O desconhecido poder cicatrizante do açúcar

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Pesquisadores acreditam que o açúcar poderia beneficiar sua saúde pelo menos de uma maneira: ajudando a curar ferimentos. ArquivoBBC

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Pesquisadores acreditam que o açúcar poderia beneficiar sua saúde pelo menos de uma maneira: ajudando a curar ferimentos.

Resultados O pesquisador conseguiu demonstrar tudo isso em testes de laboratório. E diversos estudos de caso ao redor do mundo reforçaram sua descoberta, incluindo exemplos bem-sucedidos de tratamentos de feridas contaminadas por bactérias resistentes a antibióticos.

Mesmo assim, ele tem uma árdua batalha pela frente. O financiamento para novas pesquisas pode ajudar Murandu a alcançar seu objetivo final: convencer o NHS a usar o açúcar como uma alternativa aos antibióticos. Porém, grande parte dos estudos médicos é patrocinada pela indústria farmacêutica. E essas empresas, diz ele, têm pouco a ganhar custeando pesquisas sobre algo que não podem patentear.

O açúcar que ele utiliza é do tipo granulado, com o qual você poderia adoçar uma xícara de chá ou café. Nos testes em laboratório, ele constatou que não há diferença em usar o açúcar proveniente da cana ou da beterraba. O demerara, no entanto, não é tão eficaz. Sua pesquisa também mostrou que as cepas de bactérias crescem em baixas concentrações de açúcar, mas são completamente inibidas em níveis mais altos. headtopics.com

Além disso, Murandu começou a registrar estudos de caso no Zimbábue, Botswana e Lesoto (onde começou a estudar enfermagem). Entre eles, está a história de uma mulher que mora em Harare.”O pé dela estava pronto para ser amputado, quando meu sobrinho me ligou”, relembra.

“Ela sofria havia cinco anos com um ferimento horrível, e o médico queria amputar. Eu disse a ela para lavar a ferida, botar açúcar, deixar agir e repetir (o procedimento).””A mulher ainda tem a perna.”Segundo ele, esse caso mostra por que há tanto interesse em seu método, principalmente em partes do mundo onde as pessoas não podem arcar com o custo de um antibiótico.

Crédito,Getty ImagesLegenda da foto,Pesquisadores, como Murandu, pressionam para que o açúcar seja considerado um método oficial de tratamento em hospitaisAté agora, o pesquisador realizou estudos clínicos com 41 pacientes no Reino Unido. Ele ainda não publicou os resultados, mas tem apresentado suas descobertas em conferências nacionais e internacionais.

Uma pergunta que ele teve que responder durante a pesquisa foi se o açúcar poderia ser usado em pacientes diabéticos, que geralmente apresentam úlceras nas pernas e nos pés. Como quem tem diabetes precisa controlar o nível de glicose no sangue, este seria a princípio um tratamento improvável. headtopics.com

Murandu constatou, no entanto, que o método também é eficaz para os diabéticos – e não eleva as taxas de glicose no sangue.”O açúcar é sacarose – você precisa da enzima sacarase para convertê-lo em glicose. Como a sacarase é encontrada dentro do corpo, somente quando o açúcar é absorvido que ele é convertido. Aplicá-lo no exterior da ferida não tem o mesmo efeito”, explica.

AnimaisEnquanto Murandu dá continuidade a sua pesquisa com pacientes humanos, a veterinária americana Maureen McMichael tem usado há anos esse tipo de tratamento com animais. McMichael, que trabalha no Hospital Veterinário da Universidade de Illinois, começou a aplicar açúcar e mel em animais de estimação em 2002. Ela conta que foi atraída pela combinação da simplicidade e do baixo custo da medicação, especialmente no caso de donos que não podem pagar pelos tratamentos tradicionais.

A veterinária diz que sempre tem açúcar e mel em sua clínica. Ela administra com frequência em cães e gatos – e, de vez em quando, em animais de fazenda. O mel tem propriedades curativas semelhantes às do açúcar (um estudo revelou que é ainda mais eficaz na inibição do crescimento de bactérias), embora seja mais caro.

