Após tentativa de ‘fura-fila’ no agendamento, Campinas inicia vacinação de novos grupos da saúde

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Após identificar tentativas de ‘fura-fila’ no agendamento da vacinação contra a Covid-19, Campinas (SP) dá início nesta quinta-feira (28) a aplicação de 12 mil doses do imunizante em profissionais da saúde que não atuam na linha de frente mas, segundo avaliação da Vigilância em Saúde, estão entre os mais expostos ao coronavírus.

Serão atendidos nessa 2ª fase da vacinação:

vacinação desta segunda etapa será realizada em dois centros [veja abaixo], com data e hora marcada. Em menos de 24 horas a prefeitura recebeu mais de 11 mil agendamentos, mas identificou tentativas de fraudes. Pessoas que não estão no grupo prioritário ou trabalhadores que não moram nem trabalham na metrópole chegaram a marcar horário.

Apesar dos cadastros irregulares, a administração garante que ninguém será vacinado sem comprovar se pertence a uma das categorias contempladas e apresentar comprovante de residência ou vínculo empregatício em Campinas. O agendamento está disponível no site da campanha.

“Não basta agendar, vai ter que comprovar. A pessoa que fizer isso [tentar furar a fila] vai perder esse agendamento. Quem fez isso, peço para ligar no 160 para desmarcar e abrir vaga para quem está mais exposto ao risco. Chegará a sua vez de tomar a vacina”, disse Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).

“Não basta agendar, vai ter que comprovar. A pessoa que fizer isso [tentar furar a fila] vai perder esse agendamento. Quem fez isso, peço para ligar no 160 para desmarcar e abrir vaga para quem está mais exposto ao risco. Chegará a sua vez de tomar a vacina”, disse Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).

Ao comentar as tentativas de fraudes nos agendamentos, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), que é médico, fez um desabafo. Pediu consciência aos profissionais e disse que se tiver “fura-fila”, a pessoa irá responder pelo ato no Ministério Público (MP).

“A gente pede que não se cadastre, estão tomando o lugar de quem tem direito. Eu não tomei a vacina. Trabalhei como médico até cinco meses atrás. É claro que queria tomar, me sentir mais protegido, mas do ponto de vista ético não seria aceitável”, disse.

“A gente pede que não se cadastre, estão tomando o lugar de quem tem direito. Eu não tomei a vacina. Trabalhei como médico até cinco meses atrás. É claro que queria tomar, me sentir mais protegido, mas do ponto de vista ético não seria aceitável”, disse.

Como vai funcionar

A recomendação é para que os profissionais contemplados nessa fase e que fizeram o agendamento compareçam ao local escolhido entre cinco e dez minutos de antecedência do horário marcado, portando documento de identidade e/ou carteira de conselho de classe profissional.

As doses serão aplicadas em dois centros:

Também será obrigatório apresentar documento que comprove o vínculo empregatício do trabalhador com o serviço de saúde. Serão aceitos cópia do registro da pessoa no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), contrato de trabalho, contrato de prestação de serviços, holerite, crachá (desde que contenha informações como nome do estabelecimento, nome e sobrenome da pessoa, cargo ou função) e declaração emitida pelo serviço de saúde que comprove o vínculo empregatício da pessoa.

Essa segunda fase da vacinação irá utilizar 12 mil das 16 mil doses da vacina da Oxford que a cidade recebeu do estado. O primeiro lote, com a CoronaVac, ainda segue sendo utilizado para aplicação de profissionais de saúde da linha de frente.

Fonte: G1

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/16/abrafarma-divulga-plano-de-vacinacao-da-covid-19-em-farmacias/

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