Você sabe tudo sobre o curso de farmácia?

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O curso de farmácia é aquele que capacitará o profissional para atuar nas diversas frentes que essa área propõe, como o varejo, indústria, pesquisa

O curso de farmácia é aquele que capacitará o profissional para atuar nas diversas frentes que essa área propõe, como o varejo, indústria, pesquisa, magistral. Mas você sabe tudo sobre ele?

Veja também: Ex-médicos da Prevent Senior afirmam que operadora obrigava a trabalharem com Covid-19 e a receitar…

Para esclarecer todas as suas dúvidas e ajudar estudantes na escolha de suas futuras carreiras, destacamos os principais pontos referentes ao curso de farmácia. Então, vamos começar pelo básico.

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O básico sobre o curso de farmácia

Em primeiro lugar, para atuar em qualquer vertente da área, é necessário ter completo o curso de bacharel em farmácia. Após formado, também será necessário se registrar junto ao Conselho Regional de Farmácia do seu estado.

Em média, o curso de farmácia tem duração de cinco anos. O curso, que também pode ser encontrado pelo nome de Ciências Farmacêuticas, está disponível em diversas instituições, nas modalidades matutina, vespertina, noturna e integral.

Entraremos em mais detalhes sobre a grade do curso de farmácia no próximo tópico, mas, em suma, o que um aluno aprende é o seguinte:

  • Testes de substâncias e princípios ativos
  • Orientações farmacológicas
  • Como evitar episódios como os de infecção hospitalar
  • Identificar reações adversas
  • Analisar produtos alimentícios industrializados
  • Análises clínicas

Qual a grade de um curso de farmácia?

A grade de um curso de farmácia pode variar de acordo com a instituição. Apesar disso, de uma maneira geral, as matérias abordadas girarão em torno de:

  • Análises toxicológicas
  • Anatomia
  • Atenção farmacêutica
  • Biologia celular ou Citologia aplicada
  • Bioquímica clínica
  • Bromatologia (que é o estudo dos alimentos)
  • Embriologia geral
  • Farmácia hospitalar
  • Farmacoeconomia
  • Farmacoepidemiologia
  • Farmacovigilância
  • Farmacognosia (que é o uso de ativos naturais)
  • Farmacologia
  • Farmacotécnica
  • Físico-química aplicada à farmácia
  • Garantia de qualidade para cosméticos e medicamentos
  • Garantia de qualidade em práticas farmacêuticas
  • Gestão farmacêutica
  • Hematologia (que é o estudo do sangue)
  • Histologia (que é o estudo dos tecidos biológicos)
  • Imunologia
  • Imunoradiobiologia clínica
  • Microbiologia
  • Parasitologia
  • Patologia geral
  • Produção de cosméticos e medicamentos
  • Química analítica
  • Química farmacêutica
  • Química orgânica
  • Química geral
  • Química inorgânica
  • Toxicologia geral

Como escolher uma instituição

Para escolher a instituição na qual você irá realizar seu curso de farmácia, é necessário se atentar a alguns pontos:

  • A instituição deve ser reconhecida pelo MEC
  • Preste atenção à infraestrutura do campus, tanto teórica (biblioteca) como prática (laboratórios)
  • Escolha uma faculdade próxima de sua casa ou trabalho
  • O custo-benefício também é importante

Atuação

Uma vez formado no curso de farmácia, o mercado que se descortina à frente do profissional é amplo. Você pode ver alguns exemplos, mas lembre-se que esses são apenas alguns setores, podendo a atuação ser ainda mais diversa.

  • Atuação de gerência no varejo
  • Atendimento clínico em consultórios farmacêuticos
  • Pesquisa, produção e controle de qualidade na indústria
  • Assistência em serviços de saúde como na farmácia hospitalar e laboratórios
  • Vigilância sanitária
  • Procedimentos estéticos

Além da amplitude, esse é um mercado que oferece diversas oportunidades. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), apenas 6,7% dos farmacêuticos não são absorvidos pela área.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Lolly Baby amplia Coleção Dreams

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Lolly Baby amplia Coleção DreamsA Lolly Baby ampliou a sua Coleção Dreams com a chegada do Copo Dreams. O produto tem como objetivo ajudar na transição da mamadeira para o copo. Com alças anatômicas e bico antivazamento em silicone, ele também é decorado com glitter.

“Percebemos que em nosso público final há demanda por produtos seguros, que tragam conforto aliado à beleza. E tudo isso foi pensado para os novos produtos que compõem a linha Dreams”, comenta a gerente de marketing da Lolly Baby, Carla Tanaka.

Outro lançamento para a linha é o da chupeta 100% em silicone de grau médio e com bico redondo tamanho dois, voltada para crianças acima de seis meses.

M.S: Isentos

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição
Analista de trade marketing: Carla Tanaka – carla.tanaka@lollybaby.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

ENO lança pastilhas mastigáveis

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ENO lança pastilhas mastigáveisA GSK Consumer Healthcare anuncia novidades no portfólio do ENO – as pastilhas mastigáveis no sabor menta. O lançamento destaca-se por não requerer a ingestão de água e garante alívio rápido da azia.

