A compra da Purifarma pela Fagron, da Holanda, foi impugnada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As informações são do O Globo. O órgão entendeu que haveria uma concentração excessiva no mercado de insumos para farmácias de manipulação, onde ambas as empresas atuam.
Somadas, as companhias detêm mais de 20% do segmento. Ao realizar a impugnação, o braço executivo da autarquia também recomendou ao tribunal do Cade que rejeitasse a movimentação.
Compra da Purifarma não é primeiro movimento da Fagron a alertar o Cade
Essa não é a primeira vez que uma aquisição da Fagron desperta o interesse do Cade. Em 2019, o órgão só liberou a compra da All Chemistry do Brasil caso fosse celebrado um Acordo de Controle de Concentração (ACC), o que foi feito.
Tal acordo impedia que os holandeses realizassem novas aquisições de empresas do setor nos dois anos que sucederam o negócio. A época, a Anfarmag, associação que reúne as farmácias de manipulação brasileiras, também tinha manifestado sua preocupação e foi admitida como “terceira interessada” no processo.