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49% dos brasileiros pretendem comprar ainda mais pela internet em 2022

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Não é novidade que as compras via internet têm crescido consideravelmente no Brasil. Com a chegada da pandemia de covid-19 no ano passado e a necessidade do isolamento social, além das restrições das atividades econômicas, essa expansão ficou ainda mais acentuada. E esse avanço do consumo online promete continuar em 2022, quando 49% dos consumidores do País deverão apostar ainda mais no comércio eletrônico. O dado consta no estudo Market Review: tendências do e-commerce para 2022. A pesquisa é resultado da parceria entre a retailtech Bornlogic e a empresa de pesquisa de mercado Opinion Box. O levantamento ouviu 2.129 consumidores de todas as regiões.

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Entre os segmentos que deverão ganhar mais destaque nas vendas pela internet, estão os eletrônicos, com 59% da preferência dos consumidores. Depois, aparecem os produtos ligados à telefonia e celulares (57%), eletrodomésticos (56%), moda e acessórios (55%), cosméticos, higiene e beleza (51%), e informática (44%). Itens de casa e decoração, livros e impressos, bem como alimentos e bebidas, seguem na preferência de 38% dos entrevistados.

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Este é o caso da advogada Mara Gonçalves, 45 anos. Desde o início da pandemia, ela tem optado por compras pela internet, inclusive produtos de supermercado. ‘Não era um hábito, mas busquei essa adaptação e passei a comprar do eletrônico à feira, com pagamento pela internet. Recebo as compras em casa, faço a conferência dos itens que pedi e pronto. Acho mais simples e fácil. Sem contar que é mais seguro’, afirma.

A praticidade é um a vantagem apontada pela maioria dos consumidores que optam pelo comércio eletrônico (63%). Na sequência, vêm os preços mais baixos que nas lojas físicas (61%), promoções que só se encontra na internet (58%), facilidade para comparar preços (44%), além das promoções sazonais, restrições causadas pela pandemia e formas de pagamento (24%).

Transformação digital

Para Luciana Colares, executiva de soluções e negócios da TOTVS, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, o crescente avanço do e-commerce é algo que veio para ficar. ‘Observamos essa questão da transformação digital há mais de cinco anos, mas, com a pandemia, teve aceleração antecipada. Por outro lado, há algumas questões que ainda impactam esse comércio, como a segurança dos dados dos clientes, algo que precisamos aprimorar. Todo cliente quer ter uma boa experiência com a compra, que precisa ser positiva e rápida. As empresas precisam, cada vez mais, se adequar a esse momento’, afirma.

Outro dado expressivo mostrado pela pesquisa é que 71% dos consumidores utilizam o smartphone para fazer compras online, sendo PIX (86%) a forma de pagamento ideal, seguido das carteiras digitais (63%) e QR Code (54%).

Membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Eldair Melo reforça que a pandemia acelerou as vendas digitais. ‘Foi natural o processo de crescimento das vendas pela internet, o que ajudou a movimentar a economia no período em que a maioria dos estabelecimentos estava de portas fechadas. A tendência é que esse processo seja intensificado, pois é mais prático e cômodo, gerando mais empregos a partir da criação de empresas e profissionais especializados na linguagem diferenciada da internet’, analisa.

Segundo ele, o comércio eletrônico também impulsiona a economia por meio da geração de novas profissões. ‘Cria-se novas empresas, como startups, e consequentemente novas profissões, especialistas em programação e que precisam entender sobre o funcionamento das linguagens específicas por meio da inteligência artificial’, acrescenta.

Nesse contexto de fortalecimento do e-commerce, as redes sociais despontam também com um meio para a efetivação de compras online para 26% dos brasileiros, segundo o levantamento. Além disso, 65% afirmam que têm o hábito de pesquisar os produtos primeiros nas redes. Instagram (65%) e Facebook (50%) são as mais procuradas pelos consumidores.

‘Geralmente, faço essa pesquisa pelos perfis oficiais das lojas no Instagram. Confiro tudo, observo os comentários e depois decido se compro ou não. Os comentários são um importante feedback para os demais consumidores, pois geralmente as pessoas demonstram satisfação ou insatisfação pelos perfis das lojas. Considero muito tudo isso antes de comprar’, destaca a advogada Mara Gonçalves.

‘A compra por meio das redes sociais também é uma realidade e uma questão de inteligência de dados, pois a empresa passa a conhecer mais o seu cliente, o que ele gosta e prefere. Assim, consegue sugerir produtos semelhantes para tornar fácil esse acesso. Na rede social, com apenas dois cliques, é possível fazer uma compra, é uma facilidade grande’, diz Luciana Colares.

‘E isso é uma tendência que vai ser ainda mais intensificada nos próximos anos. Não se pode esquecer da importância da logística e do investimento das empresas nessa área, pois o cliente quer receber o produto com rapidez e transparência, motivos pelos quais o cuidado com o rastreamento do produto também precisa ser observado’, afirma a conselheira do Corecon-CE.

Fonte: O Otimista

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