Fonte: Head Topics

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O alto custo da falta de cooperação global por vacinas

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A cidade de Blantire, no sul do Malaui, ainda não possui um programa de vacinação contra o novo coronavírus. Tankred Stöbe, da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), chegou à cidade de 800 mil habitantes há poucos dias para instalar uma estação para tratamento da covid-19 no maior hospital do país. Os 80 leitos destinados a pacientes infectados com o vírus já estão ocupados.

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“A primeira onda passou por aqui quase despercebida. Não houve muitas infecções e quase nenhuma morte. Agora, acredita-se que a mutação da África do Sul chegou e se espalhou rapidamente na área”, disse Stöbe por telefone à DW.

As infecções aumentaram drasticamente, e os números dobram a cada quatro ou cinco dias. Os médicos no Malaui, porém, ainda não sabem se estão lidando com a mutação sul-africana, pois não há laboratórios no país capazes de realizar os testes necessários. Amostras até foram enviadas para a África do Sul, mas ainda não houve resposta.

Stöbe conta ainda que não há nenhum programa de vacinação para o Malaui, onde o foco agora está no tratamento dos casos mais agudos. “Não esperamos nenhuma vacina aqui pelos próximos meses. O melhor que podemos esperar é que algo chegue em abril.”

Doses insuficientes e remessas com atraso

Praticamente o mundo todo está lutando pelas relativamente poucas doses de vacina disponíveis atualmente. Até o momento, três vacinas foram aprovadas na União Europeia – BionTech/Pfizer, Moderna e AstraZeneca/Oxford. Por enquanto, a maior parte das vacinas foi obtida por países industrializados. Mas mesmo nestes países, foram apontadas falhas nos programas de vacinação, como atrasos na entrega e disputas contratuais, impedindo o progresso e gerando desconfiança generalizada. Fabricantes, portanto, estão sob pressão para aumentar a produção e realocar suas capacidades.

Além disso, todo o processo foi marcado pelo que agora vem sendo chamado de “nacionalismo de vacina”. Alguns países, como Israel, estão à frente, pois fizeram encomendas vinculativas de vacinas antes mesmo de concederem sua aprovação. A União Europeia, por sua vez, está envolvida em uma disputa com a empresa farmacêutica AstraZeneca, que fracassou no cumprimento das expectativas em Bruxelas. O caso gerou suspeitas de que a fabricante estivesse desviando remessas reservadas pela UE para o Reino Unido.

O ringue, portanto, está armado –embora todos os envolvidos pareçam estar de acordo com a necessidade de cooperação em vez de competição. Parece óbvio que este é um desafio global que requer uma solução global. No Fórum Econômico Mundial, geralmente realizado no resort suíço de Davos, mas convertido para o formato online por causa da pandemia, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, declarou que “agora é a hora do multilateralismo”, acrescentando que o isolamento não ajudará a resolver os problemas que o mundo enfrenta atualmente.

Justiça no processo de vacinação

Tal foi o raciocínio por trás do projeto Covax, lançado em abril de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Comissão Europeia e a França, e para o qual 190 países se inscreveram. O objetivo é garantir que as nações mais pobres recebam seu quinhão justo de vacinas. A ideia é boa, “mas o projeto não está obtendo o apoio que merece, nem dos países ricos nem das empresas farmacêuticas”, comenta Stephan Exo-Kreischer, diretor da filial alemã da organização de desenvolvimento One.

Nos últimos dias, fabricantes de vacinas viraram alvo de críticas, pois quase todos os primeiros lotes foram para países industrializados. “Achamos inapropriado que fabricantes ricos de vacinas lucrem com a pandemia. Necessitamos urgentemente de uma estratégia diferente”, disse Stöbe.

A Médicos Sem Fronteiras e a One pedem, portanto, que as gigantes farmacêuticas suspendam patentes e compartilhem as licenças, de forma que as vacinas possam ser produzidas também por outras fabricantes. No entanto, boa parte da indústria farmacêutica rejeita a ideia, argumentando que a perda dos direitos de propriedade intelectual tiraria das empresas o incentivo para investirem no arriscado desenvolvimento de vacinas em futuras pandemias.

