OMS diz que benefícios da vacina da AstraZeneca são maiores que reações

0

No início deste mês de março, alguns países da União Europeia suspenderam a aplicação da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca/Oxford, a Covishield, após relacionarem o imunizante com casos de trombose e formação de coágulos sanguíneos. Mas, nesta quarta-feira (17), a OMS (Organização Nacional de Saúde) anunciou que a vacina deve continuar a ser usada como prevenção da COVID-19.

Em nota no site oficial, a OMS diz que “eventos tromboembólicos podem acontecer com frequência”, e que “o tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo”. A organização reforça que os benefícios da vacinação contra a COVID-19 se sobressaem em relação aos efeitos colaterais, afirmando ainda que o programa de imunização não irá reduzir o surgimento de doenças ou mortes por outras causas.

No último dia 12, a União Europeia já havia se pronunciado sobre a interrupção da aplicação das doses da Covishield, relatando o mesmo argumento que a OMS. “Os benefícios da vacina continuam a superar os riscos e o imunizante pode continuar sendo administrado enquanto a investigação sobre os casos de eventos tromboembólicos seguem em andamento”, afirmou a UE.

O caso repercutiu também fora da Europa. Recentemente, o CDC (Centro de Controle de Doenças) da África mostrou preocupação sobre os relatos de coagulação do sangue, anunciando que iria convocar uma reunião de emergência para revisar os efeitos do imunizante, mesmo dizendo que a Covishield já havia sido comprovada como segura e eficaz contra o coronavírus. No continente, muitos países vêm optando pela vacina da farmacêutica por ser mais barata e mais fácil de armazenar.

No Brasil

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também se pronunciou sobre as vacinas da AstraZeneca/Oxford: “A Agência concluiu que os dados não apontam alteração no equilíbrio benefício?risco da vacina e recomenda a continuidade do seu uso pela população brasileira. A conclusão foi reforçada após a realização de uma reunião entre a Anvisa e autoridades regulatórias de vários países e também com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular”, diz o comunicado.

Fonte: Canaltech

Veja tamém: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/17/suspensao-de-vacina-da-astrazeneca-deve-ser-vista-com-cautela-diz-fiocruz/

Magazine Luiza compra plataforma digital especializada em moda e beleza

0

O Magazine Luiza anunciou nesta quarta-feira (17) a compra do Steal The Look (STL), plataforma de conteúdo online especializada em moda, beleza e decoração. O valor da operação não foi divulgado.

O Steal the Look foi fundado em 2012 e produz diariamente conteúdo sobre as principais tendências de moda, beleza e decoração, bem como sobre outros temas como cultura, comportamento e empreendedorismo. O STL possui mais de 2,5 milhões de seguidores nas redes sociais e 6 milhões de visitantes únicos por ano. Com essa aquisição, a empresa se junta ao próprio Canaltech – comprado em agosto do ano passado – para reforçar a audiência do Magalu e ainda atuar na área de publicidade digital.

Com a compra, o Magalu passará a oferecer conteúdo especializado sobre as categorias de moda, beleza e decoração, informando e ajudando seus clientes na decisão de compra. Com o STL, a varejista espera ampliar ainda mais o engajamento e a relevância destas categorias em sua plataforma – que inclui o próprio Magalu, a Zattini e a Época Cosméticos. Isso se dará tanto por meio do do e-commerce com estoque próprio, quanto através do marketplace.

Já na vertical de publicidade online, o Magalu Ads — desenvolvido com a plataforma InLoco Media, comprada pelo Magazine Luiza também no ano passado 2020 — contará também com o STL para novos serviços para parceiros e vendedores especializados nas categorias do universo feminino. A estratégia contribuirá também para a monetização da audiência do Magalu.

Em 2020, o mercado de publicidade movimentou R$ 48 bilhões, sendo que o potencial online desse setor pode chegar a R$34 bilhões. A aquisição fortalece o pilar estratégico Magalu as a Service (MaaS) e é mais um passo na estratégia da companhia em sua estratégia de digitalização do varejo brasileiro.

Atualmente, os setores de moda e beleza, juntos, formam um mercado extremamente pulverizado, ainda pouco digitalizado e com tamanho total de R$ 223 bilhões de reais por ano. Apenas o seu potencial online pode chegar a R$67 bilhões nos próximos anos.

