Dia do farmacêutico: profissional alerta para os riscos da automedicação

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Nesta quarta-feira (20) é comemorado o Dia do Farmacêutico. A data foi escolhida em função da fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), em 20 de janeiro de 1916. Na época, era a maior instituição representativa da categoria, no País.

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Considerando a necessidade de unificar a comemoração do Dia do Farmacêutico e por ensejar maior visibilidade e reconhecimento, o Conselho Federal de Farmácia, por meio da Resolução nº460, de 23 de março de 2007, reconheceu o dia 20 de Janeiro como o Dia do Farmacêutico.

Conforme o coordenador de serviços farmacêuticos das Farmácias São João, Roberto Conquerini, o curso de farmácia, inicialmente, era junto com o de medicina. Mais tarde, pela importância do curso ele foi dividido em dois.

De acordo com Conquerini, a profissão é fundamental e atua em diversas áreas. O farmacêutico pode trabalhar nas análises clínicas, diagnósticos laboratoriais, na indústria, pesquisando e produzindo medicamentos, dentro das farmácias orientando a população e ainda em hospitais, atendendo em diversas áreas.

Ao todo, são mais de 130 áreas de atuação e muitas oportunidades para os profissionais que saem da faculdade.

Conforme o coordenador, a pandemia mostrou a preocupação com a automedicação. Em 2020, 76% da população se automedicou, seguindo a orientação de um familiar ou amigo. O farmacêutico frisa que medicamento é assunto sério e não devemos nos automedicar.

Em relação aos tratamentos precoces, que surgiram durante a pandemia, o profissional relata que a discussão foi muito politizada. Os especialista da área não concordam com esse tipo de pensamento, sendo que a parte técnica precisa sempre ser levada em consideração. O farmacêutico reforça que não existe tratamento precoce comprovado para a covid-19, mas mesmo assim muitos procuram os medicamentos.

Fonte: Rádio Uirapuru

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Funtrab está com vagas com salários de R$ 3 mil nas áreas de farmácia e logística

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A Funtrab está com ofertas de emprego em vários setores para profissionais de ensino fundamental e superior, com salários acima de 3 mil reais, confira:

Veja também: PMA orienta e fiscaliza farmácias que realizam testes rápidos de covid-19

Farmacêutico (1 vaga) – é preciso ter curso superior completo em Farmácia e no mínimo seis meses de experiência comprovada. O contratado atuará como responsável técnico e na dispensação de medicamentos. Salário é de R$ 3.120,00 com direito ao vale-transporte, alimentação no local e outros benefícios.

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Farmacêutico logístico (1 vaga) – ter no mínimo seis meses de experiência comprovada em Carteira e ensino superior completo em Farmácia. É necessário ter experiência ou vivência em farmácia hospitalar. Atuará como farmacêutico hospitalar supervisionando unidades e equipe de auxiliares de farmácia, bem como suas rotinas, procedimentos e processos de atendimento. Será responsável pelo envio de relatórios de apontamentos para o RH. Emite e analisa relatórios operacionais. Reporta informações ao superior imediato. Controla manutenção e revisão de equipamentos utilizados na operação. Preenche e controla formulários técnicos, dentre outros. O salário é de R$ 3.057,00, com direito a vale-transporte, assistência médica-odontológica e tíquete-alimentação.

Serralheiro (1 vaga) – pode ter ensino fundamental completo e seis meses de experiência não comprovada em Carteira para trabalhar como serralheiro/mecânico industrial, precisa ter conhecimento em solda. O salário é de R$ 3 mil mais tíquete-alimentação.

Supervisor de logística (2 vagas) – ter no mínimo seis meses de experiência comprovada em Carteira e ensino superior completo em Administração ou Logística. Atuará na administração e liderança e terá como atribuições realizar visitas de negócios aos clientes em potencial, criar e acompanhar indicadores de performance; analisar os resultados e desenvolver estratégias para o alcance das metas; acompanhar e avaliar o mercado e a concorrência; selecionar, avaliar e contratar junto à área de Recursos Humanos; gerenciar o treinamento de equipes e campanhas motivacionais; orientar a equipe; planejar e trabalhar em conjunto com o cliente. O salário é de R$ 3.045, 00, com benefícios a combinar.

Como proceder

Para evitar filas e aglomerações a Funtrab disponibilizou o aplicativo para agendamento de atendimento. Baixe no celular o aplicativo “MS Contrata+ para Trabalhadores”. Acesse os links para download do aplicativo “MS Contrata+ para Trabalhadores”:

IOS: https://apps.apple.com/us/app/ms-contrata-p-trabalhadores/id1544791407

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.bluetrix.contratamais

Posteriormente, os interessados devem comparecer na Funtrab com RG, CPF e Carteira de Trabalho, à Rua 13 de maio, 2773, de segunda a sexta, das 7h30 às 13h30, para concorrer às vagas. Das 13h30 às 17h30, o atendimento é direcionado ao Seguro-Desemprego. Todas as vagas são rotativas e podem ser preenchidas a qualquer momento, sem prévio aviso.

Fonte: A Crítica Net

Anvisa não fará retrabalho ao avaliar novo pedido de mais doses do Butantan, diz gerente

À frente do comitê técnico criado na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para analisar vacinas contra Covid, o farmacêutico Gustavo Mendes Lima Santos diz que a agência não deve fazer “retrabalho” e verificar dados já chancelados ao avaliar o novo pedido de uso emergencial feito pelo Instituto Butantan -o que tende a acelerar o processo.

Veja também: CoronaVac é mais eficaz com intervalo de três semanas entre doses, diz Sinovac

Protocolado menos de 24h depois da primeira aprovação de uso emergencial da vacina, o pedido é voltado agora para aval ao uso de 4,8 milhões de doses fabricadas pelo laboratório no Brasil. Mendes evita, porém, dar uma nova previsão de prazo, que hoje é de no máximo dez dias. “Mas a expectativa é que se tenha uma situação mais confortável sobre a análise”, aponta.

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Em entrevista à reportagem, o gerente-geral de medicamentos da agência nega que tenha havido interferência na avaliação da equipe técnica nos primeiros pedidos de uso emergencial de vacinas. Também rebate pressão devido ao fato de outros países terem tido vacinas aprovadas antes. “Vimos que muitos dos países que estão vacinando não fizeram qualquer tipo de avaliação.”

Ele diz ter tentado dar recados na reunião em que a agência deu aval à aprovação das duas primeiras vacinas contra a Covid. “Quis mostrar que não é uma demora e burocratização, mas um processo necessário.”

Gustavo Mendes Lima Santos é gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa. Possui graduação em farmácia industrial pela Universidade de São Paulo (2001), especialização em vigilância sanitária pela Fiocruz (2007) e mestrado em toxicologia aplicada à vigilância sanitária pela Universidade Estadual de Londrina (2013).

* Pergunta – A recomendação da área técnica baseou a decisão pela aprovação do uso emergencial das primeiras vacinas contra Covid. Como foi elaborar esse parecer? E o que mais pesou para essa recomendação?