Líder na categoria de antiácidos no Brasil, o novo produto ENO está disponível em blisters com quatro ou oito pastilhas. A sua composição combate a queimação de estômago e má digestão em poucos minutos.

O portfólio da marca inclui a opção efervescente em diversos sabores – líquido, na versão tradicional, hortelã, e tabs de frutas sortidas.

M.S: Isento

Distribuidora: Atua em parceria com distribuidoras nacionais
Gerente de trade marketing: Leonardo Lima – leonardo.x.lima@gsk.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Como remédios tradicionais são investigados contra a Covid-19

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A prática de encontrar novos usos para remédios antigos (chamada de reaproveitamento ou reposicionamento de medicamentos) não é nova.

O exemplo mais famoso (ou infame) é o sildenafil, também conhecido como Viagra. Originalmente desenvolvida para tratar a hipertensão, a pílula azul revelou uma inesperada eficácia no tratamento da disfunção erétil e teve essa nova aplicação aprovada em 1998 pela FDA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA, tornando-se rapidamente uma droga de sucesso.

Outro exemplo conhecido é a talidomida. Dado às mulheres no final da década de 1950 para prevenir os enjoos matinais, e depois apontada como causadora de graves malformações congênitas, o remédio ganhou uma segunda vida em 1998 como tratamento para a hanseníase (antigamente conhecida como lepra). Em 2006, a talidomida ganhou uma terceira chance ao ser aprovada para tratar mieloma múltiplo, um câncer de medula óssea.

Quando a Covid-19 se tornou uma pandemia no ano passado, teve início uma corrida para encontrar qualquer tratamento que pudesse ajudar no combate ao novo coronavírus, enquanto vacinas e novos medicamentos eram desenvolvidos a partir do zero.

Novos tratamentos, como anticorpos monoclonais, são o resultado desses esforços. Mas desenvolver, testar e obter a aprovação da FDA, sem falar na criação da infraestrutura para a produção e distribuição de um novo medicamento, leva tempo – tempo que o mundo não teve, e ainda não tem. Outros pesquisadores rapidamente começaram a examinar o que já estava disponível em hospitais e nas prateleiras das farmácias.

“A vantagem do reaproveitamento do medicamento é que ele já foi aprovado, já passou pelo processo regulatório para mostrar que é seguro e eficaz para alguma coisa. Portanto, se foi possível encontrar usos adicionais para essa droga, já sabe que ela tem um bom perfil de segurança”, explicou o doutor David Fajgenbaum, imunologista da Universidade da Pensilvânia e diretor do Centro para Tratamento e Laboratório de Tempestades com Citocinas.

Sem falar que existem versões genéricas baratas de muitos medicamentos mais antigos porque suas patentes expiraram. “É apenas uma questão de combinar a droga certa com a doença certa”, disse Fajgenbaum. “Felizmente, existem mais de dois mil medicamentos que já foram aprovados pela FDA para pelo menos uma doença, e aprendemos que existem muitas outras doenças para as quais esses medicamentos também podem ser utilizados”.

Experiência própria

Na verdade, Fajgenbaum disse que “dedicou a vida para promover o reaproveitamento de medicamentos” para doenças sem tratamentos específicos. Sua paixão é impulsionada em parte por sua própria experiência.

Em 2010, enquanto estava na faculdade de medicina, ele adoeceu pela primeira vez com a doença de Castleman, um distúrbio autoimune raro que, como a Covid-19, pode fazer com que o sistema imunológico inunde repentinamente o corpo com substâncias químicas inflamatórias, a chamada tempestade de citocinas; o resultado pode ser danoso a tecidos e órgãos e, às vezes, até levar à morte.

A doença de Castleman aproximou Fajgenbaum da morte em cinco oportunidades – até que ele encontrou seu próprio tratamento em uma droga reposicionada.

“Na verdade, estou vivo hoje por causa de um medicamento que foi desenvolvido há 30 anos para outra doença. Nós a identificamos por meio de um processo muito sistemático e pensamos que poderia ajudar a salvar minha vida”, contou. “Eis-me aqui, mais de sete anos depois.”

Durante o tempo em que esteve doente, o médico fundou o Rede de Colaboração da Doença de Castleman (CDCN na sigla em inglês), uma iniciativa global dedicada ao combate ao distúrbio. O método colaborativo da CDCN para organizar pesquisas médicas posteriormente tornou-se modelo para outras doenças sem tratamento.

Um projeto para salvar vidas

Quando a Covid-19 surgiu, Fajgenbaum imaginou que o reposicionamento de medicamentos poderia ajudar a combater a infecção. “Em 13 de março de 2020, o dia em que grande parte dos EUA começou a fechar, eu me vi sentado ao lado de minha esposa, esperando e rezando para que algum pesquisador em algum lugar seguisse o projeto que usamos para identificar alguma droga como aquela que salvou minha vida”, contou.

Cerca de um minuto depois, ele percebeu que “aquele pesquisador em algum lugar” seria ele mesmo – e convocou sua equipe do Centro de Tratamento e Laboratório de Tempestades de Citocinas para participar dessa investigação.

