Lentidão na Anvisa e no INPI são apontadas como principais desafios para o setor – Foto: Canva
O Grupo FarmaBrasil, associação formada por 12 laboratórios nacionais responsáveis por 36% do faturamento do segmento, está promovendo uma campanha de reorganização da indústria nacional. A iniciativa foi detalhada por Reginaldo Arcuri, presidente da entidade, em uma entrevista à Folha de S. Paulo.
O executivo traçou paralelos com a transformação da Petrobras e o avanço do agronegócio, além de definir a Embraer como principal inspiração para o setor. “Eu diria que [a meta é ser] a nova Embraer, a melhor empresa de engenharia do setor que importa peças e partes dos aviões para produzi-los com rapidez necessária para ocupar o nicho de mercado esperado. A indústria farmacêutica é um pouco disso hoje”, afirma.
“O medicamento brasileiro não deve nada para os melhores do mundo”, ressalta o executivo, mas complementa ao ser questionado quanto ao diferencial do setor – “Temos uma dependência de importação de IFAs sintéticos e estamos entrando no biotecnológicos a partir da engenharia química”, disse.
“Nossas empresas estão em outros países da América Latina, Europa, nos EUA e no Canadá com centros de pesquisa, fábricas ou centros de distribuição. Elas se articulam com multinacionais, seja em programas de pesquisa ou com acordos e parcerias”, adiciona.
Reorganização da indústria passa por dois pontos fundamentais
Na visão da entidade dois pontos devem ser os principais focos de atenção para que essa reorganização possa se provar útil ao mercado: a agilidade da Anvisa e do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
A primeira problemática já foi amplamente abordada no Panorama Farmacêutico, principalmente após críticas do presidente Lula ao órgão. A pressão levou a autarquia a tomar diversas medidas como a criação de um concurso público.
Arcuri revelou que as análises da Anvisa para a aprovação de um fármaco podem demorar até dois anos para serem concluídas, e que aproximadamente R$ 17 bilhões em produtos estão parados na entidade no aguardo de um sinal verde.
Em relação ao INPI, a reclamação da FarmaBrasil e de diversas outras entidades do setor aborda o período extra de patente concedido às farmacêuticas referente ao tempo levado para a aprovação do fármaco. A disputa foi levada ao STF há alguns anos, e hoje é debatida em 66 ações na Justiça Federal.
Estudo da XP avalia reação de diferentes redes ao reajuste – Foto: Canva
Desde o início do mês, os descontos nas farmácias estão menores, em uma resposta do setor à decisão da CMED de reajustar os preços dos medicamentos em apenas 3,8% na média, menor valor desde 2018. De acordo com a resolução, os reajustes têm um teto máximo de 5,06%. As informações são do Valor Investe.
A análise foi feita por especialistas da XP, que ainda avaliaram quais redes alteraram mais seus preços. A Pague Menos foi eleita a farmácia com preços mais acessíveis, com valores cerca de 8% abaixo do limite regulatório.
Na outra extremidade, os preços praticados pela RD Saúde e pelo Grupo DPSP estavam apenas 3% abaixo do teto, embora a marca que controla as bandeiras Pacheco e São Paulo lidere o ranking de oferta de descontos, com média de 35%.
Reajuste que levou à redução nos descontos nas farmácias gerou debates
A opção por um ajuste considerado baixo foi criticada por diversos players do setor, como Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma. “Isso pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e na modernização fabril”, explica.
O anúncio, no entanto, não foi uma completa surpresa para o executivo, tendo em vista que sindicato publicou uma estimativa próxima ao valor final semanas antes da oficialização.
O Mounjaro (tirzepatida), medicamento para tratamento de diabetes tipo 2 da Eli Lilly, deverá chegar às farmácias brasileiras no dia 7 de junho. Segundo a Bloomberg Línea, o valor ficará em torno de R$ 1.700, apesar de o laboratório afirmar em nota que ainda não há uma definição final do preço.
A Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos CMED) definiu que a caixa do fármaco poderá variar de R$ 1.523,06 a R$ 4.067,81, sem incluir o ICMS de cada estado. Entretanto, a fabricante descartou a adoção do teto de preço definido pelo órgão.