Gustavo Mendes – Foi um parecer bastante trabalhoso por vários aspectos. A autorização de uso emergencial é uma ferramenta nova para o Brasil e vários países nesse contexto de pandemia. Por ser nova, demandou uma série de discussões internas sobre avaliação de riscos e benefícios.

Estamos acostumados há muitos anos a avaliar isso, mas em um contexto de registro [modelo de aval que dura por dez anos], em que cobramos todo o desenvolvimento clínico de uma vacina e informações já concluídas. É diferente de um cenário de avaliação de uso emergencial, de uma autorização que é concedida para uma vacina ainda em desenvolvimento.

Tivemos também um desafio administrativo que foi o fato de que, mesmo tendo elaborado um guia para dizer quais eram as informações mínimas para um pedido de uso emergencial, as empresas não enviaram todos os documentos. Até sábado à noite ainda estávamos recebendo documentos, que demandam análise. Não era só mandar e “pronto, fiz minha parte”. A gente precisava acessar, verificar a validade, confrontar os dados alegados e isso foi muito desafiador. Para isso, deslocamos uma equipe, que trabalhou em turnos. Enquanto alguns dormiam, outros estavam discutindo pontos dos processos. E contamos com consultores externos para discutir fatores principalmente de segurança das vacinas.

Ao não receber todos os documentos a tempo, chegaram a cogitar a possibilidade de sugerir à diretoria prorrogar o prazo?

GM – Sim. Quando fizemos a triagem inicial [em 8 e 9 de janeiro] e deixamos claro o que estava faltando, trabalhamos com a possibilidade de que, caso as informações não chegassem a tempo, o prazo seria adiado. As informações chegaram atrasadas, mas fizemos um esforço maior para analisar e colocamos alguns pontos como “incertezas” sobre as duas vacinas porque não recebemos em tempo hábil. Algumas dessas incertezas podem ser respondidas com dados que ainda virão ao longo do desenvolvimento.

Qual o peso dessas incertezas? A pressão para ter uma vacina no Brasil, já que mais de 50 países já haviam começado a vacinação, pesou na avaliação de continuar e fazer esse parecer?

GM – Fizemos no Brasil [a regulação] de um jeito muito bem amarrado. A autorização para uso emergencial é para vacinas com estudos no Brasil. Isso significa que já temos acompanhado os dados desde maio e junho com empresas que têm estudos clínicos, e por isso temos confiança nesses dados. Temos um acompanhamento próximo, e isso pesa nessa decisão.

Pesamos o risco e benefício e vimos que há dados que são promissores [de eficácia]. Tentamos focar muito isso de que vale a pena expandir o uso tendo em vista que a segurança está bem estabelecida. E as chamadas incertezas que temos, se olhar bem, são muito mais no contexto da eficácia do que segurança. Por isso fez sentido uma recomendação técnica [pela aprovação].

Não foi uma questão de vacinação em outros países, porque vimos que muitos dos países que estão vacinando não fizeram qualquer tipo de avaliação, sobre nenhum dado. É fundamental, como agência reguladora, ter um maior nível de acesso aos dados, recalcular e ter certeza da segurança desses produtos.

Então o peso das incertezas seria algo menor?

GM – Diria que sim. E colocamos como recomendação uma reavaliação periódica, e nas nossas comunicações com as empresas reforçamos a necessidade de que sejam encaminhados dados que suportam princialmente as alegações de eficácia, porque se tiver uma população específica que não vai ter eficácia bem caracterizada, o risco é a gente ter um comportamento que não é condizente com quem não está devidamente protegido.

Na apresentação, vocês citam que faltaram dados sobre a vacina em idosos. Seria o caso desse grupo?

GM – No caso de idosos, o que vimos é que houve poucos participantes no estudo [da Coronavac]. Mas não vimos nenhuma questão de [problema de] segurança. No caso da vacina de Oxford, vimos uma participação maior, e conseguimos caracterizar uma tendência maior [de eficácia] para idosos. Mas nenhum dos estudos mostrou significância estatística. Acompanhar o desempenho dessa vacina em idosos então é fundamental.

Apesar de citar falta de alguns dados para as duas vacinas, a agência acabou impondo um termo de compromisso [de entrega de mais informações] para aval da vacina apenas ao Butantan. Por quê?

GM – A diferença entre o Butantan e a Fiocruz nesse pedido de uso emergencial é que o dado que pedimos ao Butantan [por meio do termo de compromisso que prevê entrega de informações de imunogenicidade, como quantidade de anticorpos gerados pela vacina e níveis ao longo do tempo] era um dado que compunha o pacote do estudo clínico que autorizamos no ano passado. É um dado que já era para ter sido enviado. É diferente da Fiocruz, que tem dados ainda a serem gerados.

A agência recebeu um novo pedido do Butantan menos de 24 horas depois da primeira aprovação. O fato de já ter aprovado outras 6 milhões de doses pode reduzir o prazo de dez dias para análise?

GM – Precisamos ver o que o Butantan enviou nesse novo pedido. Mas não vamos fazer retrabalho. A expectativa é que se tenha uma situação mais confortável sobre a análise, porque o foco vai ser nos pontos que divergem da autorização de uso emergencial que aprovamos. Ainda não podemos dar detalhes porque estamos analisando. Por enquanto vale esse prazo [de dez dias].

Mas pode ser mais rápido?

GM – Depende da documentação e do que encontrarmos nessa triagem. O que posso dizer é isso, não vamos fazer retrabalho.

E como fica o termo de compromisso?

GM – Podemos fazer uma extrapolação do termo de compromisso. Não há necessidade de refazer um trâmite. Vai ser algo que vai condicionar as duas vacinas.

O que sabemos sobre a segurança e eficácia dessas vacinas já aprovadas?

GM – Sabemos que elas são seguras. Estudos mostraram, em relação a risco de eventos adversos, um perfil muito positivo. Temos dados bastante robustos de segurança.

Quanto à eficácia, os estudos foram desenhados para mostrar a eficácia global, ou seja, em todas as populações, e a eficácia em grupos entrou como desfecho secundário, e não primário. Isso é normal e esperado, porque se precisava de uma resposta urgente.

A análise da Anvisa confirmou a eficácia das vacinas do Butantan, de 50,4%, e da AstraZeneca, de 70,3%. Mas laboratórios, principalmente o Butantan, têm dito que esses valores podem ser maiores na vida real, já que envolvem grupos específicos nos testes, como profissionais de saúde. Concorda?

GM – A alegação do Butantan é pertinente. A vacinação é uma estratégia de saúde coletiva, e quanto mais ampla é a campanha de vacinação, melhor, mais chance de ter pessoas com anticorpos neutralizantes que vão impedir a circulação do vírus. É diferente de um medicamento que eu quero que tenha resposta em mim. No caso da vacinação, o foco é coletivo: usamos para impedir o vírus de circular.

