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Ameba ‘comedora de cérebro’ que matou menina pode ser encontrada no Brasil

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Uma menina de 10 anos morreu após ser contaminada por uma ameba “comedora de cérebro humano”, o caso aconteceu nos Estados Unidos.

Além disso, na Argentina um menino de oito anos foi morto pelo mesmo motivo e teve a morte confirmada pela Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas (ISID).

De acordo com os especialistas, a Ameba que ‘come cérebro’ pode ser encontrada no Brasil.

Esta, é uma espécie de protozoário, que vive em lagos e rios de água morna, ou em piscinas aquecidas.

Ambas crianças foram contaminas após nadar em águas infectadas pela ameba Naegleria Fowleri. A contaminação ocorre via oral, após uma pessoa inalar a água.

No Brasil, existem diversos tipos de ameba de vida livre, inclusive a Naegleria fowleri. Apesar disso, a comunidade científica não registra casos de contaminação em humanos.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/29/esclerose-multipla-atinge-35-mil-brasileiros-jovens-e-mulheres-entre-20-e-40-anos/

De acordo com o parasitologista Danilo Ciccone Miguel, do Departamento de Biologia Animal da Unicamp, já foram registrados pelo menos cinco casos de infecção por amebas de vida livre, porém, para apenas um caso confirmou-se que a espécie Naegleria fowleri foi a responsável pela morte do indivíduo.

Mesmo assim, este caso ainda é considerado contraditório.

“Essa questão é bastante complexa porque os achados, que datam de uma publicação científica de 1985, afirmam que havia um total de 5 casos de meningoencefalite amebiana primária detectados no Brasil (2 em São Paulo, 2 no Ceará e um no Rio de Janeiro). Porém, para apenas um deles foi confirmada a presença de Naegleria fowleri no cérebro do paciente, depois que ele faleceu”, explica o professor.

O que se pode afirmar com certeza é que em 2009 foi confirmada a morte de um bezerro por meningoencefalite causada pela ameba comedora de cérebro no Estado da Paraíba.

Contaminação

Não são todas as amebas de vida livre que causam problemas para o nosso organismo, mas a Naegleria Fawleri pode ser perigosa: ela entra no corpo humano pelo nariz, quando uma pessoa mergulha e aspira água, e atinge o sistema nervoso central – vai para o cérebro.

O parasitologista explica que, em pouco tempo, essa ameba causa uma infecção no cérebro e nas membranas que fazem parte do sistema nervoso, o que leva a hemorragias e edemas.

Esta doença é chamada de meningoencefalite amebiana primária (MAP) e os primeiros sintomas podem aparecer uma semana depois do contágio. A doença tem um curso muito rápido e pode levar à morte em uma ou duas semanas após a exposição.

Como evitar a contaminação

Para evitar o contágio, o ideal é não nadar em lagos ou lugares de água parada. Se for fazer, o melhor é proteger o nariz para evitar que a ameba “comedora de cérebro” entre no organismo. Vale ressaltar que uma pessoa infectada não é capaz de transmitir este parasita para outra pessoa.

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Fonte: Jornal Folha do ES

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