Juíza nega pedido de segredo de Justiça em ação contra Eduardo Bolsonaro

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A juíza Paula Fernanda Navarro negou um pedido da defesa de Thelma Assis, médica e ex-participante do BBB (Big Brother Brasil), para decretar segredo de Justiça na ação que move contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por danos morais. Thelma acionou à Justiça depois que o congressista a chamou de “hipócrita” por ter viajado com amigos para uma ilha no fim do ano.

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A magistrada indeferiu também o pedido para que Eduardo apagasse a publicação. Eis a íntegra da decisão (46 KB).

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O congressista publicou no Twitter imagens de uma campanha do governo de São Paulo na qual a médica pede que todos fiquem em casa e vídeos no qual ela aparece com os amigos. “Mais uma para a conta da hipocrisia”, escreveu Eduardo no texto que acompanha o vídeo. Também por meio da rede social, Thelma respondeu: “Encontro-me segura da minha responsabilidade como médica e cidadã. Não tente desviar o foco de tantas pautas importantes”. A médica citou algumas dessas pautas, como o programa de vacinação contra a covid-19.

Ao negar o segredo de Justiça, a juíza argumentou que estavam “ausentes os requisitos legais para tanto, sendo que o fato de as partes serem pessoas públicas conhecidas não confere, por si só, esse direito”.

O advogado Welington Arruda disse ao Poder360 que a decisão “foi acertada na medida em que não há razão para colocar o processo em segredo de Justiça, já que a regra constitucional é pela transparência dos processos”.

“O segredo de Justiça somente será disposto quando preencher os requisitos da lei”, completou. Segundo ele, entre os requisitos estão, por exemplo, separações que envolvam menores de idade ou processos com “dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade”.

Sobre o pedido para a retirada da publicação, a juíza afirmou “a conclusão do réu Eduardo Bolsonaro de que essa atitude é hipócrita por não cumprir o pregado isolamento social é opinião pessoal do requerido e não reflete a mesma opinião da autora, que entende que está em local aberto isolado, com poucas pessoas conhecidas, cumprindo as regras sanitárias vigentes em razão da pandemia em curso”.

“Ao meu ver, o fato de o réu externar essa opinião contrária ao pensamento da autora não é, por si só, passível de controle pelo Poder Judiciário.”

Ela declarou que “a regra esculpida na Constituição Federal Brasileira é de garantir a livre manifestação do pensamento, de ideias e de opiniões”. “Por outro lado, não se pode admitir que ao utilizar essa prerrogativa qualquer cidadão o faça para ofender”, disse.

“Ambas as partes envolvidas no litígio são públicas e estão sujeitas a críticas positivas e negativas em suas atividades profissionais, podendo também exercer o direito de defender as suas opiniões, que foi exatamente a atitude da autora, eis que sugeriu ao réus que se preocupasse com outros problemas da nação e não com as férias da requerente”, lê-se na decisão.

“Enfim, a despeito da deselegância no trato, não observo ofensa à honra e à imagem da autora a justificar a intervenção do Judiciário para proibir a manifestação da crítica e do pensamento do réu, sendo que o mesmo direito está sendo garantido à autora, eis que também respondeu de forma dura às críticas que lhe foram feitas”.

Welington Arruda disse considerar que a decisão da magistrada foi acertada. “Não me pareceu que a Thelminha tenha apresentado motivação suficiente para alcançar esse pedido em sede de decisão liminar. Porque a decisão liminar também requer o preenchimento de alguns requisitos legais e isso não me pareceu preenchido”, falou.

“Claro que isso não significa que ela não vai ter uma decisão favorável. O juiz vai se basear nas provas que forem produzidas na instrução processual e, aí sim, diante da ampla defesa do contraditório, a sentença poderá ser favorável ou não.”

O Poder360 entrou em contato com Eduardo Bolsonaro e Thelma Assis e não obteve retorno até a publicação dessa reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: MSN

Confiança da indústria oscila, mas ainda é alta

A expectativa quanto à vacinação da população contra a covid-19, essencial para a normalização da vida das pessoas e de toda a atividade econômica, não parece ter sido forte o bastante para superar, entre o empresariado industrial, os temores gerados pelo crescimento do contágio no Brasil e em outros países e pela eventual necessidade de novas medidas restritivas. É o que parece mostrar a queda de 2,2 pontos (de 63,1 para 60,9 pontos) entre dezembro e janeiro (antes do início da vacinação) do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Outro fator que provavelmente terá afetado a confiança do empresariado é o fim das medidas financeiras de emergência para apoiar as empresas e as famílias de renda mais baixa.

