Vacina da Pfizer – Três dias após a chegada das primeiras doses da vacina da Pfizer contra Covid-19 ao Distrito Federal, o governo local ainda não tem data para o início da aplicação das doses. Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o imunizante desenvolvido pela farmacêutica norte-americana em parceria com o laboratório alemão BioNTech, “precisa de preparação” antes de ser aplicado.
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O primeiro lote, com 5,8 mil doses, desembarcou no DF na segunda-feira (3). Em coletiva nesta quinta (6), o secretário disse que a pasta está treinando os profissionais de saúde para o manuseio do material.
“A vacina [da Pfizer] vem em pó, cristalizada. Ela precisa de um líquido para se tornar aplicável. Já as outras vacinas já vem líquidas, então já pode fazer a aplicação do jeito que elas estão”, explica.
“A vacina [da Pfizer] vem em pó, cristalizada. Ela precisa de um líquido para se tornar aplicável. Já as outras vacinas já vem líquidas, então já pode fazer a aplicação do jeito que elas estão”, explica.
Segundo Okumoto gestos simples como o “agito” ou a “maneira de diluição” precisam ser feitos com cuidados específicos. Questionado pelo G1 sobre quando o treinamento deve ser concluído, o secretário não informou data.
“Nosso grupo é muito grande, está sendo treinado em partes. Estamos praticamente com quase todo grupo pronto”, disse.
Todas as vacinas são eficázes
Ao mencionar o treinamento, Okumoto afirmou que a espera pela vacina da Pfizer “pode ser um dos motivos que têm segurado muito a vacinação”. Segundo o GDF, o grupo de idosos de 60 e 61 anos tem apenas 36% de cobertura da primeira dose.
O secretário disse que as pessoas perguntam sobre a marca da vacina quando vão aos postos e apelou à população que aceite os imunizantes já em estoque. “Eu quero ressaltar às pessoas que utilizem essas vacinas que temos no momento em disposição [CoronaVac e AstraZeneca/Oxford].”
Em entrevista ao G1, especialistas também ressaltaram que esses imunizantes são “seguros, testados e eficazes”. Segundo os pesquisadores, eles passam por um “rigoroso controle de qualidade” e “o Brasil tem alto padrão e boas práticas na questão de medicamentos e vacinas”.
Vacina da Pfizer
A vacina da Pfizer foi a primeira a obter o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no país. Para armazenamento por mais de 14 dias, ela precisa sem mantida em ultracongeladores, a até -80ºC. Por isso, inicialmente, está sendo distribuída apenas às capitais.
O imunizante foi um dos quatro testados no Brasil. No início do ano, a farmacêutica disse ter oferecido 70 milhões de doses da vacina ao governo brasileiro para entrega ainda em dezembro de 2020, mas a oferta foi recusada.
Diversos estudos analisaram a eficácia da Pfizer. Uma das pesquisas, realizada em Israel, identificou eficácia de 97% contra casos sintomáticos e formas graves da Covid-19. Em relação às infecções assintomáticas, o resultado foi de 94%.
Outra análise, feita por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford, aponta que as vacinas desenvolvidas pela universidade e pela Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1, considerada predominante no DF.
Fonte: G1
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