Fonte: Canaltech

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/18/magazine-luiza-compra-plataforma-digital-especializada-em-moda-e-beleza/

Estoques de ‘kit intubação’ podem acabar em 20 dias, diz conselho das secretarias municipais

0

Informações das secretarias municipais de Saúde mostram que, em vários estados, os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos e podem acabar nos próximos 20 dias. O chamado “kit intubação” tem, entre outros itens, remédios para anestesia, sedação e relaxamento muscular.

No Pará, os 12 hospitais da rede estadual só têm estoque para mais 15 dias. No Paraná, os bloqueadores neuromusculares são suficientes para apenas dois dias; sedativos e analgésicos só para mais uma semana, de acordo com o G1.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

No Distrito Federal, o presidente do Conselho Regional de Medicina alertou para o baixo estoque de antibióticos e sedativos na rede pública. O dia começou com estoque zerado de dois remédios: o propofol, que é um anestésico geral de curta duração; e o vecurônio, relaxante muscular, que serve para facilitar a introdução do tubo na traqueia.

Em Florianópolis, no hospital estadual Nereu Ramos, medicamentos de intubação estão sendo diluídos para render mais. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina diz que há risco de desabastecimento.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde calcula que as reservas atuais durem só 20 dias e pede que o Ministério da Saúde garanta com a indústria a continuidade do fornecimento.

‘Em todo o país nós estamos vivendo um momento extremamente crítico. O importante é que nesse momento de gravidade nós estejamos reunidos principalmente sob a regulação do Ministério da Saúde com a participação da indústria para nós estarmos regulando essa produção desses medicamentos; Ministério da Saúde e indústria para que não faltem nos hospitais de referência, principalmente nas unidades que estão no plano de contingência”, disse.

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga passou o dia nesta terça (16) no ministério e já foi informado da situação. Segundo fontes ouvidas pelo Jornal Nacional, representantes dos laboratórios já disseram ao governo que não dão conta de atender a demanda em curto prazo e sugeriram que o ministério importe esses remédios. Segundo essas mesmas fontes, outra alternativa em estudo seria o governo requerer da indústria os medicamentos para intubação que seriam exportados.

Na ponta, onde os profissionais de saúde se desdobram para dar conta de tantos pacientes, a preocupação é que o baixo estoque de remédios comprometa também outros atendimentos de emergência.

‘Muitos desses medicamentos são usados para outros pacientes, são usados para cirurgias, por exemplo, e a hora que faltar vai ser um grande problema para continuar tocando as cirurgias de emergência e depois as cirurgias eletivas”, diz Suzana Lobo, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

O Ministério da Saúde informou em nota que a definição sobre a necessidade de compra de medicamentos do “kit intubação” ocorre em parceria com estados, municípios e com a Anvisa.

“De posse dessas informações do Conass e Conasems, o Ministério da Saúde realiza análises em conjunto com os dados das indústrias enviados e atualizados semanalmente pela Anvisa. A pasta também envia semanalmente às indústrias o consumo médio mensal nacional. Além da busca pela equalização, essa ação também serve para balizar a produção e venda dos medicamentos para os estados prioritários.”

Fonte: Bahia Notícias

FecomercioSP: inflação e desvalorização do real puxam alta da Selic

0

O aumento da Selic, a taxa básica de juro da economia brasileira, em 0,75 ponto porcentual, anunciada nesta quarta-feira (17) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), braço do Banco Central (BC) confirma previsão que já havia sido feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): a medida vem em um momento de aumento da inflação acumulada e da desvalorização do real frente ao dólar.

No entendimento da Federação, porém, a taxa poderia ter continuado no mesmo patamar de antes (2%) se o governo federal tivesse se manifestado de forma clara ao mercado sobre como resolver os problemas fiscais do País, o que inclui uma sinalização inequívoca de que não pretende aumentar impostos para cobrir os gastos da União em meio à pandemia e de que, além disso, vai cumprir com teto de gastos determinado há pouco menos de quatro anos.

Adotando essa postura, o governo brasileiro faria com que o real voltasse a se valorizar frente ao dólar não apenas por meio da atração de investidores estrangeiros por uma taxa de juro elevada, mas também apresentando a eles uma política econômica previsível e estável – favorecendo a demanda agregada, ponto-chave da recuperação.

Para a Entidade, a mudança – o primeiro aumento em cinco anos e oito meses, deixando a taxa em 2,75% – é uma reação à alta de 5,20% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses, impactado principalmente pela subida de 15% nos preços do grupo de alimentos e bebidas, o maior gasto das famílias brasileiras.