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O índice mantém-se na faixa dos 60 pontos, bastante acima da linha divisória (50 pontos) entre pessimismo e otimismo. “A manutenção do sentimento de otimismo é importante para estimular o aumento da produção, a geração de emprego e, sobretudo, o aumento do investimento, essencial para a retomada do crescimento da economia”, observa a CNI.

Os dois componentes do Icei mostraram redução em janeiro. O que mostra a avaliação das condições atuais caiu de 59,5 para 56,7 pontos; o de expectativas baixou de 64,9 para 63 pontos. Mesmo assim, as expectativas do empresariado da indústria com relação aos próximos seis meses continuam “favoráveis”, diz a CNI, pois estão bastante acima da linha divisória de 50 pontos.

Resultados conhecidos da produção física da indústria brasileira justificam algum otimismo do setor. Em novembro do ano passado, a produção já havia superado o nível de fevereiro, isto é, de antes do início da pandemia, em 8 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, em São Paulo, que abriga o maior parque industrial do País, a produção de novembro superava em 6,0% a de fevereiro. Em todo o País, a produção já era 2,6% maior do que a de antes da pandemia.

Outros grandes centros industriais nas Regiões Sul e Sudeste do País também apresentam resultados expressivos. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande Sul mostraram crescimento maior do que a média do País.

Fonte: MSN

Vacina da Johnson & Johnson é segura e produz resposta imune, aponta estudo

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson obteve indicadores satisfatórios de segurança e produção de resposta imunológica, de acordo com resultados das fases 1 e 2 publicados no periódico científico The New England Journal of Medicine. Os resultados positivos foram obtidos após aplicação única do imunizante em voluntários, com duas dosagens diferentes. Essa característica é tida como o diferencial da vacina, já que representaria uma imunização acelerada da população.

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“Uma dose única da (vacina) Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose da vacina”, escreveram os pesquisadores da Janssen, braço farmacêutico da Jonhson & Johson, na conclusão do estudo. Os anticorpos aumentaram e se estabilizaram ao longo de uma análise de 71 dias, o que sugere a durabilidade da resposta imune da vacina, acrescentam os especialistas no estudo divulgado na semana passada.

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O Brasil é um dos países que a empresa desenvolve testes da vacina. A liberação para a condução de estudos de fase 3 ocorreu em agosto e previa 7 mil voluntários. Pessoas de outros países da América Latina também foram recrutadas, ainda que aquém do inicialmente planejado, já que a farmacêutica decidiu reduzir a quantidade global de voluntários. Os dados da fase 3 é que indicarão se o imunizante ofereceu proteção contra o desenvolvimento da covid-19, apontando a sua taxa de eficácia.

No mais recente estudo, os pesquisadores os resultados da aplicação da vacina em 805 participantes, entre adultos e idosos. Eventos adversos como fadiga, dor de cabeça e dor no local da aplicação foram notados, mas as pessoas tiveram rápida recuperação. Outros casos foram notados, mas os especialistas destacaram que não houve relação com o imunizante.

Outro resultado relevante foi a resposta imunológica gerada pela vacina. A pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes 30 dias após a aplicação. O número subiu para 100% quando os dados foram analisados 57 dias após o recebimento da dose, o que indica que uma menor parte do grupo demorou mais tempo para desenvolver a proteção. Os resultados foram obtidos tanto nos grupos mais novos como nos mais velhos, e também foi notado tanto nos que receberam dosagem menor quanto nos que receberam dosagem maior.

A vacina da Johnson & Johnson está nos planos do Brasil. Plano divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro mostra a inclusão de 38 milhões de doses do imunizante. De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses dessa vacina seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.

