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Teste de covid-19 criado na UFMG custa menos de R$ 1

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Teste de covid-19
Foto: Acervo Codemge

 

Um protótipo de teste para covid-19, desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), custa menos de R$ 1 para produzir e utiliza apenas insumos nacionais.

Idealizado e coordenado pelos professores Rodolfo Giunchetti, do Laboratório de Biologia das Interações Celulares (LABIC), no Departamento de Morfologia da UFMG, Ronaldo Nagem (Departamento de Bioquímica da UFMG) e Alexsandro Galdino (Universidade Federal de São João del-Rei), o projeto atua desde 2020 na concepção de testes sorológicos – teste rápido e teste Elisa – para diagnóstico do coronavírus.

O laboratório patenteou a tecnologia desenvolvida para os testes e está finalizando a formalização de uma parceria com empresa privada interessada. O projeto contou com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que viabilizaram a aquisição de equipamentos e insumos, além do custeio de bolsa de pesquisa. A Companhia aportou R$ 750 mil na iniciativa e, como contrapartida, tem participação na propriedade intelectual.

Pesquisa de teste de covid-19 durante a pandemia

Um ponto importante do projeto, segundo Giunchetti, é o uso de insumos produzidos no Brasil, o que fortalece toda uma cadeia. “Apoiar empresas e projetos nacionais para que sejam conhecidos aumenta o portfólio de produtos, desenvolve e consolida essa cadeia que nos abastece. Isso é relevante para todos que trabalham em diagnóstico no país”, conclui.

O teste de covid-19 desenvolvido pela UFMG identificam anticorpos no sangue produzidos contra o vírus da covid-19. Desse modo, eles permitem saber se o organismo desenvolveu resposta imunológica em função da exposição ao coronavírus.

O primeiro teste pesquisado foi o Elisa, tipo de teste imunoenzimático para uso em escala. A partir dele, foi possível identificar qual parte do vírus funcionaria melhor para realizar o diagnóstico. A prova de conceito do teste rápido foi desenvolvida em seguida e seu protótipo foi apresentado agora em dezembro.

O alto grau de sensibilidade dos testes da UFMG o faz ser indicado, entre outros públicos, às gestantes. A contaminação por coronavírus no período gestacional é muitas vezes de difícil detecção e o diagnóstico precoce para essas pacientes pode ser decisivo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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