Mesmo faltando quase uma semana para o fim do mês, os números da pandemia em janeiro no estado de São Paulo já ultrapassaram o registrado durante dezembro inteiro.
Entre os dias 1º e 25 de janeiro, foram 239.997 novos casos de covid-19, o que dá 19.353 a mais que o total de dezembro, que fechou com 220.644 confirmações.
Também já são 4.839 mortes registradas só neste mês, contra os 4.622 óbitos contabilizados no período anterior.
É para tentar frear este avanço do novo coronavírus que o estado deu início ontem a um novo e mais restritivo modelo de quarentena.
As dez regiões que estão hoje na fase 2-laranja, incluindo a capital e a Grande São Paulo, vão passar para fase 1-vermelha durante todos os dias úteis, entre 20h e 6h, e integralmente nos fins de semana e feriados.
Nestes períodos, apenas os serviços considerados essenciais poderão funcionar, como supermercados, padarias, farmácias e postos de combustíveis.
Já os bares e restaurantes só podem funcionar para retirada ou delivery, assim como o comércio de rua, enquanto que as academias e espaços culturais devem fechar.
O atendimento presencial em bares, aliás, está proibido também na fase 2-laranja, que está em vigor desde ontem na capital.
Nesta etapa, as atividades comerciais podem funcionar por até oito horas por dia, desde que encerrem às 20h, e não devem receber mais do que 40% da sua capacidade de público.
Outras dez regiões do estado já estão classificadas na fase 1-vermelha e deverão permanecer durante o dia todo dentro das restrições mais duras da quarentena.
Imunização
O estado começou ontem a distribuir aos municípios as 501 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca fornecidas pelo Ministério da Saúde. São Paulo já imunizou 149,9 mil pessoas.
Ex-presidentes unidos pela vacina
Os ex-presidentes da República José Sarney (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) manifestaram ontem de forma conjunta apoio à campanha de vacinação contra a covid-19 durante ato do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Sarney, que participou de forma virtual, disse que “é hora de juntar os esforços para dizer a população brasileira que colabore com as autoridades sanitárias”. Temer, também online, afirmou que é preciso insistir na importância da vacina, pois “a economia pode ter dificuldades, mas a vida é algo que não volta”.
Já FHC, que participou presencialmente, direto do Palácio dos Bandeirantes, disse que o vírus “não perdoa, ele mata” e que a “defesa que temos é uma só: a vacina”. Os ex-presidentes Fernando Collor (PROS), Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT) também foram convidados, mas recusaram.
No sentido horário: Temer, Sarney Fernando Henrique e Doria / Marcelo D. Sants/FramePhoto/Folhapress
Fonte: Jornal Metro News
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