% para 3,08% a estimativa para o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil neste ano.

Fonte: Brasil Notícia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/05/selic-maior-pode-elevar-divida-em-r-100-bi/

O que os cientistas já sabem sobre os casos de reinfecção pela Covid-19

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Estudos coordenados por pesquisadores brasileiros mostram que a reinfecção pelo novo coronavírus é possível. Embora as circunstâncias não estejam totalmente esclarecidas, os resultados apontam uma primeira exposição à Covid-19, em casos brandos ou assintomáticos, pode não produzir resposta imunológica e que a pessoa pode se reinfectar, inclusive, com a mesma variante.

Veja também: Covid: vacina brasileira pode criar memória imunológica por 12 anos

O projeto coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), mostrou que a segunda infecção pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira. Os dados mostram que para a parcela da população que tem a doença na forma branda, isso não significa que fique imune ou que uma reinfecção evolua de forma benigna.

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O material indica que o caso de ser infectado pela mesma variante acontece porque o paciente não teria criado uma memória imunológica. Em relação à outra cepa, ela ‘escaparia’ da vigilância do organismo, pois não seria reconhecida pela memória gerada anteriormente por ser um pouco diferente.

‘Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção. Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda não basta uma exposição ao vírus, e sim mais de uma, para ter um grau de imunidade’, conta Moreno. ‘Isso permite que uma parcela da população que já foi exposta sustente uma nova epidemia’.

METODOLOGIA

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, no início da pandemia, até o fim do ano.

Destas, quatro contraíram o Sars-CoV-2, sendo que algumas foram infectadas pela mesma variante. Os pesquisadores, então, sequenciaram o genoma do vírus no caso da primeira infecção e depois na segunda para poder compará-los.

Além da Fiocruz, a pesquisa envolveu ainda pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

CRITÉRIOS DE REINFECÇÃO

Celso Granato é doutor em doenças infecciosas, diretor clínico do Grupo Fleury e pesquisador associado do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP. Segundo ele, ainda há muito confusão quanto ao entendimento popular de reinfecção pela Covid-19. Ele ressalta que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem uma definição específica capaz de atestar um segundo de contaminação.

“Reinfecção só é comprovada quando uma pessoa tem PCR positivo pelo menos depois de três meses do primeiro diagnóstico. É preciso excluir a possibilidade de outros vírus e fazer um sequenciamento genético da primeira amostra e da segunda. O resultado deve mostrar que elas são substancialmente diferentes”

Questionada sobre a existência ou investigação de casos de reinfecção por Covid-19 no Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que “os casos notificados no Estado não se enquadraram nos critérios estabelecidos pela Nota Técnica 52/2020, do Ministério da Saúde”.

Anvisa – Nota Técnica 52/2020

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“VÍRUS DEMORA A SER ELIMINADO”, EXPLICA PESQUISADOR DA USP

Existem relatos de pessoas que recebem o diagnóstico positivo de Covid-19. Passam pelo tratamento e se curam. Após algumas semanas, identificam os mesmos sintomas e testam positivo para a mesma doença. Por que isso ocorre?

A gente é frequentemente consultado no seguinte sentido: “Eu tive infecção pelo Covid faz um mês e agora estou de novo com reinfecção porque deu PCR positivo outra vez”. É muito comum as pessoas ficarem com o PCR positivo um mês depois da primeira infecção porque tem uma série de explicações para isso. O PCR não detecta vírus ativo. É uma técnica muito sensível em que ela pode detectar uma coisa que a gente chama de RNA subgenômico. São pedaços do RNA viral que não representam o vírus inteiro. São resquícios do que a infecção provocou no organismo.

O que pode estar por trás disso?

É o vírus que demora para ser eliminado totalmente. Não quer dizer que ele esteja causando doença, mas ele demora para ser eliminado porque é um vírus que está no epitélio nasal. E o epitélio nasal, que são essas peles pequenas que estão por dentro do nariz, tem uma renovação muito lenta. Você só consegue eliminar metade das células que você tem no nariz depois de dois a três meses. Se a pessoa tiver uma infecção agora, daqui dois a três meses ela ainda terá metade dessas células. Depois de mais dois ou três meses, ela tem 1/4 dessas células. Então, até você fazer uma renovação substancial dessas células, você ainda tem muitas células no nariz que são resquícios da época de quando teve a primeira infecção. Por que algumas pessoas negativam antes? Vai ver que é porque elas estavam em uma época de mudar células ou essas células contaminadas já foram trocadas.

