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Bahia é o 2º com maior número de casos de tuberculose no NE

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A Bahia é o segundo estado do nordeste com o maior números de pessoas com tuberculose segundo informações do Ministério da Saúde. Em 2017, o estado ainda registrou 4.610 novos casos e 359 mortes causadas pela doença, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

A tuberculose é uma doença altamente contagiosa causada por uma bactéria. Pode ser transmitida pelo ar, saliva ou contato com secreções e afeta principalmente os pulmões.

No século XIX, ficou conhecida como o mal do século. Foi a causa da morte de intelectuais, boêmios e poetas, como o baiano Castro Alves, que morreu em 1871, aos 24 anos, vítima da doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 70 mil novos casos são notificados no país a cada ano. São cerca 4,5 mil mortes. A meta é que até 2035 tenham apenas 10 casos a cada grupo de cem mil habitantes. Entretanto, a Bahia ainda está bem longe disso: são 29 casos para cada cem mil pessoas.

A própria crise financeira que o país enfrentou vai trazer um reflexo negativo para a doença, considerando que a tuberculose é uma doença que tem um cunho social muito forte. Está muito relacionada a pobreza e vulnerabilidade social

Tratamento

O tratamento para tuberculose tem o tempo mínimo de seis meses e não pode ser interrompido. “Cada vez que o indivíduo abandona o tratamento ele vai ficar um tempo sem medicamento, então a doença vai progredir. Quando ele [paciente] volta a tratar, ele corre o risco de ter desenvolvido alguma resistência aos medicamentos disponíveis”, explicou Maria Aparecida Rodrigues, coordenadora estadual do programa de tuberculose da Bahia.

O acompanhamento da família é uma forma de garantir o sucesso na recuperação. “Muitas vezes o paciente esquece de vir a consulta e pode esquecer de tomar a medicação. É importante a vinda da família, junto com o paciente, no dia da consulta”, contou Sheila Paranhos, assistente social do Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose (Ibit).

O único centro de referência em tuberculose para casos graves na Bahia fica no Hospital Otávio Mangabeira, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. Na unidade de saúde, 62 pacientes estão internados com a doença.

Bahia registra cinco mortes por H1N1 em 2018

Ao menos cinco pessoas morreram vítimas da gripe H1N1 na Bahia esse ano. O dado consta no último informe epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), até 7 de abril de 2018. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no entanto, contesta o dado. Segundo a pasta, 36 pessoas foram infectadas com o vírus H1N1, sendo que quatro delas morreram no estado. A Bahia aparece em segundo lugar entre os estados onde o H1N1 mais matou pessoas. O primeiro lugar é de Goiás, com 9 óbitos.

Se considerados todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), são 18 mortes na Bahia no mesmo período, de um total de 215 pessoas infectadas.

Os dados da Sesab mostram ainda que a capital Salvador concentra o maior número de casos da H1N1 – 26. Ainda segundo o órgão, três pessoas foram infectadas pelo vírus H3N2 e uma delas morreu.

Os números registrados no mesmo período do ano passado – até a primeira semana de abril – são menores na Bahia. Foram 171 casos de Sídrome Respiratória Aguda Grave, que resultaram em 15 mortes, nenhuma delas pelos vírus H1N1 ou H3N2.

Influenza

De acordo com o médico infectologista Claudilson Bastos, os dois vírus registrados na Bahia esse ano – H1N1 e H3N2 – são sorotipos da infuenza A, mais conhecida como gripe. “No vírus influenza A, há uma composição que possibilita algumas variações, dentro dessas variações estão os sorotipos”, explica.  Os dois sorotipos causam os mesmos sintomas no paciente infectado, como dor de cabeça e no corpo, febre, e até inflamação na garganta.

Esse ano, o H3N2 está assustando os Estados Unidos. Nos últimos quatros meses, 47 mil casos da gripe foram confirmados. O número é o dobro do mesmo período do ano passado. No Brasil, o vírus já é responsável pela maior parte mortes causados pela doença. Ainda de acordo como o informe do Ministério da Saúde, até agora, 13 estados brasileiros já registraram 57 casos da influenza.

Combate

A estudante de jornalismo Lyane Menezes, 26 anos, está gripada há uma semana e meia. Ela conta que sempre fica doente por causa da mudança das estações. “Toda vez que a estação muda, eu fico gripada. Dessa vez, eu estou com bastante dor no corpo. Já precisei faltar uns três dias de aula”, contou ela. Apesar das dores, Lyane ainda não foi ao médico. Ela disse que está tomando analgésicos em casa.

