A inclusão da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade foi aprovada na na última reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite-CIB, realizada entre o Cosems /MS e a SES. Com a decisão, podem se imunizar adolescentes que sejam portadores de alguma das comorbidades descritas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
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A decisão foi proferida pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde e pelo Secretário de Estado.
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Maria Cristina Rodrigues, mãe do João Antônio, de 12 anos portador de síndrome de down, morador da cidade de Douradina relata sua emoção ao ver o filho se vacinando.
‘Esperávamos muito por este momento, estamos muito felizes, agora João vai poder voltar para as terapias, que são fundamentais para o desenvolvimento dele’, disse.
A Secretária do Município, Ângela Marques conta ele foi a primeira pessoa deste público a ser vacinada em Douradina. ‘É uma enorme satisfação ver a felicidade do João e de sua família, e de todos que estão sendo imunizados, mas ainda devemos manter os cuidados de biossegurança’, afirmou.
O Presidente do Conselho, Rogério Leite fala sobre o que foi pactuado. ‘O governo federal contemplou mais de 50 atividades essenciais, como salões de beleza e barbearias, serviço de call center; unidades lotéricas, atividades de segurança privada, serviços de radiodifusão de sons e imagens, são trabalhadores importantes para nosso País, cada um na sua competência, mas que não foram contemplados do Plano de Operacionalização da Vacinação’, comentou.
‘O avanço por idade contempla a todos, é a forma mais democrática haja vista que todos os trabalhadores, que sustentam sua família, sejam de forma autônoma ou estatutários são importantes’, continuou.
Na reunião foi aprovado a vacinação de adolescentes acima de 12 anos com comorbidades, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, incluindo na bula da vacina a nova faixa etária. A ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.
Fonte: A Crítica de Campo Grande