“É muito importante que as pessoas saibam que existe definição para reinfecção e ela é muito mais restritiva do que se pensa. Estudos feitos com sequenciamento e acompanhamento dos pacientes mostram que ela existe, mas é rara”

Por que é raro?

Porque teve uma mudança do vírus. Quando você considera a primeira onda no Brasil em março, abril e maio, era um tipo de vírus chamado de D614G. Ele deu essa pandemia e quando chegou em outubro, novembro do ano passado, ele começou a sofrer outras mutações. Isso em parte porque aumentou muito o número de casos porque as pessoas começaram a descuidar. Assim surgiram as mutações que são P1, no Brasil, as variantes sul-africana e inglesa. A mutação aconteceu, principalmente, naquela pontinha do vírus que se liga no receptor celular chamado de ACE2. Essa pontinha do vírus é o RBD, que funciona como se fosse uma chave que liga na fechadura da célula para poder entrar. O vírus não vive fora da célula. E é lógico que se você sofre uma mutação, o anticorpo produzido contra a forma que não tinha sofrido a mutação, não segura mais. Ele liga esse RBD numa outra porção, mas não é suficiente que essa chave entre na fechadura. Então, a pessoa pode pegar a infecção de novo.

O que são os anticorpos?

Quando você tem uma infecção, qualquer que seja ela, existem vários mecanismos de defesa. A formação de anticorpos é uma delas. Os nossos glóbulos brancos produzem uma série de proteínas que têm uma forma de uma letra Y. Esse é o formato do anticorpo. E ele se liga, em geral, em um lugar que vai impedir a entrada do vírus na célula. Ele reage no vírus como um todo, mas aqueles antianticorpos que são mais poderosos são aqueles que se ligam na pontinha que todo vírus tem, se ligam na fechadura celular. Esse anticorpo neutraliza o vírus. É como se você pegasse um chiclete e colocasse numa chave e tentasse depois enfiar essa chave na fechadura. É um dos mecanismos que nosso organismo desenvolveu para não pegar tanta doença. Por isso, a maior parte das vezes você pega uma doença uma vez só, como sarampo e rubéola.

Há um entendimento de que a pessoa que teve Covid-19, mas não tomou a vacina, produz anticorpos contra o vírus. Essa defesa pode sumir do organismo?

Eles podem até sumir, tanto é que, por exemplo, você pega uma vacina de sarampo. Periodicamente, precisa fazer um reforço da dose. O organismo não gasta energia em vão. Se você não expõe mais ele àquele agente infeccioso, para quê ele vai ficar fazendo anticorpo? Ele baixa a produção, mas se você der um reforço com uma outra vacina ele sobe de novo e sobe mais rápido. Por isso o reforço porque depois que você dá uma vacina, fica com um glóbulo branco que chamamos de memória. Então, ele não está trabalhando para não gastar energia, mas existe a memória imunológica contra o vírus que você teve.

Fonte: A Gazeta Online ES

MP investiga suspeita de pressão sobre médicos por remédios sem eficácia

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O Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) investiga suspeita de que médicos da rede Prevent Senior estariam sendo pressionados para prescrever remédios sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, ignorando riscos de efeitos colaterais nos pacientes. Em nota, a operadora de saúde nega a acusação e diz respeitar a autonomia dos médicos.

No inquérito civil, instaurado no dia 24 de março, o promotor de Justiça Arthur Pinto Filho, da área de Saúde Pública, diz ter recebido denúncia anônima de que profissionais da rede seriam forçados a ministrar os medicamentos em pessoas internadas. “O representante alega que os médicos estão pressionados pela empresa a prescreverem, notadamente, Flutamida e Etanercept, ignorando-se por completo os seus potenciais efeitos colaterais.”