Fonte: MSN

Primeira-dama Michelle Bolsonaro entra na campanha por vacina contra covid-19

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Apesar de ser causa de disputa política entre o presidente da República Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a CoronaVac, vacina contra a covid-19, parece ter empolgado a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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No Instagram, Michelle compartilhou, nesta segunda-feira (18/1), nas histórias, uma publicação do ministro das Comunicações do governo, Fábio Faria, em que festejava o início da imunização no estado de Goiás. Noutra, a primeira-dama replicou um post do Ministério da Saúde, em que diz que “o Brasil está a postos pela vacinação contra a covid-19”. Em ambos os compartilhamentos, Michelle marcou os perfis do ministro, da pasta da Saúde e da Secom, da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. O marido, Jair Bolsonaro, no entanto, ficou de fora.

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Bolsonaro ironiza a vacina

O presidente, nesta terça-feira (19/1), voltou a ironizar a vacina produzida pelo Butantan, que foi aprovada pela Anvisa para uso emergencial. A uma criança que o questionou sobre como ele se sentia ao ver apoiadores o aguardando na porta do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo respondeu: “É o lado bom, né. A gente recebe uma injeção de ânimo. Aí, injeção de ânimo, deixar bem claro”, riu o presidente.

O mandatário continua a colocar em dúvida a eficácia do imunizante CoronaVac. O chefe do Executivo disse que “se jogar uma moedinha para cima é 50% de eficácia”, e que a vacina “é para quem não pegou covid-19 ainda“. “No que depender de mim, não será obrigatória. É uma vacina emergencial, 50% de eficácia, algo que ninguém sabe ainda se teremos efeitos colaterais ou não”, disparou.

Fonte: Bahia em Pauta 

SP faz pedido de uso emergencial para 4,8 milhões de doses da CoronaVac

Segundo o Diretor do Instituto Butantan, a 1ª partida é de doses já em disponibilidade e uma vez aprovadas, a produção será feita de acordo com essa autorização, sem necessidade de pedido emergencial em todos os lotes

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Da Redação – Foi encaminhado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um novo pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac. Dessa vez, o pedido solicitado é para 4,8 milhões de doses. No domingo (17) foi aprovado, por unanimidade, o pedido de uso emergencial para 6 milhões de doses que já começaram a ser aplicadas. Dessas, o governo de São Paulo encaminhou 4,6 milhões ao Ministério da Saúde e segurou 1,4 milhões de doses para a vacinação no estado.

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O pedido de autorização do segundo lote abrangerá um número ainda maior de doses. Segundo o diretor do Instituto Butantan, responsável pela vacina, Dimas Covas, a primeira partida é de doses já em disponibilidade e uma vez aprovadas, a produção do será feita de acordo com essa autorização, sem necessidade de pedido emergencial em todos os lotes

Pelo acordo assinado com a Sinovac, o Instituto Butantan vai receber 46 milhões de doses da vacina até abril. Atualmente, o estado recebeu 10,8 milhões de doses, sendo que 6 milhões delas já foram aprovadas pela Anvisa para o início da vacinação emergencial. O governo paulista ainda aguarda pela chegada do restante das doses. Novas remessas de insumos deverão chegar nas próximas semanas, aguardando apenas aval do governo da China para serem liberadas ao Brasil.

Fonte: Brasil 61

Brasil cobra a China para a liberação de insumos para a Coronavac

Brasil cobra a China para a liberação de insumos para a Coronavac. O governo de São Paulo aguarda para a manhã desta quarta-feira (20) uma resposta do governo da China sobre a liberação de mais insumos para a produção da vacina segundo o governador João Doria (PSDB), que participou do início da vacinação no interior do estado.

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Doria esteve no Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na tarde desta segunda-feira (18) para acompanhar a imunização por lá.

O governador informou que o Instituto , que produz a vacina em parceria com o laboratório chinês Sinovac, renovou nesta segunda-feira (18) um pedido de agilidade para o envio dos insumos. Ao todo, o governo de São Paulo contratou 46 milhões de doses.

Além dos 6 milhões de doses liberadas pela (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), outro pedido para liberação de mais 4,8 milhões de doses já em solo brasileiro foi feito à Anvisa.

“Tenho segurança, dada a reunião que foi realizada ontem [domingo], da forma transparente que a Anvisa adotou para o procedimento de análise e de voto, que haverá um voto positivo também para a homologação dessas outras 4,8 milhões de doses”, afirmou.