“Eu falei para a minha equipe que essa é uma doença que tem muitas semelhanças com a doença de Castleman. Se já havíamos feito um reposicionamento sistemático de medicamentos com sucesso, tanto que salvou minha vida, poderíamos aplicar a mesma abordagem à Covid-19”, lembrou.

Com isso, eles lançaram o projeto CORONA (Fajgenbaum é seu diretor e investigador principal), um dos muitos esforços globais (privados e governamentais) tentando identificar, testar ou rastrear tratamentos promissores para Covid-19 entre medicamentos que já existem.

Seu laboratório reuniu uma equipe de voluntários para analisar sistematicamente “todos os casos relatados de qualquer droga administrada a qualquer humano com Covid-19” e reunir as informações em um banco de dados.

“Inicialmente, pensamos que talvez houvesse algumas dúzias de drogas que poderiam ser testadas. Mas acabamos identificando mais de 400 medicamentos diferentes administrados a pessoas com Covid-19”, disse, observando que o número de pacientes envolvidos era de aproximadamente 270 mil.

Fajgenbaum explicou que várias abordagens podem ser usadas para fazer a correspondência entre uma doença e um tratamento potencial. Elas incluem pesquisa translacional, que envolve descobrir o que está errado no nível celular com uma determinada doença e ver se existe uma droga que resolve o problema.

Há também uma triagem de drogas de alto rendimento, que é basicamente testar diferentes drogas em uma placa de Petri com células de pacientes e ver o que acontece. A inteligência artificial também pode ser usada para encontrar conexões até então desconhecidas entre processos de doenças e medicamentos.

“Mas, no final do dia, realmente a única maneira de saber se uma dessas drogas que parecem promissoras em laboratório realmente funciona em humanos é administrando-a em humanos e vendo como reagem”. Testar medicamentos para tratar a Covid-19 em um estudo é crítico e complicado.

Como as pessoas podem melhorar sem medicação (ao contrário, digamos, da doença de Castleman ou do câncer de pâncreas), é importante conduzir estudos randomizados e controlados, nos quais os pacientes sejam selecionados aleatoriamente para receber o medicamento ativo ou um placebo. Caso contrário, é difícil saber se os pacientes teriam melhorado por conta própria de qualquer maneira.

Hicroxicloroquina e outras drogas

Os EUA tiveram uma experiência com a  hidroxicloroquina que é um estudo de caso do que acontece quando o hype ultrapassa a ciência. Com base em estudos anteriores, muitas vezes observacionais, muitos acreditavam que o medicamento antimalárico (ele próprio reaproveitado como um tratamento para a artrite reumatoide) ajudaria a tratar pessoas com Covid-19 ou talvez evitasse que ficassem infectadas ou adoecessem. Mas, quando os resultados dos ensaios randomizados e controlados voltaram, a hidroxicloroquina se mostrou ineficaz.

Também é importante definir o momento certo para a administração do medicamento. Como conta o doutor Fajgenbaum, um ótimo exemplo é a dexametasona, um esteroide barato que existe há décadas e é usado para tratar muitas doenças, como artrite inflamatória e problemas de pele, nos olhos e no aparelho respiratório.

“Surpreendentemente, um terço dos pacientes em respiradores se salva com a dexametasona. É um grande benefício. A droga também é útil para pacientes que ainda não estão nos respiradores, evitando que cheguem nesse estágio. Mas a dexametasona se mostrou prejudicial se for administrada muito cedo no curso da doença. Isso mostra como é complicado lidar com a Covid-19”, detalhou.

Se os pesquisadores não identificarem o momento certo para aplicar alguma droga em estudo, os resultados também podem ser inconclusivos ou contraditórios, gerando confusão e frustração.

A pesquisa com o tocilizumabe é um exemplo. Vários estudos mostraram que a droga ajuda os pacientes a sobreviver, mas vários outros apontaram o contrário. A chave parece ser o tempo. Para que funcione, o tocilizumabe precisa ser administrada no prazo de 24 horas após a internação do paciente na UTI.

“Esta não é uma doença em que haverá uma receita única para todos, um medicamento que seja uniformemente eficaz. Na verdade, pode haver diferentes medicamentos administrados durante diferentes estágios do curso da doença”, disse.

Outros medicamentos que Fajgenbaum considera promissores são o baricitinibe – que, como a dexametasona e o tocilizumabe, também suprime a resposta imunológica e é aprovado para a artrite reumatoide –, a colchicina, usada no tratamento da gota, e a heparina, que atua para diluir o sangue e imunoglobulina intravenosa.

Ajudar os pacientes em estado crítico a sobreviver é uma parte importante do quebra-cabeças. Outra é evitar que os pacientes infectados fiquem tão doentes.

“Acho que realmente precisamos nos concentrar naqueles pacientes que foram diagnosticados recentemente, e evitar, em primeiro lugar, que eles precisem ser internados.