Thomas Cueni, diretor geral da Federação Internacional de Associações e Fabricantes Farmacêuticos (IFPMA), disse à DW que ainda há outro aspecto importante a ser levado em conta: “No curto prazo, as demandas para a liberação de informações de patentes relacionadas a vacinas não aumentariam o fornecimento em uma única dose, porque elas não atentam para a complexidade da fabricação de vacinas e ignoram até que ponto os fabricantes de vacinas e empresas farmacêuticas e nações em desenvolvimento já cooperam para aumentar as capacidades de vacinação.”

Além disso, explica, “a euforia com o desenvolvimento de vacinas altamente eficazes criou, de alguma forma, a impressão de que, uma vez desenvolvida a vacina, basta apertar um botão para que um bilhão de doses saiam das fábricas”. “Acho que precisamos estar cientes de quão complexa e difícil é a fabricação de vacinas,” argumenta Cueni.

Exo-Kreischer, da One, discorda. Para o diretor da organização na Alemanha, a produção de algumas das vacinas poderia, sim, ser terceirizada para empresas externas.

Solidariedade global

Além das recentes disputas sobre licenças e patentes, há razões para otimismo quanto às perspectivas de uma distribuição mais equitativa da vacina. Entre as manchetes negativas, a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca está, na verdade, na liderança. Até agora, trata-se da única fabricante de uma vacina aprovada disposta a vendê-la a preço de custo, além de ter se comprometido a entregar vários milhões de doses ao projeto Covax. A empresa também coopera com o Instituto Serum, da Índia, que possui uma capacidade considerável para a produção de vacinas. E a cooperação está dando frutos: na segunda-feira (1º.fev.2021), a África do Sul recebeu um milhão de doses da vacina AstraZeneca produzida na Índia.

Exo-Kreischer, da One, diz que é do interesse dos próprios países industrializados fornecer vacinas contra covid-19 também para os países mais pobres.

“Se realmente queremos acabar com a pandemia o mais rápido possível, temos que entender que estamos em uma corrida, não uns contra os outros, mas contra o vírus”, diz. “Essa abordagem descoordenada resulta na pandemia se estendendo por mais tempo do que normalmente seria o caso se nós realmente lidássemos juntos com o problema. Isso resultará em custos imensos para a economia mundial e aumenta o risco de mutações do vírus.”

As mutações, por si só, pode ter consequências de longo prazo. As vacinas existentes podem não ser eficazes contra elas. É uma corrida contra o tempo.

Uma corrida que até agora passou longe do Malaui, onde não há cabines de vacinação nem calendários de imunização. “Aqui, seria vital que a solidariedade global que há meses nos foi prometida se concretizasse”, afirma Stöbe. “Mas pelo que posso ver aqui no Malaui, isso não está sequer no horizonte.”

Fonte: Press From

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Auxílio Estadual chega a 100 mil famílias do Amazonas até o dia 20 deste mês, diz Saullo Vianna

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Auxílio Estadual – Em visita à sede da Secretaria Estadual de Assistência Social, o deputado Saullo Vianna (PTB) teve a confirmação da titular da pasta, Maricília Costa que, até o dia 20 deste mês, as 100 mil famílias contempladas com o Auxílio Estadual vão receber os cartões em suas residências.

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Acompanhado dos vereadores Jander Lobato (PTB- Manaus) e Mateus Assayag (PL-Parintins), Saullo, que é presidente da Comissão de Promoção Social e Cultural da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), parabenizou o trabalho e a dedicação que a equipe da Seas tem empreendido nos últimos meses para garantir que o Auxílio Estadual chegue a cada uma das famílias.

O benefício, no valor de R$600 dividido em três parcelas de R$200, começou a ser entregue na segunda-feira (1), em Manaus. A secretária explicou que vários órgãos estão envolvidos na entrega dos cartões tanto na capital e quanto no interior.

“Além da Seas, estão atuando nessa força-tarefa, equipes do Fundo de Promoção Social (FPS), Detran, Idam assim como todos os órgãos do governo que têm atuação no interior, e estão nos ajudando na distribuição e conferência dos dados”, explicou Maricília.

De acordo com cronograma da Seas, a entrega dos cartões para as famílias do Baixo Amazonas está prevista para iniciar no dia 09 de fevereiro. No município de Parintins, 4.779 mil famílias vão ser beneficiadas.