O medicamento possui cinco dosagens (2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg e 15 mg). Por aqui, o laboratório deve disponibilizar somente as duas menores, de 2,5 mg e 5 mg, justamente as primeiras prescritas por endocrinologistas e cardiologistas para o tratamento inicial, de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem.
Redes de farmácias se preparam para chegada do Mounjaro
A chegada do Mounjaro às farmácias é vista como estratégica para a composição das receitas das principais varejistas, uma vez que geram recorrência de compra e proporcionam melhores margens de lucro. Em algumas grandes redes, essa classe de medicamentos já representa mais de 5% do faturamento total.
O Plasmove passa a integrar o portfólio da Bionatus. O medicamento, da classe dos vasoprotetores sistêmicos, é fitoterápico e chega às gôndolas com dose total de 280 mg.
O lançamento tem 60 comprimidos revestidos, cada qual com 170 mg de extrato seco de Aesculus hippocastanum (Castanheiro-da-índia). O remédio é indicado para o tratamento de sintomas da insuficiência venosa, como sensação de dor e peso nas pernas, inchaço, câimbras, prurido e fragilidade capilar.
Plasmove complementa portfólio da Bionatus
Com forte atuação no mercado de fitoterápicos, a Bionatus também conta com opções como o Biotoss e Blue Serenzo. Ao todo, são mais de 40 itens da categoria.
S.: 1200900380037
Distribuição: sistema próprio e parceria com distribuidores regionais Diretor comercial: Neto Antunes – (17) 9 9746-6633 Consultor farmacêutico: Kali Nardino – (11) 9 7501-7777
Andre Van Gils, diretor geral global; e Fernanda Villalobos diretora geral da Omron Healthcare Brasil | Foto: Ana Claudia Nagao
O varejo farmacêutico representa 75% dos negócios da Omron Healthcare no Brasil. A multinacional japonesa é especializada em dispositivos médicos para monitoramento e cuidados de saúde. E uma das metas é estreitar o relacionamento com os hubs de saúde das farmácias, principalmente com suas linhas de monitores de pressão e balança de bioimpedância.
Para apresentar essa estratégia, a companhia realizou no último dia 10 o Omron Trends, evento que contou com a cobertura do Panorama Farmacêutico. Participaram representantes de grandes redes como a RD Saúde, Grupo DPSP, Coop, Drogaria Carrefour, além dos marketplaces Amazon e Mercado Livre.
“O Brasil figura entre os dez mercados mais relevantes para nossas operações e é um campo oportuno para ampliar a penetração das nossas categorias, que ainda são pequenas em relação a países onde a população já tem arraigado o hábito da prevenção e do autocuidado com a saúde”, avalia Andre Van Gils, diretor geral global.
Omron quer agregar mais inovação às salas clínicas
A Omron aposta em dispositivos de saúde de uso simples e que não requerem um médico para interpretar o resultado nas salas clínicas das farmácias. “Essa solução aprimora o rastreamento de doenças e incentiva a democratização do tratamento. A conectividade está transformando esse mercado”, ressalta Gils.
Um exemplo é o Omron Complete, lançado no ano passado. Único aparelho 2 em 1 do mercado, é capaz de realizar um eletrocardiograma (ECG) e aferir a pressão arterial simultaneamente, monitorando uma variedade de condições cardíacas. “Ajuda a detectar o risco de AVC, irregularidades no ritmo cardíaco como a fibrilação atrial (FA), taquicardia e braquicardia”, acrescenta.
Além disso, o aparelho permite o compartilhamento dos resultados de forma prática e segura. “A partir do momento em que se faz essa conexão entre paciente e médico, é possível impactar de maneira mais certeira o tratamento, principalmente na mudança de conduta. E as farmácias, por sua capilaridade e fácil acesso, permitem que se faça esse meio de campo seja na oferta de um serviço ou na experimentação do produto para venda”, afirma Fernanda Villalobos, diretora geral da Omron Healthcare Brasil.
