
Escritório especializado em contabilidade para farmácias, a Player já atende 1.100 clientes do setor e acaba de lançar uma solução específica para drogarias enquadradas no Simples Nacional. A empresa desenvolveu um aplicativo sob medida para estruturar e monitorar o planejamento tributário dessas corporações. A mensalidade é a partir de R$ 200, dependendo do plano e porte da empresa
Baseada em Palmas (TO) e com uma unidade de apoio em Goiânia (GO), a Player teve como primeiro cliente expressivo o Grupo Hiper Saúde. Posteriormente, atraiu redes de farmácias como Farmais, Poupe Já e Ultra Popular. “Contamos com indicações de executivos de peso do varejo farmacêutico, entre as quais as de Fabiola Stranieri, mentora de gestores do setor e diretora da Hiper Popular; e Laryssa Alves, consultora e líder da Resultfarma”, explica o diretor tributário Georges da Silva.
“Com exceção das grandes redes, o empresário que atua no varejo farmacêutico geralmente é um “faz tudo”. Ele atende o balcão, é o farmacêutico, responsável pelas compras e por toda a parte administrativa e operacional. A tecnologia pode mudar essa realidade e garantir que a gestão da rotina contábil da farmácia seja realmente mais eficaz”, avalia.
A plataforma centraliza todas as guias em um só lugar, armazenadas em um calendário no app. Seja FGTS, INSS, PIS, ICMS, CSLL, todas as vias ficam separadas por data de pagamento. O cliente também pode acompanhar uma solicitação de alteração contratual, um processo de abertura de loja ou a ficha de um colaborador a qualquer hora e dia da semana por meio do smartphone.
“Temos ainda o robô Player, que faz a leitura de arquivos e rastreia todos os processos, a fim de minimizar qualquer risco de eventuais multas por perda de prazos”, finaliza o diretor.
Contabilidade para farmácias com redução de carga tributária
Na visão de Silva, a contabilidade para farmácias desponta como um dos estímulos para o elevado número de PDVs que fecham as portas. “A má administração desse processo resulta, muitas vezes, em enquadramento inadequado do regime tributário. Nesses casos, a empresa que optou pelo Simples acaba pagando imposto sobre o faturamento cheio, independentemente se o produto está atrelado às regras de substituição tributária (ST) ou tem algum benefício fiscal com redução de base de cálculo”, ressalta.
Isso significa que, se a farmácia fatura em torno de R$ 150 mil por mês, ela arca com impostos sobre todo esse montante. “Mas quando tiramos todos os produtos da ST, principalmente os itens de perfumaria, que são os grandes vilões do imposto, a tributação cai para 30% da venda”, acrescenta.
Em estados como o Ceará, onde a farmácia não paga ICMS, a troca pelo Lucro Real pode ser uma alternativa capaz de diminuir o peso dos tributos em até 90%. “A economia de R$ 20 mil em impostos que eram pagos a mais todos os meses ajuda a empresa a se manter no mercado, pois ela consegue reinvestir no próprio negócio, em reforma de lojas ou na expansão”, avalia o executivo. Além disso, a empresa também consegue abater os impostos futuros por meio da recuperação de créditos tributários.