A Prefeitura de São Paulo incluiu, apenas na noite desta quarta-feira (8), uma orientação formal para imigrantes que receberam vacinas diferentes das aplicadas no Brasil no instrutivo que direciona as ações dos agentes de saúde para a vacinação contra a Covid-19 no município.
A mudança foi feita após a Frente Nacional pela Saúde e Migrantes enviar um ofício à gestão municipal na segunda-feira (6) com relato de que imigrantes e refugiados que receberam a vacina russa Sputinik V não conseguiram completar seus esquemas vacinais em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital.
“As equipes de saúde não receberam orientações sobre como a intercambialidade deve ser feita, já que a vacina de origem russa não recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI)”, diz nota da entidade.
“As equipes de saúde não receberam orientações sobre como a intercambialidade deve ser feita, já que a vacina de origem russa não recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI)”, diz nota da entidade.
Muitos países como Angola, Bolívia, Argentina, Gana, Camarões, Paraguai, Venezuela e Paquistão adotaram o imunizante em suas campanhas de vacinação.
O documento enviado à Secretaria Municipal de Saúde destaca que “segundo o Observatório das Migrações em São Paulo, os nacionais destes países totalizam uma população de 134.074 pessoas no município de São Paulo, considerando apenas aquelas regularizadas.”
Na terça-feira (7), o g1 questionou a secretaria sobre a falta de informação sobre a intercambialidade de vacinas não aprovadas no Brasil no instrutivo de vacinação municipal.
Em nota, SMS respondeu que a informação constava em documento técnico do governo estadual, mas não esclareceu por que a questão não era informada na sessão sobre intercambialidade do documento municipal.
“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que todos os profissionais estão orientados quanto à intercambialidade para vacinas não aplicadas no Brasil. A SMS segue a orientação do Governo Estadual, em seu Documento Técnico – Campanha de Vacinação contra a Covid-19 – 26 de novembro de 2021 – 29ª atualização”, diz o texto.
Após novo questionamento da reportagem sobre como os agentes de saúde eram orientados, já que a informação não consta no documento oficial de consulta, a SMS enviou nova nota nesta quarta-feira e incluiu a informação no instrutivo oficial.
“Os profissionais responsáveis pela aplicação de vacinas antiCovid-19 no município são orientados por meio dos coordenadores das regiões da capital, que realizam reuniões periodicamente, e contam com o instrutivo estadual e o municipal para consulta”, diz o texto.
“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que pessoas que receberam a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 em outro país poderão ser imunizadas com uma vacina de outro fabricante conforme segue:
No local de vacinação, deve ser apresentado o documento de identificação e comprovante (físico ou digital) da vacina recebida anteriormente.”
Fonte: G1
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