 

É uma população difícil de fazer testes porque, nos casos desses pacientes, embora não apresentem sintomas, todos foram infectados pela primeira vez entre cinco a 14 dias antes”, relatou o médico, observando que os antivirais provavelmente não serão eficazes no curso da doença.

Outro medicamento que lhe parece promissor é a fluvoxamina, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS) usado para tratar a depressão.

Ele diminui a inflamação no cérebro. Um par de estudos iniciais mostrou  que a fluvoxamina ajuda a manter as pessoas infectadas fora do hospital. Ao contrário de anticorpos monoclonais que precisam ser aplicados de forma intravenosa, ela é uma pílula.

Nenhuma vitória absoluta

O doutor David Boulware, professor de medicina da Universidade de Minnesota, participou de uma série de ensaios diferentes que analisaram medicamentos reposicionados para Covid-19, incluindo uma série de ensaios com hidroxicloroquina.

“São medicamentos disponíveis realmente baratos, e é exatamente por isso que deveríamos estudá-los, porque são muito baratos e estão disponíveis”, afirmou.

Agora, Boulware está envolvido em um estudo multicêntrico com fluvoxamina. Mas tem sido um desafio, porque o ensaio deve recrutar pacientes recém-infectados o mais cedo possível.

Das 1.000 pessoas necessárias ao estudo, ele recrutou apenas cerca de 300, até agora. “Se tivéssemos o número adequado, teríamos uma resposta definitiva em duas ou três semanas”, disse. Boulware e Fajgenbaum disseram que outro desafio é o financiamento.

Segundo o doutor Boulware, a fluvoxamina custa cerca de US$ 12 (cerca de R$ 67) para um curso de tratamento. “São medicamentos genéricos, então não há patente incidindo sobre eles. Também não há nenhuma grande empresa farmacêutica por trás para impulsionar isso”.

Portanto, cabe aos doadores privados ou ao governo federal apoiar a pesquisa, já que as empresas farmacêuticas não têm incentivo para fazê-lo.

“Até o momento, a maioria dos estudos realmente focados no tratamento inicial foi financiada por doadores privados e grupos filantrópicos. Mas acho que há um interesse emergente no nível federal em alguns desses medicamentos reposicionados”, disse Boulware.

O doutor Francis Collins, diretor do National Institutes of Health, disse que o governo investiu na reutilização de medicamentos.

“Investimos um monte. E isso tem sido uma obsessão para mim nos últimos 10 ou 11 meses. Lembrei de onde estávamos em março de 2020, e o esforço para encontrar agentes terapêuticos foi bastante disperso naquele momento. Houve muito foco na hidroxicloroquina, que todos nós sabemos agora que não deu certo. Muitos remédios potencialmente valiosos não foram investigados”, relatou.

Collins disse que trabalhou com a indústria farmacêutica para estabelecer uma parceria público-privada, chamada ACTIV, sigla em inglês para Acelerando as Intervenções Terapêuticas e Vacinas para Covid-19. Um grupo de especialistas revisou 600 opções de medicamentos e ajudou a priorizar aqueles que valiam a pena investigar. Até agora, cerca de 20 foram testados.

O projeto teve alguns sucessos. “Houve bons resultados com o remdesivir, a dexametasona e a baricitinibe. Mas a maioria dos reaproveitamentos não deu certo e isso não é incomum”, explicou.

Quanto à fluvoxamina, Collins disse não há decisão final. “A fluvoxamina parece promissora agora, mas pode estar onde a hidroxicloroquina estava há um ano e não funcionar. Portanto, não quero abrir a porta para que todos comecem a usá-la. Só digo que vamos testar e descobrir a resposta”.

E assim a busca continua

O doutor Fajgenbaum se sente ao mesmo tempo assombrado e impulsionado pela perspectiva de que outros medicamentos estejam ali, à vista de todos, e possam ajudar alguém a lutar contra alguma doença.

“O que me mantém acordado à noite é pensar que esses medicamentos estão por aí, nas farmácias do bairro. Nosso trabalho é descobrir como essas drogas, aprovadas inicialmente para determinadas doenças, possam ser usadas para combater outras enfermidades e salvar a vida das pessoas”, concluiu.

Fonte: Portal CNN BRASIL

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Amazonas é o estado que mais compra antidepressivos

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O Amazonas é o estado que mais compra antidepressivos, segundo um levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFR). Um levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio da Consultoria IQVIA, aponta um crescimento de 17% nas vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor em 2020, quando comparado com 2019.

O Distrito Federal ocupa a 22ª posição no ranking das unidades da Federação (veja tabela abaixo), com aumento de 13% no comércio de estabilizadores de humor. Em se tratando de anticonvulsivantes e antiepiléticos, a capital cai para o 26º lugar, com crescimento de apenas 5%.

Além disso, os brasileiros nunca pesquisaram tanto na internet sobre ansiedade quanto em 2020.

Efeito pandemia

Os primeiros 365 dias de pandemia no Brasil foram marcados pelo medo, incertezas, mudanças de rotina, isolamento social, que segundo o conselho, foram alguns dos fatores determinantes para a deterioração da saúde mental dos Brasileiros e a busca por drogas que amenizem os sintomas depressivos.

