Programa neutraliza a emissão de gases da Pierre Fabre

A neutralização da emissão de gases da Pierre Fabre, multinacional de origem francesa, foi realizada a partir de uma parceria com a Ativa Logística, distribuidora responsável pelos produtos da farmacêutica.

A iniciativa, de caráter voluntário, considerando que o Brasil ainda não conta com regulações rígidas sobre o tema, busca reduzir o impacto ambiental do transporte de cargas, responsável por cerca de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Batizado como Programa Frete Neutro, o projeto consiste em um mapeamento minucioso das operações logísticas de seus clientes, seguido da elaboração de um Inventário de Gases de Efeito Estufa (IGEE), que quantifica as emissões em todas as etapas da cadeia logística, desde a coleta até a entrega final.

Com os dados levantados nesse diagnóstico, a Ativa desenvolve um plano de compensação alinhado ao perfil operacional de cada empresa.

O planejamento inclui iniciativas de restauração de áreas degradadas, preservação de ecossistemas e biodiversidade, fomento a fontes limpas de energia renovável e mitigação das mudanças climáticas.

“O Programa Frete Neutro viabiliza a compensação das emissões geradas nas operações por meio da aquisição de créditos de carbono. Os certificados representam a remoção ou redução de uma tonelada de CO₂ da atmosfera, e são obtidos em plataformas reconhecidas, atrelados a projetos ambientais devidamente certificados e alinhados às diretrizes da ONU”, explica Lacordaire Sant’Ana, diretor de Tecnologia, Projetos e ESG da Ativa.

Emissão de gases da Pierre Fabre superou 200 toneladas de CO²

As empresas contabilizaram o CO² emitido pelo transporte dos produtos da farmacêutica entre 2023 e 2024, totalizando uma compensação de 208 toneladas.

“Em conjunto com a Ativa Logística, utilizamos dados da distribuição de vendas e do ciclo de marketing para calcular a quantidade de CO₂ que precisava ser compensada. Em seguida, selecionamos projetos de energia eólica e reflorestamento como forma de compensação. Eles foram escolhidos por sua eficácia na redução de emissões e pelo impacto positivo no meio ambiente”, explica Cássia Fonseca, analista de supply chain da Pierre Fabre.