Os dados de estudos clínicos de vacinas são bastante limitados em vários aspectos, e também por isso a ampliação da vacinação pode trazer resultados mais interessantes de eficácia.

Quais podem ser os impactos com a liberação dessas duas vacinas?

GM – Em termos de saúde pública, nossa expectativa é de redução dos casos e uma diminuição da sobrecarga do sistema público.

No caso da Anvisa, que é focada no produto, temos novos desafios. Estudos clínicos são desenhados para que se tenha comparação entre placebo e vacina, que é o padrão-ouro. Com o início da vacinação, vamos ter esse desafio de que não vamos conseguir realizar muitos estudos com esse comparador. Se tem vacinas disponíveis, é mais difícil alguém aceitar entrar no estudo e tomar placebo. A conclusão dos estudos será mais desafiadora.

A Anvisa fez reuniões nos últimos meses com diferentes laboratórios. Por que tivemos poucos pedidos de uso emergencial até agora?

GM – Hoje a única vacina que teria condições de pedir o uso emergencial seria a da Pfizer, porque a da Janssen ainda não fez dois meses de acompanhamento de voluntários. No caso da Pfizer, isso tem a ver com as próprias estratégias da empresa. Não sei como está esse processo, mas a autorização em geral é pedida quando a empresa já tem doses a disponibilizar ao país.

Tivemos a vacina Sputnik [da Rússia], que pediu e devolvemos o processo porque a empresa não teve estudo de fase 3 no Brasil, um requisito para que possa ser avaliado.

A necessidade desses estudos no Brasil não acaba limitando pedidos de uso emergencial?

GM – Não é uma obrigação fazer estudo no Brasil. Mas, sem isso, a via para disponibilizar a vacina é o registro.

A Pfizer já disse que a Anvisa seria restritiva nesses pedidos, o que fez a agência alterar alguns requisitos.

GM – Tivemos essa discussão e tentamos esclarecer que não é que os requisitos da Anvisa sejam mais criteriosos. Não concordo que seja mais rigoroso. É bastante alinhado às práticas internacionais, e é o mínimo para autorizar uso emergencial.

Muito se falava em uma possível pressão política para liberar vacinas. Nos meses anteriores, o próprio Butantan deu a entender que a Anvisa tinha tomado algumas decisões políticas [sobre vacinas]. Sentiu algum tipo de pressão ou interferência?

GM – Interferência não teve. Pressão, não diria direta, mas um movimento nas redes [sociais]. Existia muito uma ideia de que a Anvisa estaria burocratizando o processo, que éramos lentos, atrasados. Mas, com a apresentação no domingo, com diretores e áreas técnicas mostrando o que é feito por nós, isso pareceu mudar um pouco. Fizemos um esforço para conseguir decidir em tempo. A tendência é que sejamos melhor compreendidos quanto às nossas necessidades técnicas.

As falas de defesa do trabalho da Anvisa foram então um recado a essas críticas de demora?

GM – Da minha parte, foi. Fiz questão de mostrar que buscamos fazer o nosso trabalho técnico no melhor tempo possível. Quis dar esse recado de que não é uma demora e burocratização, mas um rito necessário para darmos um parecer adequado.

O que acha que provocou essas críticas?

GM – A Anvisa nunca teve visibilidade tão grande. Nunca vivemos tanta exposição e tantas dúvidas sobre o nosso trabalho. Isso faz com que as pessoas tenham uma visão, se não conhece o trabalho, de que é só uma etapa a mais. E o recado foi nesse sentido, de que nossos procedimentos são importantes para identificar lacunas, incertezas e que possamos confrontar alegações que muitas vezes são enviesadas. Nessa pandemia, as empresas já anunciavam a eficácia das vacinas antes mesmo de mandar para revisão de pares ou ter uma revisão de uma agência reguladora. Isso não é um procedimento comum, mas aconteceu em todo o mundo. Ter uma agência revisando esses dados e podendo chancelar isso é fundamental. Espero que essa realidade possa mudar com esse nosso procedimento para vacinas.

Fonte: Yahoo Finanças

Dória “anestesia” a Esquerda com vacina para “polarizar” com Bolsonaro

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Que ninguém se engane: a eleição presidencial de 2022 já começou! Mesmo sob forte turbulência desde o primeiro dia do seu mandato, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) consegue manter sua “base sólida” e, caso confirme o desejo de disputar a reeleição, ainda lidera a corrida eleitoral em todos os cenários; seu adversário “mais competitivo”, até então, era seu ex-ministro Sérgio Moro, que parece fora da cena política com projetos de fixar residência em outro País.

Até então, tudo caminhava para que fosse mantida a velha polarização entre “direita e esquerda”, entre apoiadores de Bolsonaro e, possivelmente, a militância petista, com os presidenciáveis Fernando Haddad (PT) ou com Guilherme Boulos (PSOL). Fica difícil enxergar outro nome “nacional” e com capacidade para enfrentar o atual presidente, entre as legendas mais “à esquerda”. Tudo caminhava neste sentido até a atual polêmica sobre a vacina contra a COVID-19…

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O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), enxergou na vacina Coronavac uma espécie de “trunfo” para enfrentar e tentar desgastar politicamente o presidente Jair Bolsonaro. Ainda é cedo para avaliarmos os reflexos de tudo o que aconteceu nos últimos dias, com o início da vacinação no Brasil, mas para este colunista parece muito clara a intenção do tucano de aproveitar o momento para se promover e “pegou o vácuo” deixado pela Esquerda para tentar polarizar a cena política…

Dória fez a leitura correta quando percebeu que a Esquerda, por mais que ataque Bolsonaro, não consegue mais ser convincente e perdeu boa parte da credibilidade junto ao eleitorado brasileiro. É do jogo! O governo falhou e o governador se antecipou e já colocou “seu time em campo”! Mas enquanto a “grande mídia” tenta valorizar mais o momento desfavorável para Bolsonaro, pouca gente vai percebendo que Haddad, Boulos e CIA estão “perdendo espaço” nesse jogo político…

O discurso de “unidade contra Bolsonaro” é outra “balela”! Não converge, não evolui! Qualquer aproximação de Dória do PT, por exemplo, pode ser vital para as pretensões da dupla PSDB/DEM no “rico e poderoso” Estado de São Paulo. É uma “conta que não fecha”! Hoje o atual presidente, se disputar a reeleição, estaria tranquilamente em um 2º turno. É esse “espaço” que Dória enxergou e quer conquistar! É exatamente neste ponto que o tucano quer chegar, polarizando a disputa…

O início da vacinação é um grande alento sim! As pessoas sonham com o “novo normal”! E João Dória politiza sim o uso da vacina, seja para confrontar e desgastar o presidente, seja para preencher uma lacuna deixada pela Esquerda, que parece “anestesiada”, valorizando e fortalecendo um Dória que, até então, parece muito desgastado, mas que só pensa na presidência da República. Se lhe sobra mídia, ainda lhe falta “militância”! Torcida! Isso Bolsonaro e o PT têm “de sobra”…

Veja essa!