À promotoria, também foram enviados prints de conversas de médicos da Prevent Senior, em um grupo de WhatsApp. Uma mensagem, atribuída a um diretor da operadora, afirma: “Bom plantão a todos e enfatizo a importância da prescrição da Flutamida 250 mg de 8/8hs para todos os pacientes que internarem. Estamos muito animados com a melhora dos pacientes”.

Flutamida é um fármaco usado no tratamento de câncer de próstata. Em 2004, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a divulgar alerta após receber notificação de cinco casos de hepatite fulminante em mulheres jovens, de 21 a 35 anos, que usaram o medicamento contra perda de cabelo, aumento de pelos ou acne. Quatro morreram na época.

Já o Etanercept serve para tratar artrite e é contraindicado para pacientes com infecções ativas sérias. Não há estudo científico ou indicação de órgãos médicos para ministrar esses medicamentos para quadros de covid.

O caso foi revelado pelo repórter Guilherme Balza, da Globonews. Em matéria veiculada no domingo, 11, a emissora afirma ter conversado com cinco médicos que trabalharam na Prevent Senior.

Segundo a reportagem, os profissionais relataram uma rotina de assédio para prescrever os medicamentos, sob risco de serem demitidos caso se negassem a seguir a recomendação da operadora. Dois deles também teriam feito plantão em hospitais da rede mesmo tendo recebido diagnóstico de coronavírus.

Kit covid

O inquérito civil apura, ainda, suposta prática de distribuição generalizada do chamado “kit covid” — composto por medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina. Esses remédios são indicados para outros tratamentos, como contra malária ou infestação por parasita (piolho, por exemplo).

Segundo a promotoria, há suspeita de que as receitas sejam distribuídas ainda antes da consulta, até para pessoas à espera do exame da covid. Assinada por um diretor-executivo da Prevent Senior, a prescrição aconteceria mesmo sem a comprovação da patologia ou do histórico médico do paciente.

“Além de distribuir medicamentos sem eficácia comprovada, que podem gerar graves problemas de saúde aos usuários, o faz em completo desacordo com as normas do CFM (Conselho Federal de Medicina)”, registrou o MPE-SP, ao instaurar o inquérito.

Após uma série de estudos realizados desde o ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a desaconselhar o uso de cloroquina contra a covid. Contudo, o CFM mantém o parecer de que o remédio pode ser prescrito, contanto que seja respeitada a autonomia do médico e haja consentimento do paciente.

Segundo o órgão, os profissionais de saúde também devem explicar que “não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença”. Caso divulguem o “kit covid” como “cura milagrosa”, podem responder a sindicância nos conselhos regionais.

Em março, o Estadão mostrou que o uso do kit covid levou cinco pacientes à fila de transplante de fígado em São Paulo e é apontado como causa de ao menos três mortes por hepatite causada por remédios. O uso desses medicamentos também pode estar ligado a hemorragias, insuficiência renal e arritmias.

Em nota, a Prevent Senior afirma que “jamais coagiu médicos a trabalhar doentes, o que foi atestado recentemente por vistorias de conselhos de classe” e que “dá aos médicos a prerrogativa de adotar os procedimentos que julgarem necessários, com toda a segurança e eficiência”. Também diz que os todos os prestadores de serviço que precisaram ser afastados “continuaram a receber salários”.

“A Prevent Senior tem todo o interesse nas investigações do Ministério Público, instituição de extrema importância e seriedade que, ao final das apurações, constatará que seus médicos agiram sempre de acordo com os marcos legais e na defesa da saúde dos pacientes”, afirma.

A operadora diz já ter salvo mais de 36 mil pacientes e defende os resultados dos hospitais da rede. “A taxa de mortalidade é de 7% para pacientes acima de 60 anos, metade do que é observado no Estado de São Paulo.”

Prevent Senior afirma, ainda, que abriu investigações internas para apurar suposta “utilização indevida de dados de prontuários médicos, o que configura crime de divulgação de segredo”. Segundo a operadora, dados sigilosos teriam sido distorcidos e vazados à imprensa por um ex-funcionário, supostamente gerando uma falsa denúncia.

“Lamentavelmente, um médico demitido e já identificado usou de sua função para violar informações sigilosas de pacientes que não havia atendido para prejudicar a empresa”, diz. “Por isso, a operadora moverá ações judiciais nas esferas cível e criminal.”