O Auxílio Estadual vai contemplar 100 mil famílias em situação de extrema pobreza no Amazonas. Para a seleção dessas famílias, o Governo do Estado utilizou a base de cadastros do Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do Governo Federal, tendo como referência, o mês de novembro de 2020.

PL de Joana Darc reconhece serviços e artigos para maternidade como essenciais Foto: Fábio Romão

Foi apresentado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) o Projeto de Lei (PL) de autoria da deputada estadual Joana Darc (PL) que reconhece as atividades comerciais prestadas pelas lojas de serviços e artigos para maternidade ou bebês como essenciais e indispensáveis para a população do Amazonas.

De acordo com o projeto as atividades desenvolvidas pelas lojas maternidade e bebês que oferecem esses serviços são de alta relevância para a população, ainda mais por se tratar da oferta de produtos destinados para um público tão vulnerável que são as crianças recém nascidas.

“Pais de recém-nascidos e bebês têm encontrado dificuldade na aquisição de produtos específicos para esses vulneráveis, bem como na aquisição de produtos essenciais para a maternidade, uma vez que a maior parte dos produtos e serviços ofertados pelas lojas destinadas para esse público não são oferecidos por outros tipos de estabelecimentos comerciais que se encontram em funcionamento conforme o atual decreto estadual, tais como drogarias e supermercados” justificou a parlamentar.

Além do projeto, a parlamentar também apresentou requerimento ao Governo do Estado para que já no decreto n°43.303, de 06 de janeiro de 2021, os serviços fossem inseridos como atividades essenciais, e o apelo foi atendido, permitindo que as lojas possam atuar em modalidade de delivery.

Educação precisa ser reconhecida como atividade essencial, defende Therezinha Ruiz Foto: Arquivo/Dircom

O reconhecimento da Educação como Atividade Essencial, no âmbito do Estado do Amazonas, foi proposto pela deputada professora Therezinha Ruiz (PSDB), em Projeto de Lei (PL), abrangendo todo o serviço de promoção do ensino público e privado, em todos os seus níveis e modalidades.

Como presidente da Comissão de Educação, Therezinha Ruiz afirma que a Educação precisa ser considerada como serviço essencial e tratada como prioridade nas gestões públicas, pela sua importância, mesmo que em situações de emergência e calamidade, como a atual crise sanitária que afeta a sociedade e causou um forte impacto no ensino.

“A educação é um direito fundamental para o desenvolvimento das crianças e jovens, que mesmo neste momento de isolamento social, precisam de ocupação saudável, e a continuidade das atividades escolares, de forma remota, é essencial para a sociedade”, defende a deputada Therezinha, professora com mais de 40 anos de carreira no magistério.

O Projeto de Lei considera a educação pública e privada como essencial em todas as suas modalidades, incluindo as escolas regulares que promovem o ensino infantil, fundamental, médio, técnico, superior e ensino preparatório para exames e vestibulares.

Também abrange as atividades de reforço escolar, os cursos livres de idiomas, de esportes, de música, além dos estabelecimentos de aperfeiçoamento profissional, academias de ginástica, de dança, de artes marciais, enfim todo e qualquer estabelecimento que promova a Educação.

O texto toma como base a Constituição Federal que estabelece a educação, como direito de todos e dever do Estado e da família, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Cita também o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que preconiza a educação como dever do poder público, para assegurar com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Frisa ainda que em tempos de pandemia de covid-19, diversos estudos mundiais, incluindo os da Organização Mundial de Saúde (OMS), destacam a importância da continuidade dos serviços educacionais, visando a evolução do ser, bem como, mitigam os efeitos nocivos do isolamento social.

Fausto Jr. avalia trabalho realizado pela Comissão de Assuntos Municipais Foto: Noa Magalhães

Após dois anos à frente da Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional (Comam) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado Fausto Jr. (MDB) fez um balanço das ações da comissão.

A partir de agora, o deputado passa a presidir a Comissão de Meio Ambiente da Aleam, enquanto a de Assuntos Municipais será comandada pelo deputado Carlinhos Bessa (PV).