Nesse sentido, o sinal que o BC manda ao elevar a taxa básica de juro é que não pode demonstrar fraqueza no combate à inflação: caso contrário, o receio do mercado com um descontrole dos juros encareceria ainda mais a dívida e o acesso ao crédito. Logo, ainda que não seja uma boa notícia aumentar a Selic, ela é melhor do que ver um processo inflacionário sem controle daqui para frente.

No entanto, a decisão do Copom também diz respeito, principalmente, à desvalorização que o real vem enfrentando frente à moeda internacional: com o avanço das commodities brasileiras no mercado global, os preços do mercado interno acabaram sendo pressionados (como se vê na alta dos alimentos) fazendo com que o comitê ficasse em um dilema entre proteger a moeda nacional da inflação e, por outro lado, incentivar a recuperação da economia – mantendo ou mesmo diminuindo a Selic.

Nesse sentido, a elevação da taxa se explica: com o disparo do risco país no começo de 2021, a chegada aos 90% da relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) e as dúvidas do mercado sobre o cumprimento do teto de gastos estatais – ainda mais com a demanda nacional por assistência à população afetada pela crise de covid-19 -, a manutenção da Selic a 2% era inviável e poderia gerar o efeito oposto ao desejado, pressionando as taxas futuras ao invés de reduzi-las.

Fonte: ABC do ABC

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/18/ministerio-da-economia-preve-alta-de-32-do-pib-no-ano/

Estado norte-americano proíbe testes cosméticos em animais

0

O governador Ralph Northam, da Virgínia, nos Estados Unidos, assinou recentemente o Humane Cosmetics Act, uma medida que proíbe os fabricantes de cosméticos de conduzir ou contratar testes cosméticos em animais em áreas da comunidade a partir de 1º de janeiro de 2022. Esse é o quarto estado norte-americano a assinar a proibição, segundo informações da ABC News.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O deputado Don Beyer, que representa os subúrbios da Virgínia do Norte, anunciou nas redes sociais que estaria reintroduzindo a legislação federal para torná-la padrão em todo o país.

“Esta notícia fantástica ilustra um ímpeto crescente nos esforços para acabar com os testes desnecessários em animais nos Estados Unidos e em todo o mundo para produtos como xampus, rímel e batom. Os consumidores estão digitalizando rótulos e exigindo produtos livres de testes em animais, as empresas de cosméticos estão ouvindo isso e mudando suas práticas, enquanto os legisladores estão solidificando essas mudanças em políticas permanentes”, afirmou ele.

A lei também proibirá a venda de cosméticos que foram testados em animais para obtenção de lucro. Vários outros estados norte-americanos também podem aprovar leis semelhantes. No mundo, a Humane Society International e seus perceiros estão influenciando diversos países a frearem esse tipo de atividade. Já são 40 países que proibiram os maus-tratos e uso de animais como cobaias para esse propósito.

No Brasil, oito estados contam com leis que proíbem o uso de animais em determinadas indústrias: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. O Rio foi o primeiro estado nas Américas a promulgar uma proibição completa dos testes em animais para cosméticos.

Fonte: R7 Notícias

Governo pode se responsabilizar por efeito adverso de vacina, diz TCU

0

O TCU (Tribunal de Contas da União) deu o aval para que o governo federal assuma riscos e custos de eventuais efeitos adversos de vacinas contra a covid-19. Em sessão realizada nessa 4ª feira (17.mar.2021), o órgão avaliou que o Ministério da Saúde pode usar regras mais flexíveis ao adquirir imunizantes aprovados durante a pandemia.

A manifestação do TCU é em resposta a uma consulta feita pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre os limites jurídicos na compra de vacinas.

Os ministros citaram princípios como o da ‘dignidade humana’ para defender a flexibilização das regras no caso das vacina. Segundo o ministro Bruno Dantas, ‘o governo pode fazer tudo o que estiver ao seu alcance’ para adquirir imunizantes.

O relator do processo no TCU, ministro Benjamin Zymler, afirmou que a manifestação visa ‘tranquilizar gestores’ e ‘abrir o leque’ de imunizantes.

‘Estamos vendo uma espécie de ‘deslegalização’, na qual as próprias leis em tela determinam a prevalência das cláusulas especiais dos contratos em detrimento das normas da teoria geral dos contratos, previstas em diplomas legais, mas sempre com respeito aos princípios constitucionais’, declarou Zymler.

‘Ninguém precisa ser expert em direito para saber que, diante do ‘valor saúde’ e da vida humana, cedem todos os outros princípios, eles são sombreados.’