Assim que liberada a licença, diz, o Butantan pode envasar um milhão de doses por dia e entregar imediatamente para vacinação.

Doria também desconversou sobre críticas de governadores por ter iniciado a antes dos outros estados. Conforme informado pelo Painel nesta segunda, a decisão de João Doria de aplicar a primeira vacina neste domingo (17) gerou mal-estar entre os demais governadores.

O governador paulista disse que recebeu mensagens de agradecimentos de 14 governadores nesta segunda-feira pela manhã. “Agradeceram o apoio, a iniciativa e a disponibilidade da vacina. Portanto, a relação [com os governadores] é a melhor possível”.

Doria ainda negou que tenha antecipado a agenda eleitoral de 2022, ao dirigir críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele disse que o momento não é hora de falar em processo eleitoral, de eleição e nem mesmo de política. “É hora de falar de vacina. [Falar de] 2022, em 2022.”

O HC de Campinas é um dos seis hospitais de referência do estado com prioridade para a vacinação de profissionais. Além dele, também foram priorizados os HCs da capital e Ribeirão Preto, ligados à USP, de Botucatu (Unesp), de Marília (Famema) e o Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

Segundo o governo estadual, as unidades foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação, e totalizam 60 mil trabalhadores.

A primeira vacinada na Unicamp foi a técnica em enfermagem Liane Santana Mascarenhas, 48, nascida na Bahia e que vive em Campinas há mais de 20 anos. Ela trabalha no HC e no hospital da PUC-Campinas e disse que foi avisada que seria a primeira a receber a dose pela manhã, poucas horas antes da cerimônia.

“Sou da ala de moléstias infecciosas que virou ala de . Cada dia é uma luta”, afirmou ela, que vive com o marido e há um ano se isolou do resto da família. “Fiquei muito emocionada por receber a vacina, agora estou em paz.”

Em Campinas, que está na fase amarela do Plano São Paulo, cerca de 15 mil profissionais de saúde na linha de frente do combate à Covid-19 serão os primeiros a tomar a vacina.

Esse número não inclui os servidores da saúde da Unicamp, que receberão as doses diretamente do governo do Estado. Na universidade, serão imunizados 2 mil funcionários da linha de frente da saúde.

Fonte: Mix Vale

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Anvisa aprova nova lei para embalagens

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Anvisa – As marcas brasileiras precisam se preparar para a implantação da nova norma de rotulagem nutricional de alimentos e bebidas embalados. A mudança foi aprovada em outubro de 2020 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve entrar em vigor em 24 meses.

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Estudo realizado pela Kantar, indica que a saudabilidade tem conquistado cada vez mais relevância. Segundo o levantamento, cerca de 75% dos consumidores nacionais já buscam produtos com menor teor de gordura, 70% com menos açúcar e 69% sem aditivos, como corantes e conservantes.

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Vitória sobre Coronavírus passa por ‘mudança de comportamento social’.

Além disso, quando se deparam com um produto dito “natural”, 59% deles alegam esperar que seja livre de conservantes. Quanto à análise das informações nos rótulos, mesmo que ocasionalmente, 33% das pessoas afirmam ficar de olho na quantidade de vitaminas, 33% na de açúcar, 32% gordura, 32% calorias e valor nutricional e 30% teor de sódio.

A maior mudança da regra será a colocação de símbolos informativos na parte frontal superior da embalagem, facilmente captados à primeira vista, que devem indicar o teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.

A Tabela de Informação Nutricional também passará por alterações significativas, começando pela adoção de fundo branco e letras pretas, para impedir que contrastes interfiram na legibilidade.

Além disso, será obrigatório identificar açúcares totais e adicionais, valores energético e nutricional e número de porções por embalagem. A tabela deverá ficar perto da lista de ingredientes e em superfície contínua, sem áreas encobertas ou locais de difícil visualização.

Fonte: Promo View

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SP muda plano de vacinação e ainda não há data para idosos

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Diante do acordo com o Ministério da Saúde, que prevê o uso de todas as doses da vacina Coronavac disponíveis no Instituto Butantã pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o cronograma original de vacinação contra a covid-19 anunciado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para a população do Estado, está suspenso e novas datas serão apresentadas.

