Distribuidora Viveo adia fechamento de IPO

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Depois da Blau Farmacêutica, foi a vez da Viveo, distribuidora de materiais e medicamentos hospitalares, de adiar o fechamento de preço do seu IPO. Por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia teve que alterar informações da seção de “fatores de risco” do prospecto de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). As informações são do Valor Econômico.

Em função disso, adiou de 12 para 14 de abril a data do fechamento do preço da operação. Como houve uma alteração no documento da oferta, o adiamento é uma praxe para que investidores que desejarem possam desistir da reserva das ações.

As mudanças estão relacionadas ao fato de a Viveo oferecer a seus administradores um programa de remuneração baseado em “phantom shares”. Nesse tipo de plano, o pagamento costuma ser feito em dinheiro, e não com a entrega de ações. No caso da Viveo, no entanto, por decisão de seu conselho de administração, a empresa vai honrar o pagamento do prêmio, que é atrelado a um evento de liquidez, como o IPO, também com a entrega de ações da companhia.

Para fazer isso, fará um aumento de capital na mesma data de precificação do IPO. As ações serão emitidas pelo preço fixado na oferta. Considerando a parcela do prêmio a ser paga em ações aos beneficiários do plano, a diluição em decorrência do aumento de capital será de até 6%.

A CVM pediu que a empresa acrescentasse ao prospecto que interesses dos administradores e executivos da companhia podem ficar excessivamente vinculados à cotação das ações, uma vez que participam do programa de “phantom shares” e podem participar de novos planos de remuneração baseado em ações que vierem a ser aprovados. O novo prospecto também deixa claro que, por conta do IPO, o prêmio devido aos beneficiários do plano de “phantom shares” se tornará devido e será reconhecido como despesa no resultado, o que poderá ter um impacto negativo no resultado deste exercício social. A Viveo tem entre os acionistas a família Bueno, criadora da Amil e dona da Dasa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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