No período que presidiu a Comam, Fausto Jr. se tornou um dos parlamentares que mais percorreu o interior do Amazonas, visitando 45 municípios e buscando soluções para os problemas que afetam as localidades.

É o caso do porto do município de Borba, que em 2020 ficou fechado vários meses por causa de irregularidades encontradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte no Amazonas (DNIT-AM).

Sem o porto, os moradores do município tinham que usar portos clandestinos na orla da cidade, dificultando a circulação de passageiros e o transporte de mercadorias.

Foi a comissão de Assuntos Municipais quem conseguiu reabrir o porto após várias reuniões entre representantes da prefeitura de Borba e os técnicos do DNIT.

Com a solução dos problemas, o porto voltou a funcionar em setembro do ano passado, garantindo a segurança das embarcações e passageiros.

“Desde que o local foi fechado, não medimos esforços para reabrir o porto e solucionar os problemas apontados pelo DNIT”, lembra Fausto. “Felizmente o problema foi resolvido, como era o desejo dos moradores de Borba”, acrescentou.

Nas viagens pelo interior, o deputado visitou comunidades rurais, inspecionou hospitais, conversou com professores e estudantes e constatou a falta de infraestrutura urbana e de transporte.

As viagens resultaram em Projetos de Lei (PL), emendas ao orçamento e indicações ao Governo do Estado para que os problemas fossem resolvidos o mais rápido possível.

Em 2020, a maior parte das emendas parlamentares do deputado, no valor de R$ 6,9 milhões, foi destinada aos setores de Educação, Saúde e Infraestrutura do interior.

Foram atendidos os municípios de Anori, Autazes, Barreirinha, Borba, Carauari, Careiro, Codajás, Eirunepé, Fonte Boa, Itacoatiara, Maués, Novo Airão, Nova Olinda, Tefé e Urucará.

“É importante fazermos a prestação de contas de tudo que foi realizado ao longo de dois anos. Deixo a comissão de Assuntos Municipais com a sensação do dever cumprido”, afirmou Fausto Jr.

Fonte: Jornal do Commercio

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Manaus recebe mais vacinas, agora para todos de clínicas privadas e drogarias

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Manaus – De acordo com portaria que regulamenta a imunização no Estado, esses grupos contemplam profissionais de saúde que trabalham em farmácias e drogarias e nas sedes administrativas das secretarias de saúde e em complexo regulador.

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Essa classificação de prioridades para a fase atual da campanha foi feita por consenso entre as secretarias municipal de Saúde (Semsa) e do Estado (SES-AM) e está descrita na Nota Informativa nº 05/2021 (Dipre/FVS-AM).

Idosos

O prefeito também informou que os idosos da faixa etária dos 70 aos 74 anos poderão ser imunizados porque a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já tem as doses necessárias da vacina AstraZeneca para esse grupo.

“Recebemos 59.210 doses da CoronaVac, o que vai nos permitir avançar na imunização, já estendendo a novos grupos, além de podermos vacinar todas as pessoas da faixa etária de 70 a 74 anos, independentemente de critérios clínicos específicos. Fico muito feliz em poder fazer esse anúncio. Se dependesse da nossa intenção, toda a população de Manaus já estaria sendo vacinada, mas precisamos aguardar o envio de vacinas pelo Ministério da Saúde. Sempre que possível, avançaremos na aplicação das doses”, disse David.

Esta remessa recebida pela Semsa corresponde a primeira e segunda doses e é suficiente para alcançar todas as pessoas do grupo 4, formado por trabalhadores das clínicas privadas multiprofissionais e das drogarias e farmácias, desde que sejam profissionais da saúde; e as do grupo 5, que são trabalhadores das sedes administrativas das secretarias de Saúde e do Complexo Regulador.

As doses para os 67% de idosos da faixa etária de 70 a 74 anos, mesmo os que não tenham nenhuma condição especial de saúde, são da AstraZeneca/Oxford.

“Até ontem, sábado, as equipes já haviam vacinado quase 60 mil pessoas. Todos os nossos servidores estão participando desse esforço conjunto para assegurar a imunização com a maior celeridade possível. Para isso, definimos postos, que foram sendo ampliados e, sempre que necessário, fazemos ajustes no processo para que tudo transcorra dentro da normalidade”, destaca a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe.

