Anvisa proíbe pessoas físicas de importar vacinas contra a Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciounesta quinta-feira que vai proibir, em caráter temporário, quepessoas físicas importem produtossujeitos à inspeção sanitária comoalgunstipos de medicamentos,vacinas e soros hiperimunes.Avedaçãofechauma das portas para a eventual importação de vacinas contra aCovid-19 por pessoas físicas. Amedida afeta tambéma importação deoutros produtos que exijam condições especiais de temperatura,umidade e luminosidade no transporte e armazenamento. A proibiçãopassará a valer a partir de sexta-feira (12).

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Deacordo com nota divulgada pela agência, o objetivo da proibição édiminuir o risco sanitário no país em meio à epidemia de Covid-19.Ainda de acordo com a Anvisa, a importação de medicamentos doexterior é normalmente feita pela via postal. Nessa modalidade, osprodutos estariam sujeitos à oscilação de temperatura, o quepoderia afetar a qualidade dos produtos importados.

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Avedação, na prática, impede que pessoas físicas possam importarvacinas contra a Covid-19. Atualmente, as principais fabricantes deimunizantes contra a doença estão fornecendo apenas para governosnacionais e não estão vendendo as doses no varejo. A medidaimposta pela Anvisa, porém,nãopermite que pessoas físicas no Brasil possam importar doses davacina caso elas comecem a ser vendidas ao público em geral emoutros países.

Umadas principais preocupações da Anvisa é que, caso as vacinaspassem a ser vendidas ao público em geral fora do país, que elassejamimportadas sem garantias de que o transporte se dará de formaadequada, oque poderia afetar a eficácia do produto e colocar em risco a vidadas pessoas que o utilizarem.

Amedida entrará em vigorna mesma semana em que opresidente Jair Bolsonaro sancionar uma lei aprovada pelo CongressoNacional que permite a importação de vacinas contra a Covid-19 porempresas privadas. A permissão era um pleito antigo de algunssetores da economia, mas era criticada por epidemiologistas epolíticos de oposição porque, em tese, poderia abrir brechas paraque a fila de prioridades para a vacinação contra a Covid-19 fossefurada.

Alei, no entanto, prevê que empresas que queiram importar a vacinapoderão fazê-lo, mas terão que doar todas as doses para o SistemaÚnico de Saúde (SUS) até que todos os grupos prioritários sejamvacinados. Após essa etapa, elas poderão importar as doses, masterão que doar 50% das doses ao SUS. O restante deverá ser aplicadode forma gratuita em estabelecimentos autorizados pela vigilânciasanitária local.

Fonte: Yahoo! 

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