O ministro afirmou que a União pode assumir indenizações por possíveis efeitos adversos das vacinas, desde que a não tenham sido causados por ‘dolo ou culpa grave’ dos laboratórios. Zymler, no entanto, ponderou que é improvável que exista esse dolo, uma vez que os imunizantes foram desenvolvidos para salvar vidas.

A cláusula de responsabilidade por eventuais efeitos adversos foi apontada pelo governo federal como um dos entraves para a compra da vacina da Pfizer/BioNTech.

O presidente Jair Bolsonaro criticou diversas vezes os termos exigidos pela Pfizer.

A aquisição do imunizante só avançou depois que o Congresso aprovou um Projeto de Lei autoriza a União, Estados e municípios a adquirir vacinas e assumir os riscos referentes à responsabilidade civil em caso de eventos adversos. A condição é a licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência concedeu em 23 de fevereiro o registro definitivo para o imunizante da Pfizer no Brasil. A decisão se baseou nos estudos de fase 3 realizados em vários países, em um total de 44.000 pessoas, sendo 2.900 só no Brasil.

Segundo o presidente, a farmacêutica prometeu a entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/17/aprovado-projeto-que-autoriza-sp-entrar-em-consorcio-por-vacinas/

Justiça do Trabalho obriga Caixa Saúde a pagar remédio de bebê com AME

0

O Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT-13) determinou, nesta quarta-feira (17/3), que a Caixa Saúde – plano de saúde dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) – seja responsável por pagar, em até cinco dias úteis, a diferença do valor já arrecadado pela família do bebê Heitor Moreira Melo, de apenas 10 meses, para a compra do Zolgensma. O remédio é considerado o mais caro do mundo e avaliado em R$ 12 milhões.

O bebê foi diagnosticado com atrofia muscular espinhal (AME) e depende do fármaco produzido pela Novartis para evitar o avanço da doença degenerativa e que compromete o desenvolvimento motor e muscular. Sem o medicamento, a doença pode matar crianças de até 2 anos que tenham AME.

Anteriormente, a prestadora havia se negado a custear o tratamento ao alegar que o medicamento não estaria regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora dos planos de saúde, por se tratar de uma fórmula suíça. O pai do bebê é funcionário do banco público.

‘Está comprovado, portanto, que o filho do autor é beneficiário do plano de saúde patrocinado pela reclamada e necessita urgentemente da medicação Zolgensma, pois corre risco de vida cada vez maior à medida que o tempo vai passando sem que ele tome a medicação prescrita, que tem potencial para resolver o seu problema de saúde de forma eficaz’, escreveu o juiz Alexandre Roque Pinto.

De acordo com a decisão do magistrado, a liberação do dinheiro deverá ser feita diretamente para o médico ou clínica responsável pelo tratamento, mediante comprovação nos autos.

‘Após a realização do tratamento, deverá o autor providenciar o encerramento da campanha de arrecadação de fundos, informando à sociedade, com ampla divulgação em redes sociais, que o objetivo foi alcançado, sob as penas da lei, prestando contas a este Juízo acerca de eventuais sobras de recurso, para correta destinação’, frisou o juiz.

Veja a decisão:

Decisa?o – Heitor – plano de sau?de 2 by Metropoles on Scribd

‘Esperança de vida’

Para a advogada da família, Daniela Tamanini, é dever do plano de saúde custear a medicação, a qual possui registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

‘A liminar traz esperança de vida, em um tempo tão difícil como o que todos vivemos. As crianças que já tomaram a medicação estão apresentando uma evolução fantástica. O rol da ANS não é maior que o direito à vida’, disse a advogada.

O Metrópoles procurou a Caixa e aguarda manifestação da instituição financeira. O espaço será atualizado quando houver uma manifestação oficial.

O pequeno Heitor

Nascido em Sousa (PB), Heitor tem o tipo mais severo da patologia congênita. Ele nasceu prematuro, após uma gravidez conturbada, e teve que ficar 21 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Pouco tempo depois de ir para casa, Heitor precisou voltar à internação porque não conseguia respirar sozinho.

Com o quadro agravado, os pais, o bancário Hugo Vinícius Moreira e a enfermeira Carla Melo, decidiram deixar João Pessoa (PB) e se mudar para Recife (PE), pois as estruturas hospitalares foram consideradas melhores para o quadro de saúde do bebê.