O Amazonas lidera com incremento de 29%. Na sequência, estão Ceará (29%) e Maranhão (27%). Entre 2018/2019 as vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor aumentaram 12%, e entre 2017/2018, 9%.

A curva não deixa dúvidas de que as vendas dispararam no país no último ano. Em 15 estados, o crescimento foi ainda maior, beirando os 30% em algumas unidades da Federação. No Ceará, havia uma tendência de queda até 2019, mas as vendas ganharam impulso no ano da pandemia. Enquanto entre 2018 e 2019 foi registrado um aumento de 7%, no período de 2019 a 2020 a variação foi de 29%, três vezes maior.

Fonte: Portal Amazonas1

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Em um ano, farmácias detectaram mais de 1 milhão de casos de covid, diz Abrafarma

As farmácias atingiram o patamar de um milhão de casos de covid-19 detectados por testes rápidos, aponta a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Nesta semana, os estabelecimentos também alcançaram a marca de 5 milhões de atendimentos.

O serviço teve início no dia 28 de abril de 2020. Até o fim do ano passado, haviam sido aplicados pouco mais de dois milhões de testes, com cerca de 306 mil resultados positivos. “Em três meses e uma semana de 2021, tivemos três milhões de atendimentos e mais que o dobro de casos (723 mil)”, aponta Sérgio Mena Barreto, CEO da entidade.

A semana de 29 de março a 4 de abril contabilizou 292.396 mil testes realizados em 3.651 estabelecimentos, dos quais 71.212 foram positivos (24%). O porcentual acompanha a média registrada ao longo deste ano, bem superior aos 15% de 2020.

Na análise geográfica, 11 Estados tiveram aumento na variação semanal de casos, contra 25 de duas semanas atrás.

“Temos que considerar os efeitos das medidas de restrição mais rígidas impostas pelos estados, incluindo a decretação de feriados em cidades como São Paulo. Esses dados por unidades da Federação indicam a importância dos testes nas farmácias como instrumento para as autoridades de saúde aprimorarem o mapeamento e o controle da pandemia”, observa Barreto.

Fonte: Portal Isto É Dinheiro

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Hypera Pharma deve passar EMS e liderar indústria farmacêutica

Hypera Pharma deve passar EMS e liderar indústria farmacêutica

Com R$ 6,2 bilhões de faturamento em 2020, a Hypera Pharma saltou duas posições no ranking da indústria farmacêutica brasileira ao ultrapassar Eurofarma e Sanofi. Agora, o alvo é a EMS. Para chegar à liderança em três anos, a companhia aposta no investimento de R$ 350 milhões em medicamentos inovadores e inicia uma nova fase do programa de conexão com startups.

Ao todo, 250 produtos compõem o pipeline de novos projetos da companhia. “São medicamentos com potencial para movimentar R$ 2,7 bilhões nos próximos cinco anos”, comenta Adalmario Couto, CFO e head de inovação. O foco desses lançamentos é o varejo farmacêutico e os cerca de 65 mil pontos de venda atendidos pela Hypera Pharma.

Os medicamentos de prescrição (Rx) estão entre as principais plataformas de expansão, com projeção para aumentar em R$ 500 milhões a receita anual. Um dos carros-chefes será a extensão da linha Alektos, anti-histamínico oral para crianças a partir de seis anos e que integra o portfólio recém-adquirido da Takeda.

A empresa ainda promete novidades no segmento de OTC, que hoje representa a maior fatia dos negócios – 34%. “Entre as futuras linhas está a Blumel, considerada a primeira marca voltada essencialmente ao tratamento de gripes e resfriados infantis; e o probiótico GeFlora para o cuidado com a flora intestinal”, antecipa o executivo.

Genéricos e vitamínicos

Dois segmentos com maior evolução percentual em 2020 também estão no radar de inovação da Hypera Pharma. Só na categoria de genéricos, a farmacêutica prevê 17 lançamentos, com destaque para o Zolpidem sublingual, para o combate à insônia. “Temos condições de dobrar o faturamento dessa área, que hoje responde por 19% do volume de negócios”, informa. A divisão de vitamínicos, que faz parte do portfólio da Neo Química, ganhará uma versão da vitamina C efervescente + zinco e do Addera D3.

Para alicerçar esses investimentos, a empresa está trazendo equipamentos para a expansão das unidades de vitaminas e sólidos e construindo uma nova fábrica de medicamentos estéreis. O centro de inovação baseado em Alphaville, na Grande São Paulo, também deve receber novos aportes. Parte desses recursos será viabilizada com a venda do CD de Goiânia, que estava locado a terceiros. A negociação, pelo valor de R$ 231 milhões, foi comunicada aos acionistas no dia 8 de abril.

Conexão com startups

Ao lançar o HyperaHub, no fim de 2019, a Hypera Pharma projetava atrair startups para sanar as dores de cabeça da indústria e aprimorar seu relacionamento com toda a cadeia farmacêutica. Mas a pandemia tornou a iniciativa ainda mais relevante. Não à toa, mais de 203 jovens empresas oficializaram interesse em aderir ao programa de incentivo e aceleração. E agora, a farmacêutica abriu uma segunda rodada.