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/29/venda-de-remedios-do-chamado-kit-covid-dispara-e-medicos-alertam-para-efeitos-colaterais/

TCU manda governo distribuir kits de teste

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O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que o Ministério da Saúde distribua imediatamente testes para diagnóstico da covid-19 que ainda estão estocados. O governo federal mantém milhões de exames do tipo RT-PCR armazenados em um galpão de São Paulo e prestes a terem os prazos de validade vencidos.

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Na decisão, da última sexta-feira, o ministro determinou que a pasta aplique “imediata destinação” dos testes por entender que os insumos podem ser perdidos. Ainda há cerca de 3 milhões de itens encalhados nos armazéns.

No despacho, Zymler apresenta os principais motivos para o encalhe. Entre eles, a falta de articulação do ministério com estados e municípios, a compra de apenas parte dos insumos necessários à realização dos exames e, ainda, dúvidas sobre a compatibilidade dos testes de detecção e os equipamentos das unidades de apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e dos laboratórios dos estados.

Para que os testes não sejam desperdiçados, o Brasil precisará usá-los em ritmo muito superior ao que vem usando até então. “Para que não haja a perda do insumo, em abril e maio deste ano seria necessária a utilização de uma média de 14.500 kits, número superior, portanto, à média de 6.179 dos últimos 12 meses”, diz Zymler.

Cada kit possui reagentes para 100 testes que atestam a infecção pelo novo coronavírus. O não cumprimento da determinação pode acarretar em pagamento de multa pelo ministério. “Há risco iminente de não haver adequada destinação ao estoque atualmente disponível que está prestes a vencer”, disse o ministro no despacho.

O ministério chegou a estocar 6,8 milhões de exames, materiais que custaram R$ 764,5 milhões. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em dezembro, prorrogou a validade dos testes por mais quatro meses. Apesar de mais prazo e da pressão sobre o então ministro Eduardo Pazuello, ainda existem kits estocados. O RT-PCR é considerado o teste mais preciso na detecção da covid-19.

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Sincofarma propõe mais farmácias para vacinação

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Farmácias dos EUA vão vacinar 100 milhões de pessoas contra Covid-19 ainda em 2021

O Sincofarma/SP, em parceria com a FecomercioSP, mobilizam-se para que mais farmácias e drogarias possam atuar como pontos gratuitos de vacinação contra a Covid-19. As duas entidades encaminharam um ofício à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria Municipal de Saúde.

“Entendemos que estender a oportunidade para todos os estabelecimentos que desejam servir de local de vacinação é uma excelente estratégia para o segmento farmacêutico, que também representa a linha de frente contra a pandemia”, avalia o presidente do Sincofarma/SP, Natanael Aguiar Costa.

As duas entidades representam em torno de 15 mil estabelecimentos farmacêuticos. No documento, as entidades detalham que as farmácias e as drogarias, pelas suas capilaridades e por estarem devidamente distribuídas no território paulista, podem ser importantes parceiras dos poderes públicos no controle e no enfrentamento da pandemia – e, consequentemente, no resguardo da saúde da população. A proposta foi encaminhada também ao governador João Doria na última semana.

Natanael explica que “neste primeiro contato, a parceria tem a intenção de ser expandida para os demais estabelecimentos farmacêuticos: redes, pequenas redes independentes e farmácias de manipulação. Ou seja, quaisquer empresas do ramo interessadas em servir como um ponto de vacinação” finaliza o presidente do Sincofarma/SP, que pretende, em conjunto com a FecomercioSP, reduzir a sobrecarga das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 Como funciona hoje

A vacina é aplicada em algumas redes na capital. As atividades são realizadas por profissionais da secretaria com base nas diretrizes da Coordenaria de Vigilância em Saúde (Covisa). Entretanto, todo o material de apoio, como tendas e cadeiras, além da organização de filas e da confecção dos banners indicativos com o emblema da campanha Vacina Sampa são ofertadas pelas empresas parceiras.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cimed tem crescimento de 35% com estímulo das vitaminas

Lettiere Cimed

O consumo de vitaminas e polivitamínicos durante a pandemia foi determinante para o aumento de 35% na receita da Cimed em 2020. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com o diretor financeiro José Roberto Letierre, essa categoria cresceu 44% no ano passado e representou 30% das vendas ao varejo – que totalizaram R$ 1,3 bilhão. Essa participação, segundo o executivo, não passava de 20% até 2019.