Por ser importado, o medicamento requer uma burocracia grande, muitas vezes jurídica, até que realmente seja aplicado nos pacientes. Na maior parte dos casos, as famílias têm dificuldades de angariar a cifra milionária e tentam sensibilizar o Poder Judiciário, uma das esperanças de quem convive com a atrofia muscular espinhal.

‘É como se alguém chegasse pra você e dissesse: ‘Consiga o remédio o mais rápido possível para seu filho não ficar debilitado e acamado para o resto da vida’. Entramos em desespero’, contam os pais.

De acordo com a família, o Tribunal Regional Federal (TRF- 5), de Recife, cassou uma liminar que mandava a União depositar os recursos para a compra do Zolgensma para o bebê.

UTI

Após meses na UTI, Heitor finalmente voltou para casa e a família precisou providenciar um home care, pois o bebê precisa de uma série de cuidados multidisciplinares para que o corpo dele seja constantemente estimulado. Ele faz fisioterapia motora e respiratória, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

O bebê também usa um respirador, o que além de garantir a respiração também ajuda a fortalecer a caixa torácica. E mesmo já tendo começado a tomar o remédio Spinraza, alternativa paliativa para tratamento da AME e já regulamentada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os pais não sentem uma evolução na parte respiratória, somente um pouco na motora.

Heitor nasceu durante a pandemia da Covid-19 e, por isso, os pais temem não conseguir arrecadar o valor necessário para o tratamento, já que há um cenário de instabilidade da economia do país.

Atualmente, a campanha pela vida de Heitor conta com cerca de 240 voluntários realizando pequenas ações como anjo mensalista, troco solidário, ações no Instagram, rifas, bazares, pedágio virtual e a mobilização com funcionários da Caixa Econômica Federal, a CEF, onde o pai trabalha. Até agora, a família arrecadou R$ 3 milhões. Para ajudar o pequeno Heitor, você pode doar clicando aqui.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/18/justica-do-trabalho-obriga-caixa-saude-a-pagar-remedio-de-bebe-com-ame/

Conheça a proxalutamida, remédio em estudo contra a Covid-19

0

O laboratório Applied Biology e a rede de hospitais Samel, do Amazonas, começaram a divulgar os resultados de uma pesquisa feita com o medicamento proxalutamida contra a Covid-19. O remédio foi testado em 590 pacientes do estado e, de acordo com os responsáveis pelo estudo, conseguiu diminuir o tempo de hospitalização em até 70% e a quantidade de mortes em 92%.

A pesquisa ainda não foi publicada em revista científica e nem disponibilizada na versão pré-print até o momento. Em nota à imprensa, as empresas afirmam que os participantes estavam todos em ventilação não-invasiva ou precisando de oxigênio, o que os caracteriza como críticos. Todos os pacientes recebiam cuidado padrão: corticoide em dose alta, anticoagulante e antibiótico, quando indicado.

Metade dos pacientes foi medicado com placebo, e a outra metade, com a proxalutamida. Depois de 14 dias, a mortalidade no grupo placebo foi de 47,6%, contra apenas 3,7% entre os que tomaram o remédio. Após o período, nove em cada 10 participantes medicados tinham recebido alta, contra três em cada dez dos voluntários que receberam placebo.

Segundo as empresas, foi observada melhora significativa em média três dias após o início do tratamento com o medicamento. A proxalutamida também está sendo estudada em outros países, inclusive na China.

O medicamento é um bloqueador de androgênio, hormônios sexuais masculinos, que vem sendo testado para tratar câncer de próstata e de mama. A proxalutamida agiria nas enzimas ACE2 e TMPRSS2, que viabilizam a ligação com a proteína Spike do coronavírus.

‘O que começou a chamar a nossa atenção foi a hipótese de que a entrada do coronavírus nas células pode ser mediada por hormônios. Essa medicação, como outras do mesmo gênero, agem contra o receptor de testosterona. Estudos posteriores viram que ela também tem ação anti-inflamatória’, explica o médico Flávio Cadegiani, coordenador do estudo no Brasil.

Segundo ele, os resultados ainda estão sendo avaliados por uma equipe externa antes de serem submetidos a revistas científicas. Apesar dos resultados animadores, os cientistas pedem cautela enquanto os dados não forem revisados por especialistas. ‘Não podemos dizer que é a cura, esse não é o papel do investigador. Mostramos os dados, dizemos que reduz a mortalidade, mas o que significa na prática, quem lê o estudo é que deve concluir’, afirma Cadegiani.

O médico acrescenta que outros remédios da mesma classe podem ser avaliados para verificar se têm ação semelhante à proxalutamida ou se os resultados estão ligados particularmente à fórmula do medicamento.