Desse total, nove já estão inseridas no ecossistema da companhia, entre elas a Beegol, solução de análise de dados sobre mix de produtos voltada ao pequeno varejo. “Em um ano, aumentamos em 50% o grupo de farmácias independentes na nossa base”, ressalta Vivian Angiolucci, diretora de inovação responsável pelo HyperaHub.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vacinas contra Covid são ofertadas pelo WhatsApp no mercado paralelo

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Reportagem do Estadão revela que em meio à disputa global por vacinas para a Covid-19 é possível receber, via WhatsApp, uma proposta de 20 milhões de doses do imunizante da Oxford-AstraZeneca por 4 euros por unidade (cerca de R$ 26,5). O preço e o cronograma de entrega, em até 30 dias, são melhores do que o governo federal obteve em grandes negociações.

É a realidade do mercado paralelo de vacinas, que não tem garantia de entrega ou aval da fabricante. O volume de doses que poderiam imunizar uma cidade do porte de São Paulo foi proposto ao jornal pela empresa alemã GB Trading, que vende luvas, máscaras e álcool em gel pela internet. A exigência é pagar metade do valor antecipadamente. Cobrado sobre provas de que a compra é segura, o vendedor se esquivou, ficou irritado e negou ser um golpista.

Apesar de caricata, a oferta foi uma das que atraíram Christian Faria, empresário do setor de aluguel de trio elétrico em Vila Velha (ES). Ele procurou por meses fornecedores de vacinas na internet, repassou a proposta da GB Trading ao Ministério da Saúde e chegou a se reunir com a cúpula da pasta, em fevereiro. Neste encontro, apresentou a oferta de outro parceiro, mas de doses da mesma fabricante. No fim de março, Faria se tornou alvo de investigação da Polícia Federal (PF) justamente por entregar documentos falsos nessas negociações. O empresário nega a acusação.

O mercado paralelo ao das fabricantes ganha fôlego com forte lobby para flexibilizar a compra de vacinas pela iniciativa privada. O tema foi colocado à mesa em jantar do presidente Jair Bolsonaro com empresários, no dia 7. A Justiça tem dado aval para que as compras sejam feitas sem necessidade de doar todo o volume ao SUS enquanto grupos prioritários são imunizados, como manda a legislação.

As fabricantes das vacinas já autorizadas no Brasil afirmam que só vendem ao Ministério da Saúde e a iniciativas como a Covax Facility, consórcio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). ‘A pergunta que deve ser feita é: comprar de quem? As empresas sérias só vão fornecer para os governos, até pela razão de os governos estarem assumindo o eventual efeito adverso’, diz o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, que representa as principais empresas farmacêuticas do País. Ele diz já ter desestimulado empresários a buscar as doses. ‘Falei que era roubada.’

Apesar das manifestações das fabricantes, empresários de todo o porte, além de prefeitos e governadores, buscam vacinas por meio de intermediários. Segundo vendedores procurados pelo Estadão, ninguém conseguiu importar as doses até agora. Em tentativa clandestina de furar a fila da vacina, empresários de Minas receberam soro em vez do imunizante da Pfizer, segundo suspeitas da Polícia Federal.

Em janeiro, quando a União Europeia cobrava a AstraZeneca pelo atraso na entrega de doses, empresários brasileiros negociavam a compra de 33 milhões de vacinas deste modelo, por cerca de US$ 23,8 cada (R$ 134,1). O governo federal deu apoio à compra, mas exigiu a doação de parte do lote ao SUS. O negócio não deu certo, apesar da mobilização. Tanto a AstraZeneca como o fundo de investimento Blackrock, apontado pelos empresários como um interlocutor, negaram que as doses e a negociação existissem.

Um vendedor de São Paulo que garante ter doses das chinesas Sinovac e Sinopharm, mas não quer se identificar, disse ao Estadão que abriu negociações com cerca de cinco empresários e representantes de associações. As conversas não avançaram. Ele cobra entre US$ 53 (R$ 298,6) e US$ 58 (R$ 326,78) por cada dose e diz que os lotes pertencem a cotas de uma grande empresa chinesa. Questionada sobre o caso, a Embaixada da China disse que a suposta fornecedora das doses e sua representação da Sinovac e Sinopharm ‘não são confiáveis’. Ainda assim, o vendedor disse que mantém as negociações, mas pedirá aval dos governos chinês e brasileiro antes de fechar a compra.

Procura feita por empresários

Ex-diretor da Anvisa, Ivo Bucaresky vê com desconfiança a mobilização de empresários. ‘Duvido que qualquer laboratório vá dar preferência ao setor privado. Ou vão fazer um leilão violento, gerando sobrepreço sobre o valor das doses?’, questionou. ‘Por que não investem na produção de insumos farmacêuticos para as vacinas no Brasil, ou na distribuição de testes e máscaras? Acho pouco provável que o setor consiga essa vacina de imediato’, afirmou.

