Na manhã da última quarta-feira, (8), o ex-jogador de futebol e atual Senador, Romário, e também membro da comissão de assuntos sociais do Senado, visitou as instalações da unidade de produção de vacina Sputnik, da União Química no Distrito Federal, no Polo Industrial JK.
O Senador conheceu o maquinário da nova linha de produção da vacina Sputinik V, que ampliará a capacidade de produção da vacina Sputnik contra a Covid-19, em 5 milhões de doses por mês. Desta forma, a União Química se torna a primeira indústria farmacêutica do Brasil e da América Latina a produzir a vacina de forma verticalizada, ou seja, da produção do Insumo farmacêutico ativo (IFA), até o fracionamento e envase em larga escala de produção.
A União Química se torna a primeira indústria farmacêutica do Brasil e da América Latina a produzir a vacina de forma verticalizada, ou seja, da produção do Insumo farmacêutico ativo (IFA), até o fracionamento e envase em larga escala de produção
‘É muito importante ver que temos essa estrutura na indústria farmacêutica brasileira. Esse é o caminho que devemos seguir com investimento em inovações e as melhores tecnologias do mundo. Tudo isso alinhado com uma equipe altamente qualificada e preparada, possibilita ao Brasil garantir sua soberania na produção de vacinas e medicamentos no combate à pandemia’, comentou Romário.
O Senador conheceu o maquinário da nova linha de produção da vacina Sputinik V, que ampliará a capacidade de produção da vacina Sputnik contra a Covid-19, em 5 milhões de doses por mês
Durante a visita, o senador levantou alguns pontos com o presidente da União Química e da Associação dos Laboratórios Nacionais, Fernando de Castro Marques. Dentre eles, a sugestão de produção de medicamentos considerados raros no Brasil, devido seus preços elevados no mercado internacional praticamente inviabilizarem seu uso em tratamentos de pacientes no Brasil. Segundo Romário, o ideal seria que as indústrias nacionais pudessem produzir esses medicamentos, que hoje são adquiridos apenas por meio de importação, possibilitando menores custos e maior acessibilidade do paciente.
Segundo Romário, o ideal seria que as indústrias nacionais pudessem produzir esses medicamentos, que hoje são adquiridos apenas por meio de importação, possibilitando menores custos e maior acessibilidade do paciente
A União Química destaca que a produção da Sputnik hoje está voltada apenas para o mercado de exportação, uma vez que ela ainda não recebeu autorização das autoridades competentes para uso no Brasil. A vacina Sputnik V atualmente está sendo utilizada em 90 países em todo o mundo e tem eficácia comprovada acima de 94%. Romário disse estar acompanhando de perto o processo de aprovação das vacinas na OMS e espera que em breve a Sputnik consiga sua aprovação em nível mundial, inclusive no Brasil.
Fonte: Jornal de Brasilia
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