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Mortes sobem 49% e covid tem maior avanço desde agosto em SP

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A pandemia do novo coronavírus acelerou na última semana no estado de São Paulo provocando aumentos nos números de casos, mortes e internações, elevando os índices para patamares que não se viam desde agosto.

A média diária de óbitos registrou crescimento de 49% e passou de 143 para 213. Já o número de casos avançou 63%, de 6,3 mil para 10,3 mil ocorrências, enquanto que as hospitalizações cresceram 15%, de 1.364 para 1.565.

Os números divulgados ontem pela secretaria da Saúde comparam a última semana epidemiológica do ano passado, a de número 53 (entre 27 de dezembro e 2 de janeiro), com a primeira deste ano (entre 3 e 9 de janeiro). Os dados já captam, portanto, parte do impacto das aglomerações que ocorreram no período de festas na evolução da pandemia.

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Hoje, 65% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid-19 estão ocupados. Em dezembro, a média foi de 40%.

Coordenador-executivo do centro de contingência, João Gabbardo classificou os dados como “impactantes”.

“Esse crescimento nos alerta para uma situação que está ficando mais grave. Mesmo na fase 3-amarela, a partir das 22h, as pessoas devem ficar em casa. Isso é fundamental para que tenhamos a redução do risco de aglomerações, principalmente nos eventos noturnos, que são os mais importantes para o aumento dos casos.”

Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn disse que os números reforçam a necessidade de o país ter mais de uma vacina disponível. “Não podemos postergar mais.”

Índice geral sairá nesta terça

O governo de São Paulo promete divulgar nesta terça-feira o índice geral de eficácia da CoronaVac – imunizante chinês desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan. Na semana passada, as autoridades anunciaram que a taxa de proteção era de 78% para os casos leves e de até 100% para os casos graves, mas não deram o índice geral – que deve estar acima de 50% para uma vacina ser aprovada. O estado disse ontem que já encaminhou toda a documentação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a liberação do uso emergencial.

Fonte: Jornal Metro News

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