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Doria previa que, em 25 de janeiro, populações indígenas do Estado seriam as primeiras vacinadas, ao mesmo tempo que os profissionais de saúde. Já os idosos com mais de 75 anos passariam a receber as doses a partir de 8 de fevereiro. Esse calendário inicial previa aplicar as duas doses da Coronavac em nove milhões de pessoas até o fim de março.

Após a venda de todas as doses da Coronavac, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, São Paulo passará a cumprir o Plano Nacional de Imunização (PNI) do ministério e não o cronograma anterior apresentado por Doria. Desde a autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo, 17, o Estado tem vacinado profissionais de saúde na capital e no interior.

O PNI, apresentado em dezembro pelo Ministério da Saúde, previa que na primeira fase seriam vacinados os profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, idosos acima de 60 anos que vivessem em asilos (ou instituições similares) e povos tradicionais. Com o número limitado do primeiro lote da Coronavac (seis milhões de unidades), o ministério prevê agora imunizar somente idosos em instituições de longa permanência – grupo que representa 0,5% da população acima de 60 anos no País.

A gestão paulista não soube informar se, dentro de cerca de 1,37 milhão de doses disponíveis no Estado no primeiro lote , haverá unidades da vacina enviadas ao grupo dos mais idosos (mais de 75 anos). Por enquanto, as pessoas não devem buscar postos de saúde para a vacinação. Sobre as populações indígenas, afirmou que as prefeituras que quiserem poderão usar as doses recebidas também para imunizar esse grupo.

Fonte: Jornal da Manhã

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Auxiliares de Bolsonaro bombardeiam Ernesto por impasses com China e Índia

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O atraso na operação de envio de um avião para recolher vacinas na Índia e o risco de adiamento da produção de imunizantes no Brasil diante de travas impostas pela China para a exportação de insumos desencadearam um bombardeio de críticas ao chanceler Ernesto Araújo, que tem sido apontado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como corresponsável por episódios considerados vexames diplomáticos para o Brasil.