O prefeito de Itabi, Júnior de Amyntas (DEM), nem bem assumiu o comando da cidade e já tornou o município “referência nacional”! Bem que poderia ser pela tradicional “Festa do Jegue”. Lamentavelmente foi por ter “furado a fila” da vacinação da COVID-19. Contrariando os protocolos…

E essa!

O assunto ganhou repercussão nacional. O prefeito se defende dizendo que tentou, com o gesto, provar para a população que a vacina era algo seguro. O discurso é de que havia muita desconfiança por parte do povo em relação à substância. Aí o prefeito (nada bobo), tratou logo de ser uma “cobaia”…

Deu ruim

Quem não gostou nada da ação do prefeito de Itabi foi o “galeguinho” Belivaldo Chagas (PSD) que, via Procuradoria-Geral do Estado (PGE), vai acionar o Ministério Público Estadual. A informação é que o pedido será por uma rápida investigação e punição para o gestor municipal.

Bomba!

Para quem não sabe, pela legislação brasileira, é crime de responsabilidade se o prefeito de um município se utiliza, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos. E isso independente de manifestação da Câmara de Vereadores. Compete ao Poder Judiciário…

Negócio da China

Certamente o prefeito Júnior de Amynthas não contava com essa repercussão negativa. Pior é que agora os órgãos fiscalizadores estão motivados a lhe pressionarem por explicações. Por que o prefeito “furou a fila”? Ilegal e imoral, ainda assim ele pensou em salvar a própria vida. Mas pode ter feito um “negócio da China”…

Mas, e o ex-prefeito?

Agora essa polêmica envolvendo o prefeito de Itabi foi importante também para se recordar do ex-prefeito Manoel Oliveira da Silva, o “Mané do Povo” (PSD), que foi flagrado com um grupo de apoiadores dentro da sede da Prefeitura Municipal, já no dia 2 de janeiro, tentando atear fogo em documentos guardados de sua gestão.

Fogo na prefeitura?

A ação do ex-prefeito gerou um grande tumulto na cidade, com apoiadores e adversários cercando o prédio da prefeitura que, não fosse a intervenção da Polícia Militar, ele teria incendiado. Mané do Povo foi levado para prestar esclarecimentos na Delegacia de Nossa Senhora da Glória e, depois disso, pouco se falou…

Alô SSP!

Não custa perguntar ao secretário de Segurança Pública, ao Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e até a Câmara de Vereadores de Itabi sobre o que aconteceu até agora e se o ex-prefeito será ou não responsabilizado? E, como perguntar não ofende, o que de tão grave se tentava esconder ou apagar ao ponto de promover um incêndio na prefeitura? Eita Sergipe sem lei, sô!

Calma, Mangueira!

Quem parece que anda incomodado com as denúncias feitas por este colunista é o presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira. Desesperado e um tanto desnorteado, tem recebido algumas broncas de seus superiores. Pela história que possui, podia se poupar de tanto vexame. A Fundação está em “chamas”! Os socioeducadores cada vez mais revoltados com os desmandos e atrasos de salários…

Exclusiva!

Para dar um “tranquilizante” ao presidente da Fundação Renascer, e em sua legião de parentes, amigos e afins que trabalham por lá ou na “terceirada do amor”, é melhor trabalharem direito e deixarem de “ilações infundadas”! Tem uma autoridade em Sergipe já de olhos bem abertos para essa “embarcação” que “começa a afundar” e não consegue se desvincular mais da “ANKORA”! Galeguinho, galeguinho…

Utilidade Pública I

A coluna recebeu a denúncia e propaga: os poderes constituídos precisam ter mais atenção com a Praça Fausto Cardoso, uma das principais de Aracaju, que fica colada no centro comercial, no “coração da cidade”. Todas as tampas das caixas de energia que ficam espalhadas pela praça foram levadas. Os buracos estão espalhados no entorno e o risco de acidentes, sobretudo para idosos e crianças, é muito grande.

Utilidade Pública II

Como sugestão fica a opção de algum tipo de tampa que não atraia os vândalos. Também é necessário que os órgãos públicos mantenham uma fiscalização mais contínua, inclusive com câmeras para identificar quem está danificando esse patrimônio público e histórico. A Praça Fausto Cardoso é “recheada” de história e é um dos nossos principais pontos turísticos. Merece sim toda a atenção…

Olha ela aííí!

A deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) é a nova líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe. A parlamentar faz história como a primeira mulher a assumir o posto. Desde 2019 que há um entendimento entre os membros que essa liderança precisa passar por um “sistema de rodízio”.

Kitty Lima

Já foram líderes da oposição os deputados Georgeo Passos (2019) e Samuel Carvalho (2020) – ambos do Cidadania. “Nós todos estamos muito felizes no dia de hoje com o trabalho que o Cidadania vem realizando aqui nessa Casa”.

Segue a líder!

“Este ano eu assumo a liderança do partido e da oposição na Alese, mas mantendo uma postura com responsabilidade, com coerência e coragem, sendo a primeira mulher como líder, de forma justa e coerente. Muito feliz pelo trabalho e pela oportunidade de lutar pelo nosso povo”, completou a nova líder da oposição.

Sheyla Galba I

A vereadora por Aracaju, Sheyla Galba (Cidadania), levou ao gabinete do deputado estadual João Marcelo (PTC) uma reivindicação de pais de alunos sobre a demora no início das obras de reforma da Escola Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, no conjunto JK, que há quatro está interditada por conta das más condições estruturais.

Sheyla Galba II

Com o fechamento da unidade, os alunos foram remanejados para a Escola Dom José Vicente Távora, no bairro América, que fica distante da comunidade. “De acordo com os pais, a direção informou que em março as obras devem ser iniciadas e a previsão é de sejam concluídas até o final do ano. Como se trata de uma escola estadual, buscamos o apoio do deputado João Marcelo para que confirme com o Governo do Estado o prazo para que a unidade de ensino volte a funcionar no JK”, destacou Sheyla Galba.

João Marcelo

Após tomar conhecimento da situação, o deputado João Marcelo garantiu que vai cobrar da Secretaria de Estado da Educação uma posição sobre a Escola Professor Joaquim Vieira Sobral. “Verificar quando a obra será iniciada efetivamente e fiscalizar para que a conclusão ocorra dentro do período previsto”, assegurou.

Radioterapia quebrada

Em visita ao Hospital João Alves Filho, Sheyla Galba conversou com os pacientes oncológicos que aguardavam para realizar o tratamento e constatou que uma das máquinas de radioterapia, que havia apresentado problemas na semana passada, voltou a quebrar. “E mais uma vez pacientes com câncer estão com seus tratamentos interrompidos. Para piorar, a informação é que para que o reparo seja feito e a máquina volte a funcionar será preciso a vinda de um engenheiro e a chegada da peça, o que não tem previsão”, denuncia a vereadora.