Além da escassez de doses, ele lembra que é preciso montar rigoroso esquema de farmacovigilância para monitorar reações à aplicação. Alerta, ainda, sobre o risco de desvio das vacinas, caso sejam aplicadas fora do SUS ou das clínicas privadas.

Os empresários Carlos Wizard e Luciano Hang fazem parte do lobby pela vacina no setor privado. Eles receberam apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), entre outras autoridades. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse a deputados, semana passada, que não irá barrar a discussão, mas se mostrou cético. ‘Quero ver para crer’, avisou ele, ao declarar que farmacêuticas relatam não ter doses para este mercado.

Mesmo em plena disputa global por doses, Wizard disse ao Estadão que busca vacinas a preços similares àqueles apresentados ao governo federal. Para o empresário, sobrarão imunizantes em poucos meses. Ele mira estoques excedentes de países que vacinam em ritmo acelerado, como os Estados Unidos, e diz que pedirá aval do ministério para as compras.

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVAC) tem acordo para a compra de 5 milhões de doses da Covaxin, vacina desenvolvida pela indiana Bharat Biotech. Neste caso, a negociação é feita com a Precisa Medicamentos, representante oficial no Brasil do laboratório. A previsão é de que as doses custem aos associados de US$ 32,71 (R$ 184,66) a US$ 40,78 (R$ 230,22), mas a entidade afirma que a legislação atual dificulta as negociações das clínicas, por exigir doação de até todo o volume ao SUS. Além disso, o uso da Covaxin ainda precisa ser aprovado pela Anvisa.

Milhões de doses

Elvis Alves Jacob, ex-vereador de Belford Roxo (RJ), tentou vender kits de teste rápido no começo da pandemia, mas não teve sucesso. A empreitada fez Jacob conhecer amigos que o levaram ao mercado paralelo das vacinas.

Primeiro, ele fez contatos para negociar doses da Coronavac, mas disse que desconfiou das cobranças por pagamento antecipado. Agora, o ex-vereador afirma representar a empresa TMT Globalpharma, da Bulgária, em negociações com prefeitos no interior do Rio e de Minas para a venda da vacina Sputnik V, da Rússia. As investidas do ex-vereador para venda de vacinas foram reveladas pelo Blog do Berta.

Após a Câmara aprovar projeto que libera as empresas de doar 100% do volume comprado ao SUS, enquanto grupos prioritários são vacinados, Jacob decidiu expandir o público-alvo. Na noite de quarta, ele anunciou no Instagram que abriu pré-inscrição para empresários e hospitais privados comprarem a vacina russa.

Como revelou o Estadão, centenas de prefeitos no País negociam com a TMT Globalpharma doses da Sputnik V e da AstraZeneca. O Fundo Russo de Desenvolvimento Direto disse que a empresa NÃO (em letras garrafais) tem autorização para essa venda. O laboratório britânico, por sua vez, negou atuar com intermediários e disse só vender ao governo federal.

Jacob afirmou ter ouvido rumores sobre a falta de credenciais da TMT, mas não vê risco de golpe, pois o pagamento seria feito após as doses chegarem. O ex-vereador disse que pediu à empresa búlgara provas de que tem aval do Fundo Russo, mas ainda aguarda resposta. Observou, ainda, que há muita procura pelos imunizantes e que já abriu negociação com aproximadamente 15 prefeitos. As informações são do jornal SSC 10.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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quem disse Berenice lança venda direta integrada a O Boticário

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A rede de franquias Quem Disse, Berenice? ganhou mais um canal de vendas em 2021: agora, a marca de maquiagens e skin care do Grupo Boticário complementa o portfólio da venda direta do Grupo, que já contava com O Boticário e Eudora. As mesmas revendedoras, que já trabalham com as outras marcas, também poderão incrementar o portfólio com os produtos QDB, por um catálogo exclusivo, o Eu Amo Make.

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Em entrevista a PEGN, a diretora de branding e comunicação das marcas do Grupo Boticário, Renata Gomide, conta que a novidade vem para reforçar o conceito de omnicanalidade da marca, que fortaleceu a atuação em canais digitais ao longo de 2020.

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‘Entendemos que, ao invés de criar uma venda direta separada, poderíamos unir a uma estrutura que já existia.’ O catálogo Eu Amo Make concentrará linhas de maquiagem do Grupo Boticário. A princípio, há itens de O Boticário, como Make B, e QDB, mas a ideia é trazer também as outras marcas no futuro.

Assim como ocorre atualmente com O Boticário, as revendedoras poderão se abastecer de produtos nas unidades específicas para revenda, controladas pelos gestores de lojas próprias ou franquias da marca. A cada 21 dias em média, a marca oferecerá novos materiais. A compra mínima é de R$ 199, mas não é necessário fazer reposição mensal. O franqueado, bem como a loja própria, também é remunerado pelas revendas.

Para se tornar revendedor, basta se cadastrar no site e aguardar a aprovação. A partir daí, já é possível fazer a compra mínima, receber catálogos e iniciar o negócio. Os profissionais também têm acesso ao aplicativo de venda direta lançado pelo Grupo Boticário em 2019, que ajuda a receber pagamentos, controlar finanças, entre outras coisas.