Com a ampliação da vacinação para todos do grupo de 70 a 74 anos, não é mais necessário apresentar comprovação das condições clínicas anteriormente exigidas, mas apenas um documento de identificação original com foto e o CPF.

Registros

Outra medida para acelerar a vacinação nos pontos disponibilizados pela Prefeitura de Manaus foi a mudança no procedimento de registro das doses aplicadas. A inserção dos dados no sistema, a partir de agora, é feita por um grupo de 41 digitadores, que trabalham por turno, no Centro de Controle da Capital (CCC).

“Essa é mais uma medida que mostra a preocupação da gestão em dar total transparência ao processo, divulgando, praticamente em tempo real, o número de pessoas vacinadas”, informou a secretária da Semsa.

Fonte: Brasil Norte comunicaçao

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Sincofarma-CE quer comprar doses da vacina Sputnik

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O diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Maurício Filizola, está em negociação com a União Química Farmacêutica Nacional, já parceira do sindicato, para o acesso a doses da vacina russa Sputnik V. As informações são do jornal O Povo.

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O laboratório brasileiro protocolou, no dia 15 de janeiro, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido para uso emergencial do imunizante no Brasil com a liberação para 10 milhões de doses. A expectativa é que, em até três meses, as farmácias do Ceará já possam estar com a vacina disponível.

De acordo com o líder empresarial o setor farmacêutico local está preparado para receber o produto e atender o público. Quanto aos valores a serem cobrados por dose, o Sincofarma-CE diz que ainda não tem como prever. “Serão valores que possam ajudar a população de forma justa. Temos o nosso papel social”, defende Filizola. Para o dirigente, as negociações vêm andando até rápido para a liberação da vacina russa no Brasil.

Na sexta-feira, 5, o site do Ministério da Saúde confirmou a reunião da Anvisa com o laboratório União Química a fim de trocar informações com o laboratório sobre o desenvolvimento da vacina Sputnik V.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Especialistas veem ataque à autonomia da Anvisa

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Ex-presidentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), especialistas da área de saúde e representantes da indústria de medicamentos criticaram a regra aprovada pelo Congresso. Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e primeiro presidente da Anvisa, o médico Gonzalo Vecina afirma que a regra abre margem para colocar no Brasil vacinas sem dados robustos de eficácia e segurança. “Essa medida provisória destrói a Anvisa.”

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Para o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, o texto retira a autonomia da agência. “Não podemos em razão da pandemia matar a Anvisa.”

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O advogado Paulo Almeida, diretor executivo do Instituto Questão de Ciência, afirma que a Anvisa se torna “carimbadora de opinião de institutos internacionais” com a mudança na MP. “O Congresso tem histórico recente de legislar em assunto técnico de saúde, o que não dá certo: a liberação da fosfoetanolamina (pílula do câncer). A consequência é a judicialização.”

Professor de epidemiologia da USP, Paulo Lotufo avaliou que o Congresso deu uma “tratorada” na Anvisa e vê risco à soberania nacional, pois o Brasil abriria mão de análises próprias sobre a segurança de vacinas para a covid-19. Ex-presidente da agência e médico sanitarista, Claudio Maierovitch afirma que é grave a classe política querer “fazer força” para eliminar a análise das vacinas. “A Anvisa está jogada aos leões.”

Defensor. Diretor de Negócios Internacionais da União Química, que deve distribuir a Sputnik V no Brasil, o ex-deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) defende a alteração. Segundo ele, o Congresso tem percebido “a necessidade de o povo brasileiro ter mais vacinas”. “Fala-se que existe pressão para salvar vidas. Eu falo com o papa se precisar.”

Fonte: Tribuna de Ribeirão

África do Sul suspende vacina de Oxford por baixa eficácia com variantes

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O ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, disse neste domingo (7.fev.2021) que irá suspender o uso da vacina AstraZeneca/Oxford. De acordo com ele, o imunizante tem eficácia baixa para doerás leves e moderadas da variante 501Y.V2 do coronavírus.