Descaso

“Até quando teremos que ver esse descaso com a oncologia em Sergipe? O câncer não espera, cada sessão que não é realizada aumenta os riscos para os pacientes”, ressaltou Sheyla. Os problemas enfrentados por quem precisa do SUS em Sergipe para ter acesso ao tratamento oncológico é antigo e já foi denunciado por ela inúmeras vezes.

Hospital do Câncer

Enquanto os pacientes sofrem à espera de tratamento, o Hospital do Câncer de Sergipe, que teve sua construção anunciada inúmeras vezes, segue apenas na terraplanagem. Outra esperança para a oncologia no Estado é a construção do Hospital de Amor, em Lagarto. “Ao que tudo indica, esse deve sair do papel em um período mais curto de tempo e vai proporcionar um tratamento mais digno aos pacientes oncológicos em Sergipe”, destacou.

Ricardo Marques I

Determinado a fiscalizar as obras e serviços públicos, o vereador por Aracaju, Ricardo Marques (Cidadania), afirmou que estará presente nas ruas da capital e atuará fortemente na fiscalização, sua principal bandeira. Este é o primeiro mandato político de Ricardo que promete fazer diferente. “O trabalho do vereador não é só protocolar requerimento, é mostrar para a população o que estamos fazendo, e que se não acontecer o problema é da prefeitura. Por isso não quero propor simplesmente. Quero que a cidade avance”, destacou.

Ricardo Marques II

Para o vereador “os gestores não gostam de ser questionados, mas nosso papel como vereador é questionar e eu irei questionar. O que falta na gestão de Aracaju hoje é capricho na realização das obras, falta pensar no futuro”, disse o parlamentar durante entrevista em uma emissora de rádio na manhã dessa terça-feira (19). Ricardo revelou ainda que existem bons projetos para a cidade, mas que estão esquecidos. “Acredito que a cidade de Aracaju tem muitos projetos bons e que não são colocados em prática, isso me deixa com uma certa inquietude”.

Fica na oposição

Sobre o posicionamento político que adotará na Câmara de Vereadores, Ricardo Marques disse que fará oposição ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). “Sou oposição. Estamos formando um bloco de oposição que está bem unido e acirrado. Tenho conversado com minhas colegas de parlamento que farão oposição, a exemplo de Emília Corrêa (Patriota), Sheyla Galba (Cidadania), Linda Brasil (PSOL) e da Professora Angela (PT)”.

Professor Bittencourt

Reconhecendo a importância desse dia histórico para o estado, assim como em todo o Brasil, da vacinação contra o novo coronavírus (COVID-19), o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) enfatizou que o início da vacinação é um grande acontecimento do século. “Esse é um momento muito importante, o início da vacinação no Brasil. Talvez seja o momento mais importante deste século, porque diz respeito a uma ação que efetivamente vai salvar vidas dessa tragédia que tem sido a pandemia. Portanto, é um grande acontecimento. Quero parabenizar todos os envolvidos nesse processo: parabenizar a prefeitura de Aracaju, o governo do estado, todos os homens e mulheres da saúde”, pontuou Bittencourt.

Zezinho Sobral I

Fortalecimento da atividade leiteira e implantação de incentivos fiscais para os laticínios sergipanos foram temas de reunião entre o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode), o secretário de Estado da Agricultura, André Bonfim, e dos empresários Ricardo Dantas e Miguel Britto, do Laticínio Alvorada, de Itaporanga d’Ajuda. Defensor da expansão da produção e comercialização sergipana, o parlamentar discutiu projetos voltados para os avanços do pequeno e médio produtor de Sergipe para outros mercados.

Zezinho Sobral II

De acordo com Zezinho Sobral, laticínios e queijarias do estado possuem o Selo de Inspeção Estadual (SIE) que permite a comercialização de produtos no território sergipano. A proposta é obter o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para que os negócios sejam expandidos e os queijos sergipanos alcancem outras praças. O SISBI padroniza procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Zezinho Sobral III

“O Alvorada apresentou uma proposta que será avaliada pela Seagri e pela Emdagro no sentido de que, obter o benefício fiscal possibilitará reinvestir na pecuária leiteira para que possa processar de 3 mil para 10 mil litros de leite por dia, por exemplo. A proposta é ter uma conexão e um convênio de certificação do Governo Federal para Sergipe com foco em permitir que os estabelecimentos estaduais comercializem em outros estados. Queremos que os produtores sergipanos encontrem novos mercados, especialmente a área das queijarias e dos pequenos laticínios de queijos especiais”, explicou o parlamentar.

Anderson de Tuca

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em Aracaju tem crescido, atingindo sua maior nota em 2019, 4,9. Porém ainda está abaixo da meta estabelecida de nota 6,0. O vereador Anderson de Tuca do PDT questiona o que está em falta para que as crianças aprendam e consigam atingir a nota ideal. Ele propôs que seja feito um debate para que se chegue na raiz do problema e assim seja solucionado, para poder proporcionar às nossas crianças uma qualidade de ensino mais eficaz.

Maria do Carmo I

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) participou de reunião com prefeitos da região Agreste de Sergipe que apontaram demandas e trataram sobre a viabilização de recursos de emendas parlamentares. O evento ocorreu na sede da Câmara de Vereadores de Itabaiana. “O Agreste é uma região promissora, que concentra a terceira maior população do Estado, e importante para o desenvolvimento de Sergipe”, reconheceu Maria, ressaltando a importância de destinar emendas para fomentar uma nova posição de incremento para a região, que tem em Itabaiana o seu expoente.

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Maria do Carmo II

Acompanhada do presidente do Democratas, o ex-deputado José Carlos Machado, a senadora falou sobre a necessidade dos gestores estarem unidos visando facilitar a cobrança de pautas municipalistas. “Esse tipo de encontro ajuda a compartilharem dores, preocupações e dúvidas. É também um momento para entenderem um pouco do que cada um está fazendo para se apoiarem e se fortalecerem nesse processo”, afirmou a senadora, ao se colocar à disposição de todos.]

Potencial dos municípios

Maria observou ser primordial aproveitar ao máximo potencial dos municípios para assegurar mais desenvolvimento econômico e mais qualidade de vida para a população. “Nosso gabinete tem realizado diagnósticos dos municípios sergipanos desde 2019 e esse material nos orienta a respeito dos melhores encaminhamentos para os recursos de emendas parlamentares que vou destinar durante o ano”, contou.

Agradecimento

Em entrevista à FM Itabaiana, Maria do Carmo enalteceu a figura de José Carlos Machado, que é filho ilustre de Itabaiana e foi imprescindível parceiro nas gestões do ex-governador e ex-prefeito João Alves Filho (in memorian). Como secretário, vice- governador ou vice-prefeito, no entender da deputada, “Machado sempre deu grande contribuição ao Estado e ao povo de Sergipe”. À frente do diretório estadual do Democratas, acrescentou a senadora, “ele tem feito um brilhante trabalho” com foco no fortalecimento do partido.

