O Ministério da Saúde anunciou na segunda-feira (20) novas recomendações para as pessoas que tomaram a vacina da Janssen contra Covid-19 na vacinação primária (ou seja, que receberam o imunizante como primeira dose). A pasta liberou mais doses de reforço para todos os grupos aptos a receberem a vacina (a partir dos 18 anos).
Veja, abaixo, perguntas e respostas sobre o imunizante de dose única:
Quantas doses são necessárias para completar o esquema vacinal?
O Ministério da Saúde divulgou novas orientações sobre as doses de reforço. A partir de agora, todos os indivíduos entre 18 e 39 anos que receberam a vacina de dose única no esquema primário estão orientados a receber um segundo reforço. Já pessoas com mais de 40 anos devem tomar um terceiro reforço, igualando o total de doses referentes aos demais esquemas vacinais.
Como ficou a nova orientação:
Qual o intervalo entre as doses?
Como se trata de um imunizante de dose única, não há aplicação da segunda dose da Janssen.
Intervalos entre doses:
Qual vacina deve ser usada na dose de reforço da Janssen?
A recomendação do Ministério da Saúde é que sejam usadas as vacinas Pfizer, Janssen ou AstraZeneca.
Mulheres que receberam Janssen e que agora estão grávidas ou puérperas deverão tomar o reforço com a vacina da Pfizer. Segundo o ministério, em locais onde a Pfizer não estiver disponível, poderá ser utilizada a CoronaVac como reforço.
O que é esquema vacinal completo?
Para ter o esquema vacinal completo, a pessoa deve seguir o calendário de vacinação proposto pelo governo. Ou seja, o esquema vacinal completo da Janssen é composto de dose única inicial + doses de reforço, dependendo da faixa etária.
Se está na hora de tomar a dose de reforço e o indivíduo ainda não tomou, ele não está totalmente imunizado.
A vacina da Janssen já tem o registro definitivo da Anvisa?
Sim. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo da vacina da Janssen contra a Covid-19 em 5 de abril.
A vacina da Janssen já estava aprovada para uso emergencial havia um ano. Após o registro, o imunizante recebeu o “padrão ouro” da Anvisa, segundo classificou o gerente-geral de Medicamentos e Insumos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.
Fonte: G1.Globo