Governo interessado

Apesar de os resultados serem iniciais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria se mostrado interessado no medicamento e conversado sobre isso com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O grupo de pesquisadores responsável pelo estudo deve se encontrar com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima sexta (19/3).

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/17/bolsonaro-e-ministros-teriam-conversado-sobre-uso-de-remedio-de-covid-em-testes/

Estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos em vários estados

0

Informações das secretarias municipais de Saúde mostram que, em vários estados, os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos e podem acabar nos próximos 20 dias.

O chamado kit intubação tem, entre outros itens, remédios para anestesia, sedação e relaxamento muscular. “Os bloqueadores causam um relaxamento profundo na musculatura do tórax e do abdômen, fazendo com que haja uma melhor ventilação neste paciente. Quando você não tem esses bloqueadores neuromusculares, essa estratégia não pode ser feita e isso acarreta um prejuízo muito grande e um possível desfecho de aumento de mortalidade nesses doentes”, explicou o médico intensivista Alexandre Amaral.

No Pará, os 12 hospitais da rede estadual só têm estoque para mais 15 dias. No Paraná, os bloqueadores neuromusculares são suficientes para apenas dois dias; sedativos e analgésicos só para mais uma semana.

No Distrito Federal, o presidente do Conselho Regional de Medicina alertou para o baixo estoque de antibióticos e sedativos na rede pública. O dia começou com estoque zerado de dois remédios: o propofol, que é um anestésico geral de curta duração; e o vecurônio, relaxante muscular, que serve para facilitar a introdução do tubo na traqueia.

Em Florianópolis, no Hospital Estadual Nereu Ramos, medicamentos de intubação estão sendo diluídos para render mais. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina diz que há risco de desabastecimento.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde calcula que as reservas atuais durem só 20 dias e pede que o Ministério da Saúde garanta com a indústria a continuidade do fornecimento.

‘Em todo o país, nós estamos vivendo um momento extremamente crítico. O importante é que, nesse momento de gravidade, nós estejamos reunidos principalmente sob a regulação do Ministério da Saúde com a participação da indústria para nós estarmos regulando essa produção desses medicamentos; Ministério da Saúde e indústria para que não faltem nos hospitais de referência, principalmente nas unidades que estão no plano de contingência”, afirmou o presidente do CONASEMS, Wilames Freire.

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, passou o dia nesta terça (16) no ministério e já foi informado da situação. Fontes ouvidas pelo Jornal Nacional disseram que representantes de laboratórios afirmaram ao governo que não conseguem atender toda a demanda em curto prazo e sugeriram que o ministério importe esses remédios.

Na ponta, onde os profissionais de saúde se desdobram para dar conta de tantos pacientes, a preocupação é que o baixo estoque de remédios comprometa também outros atendimentos de emergência.

‘Muitos desses medicamentos são usados para outros pacientes, são usados para cirurgias, por exemplo, e a hora que faltar vai ser um grande problema para continuar tocando as cirurgias de emergência e depois as cirurgias eletivas’, declarou a presidente da AMIB, Suzana Lobo.

O Ministério da Saúde afirmou que faz reuniões semanais com secretários municipais e estaduais de Saúde para planejar o apoio federal com com base no consumo de cada um, e que as informações são repassadas à Anvisa e à indústria farmacêutica para que a produção e a venda dos medicamentos sejam adequadas à realidade.

Fonte: G1

Veja tambem: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/18/estoques-publicos-de-medicamentos-para-intubacao-estao-em-niveis-criticos-em-varios-estados/

BH enfrenta vacinação lenta e hospitais no limite um ano após primeiro caso de Covid-19

0

Um ano após o primeiro caso e o fechamento de Belo Horizonte por causa da Covid-19, a capital mineira vive um momento de explosão de casos da doença, com ocupação hospitalar recorde e poucas perspectivas em relação à vacinação. As doses ainda não alcançaram todos os profissionais de saúde, nem mesmo metade dos idosos acima de 60 anos.

Exatamente no dia 18 de março de 2020, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), decretava estado de emergência em saúde pública por causa da pandemia. Um dia antes, ele anunciou, em vídeo nas redes sociais, suspensão de aulas e serviços – o primeiro dos cinco fechamentos da cidade -, além da formação do comitê, que discutia, desde janeiro, medidas preventivas.