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Segundo auxiliares de Bolsonaro, que falaram sob condição de anonimato, a área de relações exteriores contribuiu para a derrota política de peso sofrida pelo Palácio do Planalto no fim de semana: o protagonismo praticamente isolado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no início da vacinação no Brasil. O governo vinha tentando antecipar desde dezembro um lote de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas em um laboratório indiano. O objetivo era que as doses fossem usadas para dar o pontapé na campanha de vacinação no Brasil. Uma cerimônia no Planalto estava sendo preparada para a ocasião. Ao longo de semanas, Araújo coordenou esforços para conseguir a liberação da carga a tempo de garantir o cronograma desejado pelo Planalto, mas não houve êxito e, até o momento, não há prazo para que isso ocorra. Em uma entrevista na segunda-feira (18), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a mencionar o fuso horário como uma das dificuldades diplomáticas -Nova Déli está oito horas e meia à frente do Brasil. Foram várias as gestões diplomáticas. Bolsonaro enviou uma carta ao premiê Narendra Modi em 8 de janeiro pedindo urgência na concessão da autorização e, dias depois, Araújo telefonou para seu contraparte no país asiático, Subrahmanyam Jaishankar. Na segunda (18), Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o embaixador da Índia, Suresh Reddy, em novo apelo, mas, segundo Pazuello, a previsão seguia em um inconclusivo “deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana”. A principal crítica contra Araújo é que ele deveria ter sido claro sobre as dificuldades políticas para que a Índia desse luz verde para a venda, uma vez que Nova Déli não quis possibilitar a venda antes de iniciar a sua própria campanha de vacinação –algo que ocorreu no sábado (16). Além do mais, os indianos estabeleceram um plano que prevê o envio de doses primeiro para nações vizinhas (Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles). O comunicado divulgado pela chancelaria indiana não cita o Brasil. Interlocutores no Itamaraty próximos a Araújo defendem o chanceler das críticas e dizem que todas as informações foram prestadas. Eles afirmam ainda que o ministério mobilizou esforços, em Brasília e na embaixada em Nova Déli, para tentar viabilizar a entrega. Também alegam que o chanceler sempre defendeu que as conversas com os indianos ocorresse de forma discreta. Pessoas que acompanharam as conversas ressaltaram que a ampla publicidade dada pelo governo –que chegou a adesivar o avião que realizaria a viagem– foram um obstáculo adicional nas negociações. O chanceler de Bolsonaro também virou alvo de queixas diante do risco de o país ver atrasada a produção de vacinas sem a chegada de matéria prima proveniente da China. Tanto o Butantan quanto a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estão em alerta pelo represamento de insumos para os fármacos promovido pelo governo chinês. Ligado ao governo de São Paulo, o Butantan produz no Brasil a Coronavac, enquanto que a Fiocruz será a responsável por fabricar a Oxford/AstraZeneca. Pazuello e Doria já comentaram publicamente os atrasos e pediram sua liberação. A possibilidade de um impasse que atrase a vacinação no Brasil, particularmente o cronograma da Fiocruz, é visto no Palácio do Planalto como uma nova ameaça de revés para o governo Bolsonaro. E Araújo também virou vidraça de membros do governo que advogam por uma menor carga ideológica na condução da política externa do país. Eles se queixam que os constantes embates com a China criaram dificuldades de interlocução num momento em que o país depende da boa vontade de Pequim. O problema é que a retórica anti-China no governo vai além do chanceler: foi adotada pelo filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e pelo próprio mandatário. O ano passado foi marcado por embates entre autoridades do governo Bolsonaro, entre elas Araújo e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Numa das trocas de críticas públicas entre o embaixador e Eduardo, Araújo saiu em defesa do filho de Bolsonaro e classificou a reação do chinês como desproporcional. Interlocutores consultados pela reportagem dizem que a relação de Araújo com o embaixador chinês é péssima e que o diálogo do Itamaraty com a missão diplomática em Brasília está interditado. Outros membros do governo, como a ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o vice-presidente Hamilton Mourão, têm bom trânsito com os representantes da China no Brasil, mas a falta de um canal desobstruído com o ministério das Relações Exteriores é considerado um fator que dificulta a comunicação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem encontro com o diplomata chinês nesta quarta-feira (20) para tentar desembaraçar as negociações. Diplomatas ouvidos pela reportagem disseram que não é possível determinar se as dificuldades para a autorização dos insumos são uma resposta às declarações anti-China do governo Bolsonaro. Mas destacaram que é inquestionável que o atual clima político “no mínimo” não ajuda nas conversas. Pessoas próximas ao chanceler rebatem as críticas e afirmam que a situação com a matéria prima das vacinas é uma questão comercial, de excesso de demanda. Dizem que a situação política não interfere nas conversas e que o Itamaraty trabalha para garantir os insumos tanto para o Butantan quanto para a Fiocruz. No Planalto, a avaliação é que a derrota política de Bolsonaro para Doria será ainda maior caso o governo de São Paulo consiga agilizar o envio dos insumos para a produção da Coronavac e a Fiocruz continue enfrentando dificuldades. Esse cenário, dizem, tende a aumentar o protagonismo de Doria no processo de vacinação no Brasil. Nesta terça, em Ribeirão Preto (SP), o tucano não poupou críticas ao governo Bolsonaro. Ele atacou o fato de Bolsonaro ter colocado em dúvida a qualidade e a eficácia da Coronavac e lembrou que, até o momento, esta é a única vacina disponível no Brasil contra a Covid-19. “Onde estão as outras vacinas? Será que mais uma vez, além de falta de seringas, agulhas, falta de logística, testes desperdiçados com prazo vencido… Até quando vamos ter a incompetência do governo federal diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 215 mil brasileiros?”, questionou.

Fonte: Yahoo Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/02/merck-oferece-programacao-de-seminarios-e-treinamentos-no-m-lab-collaboration-center/

Falta de informações e baixo número de vacinas prejudicam logística da vacinação na Grande BH

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Com as prefeituras livres para distribuir as doses da vacina Coronavac, conforme suas especificidades, restam muitas dúvidas quanto ao processo de vacinação. Levantamento exclusivo da produção da TV Globo, junto às secretarias de saúde municipais, mostra como essa primeira etapa de vacinação vai ocorrer nas cidades da RMBH: quantas doses foram entregues e quem serão os grupos prioritários (veja na lista abaixo).