CRA-SE

O Conselho Regional de Administração de Sergipe (CRA-SE) reuniu de forma extraordinária, conselheiros, colaboradores, funcionários e membros da diretoria para aprovação de uma extensa pauta de trabalho em prol da profissão. O encontro aconteceu de forma on-line, através do aplicativo Google Meet. Na pauta do encontro estava a aprovação do balancete de dezembro 2020, o leilão do veículo antigo da entidade, aprovado por unanimidade; licitação das da compra de passagens aéreas e nomeação do pregoeiro da autarquia.

Jorge Cabral

Para o presidente do conselho, que conduziu a primeira reunião da nova gestão, os presentes estão engajados com a profissão. “Tivemos uma reunião enxuta, ágil e com um feedback bastante produtivo, além do quórum muito bom, tendo inclusive presença de vários conselheiros. Isso mostra que todos estavam empenhados no engrandecimento da administração”, destacou Jorge Cabral.

Dia do Farmacêutico

Nesta quarta-feira (20), o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) comemora do Dia do Farmacêutico com o lançamento da Segunda edição da Revista Perfil Farmacêutico. A data tem o intuito de enaltecer estes profissionais que se dedicam à Saúde e a cuidar do outro. A revista será disponibilizada de forma digital e impressa, e homenageará 20 farmacêuticos. Ela traz o resumo de suas trajetórias profissionais e suas vivências que tanto inspiram os colegas. Atendendo as recomendações de segurança, o lançamento da revista foi feito através de um vídeo institucional, que também estará disponível no site da instituição e das suas redes sociais.

Fonte: 93 Notícias

Confaz deve autorizar concessão pelos estados de isenção de ICMS sobre oxigênio hospitalar

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No Amazonas, alíquota do ICMS sobre oxigênio hospitalar vindo de outros estados é de 18%. Estado enfrenta colapso no sistema de saúde, e falta oxigênio para pacientes de Covid.

Parentes de pacientes com Covid em Manaus dizem que oxigênio ainda está em falta nos hospitais

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) realizará reunião extraordinária na próxima quinta-feira (21) para autorizar a concessão pelos estados de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o oxigênio hospitalar, produto indispensável no combate à pandemia da Covid-19.

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Com mais de 232 mil casos e 6,3 mil mortes, o Amazonas vive um caos no sistema de saúde com hospitais lotados. As unidades de saúde não têm oxigênio suficiente para todos os pacientes, o que fez o governo adotar medidas emergenciais para receber o insumo.

Nesta terça-feira (19), sete pacientes morreram em um hospital de Coari (AM) por falta de oxigênio. O Ministério Público decidiu investigar as mortes por ausência de oxigênio em hospitais do estado.

No Amazonas, a alíquota do ICMS é de 18% sobre o oxigênio hospitalar comprado de outros estados e revendido no território. Se o produto for produzido e comercializado dentro do Amazonas, a alíquota é de 7%.

Para autorizar a isenção, o Confaz, conselho formado pelos secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal, deve aprovar um convênio de ICMS.

Após o aval do Confaz, a isenção entrará em vigor depois que as assembleias legislativas dos estados aprovarem leis para conceder o incentivo fiscal.

Duas das propostas de convênio para o Confaz autorizar a isenção do ICMS vieram do próprio estado do Amazonas.

Uma propõe apenas a isenção sobre o oxigênio medicinal. A outra pede que, além do oxigênio, a isenção seja aplicada a remédios sem eficácia comprovada no tratamento para a Covid-19, a exemplo de cloroquina e azitromicina.

Também estão listados na segunda proposta kits de teste para Covid-19; kits de intubação e cateteres; respiradores automáticos; álcool 80%; agulhas e seringas; água oxigenada, curativos, gaze e desinfetantes; artigos de laboratório e farmácia; outros gases medicinais; – máscaras, luvas, equipamento de proteção para profissionais de saúde.

O estado do Maranhão propôs ainda um convênio para permitir o benefício fiscal nas vendas de oxigênio medicinal destinadas ao Amazonas.

Na última sexta-feira (15), o governo federal voltou a zerar o imposto de importação incidente sobre cilindros utilizados para transporte de gases hospitalares, em decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia.

Fonte: Refugo

PMA orienta e fiscaliza farmácias que realizam testes rápidos de covid-19

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Por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Prefeitura de Aracaju segue orientando e fiscalizando as farmácias particulares que realizam testes rápidos para detecção da covid-19 no município. Das farmácias e drogarias cadastradas junto à Rede de Vigilância Sanitária (Revisa) de Aracaju, quatro estão autorizadas a fazer o teste rápido, todas pertencentes à rede Drogasil.

Segundo a gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da Revisa, Renata Cláudio, algumas exigências são necessárias para ter a habilitação da Rede de Vigilância Sanitária para fazer o teste.

“O serviço precisa seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009. Dentre as exigências estão a realização do teste por um farmacêutico; estrutura física adequada com dispositivos devidamente regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], e garantia do registro e rastreabilidade dos resultados”, explica a gerente.

A medida é obrigatória para todos os estabelecimentos que realizem o serviço de testagem para covid-19, e que deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde.

Quatro farmácias da rede Drogasil realizam o teste rápido na capital sergipana – Drogasil da avenida Francisco Porto e da avenida Jorge Amado, no Jardins; Drogasil da rua Cedro, no São José; e Drogasil da rua João Pessoa, no Centro.

Autorização

As farmácias que quiserem requerer a autorização precisam fazer a solicitação à Revisa por meio da plataforma 1Doc, no endereço eletrônico www.aracaju.1doc.com.br/atendimento.

“É preciso que a farmácia tenha ambiente exclusivo para a coleta do teste da covid-19. Depois da solicitação fazemos uma visita técnica e avaliação de documentos exigidos, oferecendo condições satisfatórias. Com isso, a drogaria pode fazer a divulgação que realiza os testes”, explica Renata.

Atuação e denúncia

Havendo o descumprimento das medidas nos estabelecimentos da capital, as denúncias podem ser realizadas pelo telefone 3711-5072, ou através da Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde, pelo telefone 0800 729 3534, digitando a opção 7.

Fonte: Imprensa 1

Conferência de Líderes Febrafar e Abradilan acontecerá nos dias 17 e 18 de março

A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) se unem pela quinta vez para realizar mais uma edição da Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico, que acontecerá nos próximos dias 17 e 18 de março de 2021.

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O evento é direcionado aos diretores das duas entidades e convidados especiais. A proposta é possibilitar aos participantes a oportunidade de debater ideias e trocar experiências em relação ao setor farmacêutico, analisando o desenvolvimento do segmento, procurando ampliar a visão e os cenários. Isso além de elencar os principais pontos de atenção tanto na política quanto na economia, estabelecer os principais desafios e as novas oportunidades de negócios em um ano que promete ser ainda muito desafiador.

