Sars-CoV-2 parece mutar menos


O uso do modelo na análise do novo coronavírus sugeriu que uma parte da proteína spike chamada subunidade S2 tem menos probabilidade de gerar mutações de escape. A questão permanece quanto à rapidez com que o vírus Sars-CoV-2 sofre mutação. Por isso, não se sabe por quanto tempo as vacinas que estão sendo implantadas para combater a pandemia da covid-19 permanecerão eficazes.
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A evidência inicial sugere que o vírus não sofre mutação tão rapidamente quanto o da gripe ou o HIV. No entanto, os pesquisadores identificaram, recentemente, novas mutações que apareceram em Cingapura, África do Sul e Malásia que, acreditam, devem ser investigadas para o escape viral em potencial (esses novos dados ainda não foram revisados por pares).
A equipe, agora, trabalha com outros cientistas para usar o modelo na identificação de possíveis alvos para vacinas contra o câncer que estimulem o próprio sistema imunológico a destruir tumores. Eles dizem que o método também poderá ser usado para desenvolver medicamentos de pequenas moléculas, com menor probabilidade de provocar resistência, para doenças como a tuberculose. “Existem tantas oportunidades, e o que é bonito é que tudo de que precisamos são dados de sequência, que são fáceis de produzir”, diz Bryson.
Fonte: Correio Braziliense