Pneumonia silenciosa: baixa saturação não apresenta sintomas

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A pneumonia silenciosa é caracterizada pela aparente ausência de sintomas e vem acometendo pacientes com Covid-19. Ou seja, o paciente

A pneumonia silenciosa é caracterizada pela aparente ausência de sintomas e vem acometendo pacientes com Covid-19. Ou seja, o paciente que apresenta a doença pode já ter uma saturação bem baixa e se sentir bem, sem apresentar sinais como a falta de ar.

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Um dos primeiros a apontar casos do tipo foi Richard Levitan. O médico do hospital Bellevue, de Nova York, publicou um artigo no The New York Times relatando sobre os casos de pneumonia silenciosa em pessoas que contraíram o novo coronavírus.

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Muitos desses pacientes iam ao hospital por outros problemas, como acidentes ou porque haviam sido vítimas de violência. Mas em exames de raio-X ou tomografias para checar lesões em órgãos internos, foi detectada a pneumonia silenciosa.

Levitan relata no artigo: “E foi isso que realmente nos surpreendeu: esses pacientes não tinham reportado qualquer problema de respiração, apesar de raios-X do tórax mostrarem pneumonia avançada e que o oxigênio estava abaixo do normal”.

Também no texto, Levitan classifica a pneumonia silenciosa como de “natureza traiçoeira” e também diz que a doença é “difícil de ser detectada”. Mais um ponto destacado pelo médico é o baixo nível de oxigênio no sangue. “Apesar de estarem com a respiração rápida, não aparentavam aflição, apesar dos níveis baixos perigosos de oxigênio”.

Outro pesquisador a notar a pneumonia silenciosa foi Luciano Gattinoni, anestesiologia da Universidade de Göttingen. Na pesquisa alemã, 50% dos 150 casos pesquisados apresentaram o quadro.

Em entrevista ao portal Hypeness, a médica Jéssica Leão confirmou que casos de pneumonia silenciosa também foram registrados no Brasil. “Infelizmente é algo que tem acontecido com frequência, vários colegas falaram sobre esses casos. É curioso porque há situações em que é preciso convencer o paciente sobre a sua gravidade, dada a escassez de sintomas.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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