A atitude de da estudante é reprovada pela médica infectologista Nanci Silva. Segundo Nanci, as pessoas que tiverem com a doença devem procurar um hospital. “Uma coisa é estar resfriado e outra coisa é estar gripado. A gripe tem um potencial maior por causa da gravidade da insuficiência respiratória, da febre e do mal estar. Por isso, o paciente precisa procurar assistência médica”, aconselha.

De acordo com Claudilson Bastos, a transmissão da gripe pode ocorrer por secreções ou vias respiratórias. “A transmissão ocorre de pessoa pra pessoa, ao falar, tossir e ao espirrar ou também pelo contato pessoal”, explica. Por conta disso, quem deseja fugir da gripe precisa adotar medidas como lavar as mãos, além de evitar contato com objetos pessoais.

Para tratar a gripe, o paciente deve repousar e beber água. Já a medicação deve seguir recomendação médica.

Campanha de vacinação

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa no próximo dia 23 de abril. Em Salvador, costuma ser oferecida em 126 salas de vacina do município. Esse ano, os grupos prioritários são pessoas com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes e puérperas (mulheres até 45 anos dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A vacina que vai ser distribuída pelo governo é a trivalente, que cobre os três sorotipos: H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. Segundo o Ministério, a composição da vacina é feita pela  própria Organização Mundial de Sáude (OMS), que reúne e analisa as informações enviadas por centros de vigilância de todos os países.

Quem não participa desse grupo, pode se vacinar de forma particular, com preço que varia de R$ 100 a R$ 200. Nesse caso, é possível se imunizar com a vacina quadrivalente, que cobre quatro subtipos: H1N1, H3N2, B Yamagata e B Victoria.

“A vacina trivalente  é suficiente e eficaz para nosso país, porque na nossa região não existe o sorotipo que está na quadrivalente, como em outros locais”, diz Bastos.

Sesab investiga morte de bebê em Feira de Santana

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) investiga se um bebê, de um ano e três meses, morreu em decorrência da gripe H1N1, no município de Feira de Santana, no centro-Norte da Bahia, anteontem. Em nota, a Sesab informou que vai apurar o caso, já que criança apresentava sintoma de outras quatro patologias.

A criança, que não teve a identidade divulgada, era da cidade de Saúde, também no Centro-Norte. Ela estava internada no Hospital Estadual da Criança (HEC). Em contato com o Correio, a secretária de Saúde do município, Denise Lima Mascarenhas, confirmou a morte, mas disse que não poderia comentar o caso: “O bebê não era daqui, de Feira de Santana. Até o momento não temos confirmado nenhum caso de H1N1 na cidade”.

Um em casa dez baianos um tem problemas com dentição

Todo mundo quer ter um belo sorriso, não é? Mas a beleza deve vir acompanhada de saúde. Desta forma, é essencial que, além daqueles dentes alinhados e branquinhos,  eles estejam também saudáveis para exercerem seu papel na saúde bucal da melhor forma.

Segundo dados da ultima pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, na Bahia, quase 1 milhão de adultos (966 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade) haviam perdido todos os dentes, o que representava cerca de 1 em cada 10 adultos no estado (9,1%). As mulheres eram 73,% dos que tinham perdido todos os dentes (705 mil ou quase 3 em cada 4 pessoas).

Ainda de acordo com a pesquisa 98,8% baianos que perderam todos os dentes, tinham 40 anos ou mais de idade (954 mil pessoas); desses 85% eram sem instrução ou não tinham o ensino fundamental incompleto.

No entanto, muitas pessoas ainda ficam constrangidas por não possuírem todos os dentes. Para corrigir esse quadro, uma boa higienização e cuidados diário auxiliam para a manutenção do bom estado da dentição. Para as pessoas que perderam os dentes, o implante é uma opção.

De acordo com o dentista Marcos Oliva, especialista em Implantodontia e coordenador do curso de Implantodontia do Instituto Primem, à melhora forma para manter a dentição em boas condições é a higienização, “Todos os cuidados são importantes, principalmente a longo prazo,  para evitar cáries e doenças como periodontite e gengivite, ainda é  a escovação adequada e uso de fio dental”. Disse Marcos.

Segundo Oliva ainda o acompanhamento frequente de um profissional, que vai evitar ou corrigir imediatamente problemas que possam vir a resultar em perda dentaria. No caso de pacientes mais jovens, a perda de dentes está mais frequentemente associada a traumas, quedas e pequenos acidentes.

O especialista disse ainda que é usada como base as idades de 15 a 18 anos para ambos sexo, porem podem haver casos que seja preciso uma avaliação medica, “De maneira geral, esperamos que o período de crescimento facial tenha sido encerrado, já que os implantes são como dentes paralisados, que não acompanham o crescimento do rosto”. explicou o dentista.

Fonte: Municípios Baianos

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