Entre as estratégias da companhia para o Complete está a de envelopar as salas de assistência farmacêutica. Outra frente é trabalhar parcerias com a indústria em ações como blitz da saúde, em programas de PBM e eventos médicos, a exemplo do que já desenvolveu em parceria com players como Novo Nordisk, Servier e EMS.
“O modelo de assistência farmacêutica do Brasil vem ditando tendências e chamando a atenção de redes do Exterior. No ano passado realizamos um encontro juntamente com a Abrafarma e a associação equivalente no México para mostrar o modelo de serviço que é prestado em cada país”, comenta Gils. Com um market share de 70% no México, a Omron conseguiu trabalhar melhor a visibilidade do produto no PDV, o que se converteu em um aumento de 9% nas vendas.
Por aqui a disponibilização no autosserviço ainda fica muito concentrada nas prateleiras abaixo do balcão ou em displays de bancada para as farmácias independentes com um sortimento mínimo. “Já para farmácias de maior porte, indicamos displays maiores, com exposição do produto tendo a figura central do farmacêutico como apoio para a venda consultiva”, reforça.
Para estimular os negócios, a companhia lançará em breve no Brasil a Omron Academy, que consiste na divulgação de conteúdos clínicos sobre a categoria. “O material já existe em outras línguas nas quais a empresa tem sede e agora está sendo traduzido para o português. Mas também temos uma estratégia de treinamento no balcão de loja para balconistas por meio de uma equipe de promotores, além de especialistas em treinamento focados no farmacêutico”, revela Fernanda.
Lançamento em primeira mão no Brasil
Por ser um dos maiores mercados na área de saúde respiratória, o Brasil foi o primeiro país escolhido para o lançamento do Inalar Compact. O produto, que foi apresentado pela primeira vez ao mercado durante o evento, é o único a dispor da Virtual Valve Technology (VVT), tecnologia que libera mais medicamentos durante a inspiração, evitando o desperdício.
Leve e com baixo ruído, o inalador combina portabilidade e discrição, sem comprometer o desempenho. Por conta disso, o produto foi o vencedor do iF Design Award 2025. “É a primeira vez que um produto foi lançado primeiro no Brasil e desenvolvido para o nosso mercado, projeto que levou dois anos de desenvolvimento. A meta agora é horizontalizar as vendas nas grandes redes, pequeno e médio varejo, independentes e no canal online”, finaliza Fernanda. O produto chegará ao PDV por R$ 149.
Empresa: Drogaria Santa Suzana Ltda. Nome fantasia: Santa Suzana Requerente: Drogaria Santa Suzana Ltda.
CNPJ: 47.378.468/0001-88 Cidade: Suzano (SP) Vara/Comarca: 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem das 1ª, 7ª e 9ª Rajs (SP) Observação: Petição inicial de autofalência indeferida
Empresa: Drogaria Santana Ltda. Nome fantasia: Drogaria Santana
CNPJ: 33.013.629/0001-25 Cidade: Sena Madureira (AC) Vara/Comarca: Vara Cível de Sena Madureira (AC) Observação: Pedido de auto falência indeferido
Empresa: Sukest Indústria de Alimentos e Farma Ltda. Nome fantasia: Sukest
CNPJ: 55.692.537/0001-51 Requerente: Cartonagem Jauense Ltda. Cidade: Agudos (SP) Vara/Comarca: 1ª Vara de Agudos (SP) Observação: Desistência homologada
Empresa: Drogaria Genérica Ltda. Nome fantasia: Drogaria Unicom
CNPJ: 04.724.553/0001-48 Requerente: Casco & Campos Comércio de Produtos Esportivos Ltda. Cidade: Goiânia (GO) Vara/Comarca: Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Distrito Federal, Brasília (DF) Observação: Homologado acordo celebrado entre as partes
Os contratos de licenciamento de medicamentos inovadores entre as grandes farmacêuticas multinacionais e biofarmacêuticas chinesas registraram recorde no ano passado. Considerando a movimentação em dólares, esses acordos tiveram salto de 150% em relação a 2023, alcançando as cifras de US$ 41,5 bilhões (R$ 243,84 bilhões), de acordo com GlobalData.