Em algumas delas, como Esmeraldas e São José da Lapa, a falta de informações e o baixo número de vacinas prejudicaram inclusive o planejamento de grupos prioritários. Rio Manso recebeu apenas 18 doses. Em Nova União, a expectativa da prefeitura era de receber mais de 100 doses, mas apenas 22 chegaram à cidade.

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Na cidade de Nova União, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o susto foi grande. O município, de 5.800 habitantes, recebeu apenas 22 doses da vacina. De acordo com o prefeito Ailton Guimarães Rosa, esse número foi muito abaixo do esperado, já que o município conta com 112 profissionais de saúde e 1.314 idosos.

“Fiquei indignado com a situação. Foi um susto. Organizamos até um ato simbólico, mas com 22 doses, como é que faz?”, disse.

“Fiquei indignado com a situação. Foi um susto. Organizamos até um ato simbólico, mas com 22 doses, como é que faz?”, disse.

Para ele, a dificuldade agora é como selecionar quem será vacinado. “Seremos muito criteriosos. A princípio, vamos imunizar os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19 e, dentro desse grupo, selecionar aqueles que são mais velhos “.

De acordo com a prefeitura de São José da Lapa, a cidade, que recebeu 97 doses, a primeira etapa não vai contemplar nenhum grupo prioritário de forma integral, já que o município possui 372 médicos na linha de frente e 87 idosos em instituições de longa permanência. Em Esmeraldas, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o município não teve acesso aos critérios pelos quais o Estado se fundamentou para realização de distribuição das doses.

Veja quantas doses foram entregues às cidades da Grande BH e quais os grupos prioritários em cada uma delas:

Belo Horizonte 135.270 Profissionais da saúde

Betim 5.160 Profissionais da saúde

Caeté 158 Profissionais da saúde e idosos e equipe das instituições de longa permanência

Capim Branco 21 Profissionais da saúde

Confins 35 Profissionais da saúde

Contagem 5.461 Profissionais da saúde e idosos que vivem em instituições de longa permanência

Esmeraldas 193 Não foi especificado

Ibirité 1.177 Profissionais da saúde

Igarapé 99 Profissionais da saúde

Itatiaiuçu 46 Profissionais da saúde mais velhos

Juatuba 63 Profissionais de saúde

Lagoa Santa 666 Idosos em instituições de longa permanência

Matozinhos 121 Profissionais da saúde

Nova Lima 659 Profissionais da saúde

Nova União 22 Profissionais da saúde mais velhos

Pedro Leopoldo 417 Profissionais da saúde e idosos em instituições de longa permanência

Raposos 57 Profissionais da saúde

Ribeirão das Neves 1.144 Profissionais da saúde, idosos em instituições de longa permanência, pessoas institucionalizadas, maiores de 18 anos portadores de deficiência, residentes em Residências Inclusivas e a população indígena que vive em terras indígenas.

Rio Manso 18 Profissionais da saúde

Sabará 576 Profissionais da saúde

Santa Luzia 762 Profissionais da saúde

São Joaquim de Bicas 111 Profissionais da saúde, povos indígenas e idosos em instituições de longa permanência

São José da Lapa 97 Profissionais da saúde

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Até o momento da publicação desta matéria, não tivemos retorno das prefeituras de Baldim, Brumadinho, Florestal, Itaguara, Jaboticatubas, Juatuba, Mário campos, Mateus leme, Rio Acima, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano. Atualizaremos a reportagem quando houver retorno.

Incertezas

Para a infectologista Luana Araújo, essa imprecisão ocorre porque realmente não tem informação, ainda não há produção da vacina no Brasil e neste momento são muitas as incertezas, relativas mesmo ao mercado e à importação das primeiras levas de vacinas. Não temos ainda datas específicas para as próximas etapas do processo.

“Todo mundo querendo vacinar para ontem, mas só tem um cheiro de vacina. Isso deixa as pessoas muito assustadas e confusas”, diz.

“Todo mundo querendo vacinar para ontem, mas só tem um cheiro de vacina. Isso deixa as pessoas muito assustadas e confusas”, diz.

* Com informações de Camila Falabela, Cíntia Neves, Frederico Bottrel, Pedro Chimicatti, Rodrigo Salgado e Leonardo Milagres, estagiário, sob supervisão de Frederico Bottrel.

Fonte: G1