A receita da Adium pode atingir R$ 1,5 bilhão ainda em 2024, segundo previsão da indústria. Isso porque a farmacêutica estima um ganho de 65% com a venda de vacina da Covid-19, fabricada pela Moderna, ao Ministério da Saúde. As informações são do Valor Econômico.
A Adium representa o laboratório norte-americano no Brasil e fornecerá 12,5 milhões de doses do imunizante ao poder público, ao valor de R$ 725 milhões.
Receita da Adium será impactada pela 1ª licitação de vacina da Covid
O negócio fechado com o Governo Federal não só impactará a receita da representante da Moderna no Brasil, como foi a primeira vez que a vacina contra a Covid-19 foi adquirida por meio de uma licitação.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse método de compra possibilitou uma economia de R$ 100 milhões. Outra licitação deve ser realizada no meio do ano.
Medicamento da Regeneron era distribuído pela Sanofi
Outra grande aposta da Adium para este ano é a distribuição do Libitayo. O medicamento à base de cemiplimabe e fabricado pela Regeneron será distribuído pela farmacêutica uruguaia no Brasil a partir do mês de junho. A expectativa é que o negócio movimente R$ 200 milhões no ano.
R$ 100 milhões em P&D
Apesar de fechar bons negócios para a distribuição de medicamentos e vacinas no país, a Adium quer começar a desenvolver novos remédios aqui no Brasil também.
“Estamos investindo R$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento e na ampliação de nossa unidade em Pindamonhangaba (SP). Queremos que essa unidade seja a nossa plataforma de exportações. Hoje, nossa área de P&A está em Buenos Aires, na Argentina”, relata o diretor geral da indústria, Alexandre Seraphin.