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A decisão foi tomada depois de um pequeno ensaio clínico demonstrar a baixa proteção. A vacina da AstraZeneca, que também está sendo aplicada no Brasil, oferece “proteção mínima” contra doença leve e moderada. A variante é mais infecciosa e está aumentando o número de casos e mortes na África do Sul. Atualmente, o país registra 1.473.700 casos e 46.180 mortes.

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De acordo com informações da Associated Press, o estudo do ensaio ainda não foi revisado. Envolveu 2.000 pessoas, a maioria jovens e saudáveis (média de 31 anos).

“A proteção contra doença moderada a grave, hospitalização ou morte não pôde ser avaliada neste estudo, pois a população-alvo estava sob risco tão baixo”, segundo o ministro. Os cientistas e a equipe técnica da pasta vão estudar se a vacina AstraZeneca é ou não eficaz na prevenção de doenças graves e morte contra a variante, disse Mkhize.

Ele afirmou ainda que a África do Sul implementará urgentemente outras vacina. Outros cientistas sul-africanos disseram que os testes clínicos da vacina Johnson & Johnson mostram bons resultados.

No fim de janeiro, o governo brasileiro proibiu a entrada de pessoas que tenham passado pelo país africano.

Fonte: MSN

Aparecida de Goiânia disponibiliza agendamento on-line e por aplicativo para vacinação contra a Covid-19

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A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, disponibiliza agendamento on-line para quem desejar se vacinar contra a Covid-19 em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Já para receber a dose em postos com modelo drive-thru não é necessário marcar horário. Podem se vacinar idosos com mais de 85 anos e profissionais de saúde que atuam no município.

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Para agendar atendimento, é necessário instalar o aplicativo “Saúde Aparecida”, disponível apenas para quem tem celular Android, ou acessar o site da prefeitura. Dessa forma, é possível marcar data e horário para se vacinar nos três postos fixos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s):

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Já os idosos acamados podem ser imunizados em domicílio após agendamento pelo telefone (62) 3545-5868. Há ainda dois postos de imunização em modelo drive-thru que foram montados na cidade:

O horário para a vacinação é das 8h às 20h. No momento da vacinação, os idosos acima de 85 anos devem apresentar o comprovante de endereço e CPF ou Cartão SUS. Já os profissionais de saúde devem mostrar a carteira profissional e o comprovante de vínculo profissional de Aparecida de Goiânia.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Aparecida de Goiânia começou no dia 20 de janeiro e até a última sexta-feira (5) já tinha imunizado 8.789 pessoas.

Fonte: G1

Desindustrialização exterminou 36,6 mil empresas no Brasil

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Não foi somente agora, com a retirada das fábricas da Ford do Brasil, que a sirene da desindustrialização foi acionada no país. Desde 2014, no auge da indústria da transformação, com 384,7 mil unidades, o mercado brasileiro tem sofrido baixas anuais expressivas, e a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que 2020 fique mesmo nas 348,1 mil operações no setor. “O processo de desindustrialização no Brasil é um fenômeno que já existe há bastante tempo e se acentuou depois da recessão de 2015/2016. A pandemia só escancarou alguns problemas que o país enfrenta”, avalia Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

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Para Bentes, o pior problema de um processo de desindustrialização é a perda de competitividade no Brasil de forma acelerada. “É a falta de um plano econômico para preservar o setor industrial, e isso passa por governos de esquerda, de centro e de direita e já dura três décadas. Em meados da década de 80, a indústria de transformação representava 35% do PIB. Hoje, representa 11% do PIB. Caiu um terço, e é uma falha do capitalismo no Brasil”, critica.

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Bentes alerta ainda para problemas que se arrastam sem solução, tais como o alto custo de produção no Brasil e carga tributária elevada, além do peso da folha de pagamento, que é alta, embora os salários sejam baixos. “O Estado é um sócio que tem um terço de toda a riqueza produzida pelo setor primário no Brasil porque se paga uma carga tributária de 33%”, compara. “O Brasil está virando um ambiente hostil às empresas inovadoras por conta da complexidade, e o sistema tributário é um exemplo, pois as empresas médias gastam 1.500 horas por ano para cumprir as obrigações tributárias”, acrescenta o economista.