O faturamento bruto da Cimed chegou a R$ 2 bilhões, um aumento de 25% em comparação com 2019. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 320 milhões, o dobro do ano anterior.

Com o resultado, passou a ocupar a sexta colocação no ranking nacional da indústria farmacêutica em faturamento e a terceira em volume de unidades. “Conseguimos melhorar nossa rentabilidade e geramos um fluxo de caixa livre de R$ 500 milhões”, destaca Letierre.

Um dos fatores que contribuiu para a receita foi a redução de despesas com matérias-primas importadas. Já prevendo impactos no câmbio, a farmacêutica antecipou a compra de insumos, quando o dólar ainda beirava R$ 4,50.

Perspectivas

A Cimed já projeta para 2021 um crescimento de 20%, sustentada por investimentos de R$ 200 milhões na expansão da capacidade produtiva e do portfólio. No primeiro trimestre, o avanço foi de 40%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Janssen tem novo comando na América Latina

Janssen vai iniciar estudos clínicos com medicamentos do seu portfólio na luta contra a Covid-19

A Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, anuncia o português Bruno Costa Gabriel para a posição de vice-presidente internacional para a América Latina. Desde maio de 2019, o executivo vinha desempenhando o cargo de Líder de Estratégia Comercial Global para as áreas Cardiovascular e Metabolismo, em Nova Jersey (EUA).

Bruno Janssen

O executivo ostenta uma rica trajetória na Johnson & Johnson, que teve início em maio de 2001. Atuou como managing director da Janssen Brasil e foi vice-presidente de duas importantes associações da indústria farmacêutica no País, a Interfarma e o Sindusfarma. Em 2015, assumiu  a operação  brasileira da Janssencom a missão de consolidar a transição de portfólio da companhia de cuidados primários para Especialidades.

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Formado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, em Portugal, Gabriel possui MBA em Negócios Internacional pela Thunderbird School of Global Management, na cidade de Arizona, nos Estados Unidos.

César Rodrigues, que ocupava o cargo assumido por Gabriel, se unirá à equipe de liderança sênior da Janssen Global Commercial Strategy Organization (GCSO) no papel de líder de Estratégia Comercial Global para a área de Neurociências.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticos estão sem vacina no Paraná

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Governo dá a funcionários do PDV prioridade na vacinação

Embora metade dos farmacêuticos brasileiros já tenha recebido a vacina contra a Covid-19, um estado parece fugir à regra. De acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF-PR), os farmacêuticos locais ainda lutam para receber a primeira dose.

Levantamento da entidade com 4.757 profissionais indica que 66% dos profissionais ainda não tomaram a vacina em Curitiba. Em todo o Estado, 47,5% dos farmacêuticos participantes estão sem imunização. O percentual também é elevado em Maringá, contabilizando 62% não vacinados, 68% em Campo Mourão, 87% em Campina Grande do Sul e 73% em São Miguel do Iguaçu.

Ainda segundo o CRF, o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde revela que 37 farmacêuticos morreram no Paraná em função da Covid-19. É a terceira profissão com o maior número de mortes, ficando atrás da Enfermagem e da Medicina.

‘Os dados registrados expressam a necessidade da urgência da vacinação para os farmacêuticos. O profissional está na linha de frente, atendendo nas farmácias, trabalhando em laboratórios, atuando em hospitais e prestando toda assistência à saúde da população’, afirma a presidente do CRF-PR, Mirian Ramos Fiorentin.

Doses insuficientes

A Secretaria de Saúde de Curitiba informou que os lotes de vacina contra Covid-19 são entregues ao município com a destinação definida pelo Ministério da Saúde. Até a última sexta-feira, dia 9, foram imunizados 60.565 profissionais de Saúde, segundo a Prefeitura.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Varejo farma tem aprovação de 73% dos consumidores

Varejo farmacêutico tem aprovação de 73% dos consumidoresO Índice Nacional de Satisfação do Varejo (INSV), desenvolvido pela agência de publicidade e marketing Inroots, revela que o varejo farmacêutico conta com a aprovação de 72,91% dos consumidores. Os dados foram coletados em março, após análise de 12.566 comentários dos shoppers na internet, incluindo redes sociais, plataformas de reviews e mecanismos de busca.

