Texas acusa Eli Lilly de subornar médicos por prescrições do Mounjaro
Procurador-geral afirma que a farmacêutica teria pago propina para estimular suas vendas

O procurador-geral do Texas está acusando a Eli Lilly de impulsionar ilegalmente as prescrições do Mounjaro no país. De acordo com o gabinete de Ken Paxton, a farmacêutica teria subornado profissionais de saúde para aumentar suas vendas. As informações são do portal IstoÉ Dinheiro, com base em uma reportagem da Reuters.
A acusação foi confirmada em um comunicado, no qual o procurador afirma que a farmacêutica “induz ilegalmente os prestadores de serviços médicos a prescreverem seus medicamentos mais lucrativos, como os fármacos de GLP-1 Mounjaro e Zepbound”.
“A Big Pharma comprometeu a tomada de decisões médicas ao se envolver em um esquema de propina ilegal”, complementa o procurador-geral.
Essa não é a primeira vez que o procurador se opõe à farmacêutica. No ano passado, Paxton processou os fabricantes de insulina, incluindo a Lilly, e os gerentes de benefícios farmacêuticos (PBMs), alegando que os fabricantes aumentaram artificialmente os preços da insulina e, em seguida, pagaram uma parte significativa e não revelada aos PBMs para obter um tratamento preferencial em troca.
A Eli Lilly não se posicionou quando foi procurada pela Reuters ou pela IstoÉ Dinheiro.
Estudante de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, atua na produção de notícias e também dos conteúdos de seções temáticas do portal.
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