Gomide diz que o plano é ampliar o apoio às revendedoras, com conteúdo sobre fidelização de clientes, tendências e até mesmo CRM – a área de tecnologia do Grupo tem desenvolvido soluções para ajudar as profissionais a controlar as vendas e sugerir produtos que estejam acabando no estoque do cliente, por exemplo.

A expectativa no novo canal é alta: a QDB espera que a venda direta cresça escalonadamente até 2025, mas não dilvulga o percentual pretendido. ‘É onde muito da venda de beleza acontece na prática. Mas a loja continuará a ser um ponto importante, pois é onde garantimos uma experiência de marca muito mais robusta. Loja sempre vai ser necessária’, explica Gomide.

No ano passado, a QDB deu seus primeiros passos em direção a uma tendência de mercado, que é o skincare. No entanto, depois de olhar para o rosto, a marca enxergou oportunidades no restante do corpo: neste mês de abril, a empresa coloca nas prateleiras (físicas, virtuais e de revenda) a linha Hidra, especializada em body care.

Com o aparato e estrutura do Grupo Boticário, a QDB entra em um mercado já consolidado por concorrentes como Avon e Mary Kay, mas em um momento aquecido, e que apresenta oportunidades. Mundialmente, as vendas diretas cresceram 1,5% em 2020, segundo a Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas. O Brasil é o sexto maior mercado do mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China, Coreia, Alemanha e Japão.

O mercado local registou um crescimento bem acima da média global, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd). A evolução em 2020 foi de 10,5% em relação ao ano anterior, com um faturamento estimado em R$ 50 bilhões. A força de venda também cresceu cerca de 5,5%, chegando a 4 mil empreendedores. A categoria de Cosméticos e Cuidados Pessoais responde pela maior parte, com 52%.

Sem dúvida, o diferencial do canal em relação às lojas, por exemplo, é a venda por relacionamento, uma vez que amigos, familiares, trabalho e estudos estão entre os principais públicos desses empreendedores. Em 2020, Internet (20,6%), WhatsApp (18%) e Residência ou Trabalho (18,3%) foram os meios mais representativos, segundo o levantamento da Abevd.

A novidade da venda direta do QDB está em linha com a informação divulgada no final do ano passado, de que uma das metas do Grupo Boticário para 2021 seria a integração de canais entre as marcas, com uma gestão mais horizontal. É possível enxergar esse movimento também na recém-lançada O.U.i, concebida inteiramente na França pelo premiado ‘nariz’ Pierre Aulas, que assinou a direção olfativa, e contou com quatro perfumistas convidados.

A princípio, a marca conta com oito linhas de alta perfumaria e está à venda via e-commerces próprios no Brasil e na França, além das lojas virtuais Beleza na Web e Beauty Box, que também pertencem ao Grupo.

Fonte: SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

Drogaria Araújo chega a 95 lojas com serviços clínicos

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A pandemia do novo coronavírus levou a Drogaria Araujo a investir em novos canais de vendas e acelerar seus serviços de assistência farmacêutica. A rede, que atua há 115 anos no mercado mineiro, já implementou salas de atendimento clínico em 95% de suas lojas com o auxílio das soluções tecnológicas da Clinicarx. A plataforma digital, especializada na gestão desses serviços, oferece treinamentos, apoio de marketing e consultoria para mais de 3 mil estabelecimentos, contribuindo com quase 200 mil atendimentos por mês.

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Impulsionada por esse modelo de negócios, a rede viu seu faturamento aumentar dois dígitos em relação ao ano passado. ‘Passamos a enxergar nos serviços de saúde uma maneira de agregar valor à nossa estratégia omnichannel para fidelizar os clientes’, avalia Fabiano Queiroz, gerente de serviços farmacêuticos.

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Ainda de acordo com Queiroz, o software padronizou processos e permitiu gerenciar dados, além de armazenar o histórico e acompanhar a jornada dos pacientes, especialmente aqueles com comorbidades. ‘Com atendimento uniformizado, expandimos o serviço para quase todas as lojas. Essa decisão foi vital para realizarmos 200 mil testes rápidos da Covid-19, pois nossos quase 400 farmacêuticos tiveram acesso a um treinamento, guia com passo a passo e protocolos claros fornecidos pela ferramenta’, explica.

De acordo com Cassyano Correr, CEO e fundador da Clinicarx , as farmácias que investem na diversificação de serviços farmacêuticos tornam-se pontos de saúde de referência em suas comunidades, além de melhorar a experiência dos pacientes. ‘Toda essa movimentação pode, inclusive, ajudar no faturamento da loja. O valor advém da cobrança direta por serviços de vacinação, testes rápidos, avaliações e check-ups de saúde e da adesão ao tratamento de pacientes crônicos, sem contar a venda agregada de produtos e a fidelização de clientes que aumentam o tíquete médio e ajudam na prosperidade do negócio’, acrescenta.

Fonte: Saúde Digital News