Para o presidente da Abradilan, Vinícius Andrade, o evento é um marco no calendário das duas entidades. Segundo ele, o momento pede união de esforços, trabalho colaborativo, troca de informações e experiências, para que o melhor continue a ser feito pela população durante um período tão complexo. “Me lembro que assim que estourou a pandemia no Brasil não sabíamos o que estávamos por enfrentar e, para que distribuidor, varejo e indústria, pudessem superar os desafios que viriam, foi preciso dar as mãos e atuar em conjunto. Desta forma, os distribuidores tiveram uma atuação primordial ajudando o varejo com informações de mercado, mudanças de mix e, principalmente, garantindo um bom abastecimento e competitividade. Acredito que este movimento trouxe muita proximidade e confiança na relação distribuidor x varejo e isso com certeza reforçou os elos desta parceria.”

A programação da Conferência terá temas relacionados ao cenário político e econômico.

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Com vacina, consumidor vai voltar a fazer compra por impulso, diz presidente da Mondial

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Vacina – A vacina contra a Covid-19 vai fazer os consumidores retornarem às ruas, às vitrines e às compras por impulso, avalia o presidente da Mondial, Giovanni Marins Cardoso. A empresa, que é líder brasileira na fabricação de eletrodomésticos portáteis, cresceu com o isolamento social na pandemia, apoiada nas vendas online: estima para 2020 um crescimento acima de 40% e um faturamento de R$ 3 bilhões.

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Em dezembro, comprou a fábrica da Sony na Zona Franca de Manaus. Em entrevista dada à reportagem em dezembro, antes do início da vacinação, Cardoso afirmou que mesmo em um cenário de retorno ao trabalho presencial, a descoberta do conforto do lar pelos brasileiros é um caminho sem volta. * Pergunta – Como foi o desempenho da Mondial na pandemia? Giovanni Marins Cardoso – A empresa encerra 2020 maior do que no ano anterior? A Mondial estima crescimento de 40% em 2020 na comparação com 2019 e um faturamento próximo a R$ 3 bilhões. Esperamos, ainda, obter um crescimento de 36% de participação de mercado no segmento de eletroportáteis. O brasileiro descobriu o lar neste ano. O consumo das famílias com a casa normalmente é cerca de 12% do salário. No período da pandemia, subiu de 12% para 18%. As pessoas viram o quanto é importante ter uma residência mais aparelhada, mais funcional, pensar no conforto doméstico, no home office, e isso tudo passa pelos nossos equipamentos. Qual foi a estratégia para crescer em um ano de pandemia? GMC – As pessoas ficaram mais em casa, passaram a aumentar o consumo e isso favoreceu muito o nosso segmento. Os mercados que mais cresceram este ano [2020] mostram isso: escova secadora, aspirador robô, aspirador vertical, Airfryer, batedeira planetária, que é aquela maior do que as convencionais, e o bodygroom, que é um aparador de barba. O ano exigiu medidas do governo para evitar o impacto da pandemia na economia. Acha que foram adequadas? GMC – Na minha visão, sim. As decisões foram positivas, tomadas rapidamente. Não tenho nada a reclamar. O primeiro semestre de 2021 será de incertezas, nada está 100% normal ainda. Tem que ter um olhar geral do governo para ver se pode socorrer um setor ou outro, apoiar de alguma forma para não haver queda de empregos em setores específicos. Tem setores que estão indo bem, outros não. Tem que olhar de cima e apoiar, principalmente, os setores de serviços, hotelaria, eventos, que foram os mais prejudicados. Qual é a importância de um plano de vacinação para garantir a retomada da economia em 2021? GMC – Com a vacina, acredito que a vida vai voltar ao normal antigo, mas mesmo depois a gente ainda vai ter mais cuidado com higienização, as pessoas vão estar mais voltadas para a saúde. O varejo, de uma certa forma, já se adaptou à menor circulação nas ruas. Estão vendendo bem por ecommerce. Existe o comércio de rua, mas hoje tem uma alternativa para comprar sem sair de casa. Acredito que com a vacina, o comércio vai voltar a ter uma compra por impulso, porque hoje o consumidor está com uma compra mais racional. Ele vai voltar a se sentir impactado por uma vitrine. Isso está um pouco prejudicado hoje. O fim do auxílio emergencial irá impactar o consumo? GMC – Estou com um sentimento positivo de que mesmo que o governo reduza a verba haverá um novo impacto positivo no consumo, que irá puxar essas categorias de eletroportáteis. A maior renda ajudou, mas, na realidade, também existe um outro lado [por trás da alta das vendas], que é a descoberta da casa. Essa linha continua aquecida para 2021. Evidentemente que se antes se consumia 12% do salário com a casa e foi para 18% esse ano [2020], talvez esse consumo fique em 14%, 15% em 2021. As pessoas descobriram as suas casas. Isso é um caminho sem volta. Até mesmo a volta aos escritórios não será para todos. Muita gente se adaptou ao home office. Quais são os planos da empresa para 2021? GMC – A Mondial terá investimentos 67% maiores em comparação com 2020. No primeiro semestre, vamos lançar 46 produtos de eletrodomésticos portáteis e ferramentas. Hoje, nosso portfólio tem 401 [produtos]. No segundo semestre, vamos ingressar em três novas linhas: quatro tipos de microondas, modelos de ar-condicionado e televisores. Qual o papel do avanço de reformas, como a tributária, para manter esse ritmo de investimentos? O sr. trabalha com a perspectiva de aprovação dessas medidas, que acabaram não andando em 2020? GMC – Temos várias reformas em pauta. Tivemos um 2020 bastante crítico para o país. Tivemos a Previdência em 2019. Acho que 2021 é muito mais propenso para que essas reformas sejam discutidas e aprovadas, vai ter clima para isso. É importante para o país em 2021 e em 2022 conseguir dar um rumo, mostrar lá na frente um futuro mais estável para a nossa economia e para os investidores de fora, aumentar a confiança no macroeconômico. As reformas são fundamentais para o Brasil. A Mondial comprou em 2020 ano a fábrica da Sony na Zona Franca de Manaus. Qual é o impacto dessa decisão no negócio? GMC – A gente já iria dobrar a fábrica de Manaus no ano que vem [2021]. Agora, com a aquisição da Sony, estamos fazendo um replanejamento. Tudo aconteceu muito rápido. Iríamos lançar uma linha de produtos por ano. Em 2022, microondas, em 2023, ar-condicionado, e em 2024, televisores. Com essa aquisição, vimos uma oportunidade de acelerar em seis meses os planos previstos para executar em três anos. A empresa tem unidades em São Paulo, Bahia e Manaus. Quais outros investimentos a companhia havia feito antes de a Sony anunciar que iria deixar o Brasil? GMC – Fizemos um investimento de R$ 47 milhões na ampliação da fábrica de eletroportáteis em Conceição do Jacuípe, na Bahia. Ampliamos em 30% o parque de injetoras plásticas, que preparam os moldes dos produtos, compramos terrenos nos arredores da fábrica e não descartamos ampliar o espaço em 2021.

