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Unilever planeja migrar para mercado de dermocosméticos

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Mercado de dermocosméticos
Foto: Divulgação

De acordo com a Euromonitor International, o mercado de dermocosméticos já movimenta cerca de R$ 3,3 bilhões no Brasil. E a Unilever quer uma fatia desse bolo. As informações são do Valor Econômico.

Por meio de sua marca Dove, a companhia irá comercializar seus primeiros produtos da categoria no Brasil e no México. Os mercados latinos servirão como uma espécie de teste antes da venda em larga escala para outras regiões.

Apesar de não revelar o montante investido para o desenvolvimento desses itens, Mariana Martins, diretora de marketing da marca, afirma que a fabricante está “fazendo uma grande aposta”. Os primeiros produtos da Unilever no segmento chegam na apresentação de séruns.

Inicialmente, os lançamentos serão comercializados apenas no varejo farmacêutico. “Grande parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. Por isso, haverá bastante material para explicar os benefícios de cada produto nas farmácias”, explica. Em paralelo, a empresa também realizará investimentos em publicidade, explorando a mídia televisiva e também influenciadoras.

Pesquisa embasa aposta no mercado de dermocosméticos 

Para sustentar a aposta no mercado de dermocosméticos, a Unilever realizou uma pesquisa junto às consumidoras brasileiras. De acordo com a multinacional, 59% das entrevistadas consideram importante cuidar da pele e 82% gostariam de produtos que não se limitassem à hidratação da pele. “Sempre escolhemos entrar em categorias que têm necessidades não atendidas”, afirma a executiva.

Mas tudo indica que a incursão nesse segmento tenha também como motivação o faturamento registrado pela Unilever em 2023. O montante de € 59,6 bilhões (cerca de R$ 350 bilhões) significou uma retração de 0,8% em relação ao ano anterior. Segundo o Financial Times, o resultado não agradou o alto escalão da companhia e deixou o executivo-chefe Hein Schumacher “decepcionado”.

A queda foi motivada pela perda de mercado, registrada principalmente na Europa, onde a empresa passou a conviver com uma acirrada concorrência formada por marcas próprias do varejo.

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