Os resultados podem indicar um caminho promissor para a indústria farmacêutica brasileira. Segundo a consultoria, o aumento dos investimentos governamentais em inovação biofarmacêutica permitiu a realização de testes clínicos mais rápidos e acessíveis. Também melhorou a qualidade dos medicamentos desenvolvidos no país, tornando o licenciamento um modelo de negócio mais eficiente e econômico.
“Com a queda dos aportes em fusões e aquisições, as biofarmacêuticas em todo o mundo recorreram ao licenciamento como estratégia para acessar medicamentos inovadores e fortalecer seus pipelines”, comenta Ophelia Chan, analista sênior de negócios de farmácia da GlobalData.
Licenciamento de medicamentos também impacta outro mercado
O licenciamento de medicamentos na China impacta também o mercado norte-americano. Os acordos do gênero para viabilizar a chegada desses remédios aos Estados Unidos somaram US$ 21,3 bilhões, contra US$ 15,7 bi do ano anterior. Oncologia, imunologia e distúrbios metabólicos foram as três áreas terapêuticas com maior demanda, totalizando US$ 22,2 bilhões (R$ 130,51 bilhões).
Dois exemplos chamaram maior atenção da indústria farmacêutica em 2024. Em janeiro, a Novartis fechou uma parceria de US$ 4,35 bilhões (R$ 25,57 bilhões) com a Shanghai Argo Biopharmaceutical para viabilizar o lançamento de uma terapia cardiovascular. Em dezembro, a Merck expandiu seu pipeline de oncologia ao licenciar o LM-299, um anticorpo da LaNova Medicines.
Avanço, mas com novos desafios
No entanto, as recentes decisões do governo de Donald Trump podem colocar em risco esse mercado promissor. A recém-proposta Lei de Biossegurança dos Estados Unidos, se promulgada, proibiria o financiamento federal para empresas de biotecnologia norte-americanas que utilizam serviços das farmacêuticas chinesas. Já a Política de Investimento America First, anunciada em 21 de fevereiro, visa a restringir esse intercâmbio.
“O aumento das barreiras comerciais e tarifas sobre produtos e medicamentos chineses pode elevar os custos e, em última análise, encarecer o preço final dos produtos”, reforça Ophelia.
À primeira vista esse cenário não afetaria o Brasil, por sua condição de exportador de medicamentos para o Estados Unidos. Mas a indústria farmacêutica revela uma preocupação. “O que poderia ser negativo para o setor seria uma eventual retaliação do governo brasileiro, na forma de um aumento da tributação dos medicamentos que o país importa do país”, adverte Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.
As maiores fabricantes de suplementos esportivos do país foram determinantes para quadruplicar o volume de vendas desse segmento nos últimos quatro anos. No entanto, a análise por categoria revela que a fatia do faturamento está na mão de poucas indústrias e de algumas varejistas que investem em marcas próprias.
Os dados são da Close-Up International e referem-se aos últimos 12 meses até janeiro de 2025, período em que a venda de suplementos em farmácias movimentou R$ 723 milhões. As proteínas correspondem á maior parte da receita – 45,1%. Na sequência aparecem os produtos à base de creatina (26,3%) e as barrinhas proteicas (22,2%).
Venda de suplementos esportivos por categoria (em milhões de R$)
Fonte: Close-Up International
A pesquisa analisou a demanda por 3.123 SKUs catalogados no varejo farmacêutico, detectando que apenas 11% desses produtos movimentam 80% do faturamento. “Na avaliação por categoria, chamam a atenção os resultados envolvendo a creatina e os aminoácidos, respectivamente com 7% e 6% dos itens sendo responsáveis por 80% das vendas”, comenta Filipe Campos, head de Market Insights & CHC da consultoria.
Confira o top 10 das fabricantes de suplementos por categoria
Entre os principais fabricantes de suplementos esportivos nas farmácias, considerando os três subsegmentos com maior procura nas farmácias brasileiras, a Integralmedica lidera. No entanto, cresce abaixo da concorrência e a Dux Nutrition é que a mais acelera no retrovisor.
Proteína
O subsegmento de proteína registrou receita de R$ 326 milhões. As três primeiras respondem por 41% do faturamento.