Vacina

Somados todos os investimentos realizados desde o início do ano em estruturas industriais, equipamentos, moldes, ampliações e contratações, chegam a R$ 60 milhões. Com essa ampliação na Bahia, passamos a ser o maior transformador de plástico no Norte e no Nordeste. Compramos o plástico e transformamos ele em produtos. A empresa contratou durante a pandemia? GMC – Sim, a ampliação da fábrica da Bahia gerou 400 novos empregos. Com a nova instalação em Manaus, vamos contratar mais 420 funcionários em 2021 –200 de fevereiro a julho, para dar suporte aos novos lançamentos, e 220 para a fabricação das novas linhas no segundo semestre. A indústria tem sofrido com a falta de insumos. Como a Mondial enfrentou esse problema? GMC – Houve um desequilíbrio nas cadeias produtivas. Faltou aço e cobre. Em abril, maio e junho, não tinham aparas de papel no mercado, que servem para fazer embalagem. Na Mondial, a gente trabalha com um nível de estoque maior e conseguiu abastecer o mercado varejista. Meu setor vem de fora do Brasil e sofreu mais com o desequilíbrio de fornecimento de contêiner. A gente importa da China e há uma falta de contêineres no mundo, o que afeta os custos. O ano de 2020 foi um ano de muitos IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) e crescimento do ecommerce. A Mondial considera fazer um IPO em 2021 e investir em vendas digitais? GMC – Não. A gente está fora de IPO. Trabalhamos com as principais varejistas. O nosso ecommerce é de indústria, trabalhamos com uma cauda longa, sem ofertas. Ele é muito pequeno diante dos gigantes que existem no setor. Não pretendemos fazer grandes investimentos nele em 2021.

Fonte: Yahoo Finanças

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Copom deve manter juros básicos em 2% ao ano

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Apesar da alta na inflação nos últimos meses, as instituições financeiras apostam na manutenção da taxa Selic (juros básicos da economia) em 2% ao ano, no menor nível da história. A taxa que vigorará nos próximos 45 dias será divulgada hoje (20), no fim da tarde, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

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A estimativa de manutenção da taxa consta do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central (BC).

O Copom reúne-se a cada 45 dias. O anúncio da Selic ocorre após a segunda parte do encontro, em que os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a taxa. Ontem (19), no primeiro dia da reunião, foram feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

Meta de inflação

A Selic representa o principal instrumento do governo para controlar a inflação, garantindo que ela fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2021, a meta está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%.

Para 2022, a meta é 3,5%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Até alguns meses atrás, as instituições financeiras projetavam inflação abaixo do centro de meta. A situação, no entanto, mudou com a recente alta no preço dos alimentos. Os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano em 3,43%. Para 2022, a estimativa está em 3,5%.

Controle da demanda

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, o Copom considera que as alterações anteriores nos juros básicos foram suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Fonte: Yahoo Finanças

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Frete rodoviário aumenta até 2,51%; caminhoneiros acham índice insuficiente e ameaçam greve

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Greve – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (19) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação. O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.

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Créditos: Gervasio Baptista /Agencia Brasil Caminhoneiros do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Nordeste estão bem inclinados à paralisação, segundo direção da Abrava

Os novos valores foram aprovados pela diretoria da agência reguladora nesta segunda-feira (18). Os impactos médios oscilam de aumentos de 2,34%, para operações de alto desempenho com contratação somente de veículos automotor de cargas, a 2,51% para operações de carga lotação.

Pela legislação, o órgão precisa atualizar os preços a cada seis meses, em janeiro e julho de cada ano. A tabela do frete foi criada pelo ex-presidente Michel Temer durante a greve dos caminhoneiros em 2018. Uma das reivindicações da categoria, a medida foi implementada pelo governo dentro do conjunto de ações para pôr fim à paralisação.

O aumento se dá em meio a uma movimentação de um grupo de caminhoneiros por uma nova greve em fevereiro. Na tentativa de agradar a categoria e evitar uma nova paralisação, o presidente Jair Bolsonaro atendeu a um dos pleitos e anunciou que vai zerar a tarifa de importação de pneus. O imposto de importação do produto vai cair de 16% para zero. O pneu é o segundo item mais caro no custo de manutenção do caminhão.

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disse que ainda está conversando com os representantes da categoria nos Estados sobre a possibilidade de paralisação em 1º de fevereiro e que a associação deve ter uma posição definida nesta sexta-feira (22).

Ele considerou insuficiente o reajuste do piso mínimo do frete, anunciado nesta terça-feira (19). “Colocaram só em 2,51% de reajuste, isso é brincar com a categoria, é chamar a gente de palhaço”, disse. “A gente queria saber onde que a ANTT arrumou esse cálculo de 2,51%; não fizeram a pesquisa no mercado para saber quanto está o preço do pneu, dos insumos para o caminhão “.

Landim questionou o motivo de o Esalq-Log ter ficado de fora da discussão sobre o cálculo do reajuste. Em posicionamento enviado ao Broadcast Agro, o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Esalq-Log) informou que o contrato da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) com a ANTT previa a realização de 3 ciclos regulatórios (Julho/2019, Janeiro/2020 e Julho/2020). “Em duração foram quase 2 anos de atividades e 19 relatórios emitidos. Os trabalhos foram concluídos antes dessa nova atualização, portanto sem a participação do Esalq-Log.”

Segundo Landim, a categoria busca agora uma agenda com o presidente Jair Bolsonaro. “Ele precisa falar com o Brasil, e nós somos o Brasil.” Conforme o representante, “a cada semana vem aumentando a adesão” a uma possível greve. “A categoria realmente está na UTI.” Ele disse ainda ter encaminhado um ofício ao Ministério da Infraestrutura e à ANTT pedindo respostas dentro da lei de acesso à informação sobre quantas fiscalizações foram feitas do cumprimento das disposições da lei de piso mínimo do frete durante os anos de 2019 e 2020.

Até sexta-feira, Landim continuará se reunindo com representantes dos caminhoneiros autônomos nos Estados para ouvir a categoria. “Os que eu conversei, principalmente no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, no Nordeste, estão bem inclinados (à paralisação). E realmente não tem mais condições, a categoria está sofrendo demais. A gente precisa trazer essa resposta o mais rápido possível”, disse. “A única coisa que a gente quer é que se cumpram as leis que a gente já conquistou.”

Para Landim, zerar a tarifa de importação de pneus não traz grande contribuição para a atividade dos caminhoneiros autônomos “É um conta-gotas.

Lançaram o cartão caminhoneiro, eu falei que não funcionava, lançaram o crédito de R$ 30 mil para os caminhoneiros, depois mudaram para R$ 100 mil.

Me aponte um caminhoneiro que pegou? Tudo que eles prometeram não teve eficácia”, disse. “Nós conquistamos as leis. Se a lei existe, ela tem que ser cumprida.”

Fonte: Tribuna do Norte

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