Minas Gerais

No levantamento da CNC, Minas ficou em 16º lugar no ranking dos Estados que mais perderam unidades produtoras na indústria da transformação entre 2014 e 2019. A liderança foi para o Rio de Janeiro, que tinha 19.956 operações em 2014, caindo para 16.730 em 2019 (-16,2%). Em Minas Gerais, eram 47.391 unidades em 2014, enquanto em 2019 o número baixou para 44.214 (-6,7%).

Bentes diz que todos os Estados registraram queda, mas Minas, ao longo das últimas duas décadas, passou por um processo de atração de indústrias desde o setor automotivo até a agroindústria e a indústria extrativa mineral. “A presença da agroindústria em Minas ajudou a amortecer a queda da indústria no Estado, e teve a balança comercial brasileira, que gerou riqueza na indústria extrativa mineral; Minas tem isso forte e se saiu melhor desse processo”, conclui.

Faltam diversificação do setor e inovação, diz especialista

O sistema tributário atual prejudica a rentabilidade das empresas, a competitividade do produto nacional e a inserção do país no mercado internacional, na opinião de Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). No caso de um projeto de longo prazo para a indústria, o economista também não vê inovação no Brasil. “Produtividade é um resultado que é alavancado pela inovação. Precisa ter investimento. A palavra ‘inovação’ não está presente no léxico do governo”, critica o economista.

Outra urgência é a diversificação do setor. “Precisamos de maior agregação de valor no produto, que vai gerar mais emprego e renda. Isso é sinônimo de industrialização. A gente precisaria agregar valor às exportações agropecuárias. Após se fazer isso, as cadeias produtivas vão ficando mais longas, gerando mais emprego e maior renda”, explica.

Para Cagnin, a saída da Ford é sintomática. “Nosso ambiente e nossa competição não são dos melhores, e aí acrescenta-se a escala automobilística global”, analisa. Além disso, a indústria automobilística vive sob o avanço da robotização, e a digitalização tem vivido sob uma agenda de transformação verde com os novos carros. “A pandemia ponderou os custos nas cadeias globais de valor. Tem os países com melhores condições de competitividade e mercados mais dinâmicos. Os países com problemas de competitividade e crises industriais recorrentes na última década ficam para trás, como é o Brasil”, compara.

Cagnin lembra que países como Estados Unidos e Reino Unido, que passaram pela desindustrialização, desenvolveram-se em ramos de microeletrônica, farmacêutica, TI, e produtos de valor agregado ganharam presença. “Não conseguimos desenvolver competências nessas áreas com tanta musculatura como em outros países”, diz.

Fonte: O Tempo Contagem 

AP recebe 15 mil doses de vacina contra a Covid-19 e governo prevê iniciar imunização de idosos

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Começa a ser distribuído nesta segunda-feira (8) para os 16 municípios do estado, o lote com 15 mil doses da vacina CoronaVac recebidas pelo governo do Amapá na noite de domingo (7).

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O governador Waldez Góes (PDT) informou que o contingente será usado para aplicação em quem recebeu a primeira dose e também para iniciar a vacinação de um novo grupo prioritário: os idosos. As datas e o cronograma para esse público ainda não foram informados.

“Esse novo lote vai permitir que o Estado e os municípios avancem no plano de vacinação e iniciem a imunização dos idosos. Além disso, também iniciaremos a distribuição das doses para aqueles que já foram vacinados na primeira fase e agora irão receber a segunda dose, completando assim o ciclo de imunização”, declarou o governador.

As vacinas foram desembarcadas no aeroporto de Macapá e encaminhadas para a Central de Imunização. Com o novo lote, o Amapá chega a 54 mil doses recebidas, entre CoronaVac, do Instituto Butantan, e da Universidade de Oxford/AstraZeneca.

Antes do grupo dos idosos em geral, o plano estadual e nacional de vacinação priorizaram outros segmentos no estado, como os profissionais de saúde da linha de frente, população indígena e idosos que vivem em abrigos.

Será realizado um cruzamento de informações para que os vacinados não recebam doses de marcas de diferentes, entre CoronaVac e Oxford/AstraZeneca.

Fonte: G1

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