Um fato que chamou muita atenção nesse período foi o aumento na quantidade de menções relacionadas às lojas online e à integração com as lojas físicas, com 8,07% do total de comentários. “A pandemia acelerou a transformação digital nas farmácias brasileiras e conforme aumenta a interação dos consumidores com as plataformas de e-commerce, maiores são as suas manifestações em relação às experiências nesses canais”, comenta Ricardo Pomeranz, diretor executivo da Inroots.

Ponto crítico

Em 19,8% dos comentários, o consumidor reconhece a conveniência proporcionada pelo e-commerce nesse momento de crise e valoriza a oportunidade de utilizar as diversas ferramentas, seja o comércio online, a retirada na loja física ou a compra por meio de aplicativos.

Porém, a experiência de compra online recebeu críticas de 45,5% dos consumidores. “É um processo que não se restringe à seleção e pagamento da cesta de produtos. Ele é mais amplo e começa desde que o cliente é impactado na internet, passando pela compra no site, recebimento dos produtos, trocas e no atendimento para tirar dúvidas e fazer reclamações”, ressalta o executivo.

Já o atendimento na loja online é um ponto crítico na experiência de compra, com 34,7% dos comentários questionando a qualidade do atendimento e a falta de resposta por parte do varejista. “As farmácias devem encarar a experiência digital não apenas como a tecnologia para o cliente escolher os produtos e fazer o pagamento. Ela deve ser muito maior”, ressalta Pomeranz.

Para o executivo, antes de implementar uma loja online, o varejista deve ter uma presença digital importante para que os consumidores possam encontrá-lo e conhecer os seus diferenciais; desenhar todo o processo de compra e ajustar os gaps existentes nesse processo; além de treinar os colaboradores para atender esse novo shopper.

Balizador para players do varejo

Com apoio do Núcleo de Varejo da ESPM, o levantamento tem como objetivo mapear, mensalmente, a satisfação dos consumidores em relação às 300 maiores varejistas do país, que administram 576 bandeiras de negócios.

Além de Drogaria e Perfumaria, os segmentos avaliados incluem Super, Hiper, Atacarejo e Conveniência; Eletromóveis; Departamento, Artigos do Lar e Mercadorias em Geral; Moda, Calçados e Artigos Esportivos; Material de Construção; Food Service; Livrarias e Papelarias; Óticas; Jóias, Bijoux, Bolsas e Acessórios, entre outros.

“O INSV é um importante balizador para players do varejo e entidades vinculadas ao setor. Os dados possibilitam interpretar as demandas de consumo e o que impacta a satisfação do cliente em todos os pontos de contato com uma marca”, finaliza Pomeranz.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/29/rfxcel-desenvolve-hub-para-monitorar-medicamentos-da-industria-ao-consumidor/

Blau avalia nova redução no preço de ações de IPO

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Depois de adiar e já reduzir o preço das ações, a Blau Farmacêutica avalia mais uma redução abaixo da faixa anteriormente definida. Segundo reportagem da Bloomberg publicada pela Exame Invest, a companhia  estuda fixar o preço por ação em sua oferta pública inicial (IPO) abaixo da faixa indicativa de R$ 44,60 a R$ 50,60.

Fonte do setor afirmaram que há demanda suficiente para a transação sair perto do nível de R$ 40, mas o preço deve ser definido na próxima quinta-feira, 15, segundo cronograma.

A Blau já havia anunciado uma redução no volume de ações a serem ofertadas em meio a “adversidades oriundas das atuais condições de mercado”. A tranche secundária da oferta base foi removida, enquanto a parte primária foi reduzida de cerca de 31,4 milhões de ações para cerca de 27,3 milhões. A Blau não comenta por estar em período de silêncio. A oferta é coordenada por Itaú BBA, Bradesco BBI, JPMorgan, Citi, XP e BTG Pactual.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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