‘A pandemia é grave, é muito grave. A pandemia é guerra. Ela chegou e encostou na gente’, disse o prefeito àquela época.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

‘A pandemia é grave, é muito grave. A pandemia é guerra. Ela chegou e encostou na gente’, disse o prefeito àquela época.

No dia do anúncio, Belo Horizonte tinha um caso confirmado de Covid-19. Agora, já são 127.038 infecções e 2.957 mortes. Mesmo com a escalada da doença, BH é segunda capital com menos óbitos por 100 mil habitantes no Brasil.

O G1 conversou com exclusividade com o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, que fez um balanço de um ano de pandemia em Belo Horizonte e falou as perspectivas para o ano.

Vacinação: ‘não temos cronograma contando com o que não dispomos’

Belo Horizonte recebeu, até esta quarta-feira (17), 352.370 doses das vacinas Coronavac e Astrazeneca. Ao todo, 82.025 profissionais da saúde receberam pelo menos uma dose, o que corresponde a cerca de 64% dos 140 mil trabalhadores da área em BH, segundo Jackson Machado. A capital começou a vacinar a população há dois meses.

‘Nós seguimos estritamente as recomendações do Programa Nacional de Imunização. Faltam muitos? Faltam, mas a quantidade de vacinas que o programa disponibiliza para os profissionais de saúde é 1,5% do volume total de vacinas. Nós não temos liberdade para usar, indiscriminadamente, para todos os profissionais de saúde, um número maior do que o Ministério da Saúde nos recomenda, sob pena de não recebermos doses extras da vacina’, disse.

De acordo com o secretário, foram vacinados prioritariamente aqueles que estão na linha de frente, como médicos intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas, profissionais da limpeza que estão trabalhando nestas unidades, entre outros. Mas ele reconhece que ainda faltam muitos.

‘Ainda faltam profissionais de saúde que estão nos consultórios, clínicas, não só os médicos, os fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos, os coveiros dos cemitérios. São pessoas que têm que ser vacinadas, sim, mas estamos elencando prioridades, já que o número de doses que a gente recebe a cada vez é muito pequeno’.

‘Ainda faltam profissionais de saúde que estão nos consultórios, clínicas, não só os médicos, os fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos, os coveiros dos cemitérios. São pessoas que têm que ser vacinadas, sim, mas estamos elencando prioridades, já que o número de doses que a gente recebe a cada vez é muito pequeno’.

A restrição no número de doses não foi só para os profissionais da saúde. Ao todo, 88.785 idosos receberam a primeira dose, o que corresponde a 22,19% do total. A vacinação prioriza, neste momento, pessoas acima de 77 anos.

‘Nós tivemos o cuidado de respeitar as pessoas. Quando colocamos um grupo para vacinar, nós sabemos que aquele grupo, daquela faixa etária, tem x pessoas e que nós dispomos de vacinas para todas elas. Ninguém chegou a um posto de saúde e voltou atrás porque não tinha vacina. Isso não vai acontecer’, afirmou.

Com a chegada de imunizantes a ‘conta gotas’, Belo Horizonte ainda não tem um cronograma com datas definidas para as próximas etapas de vacinação, segundo Machado.

“Não temos cronograma contando com vacinas de que ainda não dispomos, contando que o Ministério vai entregar, porque nós sabemos que esta entrega pode não acontecer’.

“Não temos cronograma contando com vacinas de que ainda não dispomos, contando que o Ministério vai entregar, porque nós sabemos que esta entrega pode não acontecer’.

Com a Sputnik V, meta é vacinar toda a população

O secretário de Saúde reafirmou que a prefeitura de BH vai comprar vacinas. A primeira tentativa de negociação ocorreu em dezembro do ano passado, quando Kalil esteve com Dória, em São Paulo, para formalizar interesse pela Covonavac, vacina distribuída pelo Instituto Butantan. Mas o acordo foi frustrado depois que o Ministério da Saúde decidiu adquirir 100% da produção do instituto.

Nesta semana, a prefeitura de Belo Horizonte anunciou nova intenção de compra. Desta vez, para a aquisição de 4 milhões de doses de Sputnik V, da Rússia. Segundo o secretário de Saúde, o objetivo é imunizar toda a população, além dos grupos já previstos, como idosos e profissionais da saúde. Mas até lá, será preciso ter o aval da Anvisa.

‘Se nós tivermos garantia de que as doses serão efetivamente usadas na população de Belo Horizonte, nós compraremos e, aí sim, poderemos vacinar toda a população. A nossa ideia é vacinar todas as pessoas de Belo Horizonte. No dia em que tivermos vacinado pelo menos metade da população, o problema já estará resolvido. A cidade poderá voltar a funcionar normalmente’, disse o secretário.

