Automação comercial acelera rentabilidade das farmácias
Com a chegada do robô Riedl Easy Phasys ao país, revolução tecnológica promete transformar desde o estoque até a experiência do cliente
por Ana Claudia Nagao em


Longe de ser um futuro distante, a automação comercial de processos logísticos e operacionais está redesenhando o varejo farmacêutico. Essa transformação, já em curso na Europa e na Ásia, ganha fôlego por aqui com a chegada do sistema Riedl Easy Phasys.
O robô que faz a distribuição automatizada de medicamentos conta com tecnologia alemã e é viabilizada no Brasil pela Ponti e Futuro, sob a liderança de Giuseppe Picolli, executivo responsável por trazer a inovação para o mercado nacional e um dos integrantes da seção Os Especialistas do Panorama Farmacêutico. O consultor, inclusive, disponibilizou sua agenda para ) para gestores do canal farma.
“A automação não é mais uma tendência, é um imperativo competitivo. Farmácias que não automatizarem seus processos correm o risco de ficar para trás, tanto em eficiência quanto em qualidade de atendimento”, afirma Picolli.
Automação comercial em três camadas
O processo de automação nas farmácias pode ser compreendido em três camadas principais, cada uma com impactos progressivos, desde ganhos operacionais imediatos até transformações estratégicas de longo prazo.
O impacto imediato no PDV
Assim que o sistema é instalado, as mudanças são visíveis. O ambiente do ponto de venda (PDV) é reconfigurado. “Os medicamentos passam a ser armazenados em um sistema robotizado, fechado e controlado. Isso garante segurança, elimina erros humanos e libera espaço no ambiente da farmácia, agora mais voltado à experiência do cliente”, explica Picolli.
A robotização permite rastreabilidade absoluta de cada unidade de medicamento, com controle de validade em tempo real. “É impossível imaginar esse nível de precisão com processos manuais”, acrescenta.
A inteligência operacional
Com a automação consolidada, surgem efeitos em cadeia. Equipes antes sobrecarregadas com tarefas repetitivas agora podem se dedicar ao atendimento consultivo, reduzindo rupturas de estoque, perdas por vencimento e até melhorando o clima organizacional.
“Estamos vendo uma transformação no papel do farmacêutico. Ele deixa de ser um operador de estoque e volta a ser um agente de saúde, próximo do cliente. A tecnologia cuida do processo e o ser humano cuida da pessoa”, ressalta.
O salto estratégico
A terceira camada é onde a automação revela seu verdadeiro poder como ativo estratégico. O investimento em robôs transforma-se em capital depreciável, com benefícios fiscais e melhoria nos indicadores financeiros.
“Estamos falando de um ativo que aprimora a governança, reduz riscos de desvios e eleva o valor percebido da marca. É uma ferramenta de compliance, de branding e de saúde financeira”, avalia Picolli.
A Ponti e Futuro não apenas trouxe a tecnologia ao Brasil, mas também está à frente na adaptação e implementação do sistema em farmácias de todos os portes. “Nossa missão é democratizar a automação. O Riedl Easy Phasys é escalável, o que permite sua aplicação tanto em grandes redes quanto em farmácias independentes”, afirma o executivo. Para isso, a empresa oferece desde a consultoria de layout e infraestrutura até a integração com os sistemas de gestão já existentes nas farmácias. “Automação não é apenas robô, é cultura, é processo, é estratégia”, completa o executivo.
O que é o Riedl Easy Phasys? Ferramenta de automação alemão para farmácias, o Riedl Easy Phasys automatiza processos como armazenagem, separação e dispensação de medicamentos. Integrado a sistemas de gestão, ele oferece rastreabilidade, controle de validade, inventário em tempo real e uma operação livre de erros humanos. Os ganhos da automação em números: Redução de até 40% no espaço de estoque Corte de 95% em erros de separação de medicamentos Queda de até 70% em perdas por vencimento Redução média de 30% no tempo de atendimento ao cliente ROI em menos de 24 meses em operações de médio porte |