Itens de prevenção da imunidade, higiene pessoal de uso domiciliar e testes diagnósticos estão entre os mais trabalhados pela Abradilan na pandemia


O Brasil vive seu primeiro ano completo de pandemia ocasionada pelo Covid-19. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), Vinícius Andrade, os impactos para muitos setores da economia são inestimáveis, mas no canal farma como um todo, é bem menor, quase inexistente. Farmácias e drogarias são estabelecimentos de saúde e se configuraram como grandes auxiliares da população durante este período atípico.
Os produtos de maior demanda são aqueles que estão diretamente relacionados à sazonalidade proporcionada pela pandemia, entre eles, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) destinados ao controle de dor e febre (ibuprofeno) e prevenção de imunidade, gripe, resfriado e tosse (dipirona e paracetamol, além de itens como suplementos vitamínicos, especialmente as vitaminas C e D). “A categoria de MIPs é bastante ampla e uma das suas subcategorias são os produtos aliados da imunidade. Principalmente neste momento de Covid-19 essa categoria mostra-se extremamente importante para a população, pois contribui fortemente para a prevenção”, diz Andrade.
Listado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicamento essencial e com eficácia comprovada para tratamento da dor e da febre – tanto em casos de Covid-19 quanto para outras doenças – o ibuprofeno tem mais de 60 anos no mercado e é uma das substâncias mais estudadas da atualidade. Os inúmeros estudos clínicos, desenvolvidos pelas mais renomadas instituições científicas e órgãos sanitários globais, geram os reports que atualizam a classe médica, contribuem para melhor entendimento da pandemia e respaldam a indicação do ibuprofeno para tratar dores e febres, proporcionando a melhor assistência ao paciente.
Diferente do ano passado que itens de higiene e perfumaria registraram queda, agora, nota-se crescimento de categorias relacionadas ao bem-estar e à higiene pessoal de utilização domiciliar, higiene das mãos e testes diagnósticos.
Andrade revela ainda que o paciente ficou mais engajado nos tratamentos das doenças crônicas, devido ao risco dos grupos com comorbidades, fazendo com que itens de uso contínuo também tivessem crescimento.
Fonte: SnifBrasil