‘Se nós tivermos garantia de que as doses serão efetivamente usadas na população de Belo Horizonte, nós compraremos e, aí sim, poderemos vacinar toda a população. A nossa ideia é vacinar todas as pessoas de Belo Horizonte. No dia em que tivermos vacinado pelo menos metade da população, o problema já estará resolvido. A cidade poderá voltar a funcionar normalmente’, disse o secretário.

A compra, conforme Machado, será feita independentemente de repasses do governo federal. O valor estimado para a aquisição das vacinas é de R$ 200 milhões.

De acordo com a Secretaria de Orçamento, Planejamento e Gestão, o “município contingenciará o orçamento vigente – remanejando recursos de outras áreas para essa finalidade – somando-o ao saldo que ainda se tem do superávit de 2021”.

‘Pior momento da pandemia’, afirma o secretário

‘Agora, nós estamos vivendo o pior momento da pandemia, desde março do ano passado. É muito importante, agora, que nós mantenhamos o distanciamento social, fiquemos em casa, saiamos somente para o absolutamente indispensável, utilizemos máscara. Aquela história de máscara no queixo não dá mais’, disse.

‘Agora, nós estamos vivendo o pior momento da pandemia, desde março do ano passado. É muito importante, agora, que nós mantenhamos o distanciamento social, fiquemos em casa, saiamos somente para o absolutamente indispensável, utilizemos máscara. Aquela história de máscara no queixo não dá mais’, disse.

Jackson Machado faz o apelo baseando-se nos próprios indicadores de monitoramento da prefeitura de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (17), a taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 96,6%, e a de enfermaria, a 79,3%, considerando SUS e rede privada. De acordo com Jackson Machado, na terça-feira (16), a fila de espera estava com 64 pessoas.

A ocupação recorde de leitos já reflete nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), porta de entrada dos pacientes que estão em situação de emergência. Pelo segundo dia consecutivo, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) registrou ocupação máxima nestes locais, com pacientes com sintomas respiratórios aguardando transferência para hospitais.

“A UPA serve para abrigar o paciente até que ele seja transferido para a unidade de internação de tratamento intensivo. As UPAs têm infraestrutura para intubar pacientes, respiradores e pessoal treinado, exatamente com esta função”, afirmou o secretário.

“A UPA serve para abrigar o paciente até que ele seja transferido para a unidade de internação de tratamento intensivo. As UPAs têm infraestrutura para intubar pacientes, respiradores e pessoal treinado, exatamente com esta função”, afirmou o secretário.

A pressão sobre o atendimento nas UPAS fez a prefeitura criar novos leitos para Covid na rede pública, mas a ampliação ainda não chegou ao patamar registrado no meio do ano, durante o primeiro pico de contágio da doença.

Atualmente, são 393 leitos de UTI para Covid no SUS, sendo que 132 foram criados na última semana. Em 2 de agosto, eram 424. O secretário afirmou que o alto custo é um dos entraves para ampliação das estruturas.

‘Um leito de UTI Covid custa entre R$ 1.600 e R$ 1.800 por dia, estando ocupado ou não. Se tenho 80% de leitos de UTI Covid, existem 20% que estão sendo remunerados, mesmo vazios. Eu não posso deixar um leito vazio de Covid, sendo que tem gente que está sofrendo infarto, AVC e tem outras necessidades de internação’, explicou.

‘Um leito de UTI Covid custa entre R$ 1.600 e R$ 1.800 por dia, estando ocupado ou não. Se tenho 80% de leitos de UTI Covid, existem 20% que estão sendo remunerados, mesmo vazios. Eu não posso deixar um leito vazio de Covid, sendo que tem gente que está sofrendo infarto, AVC e tem outras necessidades de internação’, explicou.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/18/nova-lei-de-licitacoes-amplia-oportunidade-para-pmes-do-canal-farma/

De acordo com Machado, há a previsão de transformar o Hospital Metropolitano Célio de Castro, no Barreiro, em unidade só para pacientes com Covid-19. O hospital tem 520 leitos, sendo 120 de UTI e outros 400 de enfermaria.

Por causa da alta na ocupação hospitalar, ainda não há previsão para a reabertura do comércio. Nesta quarta, conforme determinação da “onda roxa”, BH teve a primeira operação de toque de recolher a partir das 20h.

Fonte: G1