FABRICANTE
VENDAS (EM MILHÕES DE R$)
Integralmedica
56,8
Supley
42,4
Dux Nutrition
33,6
Black Skull
28,6
Probiotica
24,3
Vitafor
19,6
Aché
16,8
Equaliv
11,3
Cimed
11,3
Lapon
5,6
Outros
67,1
Fonte: Close-Up International
Creatina
A creatina contabilizou R$ 190,3 milhões em faturamento no período. Novamente a primeira posição está nas mãos da Integralmedica, quase o dobro à frente da segunda colocada. A concentração é ainda mais notória, com as empresas do top 3 contabilizando 69% da receita. E vale destacar o quarto lugar das Farmácias Pague Menos.
FABRICANTE
VENDAS (EM MILHÕES R$)
Integralmedica
68,9
Dux Nutrition
37,9
Supley
23,7
Pague Menos
7,9
Health Labs
7,3
Equaliv
7,3
Vitafor
5,5
Probiotica
5,2
Cimed
4,6
Black Skull
3,4
Outros
16,1
Fonte: Close-Up International
Barrinha de proteína
Novos players disputam as três primeiras colocações e detêm 59% de market share. A Integralmedica está tranquila na dianteira, mas Bold Snacks e Danone acirram a briga pelo segundo posto. Esta última parece apostar fichas altas na categoria e cresceu mais de 2.600% em um ano.
Acordo por render R$ 150 milhões anualmente – Foto: Divulgação
A farmacêutica brasileira EMS anunciou na última terça-feira, dia 11, a compra do portfólio de medicamentos injetáveis da Fresenius Kabi no Brasil. A negociação envolve ainda uma planta fabril em Anápolis (GO) e um centro de distribuição em Goiânia (GO). As informações são do Brazil Journal.
Os valores envolvidos no acordo não foram divulgados, mas estimativas internas da farmacêutica brasileira apontam para uma receita adicional de R$ 150 milhões em 2025. Ainda é esperado que os ganhos com essa categoria dobrem nos 12 meses seguintes a operação.
A principal colaboração para esse expressivo aumento seria o maior volume de negócios junto ao mercado hospitalar privado. “O cliente, principalmente do hospital privado, quer os produtos novos, mas os antigos também. Estamos comprando esses ativos para compor a nossa cesta de produtos com os mais inovadores”, explica Thiago Tavares, CFO do Grupo NC.
A aquisição fará com que a participação desses segmentos na receita salte de 8% para 25% no primeiro ano de operação, de acordo com Tavares. O movimento seria um importante reforço para a área de non-retail da EMS, que faturou R$ 1,1 bilhão no ano passado.
EMS está voltando ao mercado de medicamentos injetáveis
O acordo, que ainda depende de aprovação do Cade, marcaria o retorno da EMS ao mercado de medicamentos injetáveis após uma década de afastamento e confirmaria o favorecimento por esse setor, tendo em vista que a farmacêutica tem ainda uma fábrica da categoria em construção na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo.
O genérico do mirabegrona é a nova aposta da Althaia. A farmacêutica lança o medicamento com uma concentração de 50 mg. O lançamento chega às farmácias em cinco embalagens, com 90, 60, 30, 15 e 10 comprimidos revestidos de liberação prolongada.
O remédio é indicado para o tratamento dos sintomas de bexiga hiperativa. São eles:
Necessidade repentina de ir ao banheiro
Mais idas ao banheiro do que o habitual
Incontinência urinária de urgência
O fármaco age sobre os músculos da bexiga, ajudando a controlar suas contrações. Começa a fazer efeito em torno de três a quatro horas após a ingestão.
Contraindicações do genérico do mirabegrona
Assim como sua versão de referência, o genérico do mirabegrona da Althaia não deve ser ingerido por pessoas alérgicas ou lactantes. O medicamento não foi testado em crianças, sendo contraindicado o uso para esse público e também para os adolescentes. Gestantes não devem iniciar o tratamento sem o acompanhamento de um médico ou cirurgião-dentista.
S.: 1351700810055, 1351700810047, 1351700810039, 1351700810020 e 1351700810012